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História Ressentimento - Precisamos conversar!


Escrita por: M-Botelho

Capítulo 138 - Precisamos conversar!


Fanfic / Fanfiction Ressentimento - Precisamos conversar!

POV HENRIQUE

Depois de comer as pizzas, lavei as vasilhas e fomos para o quarto. Coloquei um filme de ação e me deitei para assistir, Milena se deitou ao meu lado e ficou quietinha enquanto tinha sua atenção vidrada á televisão. Ela não gosta muito de filmes assim porém não reclamou....

Olhei para ela e vi que ela estava inquieta, mexia de um lado para o outro enquanto esfregava as pernas uma na outra. Preocupado, acendi a luz do abajur para saber se ela estava sentindo alguma dor.

—Sentindo dor?- pergunto encarando seu rosto. Ela negou.

—Não é nada!- ela disse constrangida.

—Tem certeza?- pergunto incerto e ela assente. Apaguei a luz novamente e voltei a atenção ao filme. A inquietação novamente apareceu. —Amor, o que você tem?- pergunto novamente á olhando.

—Eu quero...- ela resmungou baixinho e eu não ouvi.

—Não escutei!- falo calmo e ela se levanta e ajoelha na cama, a observo tirar o roupão e vê-la ainda com a minha boxer. Franzi o cenho e ela cruzou os braços com a cara fechada. Foi então que minha mente clareou e eu entendi, ri baixo vendo ela abaixar a cabeça envergonhada. Ela voltou a deitar na cama ainda com os seios de fora, mas estava de costas para mim, olhei seus fios loiros espalhados pelo travesseiro branco e me aproximei beijando sua nuca. —Tá excitada, amor?- falo baixinho e ouço um gemido como resposta, ela estava sensível demais.

—S...Sim!- respondeu com a voz trêmula e eu levei minha mão até a boxer em que ela usava, enfiei minha mão por dentro e escorreguei minha mão até a sua intimidade, ela virou o corpo deixando sua barriga para cima, em seguida eu afastei suas pernas para ter mais acesso, voltei minha mão para sua intimidade que no momento estava completamente encharcada, sorri vitorioso.

—Eu te deixo assim, é?- pergunto enquanto escorrego meu dedo até sua entrada e ela reprime o gemido. —Responde, Milena...

—Sim...- se limitou a dizer apenas isso. A penetrei um dedo e vi ela fechar os olhos, deslizei mais um dedo e ela apertou os lábios com força, ela começou a rebolar sobre os meus dedos e a gemer baixinho, não preciso dizer que eu já estava totalmente enrijecido não é?

Sua mão macia e pequena adentrou minha boxer, ela apertou o meu membro me fazendo gemer baixinho. Comecei a movimentar meus dedos e em pouco tempo vi seu corpo começar a tremer. Mas parei. Ela apertou sua unha em meu ombro, e eu grunhi de dor.

—Por... Por que parou?- perguntou ela respirando pesado.

—Porque eu não quero que você goza assim!- falo tirando minha mão de sua intimidade, em seguida ela fez birra e tirou sua mão da minha boxer, gargalhei e ajoelhei na cama. —Calma marrentinha.

—Vai se ferrar!- disse ela me fazendo rir

—Eu não vou fazer você ficar na vontade, Loirinha. Estou aqui para te satisfazer!- falo arrancando sua boxer. —Você está preparada para mim...- abri suas pernas novamente. —molhadinha.

—Enfia logo, caramba!- disse ela me fazendo prender o riso. Retirei minha boxer e meu membro saltou para fora, me posicionei a sua entrada. Agora, com a barriga grande, nossas posições forçaram limitadas, eu tinha que ver o melhor jeito para não machucá-la. Comecei os movimentos devagar, ela arqueou as costas.

—Tá machucando?- ela assentiu fazendo careta. Suspirei e parei os movimentos, frustrado, deitei na cama novamente. Eu sabia que a cada vez que sua barriga cresce, mais desconfortável fica.

—Desculpa!- pediu ela, sua voz transparecia decepção, mas ela não tinha culpa, a verdade é que eu jamais teria coragem de machucá-la.

—Não peça desculpas, amor!- falo acariciando sua cabeça.

—Podemos tentar de novo?-, perguntou tímida, tem como negar algo á ela?

—Você tem certeza?- pergunto. —Eu quero o seu bem estar, meu anjo!- digo e ela sorri.

—Eu quero!- ela se ajoelhou na cama e se aproximou, quando menos esperei ela passou suas pernas em minha cintura. —Me ajuda!- pediu tímida e eu assenti encantado, eu segurei meu membro e posicionei em sua entrada, não demorou para que ela sentasse causando gemidos de nós dois.

(…)

Depois de uma noite de amor bem calma e bem satisfatória, nós dormimos de conchinha. Acordei cedo me lembrando do almoço lá “em casa” e olhei ao meu lado para a minha Loirinha. Ah, que visão mais linda! Ela estava nua, o lençol branco cobria parcialmente seu corpo, sorri. Me levantei devagar e catei minha cueca que estava jogada ao lado da cama, em seguida fui até o banheiro lavar o rosto.

Fui para a cozinha a fim de preparar alguma coisa para ela comer, abri a geladeira vendo frutas e resolvi fazer uma salada de fruta. Não é tão difícil, não é? Cortei as frutas e coloquei na tigela, em seguida joguei um pouco de leite condensado, eu sei que o certo é não colocar, mas, assim fica mais gostoso...

Também coloquei creme de leite para quebrar um pouco do doce, o resultado ficou maravilhoso. Procurei uma bandeja e comecei a montar, coloquei biscoitos, um pedaço da torta de limão que estava na geladeira e até alguns cupcakes, não esqueci de esquentar os três pedaços de pizza que havia sobrado. Preparei também um suco de laranja natural e em seguida levei até a cama.

—Acorda preguiçinha!- falo, mas ela nem se mexe. Coloco a bandeja em cima do criado mudo e vou até a cama, puxo o lençol e vejo seu corpo totalmente nu, fico a admirando, como pode ser tão linda? Me ajoelho na cama e reparo em seus seios que estão muito grandes e redondos, esqueço totalmente disso quando foco na sua barriga, ela há um elevo no lado direito, arregalo os olhos e me aproximo. —Linda, tá tudo bem aí?- pergunto acariciando a parte elevada da barriga, estava dura. —Filha você está virando, é?- falo e parece que teve efeito, Linda começou a ficar agitada, Milena abriu os olhos na hora.

—Ahhhh!- ela gritou de dor e eu a olhei assustado.

—O que é isso?- pergunto

—Minha coluna... Dói!- disse fazendo careta. —Linda está virando, dependendo do movimento ela me faz sentir dores...

—Foi culpa minha!-suspiro e ela me olha sem entender.—Se eu não tivesse conversado com ela, ela não teria mexido.

—Não amor... Ela costuma fazer isso de manhã, é por causa das posição que eu durmo.- Milena me tranquilizou. —Ela estava dura, não estava?- se referiu a barriga.- assenti. —É normal, o espaço tá ficando pequeno e ela procura o melhor jeito para ficar confortável. E quem sofre é a mamãe, não é filha?- Milena dá uma risada e eu a acompanho, dessa vez aliviado.

—Vim alimentar vocês!- falei apontando para a bandeja.

—Olha filha, hoje tem café na cama!- falou ela me fazendo sorrir, me levantei e fui pegar a bandeja, enquanto isso ela vestiu o roupão. —Vamos tomar café e ir para lá?

—Sim.

—Tem ideia do que seja?- perguntou ela enquanto devorava a salada de fruta.

—Não faço ideia, ele não comentou nada comigo.

—Acha que Lola pode estar grávida?- perguntou animada.

—Eu acho que não amor, mas, bem que podia!- sorrimos.

—Senta aqui, vem comer comigo!- ela pediu e eu fiz.

Depois de comer, novamente fui lavar as vasilhas, confesso que eu detesto mas não reclamava pois precisava ajudar minha barrigudinha com as tarefas de casa, eu fazia o máximo que podia quando estava em casa.

—Amor, um tal de Silva te ligou...- sua voz estava num tom brabo, deveria achar que era mulher, mas não era. Silva, era o meu advogado, ele estava me ajudando a resolver alguns assuntos que estava quase todos concluídos.

—Ele disse algo?- pergunto dando ênfase na primeira palavra.

—Não!- ela me fitou sem graça. —Quando fui atender, desligou. Quem é?

—Um advogado!- falo e ela me olha confusa.

—Advogado?- droga! Falei demais. —Por que precisa de um advogado?

—Nada com que você tenha que se preocupar, esqueça isso.

—Eu não vou te perguntar nada agora, quando voltarmos para casa eu quero saber o porquê disso!- ela disse e saiu em direção ao quarto, provavelmente iria tomar banho. Bufei e terminei de guardar as vasilhas, em seguida voltei ao quarto para tomar banho.

—Não vai ficar emburrada, não é?- pergunto suspirando e adentrando o banheiro.

—Eu não estou!- ela disse e era verdade, sua feição não estava de emburrada. —Eu não vou tirar conclusões precipitadas, por isso não vou estragar nosso almoço, não se preocupe!- ela disse e eu assenti. —Vem, vamos tomar um banho!

Assim que tomamos banho e nos vestimos, Milena arrumou a cama. Fiquei a observando, ela usava um shortinho branco, uma blusa rosa que deixava sua barriga á mostra, eu até cheguei a contestar sobre sua roupa mas ela me disse que não trocaria, para evitar começar uma briga e eu resolvi não falar mais nada.

—Tá pronta?- pergunto vendo ela vindo em minha direção.

—Sim... – ela pegou a sua bolsa. —Espera, só vou passar um protetor no rosto. – assenti e aproveitei para pegar a carteira e o celular.


POV MILENA

Minutos depois....

Chegamos na casa dos meninos e rapidamente fui recebida por um abraço caloroso de Martinha que disse que havia feito um bolo de cenoura especialmente para mim, sorri largo já imaginando o gosto.

—Ah eu fui trocado, é isso mesmo?- Henrique perguntou emburrado para Martinha que riu.

—Ciumento de mais!- falo rindo.

—Vocês demoraram....- Juliano apareceu, me cumprimentou e depois foi abraçar o irmão.

—Cadê a Lola?- pergunto.

—Olha eu aqui!- ela gritou correndo e se aproximou de mim abaixando para beijar minha barriga.

—Vamos lá para a varanda, precisamos conversar!- Juliano disse e eu o olhei com um certo receio, estava com medo do que viria a seguir.

—Vamos!- Henrique pegou minha mão e juntos fomos lá para fora.


Notas Finais


O que vocês acham que é?


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