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História Resisting Love - Dos


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


fico feliz que gostaram amores vamos continuar então?

Capítulo 2 - Dos


 Paola e Henrique se olhavam da forma mais intensa possível era como se existisse um imã entre os dois que o atraíssem para mais perto. Paola sentia o coração palpitar e por um segundo perdeu as forças nas pernas se esquecendo de como se equilibrava, porém decidiu ignorar aqueles formigamentos estranhos que passavam por sua pele voltando a postura profissional. 

 Henrique se livrou do transe que o prendia naqueles olhos dela e seguiu para perto de Paola ignorando a sensação estranha que também sentiu em seu corpo naquela pequena troca de olhar. 

— Sou Henrique Fogaça! Você é argentina certo? 

— Meio argentina, meio brasileira. — Paola riu nervosa, mas para sua decepção o homem apenas a encarou como se ela fosse uma idiota. Paola respirou fundo tentando se manter firme diante da postura de ferro do homem à sua frente. 

— Sente-se. — Fogaça disse num tom de ordem e se sentou no sofá com a argentina ao seu lado. — Me fale um pouco de você. 

— É... eu... eu... — Paola gaguejou parecia que ela tinha esquecido de quem era. 

— Você? — Henrique perguntou sentindo uma irritação dentro de si odiava pessoas inseguras. 

— Rum... — Paola limpou a garganta e ajeitou sua postura. — Sou Paola Carosella, tenho 26 anos, sou de Buenos Aires, mas me mudei para o Brasil faz cinco anos para morar com minha tia. 

— E você cozinha aonde? — Henrique perguntou intrigado.

— Na minha casa... Sou uma cozinheira de casa. — Paola sorriu orgulhosa.

— Não tem nenhuma experiência em cozinha profissional? — Henrique perguntou surpreso.

— Não... — Paola perguntou confusa. Será que ele não havia lido seu currículo? 

— Entendo... — Henrique a encarou por alguns segundos. — Faremos um teste então.

— Qual? — Paola perguntou receosa já sentindo suas mãos mais frias.

— Você tem uma hora para cozinhar o que cê quiser... Se for bom cê tá contratada. 

— Entendi. — Paola disse e percebeu que ele encarou seus pés vendo o simples chinelo que ela usava, Paola à altura do campeonato já se sentia uma verdadeira idiota. 

— Vamos. — Henrique disse aparentemente ignorando as vestimentas dela.

Seguiram em silêncio para a cozinha de Henrique e ele a deixou escolher os ingredientes que quisesse no armário e na geladeira. Paola pegou uma mandioquinha, leite e um ovo. Henrique a encarou sentindo vontade de rir vendo que talvez aquela mulher seria sua comédia matinal, pois com os ingredientes que ela havia pego seria impossível fazer algo decente. 

— Mais alguma coisa? — Henrique perguntou a vendo encarar o ovo.

— Tem sal? Pimenta? Cebolinha?

Henrique não respondeu apenas pegou o que ela pediu e colocou na bancada junto com os ingredientes que ela já havia pego. Paola lavou bem as mãos antes de começar e pegou duas panelas, colocou a mandioquinha para cozinhar em uma e na outra colocou água com um pouco de vinagre sendo sempre observada pelos olhos do tatuado que estava encostado no balcão.

 Paola cozinhava meio atrapalhada por conta do nervosismo que sentia. Henrique encostado no balcão ao lado do fogão observou quando ela passou a colher na água que fervia fazendo um “redemoinho” e logo em seguida quebrando o ovo dentro fazendo com que a clara cobrisse perfeitamente a gema.

— Ovo poché? — Henrique perguntou cruzando os braços e ela o olhou confusa.

— O que?

— O ovo que está fazendo... — Henrique disse percebendo finalmente que ela realmente não tinha a menor experiência na cozinha. 

— Eu aprendi com a minha mãe... — Paola disse voltando a cozinhar. 

Depois de uma hora Paola já havia montado o prato. Era simples, tinha um purê de mandioquinha com um ovo por cima nada demais. Henrique encarou aquilo como se fosse piada, mas mesmo assim decidiu provar; cortou a gema vendo a escorrer no ponto certo e com uma pequena garfada ele experimentou a comida simples da argentina.

 Henrique continuou com uma expressão facial nada amigável, porém se surpreendeu com o sabor incrível que aquele prato tinha. 

— É bom. — Henrique disse terminando de provar. 

— Sério? — Paola sorriu. 

— Sim, mas você tem que saber o nome das coisas! Precisa saber o nome de cada tipo de preparo entende? Você irá cozinhar para pessoas de uma excelência gastronômica sem igual precisa saber os nomes... Se você continuar aqui é claro. — Henrique disse voltando para sua arrogância de sempre.

— Entendo, senhor. — Paola sussurrou. 

— Irei ver e qualquer coisa te retorno. — Henrique disse. — Passar bem.

Para surpresa de Paola, o tatuado não a contratou depois de provar o prato simplesmente a deixou sozinha na cozinha. Paola voltou para a sala e não o viu mais apenas observou a porta do elevador se abrir indicando claramente que ela já podia ir embora. 

 Paola voltou para a casa sem saber o que pensar achou realmente que tinha ido bem no tal teste, mas para sua decepção ela apenas foi mandada embora sem uma resposta definitiva. Talvez não era para ser mesmo — pensou.

 Paola estava sentada no sofá da casa de Ana assistindo um filme qualquer sentindo uma tremenda frustração dentro de si quando ouviu o telefone tocar.

— Alô?! — atendeu. 

— Olá aqui é a Rebeca, sou secretaria do chef Henrique e liguei para comunicar que você foi a escolhida para ser a cozinheira particular dele. Meus parabéns. 

Paola sorriu animada tinha conseguido o emprego, finalmente poderia comprar os remédios de sua tia e tentar ter uma vida melhor. A argentina sentia uma felicidade imensa dentro de si por ter conseguido o trabalho. 

— Muito obrigada! — Paola disse ainda sem conseguir tirar o sorriso do rosto.

— De nada! Amanhã acertaremos os detalhes esteja aqui às 9:00. — Rebeca concluiu antes de desligar o telefone. 

— Eu consegui, mãe! — Paola sussurrou segurando o colar em seu pescoço que sua mãe lhe dera. 

Paola seguiu para o quarto onde pegou notebook. Sendo sempre guiada por sua tamanha curiosidade digitou na busca: “Henrique Fogaça” se surpreendeu ao ver a quantidade de fotos do tatuado sempre com a seriedade firme em seu rosto. Paola abriu uma das fotos – na qual ele usava um terno preto impecável – e ficou alguns minutos a encarando, sorriu mordendo a ponta do dedo polegar e fechou o notebook indo tomar banho logo em seguida. 

 


Notas Finais


ate a proximaa


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