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História Rescue - Policial ou traficante?


Escrita por: daebolic

Notas do Autor


Boa noite pessoal, eu estou com a minha contribuição para o concurso, espero que esteja tudo em ordem haha. [Agradecimentos nas notas finais~]

Como a internet estava um rebuliço sobre o "Quem você salvaria? O policial ou o traficante?" eu quis fazer algo baseado nisso, claro que fiz na visão do policial e tudo mais, espero que gostem...
Ps: Se não fosse pelo hospital, a fanfic não seguiria adiante.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Policial ou traficante?


Kyungsoo desviava dos tiros se escondendo atrás de barris enquanto recarregava sua arma inutilmente, pois a maioria das balas haviam caído no chão no momento em que sentiu o primeiro tiro vir em direção a si; teve de se abaixar para não ser atingido em cheio. Respirou fundo e rolou, empurrando outro barril para poder ver onde aquele garoto estava.

Sim, um garoto.  

Há pouco menos de uma hora, a central havia recebido uma ligação denunciando alguns vendedores de drogas, e como era o único policial disponível no momento, pegou a viatura e correu para o endereço que haviam dito. Chegando no local, a única coisa que encontrou fora um rapaz moreno contando alguns saquinhos que deduziu ser cocaína pelo modo que ele estava embrulhando.

Já havia prendido traficantes antes, e assim que se aproximou, reconheceu que o garoto estava guardando as substâncias rapidamente numa bolsa pequena, em seguida prendendo-a no braço. No momento que ele levantou o rosto, Kyungsoo se assustou pela aparência jovem do rapaz, e, por alguns instantes, deixou-se sentir pena pela expressão assustada que o outro havia feito.

— Para o chão e coloque as mãos na cabeça! — Aumentou seu tom de voz, vendo o garoto sorrir de lado e se levantar.

O policial correu até ele, que acabou adentrando um galpão, trancando-se pelo lado de dentro. Kyungsoo respirou fundo e correu até a porta do local, dando um chute nela na tentativa de abrir, mas havia falhado miseravelmente. Revirou os olhos, cansado, e pegou sua arma, ficando numa altura razoável e mirando na fechadura, vendo a porta se abrir segundos depois.

— Não é mais fácil se render? — Kyungsoo gritou enquanto empurrava um dos barris para a porta. Perguntou-se o que tinha dentro deles, já que estavam pesados; entretanto, não o suficiente para lhe atrasar. Assim que arrumou-os em frente a porta, se pôs a procurar o garoto que havia se escondido muito bem diante a situação. — Eu faço um boletim e digo que você se rendeu. A pena será menor, principalmente por causa de sua idade. — Tentou conversar com o rapaz, enquanto andava em passos lentos e com a arma numa altura considerável para caso o garoto resolvesse bancar o espertinho.

A última coisa que desejava era que um garoto daqueles fosse para a prisão, onde haviam bandidos que fizeram muito mais do que vender drogas. Continuou andando atrás dos barris, até ouvir um estrondo e ver um deles sendo derrubado. Estranhou o líquido preto vazando, mas ignorou por um momento, a única coisa que pensou em fazer era correr em direção ao moreno, que mexia em algo na sua bolsa.

Um tiro.

Kyungsoo deu um passo para trás ao ver o garoto com uma arma, fechou os olhos e voltou a se esconder entre os barris.

— Você acha que eu sou tolo? Vocês policiais só querem prender pessoas igual a mim para depois se vangloriarem para seus amigos de merda. — Falou raivoso, atirando mais uma vez contra os barris. Sairia daquele lugar antes mesmo de ser pego pelo policial.

— Não é  bem assim que funciona. — Tentou se defender. Por um lado ele estava certo, mas queria apenas fazer seu trabalho e manter a paz na cidade, mas como ele mesmo havia dito, "pessoas como ele", que precisavam viver dessa forma para poder ver o dia de amanhã — Se entregue, e a pena será menor. — Continuou.

— Jamais. — Rebateu. Preferia morrer do que se render a um mero policial, não seria ele que veria a família passando por apuros caso fosse preso.  

— Você está dificultando o meu trabalho, garoto. Sendo assim, eu não pegarei leve. — Nem ao menos deixou o garoto responder, simplesmente empurrou o barril que estava em sua frente, tentando encontrar o menor rapidamente.

Atirou pela primeira vez, mesmo que sua intenção não fosse machucá-lo, e sim, apenas assustá-lo para que ele desistisse daquela ideia de sair do galpão e se render.

 

[...]

 

O policial gemeu ao sentir o primeiro tiro passar de raspão em seu braço, abaixando-se o suficiente para descansar por alguns segundos. Naquele momento não tinha o que fazer, haviam sobrado apenas três balas e sabia que se não fizesse o garoto desistir daquela ideia estúpida de fugir com as drogas, entraria em grandes problemas.

A última coisa que queria era mandar o garoto e a si mesmo para o hospital.  

— Eu não irei errar novamente. — O garoto falou raivoso, caminhando em direção ao barril onde Kyungsoo estava escondido. Havia deixado de se importar com as consequências fazia algum tempo. — Você não deveria ter se metido nisso! — Falou, se aproximando de Kyungsoo, vendo ele pegar sua arma e apontar para si. Sorriu de lado e a chutou para o lado, vendo o policial lhe agarrar pelos pés, subindo em cima de si pouco tempo depois.

Socos.

Tapas.

Chutes.

Era o que acontecia naquele momento, uma luta corporal que não estava trazendo resultado algum, além de um futuro olho roxo e cortes ardentes pelo rosto. O garoto sentia sua bochecha latejar pelos murros que o policial lhe dava, ele não poupava força, e isso fez o menor dar uma cabeçada no policial e se arrastar para o mais longe possível. Porém, foi impedido ao sentir um tiro em sua perna.

— Eu tinha dito para se render. — Ouviu a voz grossa do policial, a adrenalina do seu corpo era tanta que não conseguia nem ao menos raciocinar direito.

Foi se arrastando para o barril onde deixou suas coisas escondidas, e pegou sua arma. Naquele momento, Kyungsoo havia conseguido se levantar e corria em sua direção, mas parou no instante em que sentiu a dor lasciva tomar conta do seu braço.  

Olhou para o mesmo e viu o sangue escorrer, aquele fedelho tinha uma pontaria ruim, mas não lhe deixava para trás. Principalmente ao atirar novamente, passando de raspão pela cintura do policial que continuou andando até o garoto, este que estava atirando sem pensar que suas balas acabariam.

Kyungsoo tinha duas balas, e as usaria para parar aquele delinquente de qualquer forma, atirando novamente sobre ele, e ouvindo-o gemer de dor ao ser atingido na outra perna. Ele revirou os olhos e atirou mais uma vez em direção ao policial, que deu um pulo para trás ao sentir o impacto da bala em seu colete, o suficiente para apertar o gatilho sem querer, atingindo o rapaz na costela.

O policial tremeu, principalmente ao ver o garoto arregalando os olhos e em seguida os fechando, no mesmo instante correu até o mesmo.

Você não fez isso.

Murmurou para si mesmo ao ver o garoto desacordado, ele estava manchado de sangue, o que fez o policial cair ao seu lado pela pressão. Não queria acreditar que havia perdido toda a ética do seu trabalho.

Deitou-se no chão após discar o número da ambulância, onde não conseguia ter mais forças nem para permanecer de olhos abertos. Apenas torcia para o garoto não morrer.

 

[...]

 

Não sabia dizer quanto tempo se passou desde o momento em que ligara para a emergência, mas conseguia ouvir o barulho do impacto que faziam para conseguir empurrar a porta com o barril atrapalhando a passagem.

Assim que conseguiram, percebeu as vozes alteradas se perguntando o que havia acontecido ali, mas ao se darem conta da situação, simplesmente pegaram Kyungsoo e o colocaram na maca, deixando Jongin inconsciente no chão. Isso fez o policial usar o restante de suas forças para chamar a atenção dos médicos.

— Não estão enxergando o quão grave a situação dele está? — Indagou nervoso, vendo os enfermeiros e médicos apreensivos com aquela reação.

— Temos que salvar você! — Um enfermeiro falou — Primeiro quem zela pela paz e... — não teve ao menos tempo de terminar, pois Kyungsoo tentava se levantar miseravelmente, mesmo que a dor estivesse percorrendo pelo seu braço.

— Droga, salve ele. — Gritou — Ele está morrendo, caralho. — Repetiu nervoso, vendo os enfermeiros buscando outra maca para o jovem que nem ao menos se mexia, haviam checado sua pulsação, por mais que estivesse fraca, ele poderia aguentar até o hospital.

— Apenas salvem ele. — Murmurou cabisbaixo ao ver o garoto ser colocado na ambulância para receber os primeiros socorros a caminho do hospital.

Estava com raiva daqueles paramédicos, vendo o garoto todo estirado no chão e não fazendo nada para ajudá-lo, apenas porque ele não era um cidadão que seguia as regras conforme a lei. Pensava que a ética dos hospitais estava acima de qualquer desigualdade, mas ao ver o quanto eles estavam negligenciando o garoto, percebeu que nem tudo é o que parece ser.

Percebeu que a situação de “quem devo salvar primeiro” ainda estava acontecendo, por ser um horário que haviam poucas pessoas trabalhando. Kyungsoo estava com raiva de estarem indecisos sobre isso, reuniu suas forças e saiu da maca, mostrando que estava menos ferido do que o garoto, que ainda permanecia desacordado.

— Por que vocês estão indecisos? Não sabem o que é ética de trabalho? Foda-se se eu sou um policial e ele um traficante, atendam-no. — Aumentou o tom de voz, fazendo todos se mexerem ainda receosos sobre o feitio, mas pouco tempo depois eles levaram Jongin para a sala de cirurgia, vendo um policial desmaiar no meio do corredor.

 

[...]

 

Kyungsoo abriu os olhos lentamente, sentindo um incômodo em seu braço, o que o fez olhar para ele e se tocar do que havia acontecido, lembrando-se dos acontecimentos que lhe fizeram ir parar no hospital. Olhou para seu braço e o viu enfaixado, mas no momento em que se lembrou do garoto, tirou o soro que pendia em sua veia e se levantou com dificuldade.

Parecia que uns dez elefantes haviam passado em cima do seu corpo.

Andou com dificuldade até a porta, pois ainda sentia as dores da briga corporal, sem contar o tiro que havia levado do menor. Porém, o que lhe deixava angustiado e preocupado fora o modo que agiu ao atirar sem pensar duas vezes, por mais que quisesse ter evitado aquilo.

— Kyungsoo! — Ouviu alguém lhe chamar assim que saiu do quarto, quase foi para trás ao ver seus colegas de serviço parados em frente. — Contaram o que aconteceu. Aquele traficante de merda acabou sobrevivendo, mas o certo era terem atendido você primeiro. — Chanyeol falou, o que fez Kyungsoo lhe encarar com ódio.

Como uma pessoa daquelas falaria algo assim?

— Onde está a sua ética? — Indagou, queria apenas ficar afastado de pessoas como aquelas. Deixou-o sozinho e vagou pelo corredor a procura de uma enfermeira, mesmo que se sentisse aliviado por saber que o menino havia sobrevivido.

Abordou uma enfermeira ao vê-la passar apressada por si, sorriu de lado e perguntou onde o garoto poderia estar, logo lhe sendo indicado a sala.

Kyungsoo andou o mais rápido que pode até a mesma, batendo duas vezes antes de entrar, deparando-se com um quarto com vários aparelhos em volta do garoto. Ele estava com o peito coberto de fios para manter as máquinas cientes dos seus batimentos cardíacos.

Aproximou-se receoso e apoiou-se na cama onde o garoto estava desacordado. Ver ele daquela forma fez com que sentisse um pouco de pena pela vida que o menor levava, mas pelo modo com que ele havia ido para cima de si, sabia que o garoto não tinha outra opção, a não ser agir daquela maneira.

— Espero que você fique bem. — Kyungsoo murmurou, tirando um fio de cabelo dos olhos do garoto.

Perguntava-se quantos anos ele tinha, pois parecia novo demais para estar naquele mundo. Virou-se rapidamente ao ouvir a porta ser aberta, mostrando a silhueta de um dos médicos. Arqueou a sobrancelhas e se afastou por um momento.

— Oh, vejo que está melhor. — Começou — Eu soube que você reclamou da ética do hospital, e eu tenho apenas que concordar com você. Meus subordinados cuidaram dessa situação totalmente apreensivos, mas eles estão prestes a aprender uma lição sobre não olhar para o que a pessoa é, e sim para o problema que precisa ser solucionado. — Confessou.

— Eles foram irresponsáveis, o garoto estava morrendo enquanto eles apenas se preocupavam comigo. — Repreendeu. — Espero que isso não se repita mais.

— Não irá, e por isso nós iremos mostrar nossa gratidão, deixando Jongin passar o tempo de sua recuperação aqui. — Curvou-se minimamente.

— Jongin? — Indagou curioso.

— Sim, nós encontramos a identidade dele, mas não conseguimos contatar nenhum familiar.

O médico continuou falando sobre Jongin, que a bala havia atingido a metade da costela, o que impediu de adentrar nos órgãos internos. Os tiros da perna foram extraídos sem problema algum, pois a bala havia se alojado superficialmente, o que foi uma tremenda sorte para o garoto, pois se tivesse pego em uma veia, provavelmente, estaria morto naquele momento.

Tentou explicar mais algumas coisas e disse que o garoto estava com princípios de anemia, mas os soros que ele estava recebendo ajudavam controlar a situação, mas não poderiam permanecer com ele por tanto tempo, principalmente por não ter um responsável.

— Eu serei o responsável dele! — Deu certeza, havia atirado nele, nada mais justo do que ajudar a criança.

— Tudo bem. — Respondeu — Depois vá na recepção para assinar os papéis da estadia dele aqui.

Kyungsoo afirmou com a cabeça e respirou fundo, observando o médico checar a situação de Jongin, que estava bem até então. Assim que ele saiu do quarto, se aproximou mais do garoto e o encarou novamente.

Era lindo.

E por sorte não havia policial nenhum no local, pois naquele momento não queria ter que se preocupar com os processos que acarretariam a prisão do garoto.

 

[...]

 

Uma semana havia passado desde o incidente, Kyungsoo se via todo dia indo ao hospital para visitar Jongin, que nem ao menos lhe recebia bem. Entendia o lado dele, quem é que falaria com alguém que quase lhe matou? Tudo bem que ele havia atirado em si, mas não era o suficiente, pois se quisesse colocá-lo atrás das grades, teria lhe denunciado há tempos, porque até o momento ninguém veio lhe interrogar.

Havia comprado uma caixa de chocolate para o jovem, quem sabe talvez com aquele presentinho, amolecesse o coração do garoto. Parou em frente a porta do quarto de Jongin e suspirou levemente, entrando no mesmo após bater duas vezes, o tubinho de oxigênio já havia sido retirado, o que deixava o policial mais calmo, já que ele não corria risco nenhum de vida.

— Por que você está aqui? — Indagou encarando o policial que se aproximou com a caixa de bombom.

— Vim ver seu estado e lhe entregar isso. — Estendeu o braço, deixando a caixa de chocolate na frente do seu rosto, o outro encarou surpreso pelo presente e virou o rosto, aceitando de bom grado — Você está no seu direito de sentir raiva de mim, mas por que está nessa vida? — Indagou receoso, percebendo o garoto ficar tenso.

— Sinceramente? Eu não sei, não vou culpar a minha educação e muito menos o ambiente em que eu vivi… Talvez esse tenha sido o caminho mais fácil para eu conseguir as coisas nessa minha idade. —  Foi sincero ao falar, notando o espanto no olhar de Kyungsoo.

— Se queria me impressionar, conseguiu. — Disse, sério — Eu realmente esperava por todas as desculpas do mundo, mas você foi sincero, isso é bom. —  Comentou, vendo o outro abrir a caixa de bombom.

— Você não irá me dar uma lição de moral? Dizendo que eu posso ter um futuro brilhante se eu estudar. — Indagou curioso, vendo o policial rir.

— Isso é a sua vida, eu não sou ninguém para lhe dizer essas coisas. — Comentou, em seguida roubou um bombom da caixinha alheia, recebendo um tapa leve na mão — Wow, isso é muito bom. —  Sorriu ao dizer.

—  Obrigado! Mas eu estou bravo, você me fez perder a mercadoria, sabe que eu posso morrer por conta disso… — Murmurou preocupado, estava tentando ignorar aquela parte, mas era difícil.

— Não se preocupe, eu darei um jeito nisso. Você pode me dizer onde eles ficam, eu entrego o dinheiro pra eles. — Disse sério.

Podia soar estranho o porquê de Kyungsoo estar tão preocupado com outra pessoa, principalmente após os dois irem parar no hospital por trocarem tiros. Ninguém seria louco o suficiente para falar com uma pessoa assim, mas o policial conseguia enxergar o interior de Jongin, ele era um garoto bom, apenas havia se perdido no mundo.

 

[...]

 

Kyungsoo havia feito tudo o que o garoto lhe indicou, voltou para o lugar que haviam feito a troca de tiros e encontrou a bolsa com as drogas, em seguida foi para a boca onde estariam negociando aquilo. Sentia-se um péssimo policial por estar fazendo aquilo, mas continuava pelo pensamento que estava livrando um garoto desse caminho.

Em tão pouco tempo havia criado um carinho pelo moreno, o suficiente para considerá-lo um irmão mais novo, e a partir daquele momento se esforçaria o máximo para fazer ele se curar dos ferimentos e da vida dura que teve.

Jongin estava se recuperando bem, o que era um alívio para Kyungsoo, já que logo o jovem teria alta do hospital. Entretanto estava receoso com o que o moreno faria depois, principalmente ao saber que ele nem ao menos tinha família.

— No que está pensando? — Jongin indagou curioso, era estranho ver o outro todo pensativo.

— Eu estou com um quarto vago lá em casa, se você se interessar… — Comentou receoso com a resposta do outro.

— M-Mas, você confia em mim? Quem garante que não irei te matar ou vender sua casa enquanto estiver fora? — Perguntou, era estranho toda a atenção que o policial lhe dava, jurava que assim que saísse do hospital ele iria lhe jogar na prisão.

— Você é um rapaz bom, eu consigo ver isso. Seria ótimo ter você morando comigo, você poderia fazer algum curso e trabalhar. — Disse animado.

— Isso é tão de repente… — Resmungou.

— Você não vai poder ficar aqui no quarto do hospital para sempre. — Respondeu o outro — Se você não quiser, eu posso te conseguir um lugar para ficar.

— Eu aceito… — Jongin falou.

Não tinha um porquê para recusar, apesar de estar receoso quanto ser uma boa ideia morar com um policial após tudo que já havia aprontado, mas com aquele gesto sabia que aquilo seria esquecido pelo mais velho.

— Vou organizar as coisas para a sua estadia.— Comentou.

Mesmo tendo organizado tudo, havia também comprado algumas roupas para o garoto para que assim que ele fosse para o apartamento, queria que estivesse tudo em ordem para não preocupá-lo.

A verdade era que Kyungsoo se arrependia por ter atirado em Jongin, nunca se perdoaria caso ele ficasse de cama, apesar de ter tido apenas a intenção de pará-lo. Não podia deixar um jovem daqueles em condições precárias, sabia que o garoto poderia ter um potencial excelente caso fosse bem explorado, ao contrário da vida que antes levava.

Sendo quase deixado para morrer, apenas por ter sido um traficante. Enquanto um policial que estava com poucos ferimentos era pra ter sido atendido primeiro, se não fosse pela insistência de Kyungsoo com a equipe médica para atender Jongin, aquele seria mais um dos casos de morte que ocorreria nesses hospitais capitalistas.

Esperava mais ética vinda do hospital, tendo que ser submetido a perguntas de quem salvar primeiro, quem em sã consciência faria uma pergunta dessas? Chegava a ser frustrante em saber que isso é algo que ocorre em qualquer lugar onde o status falava mais alto que o paciente gravemente ferido.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que a fanfic esteja dentro do tema.

Obrigada para a Mary, Gi, Mai e a Jaque por terem contribuído para a postagem :3

Qualquer dúvida não exitem em perguntar, e pra deixar claro, o Soo viu meio que o Jongin como um jovem perdido no mundo, por isso ele acabou pegando um carinho por ele, o suficiente para tirá-lo daquela vida ^^

Comentem comigo o que acharam :3


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