História Ressler and Keen. - Elizabeth!

Elizabeth abriu os olhos, sua visão estava embaçada. Mas logo percebeu que estava sentada, tentou mexer os braços mas eles não saíram do lugar assim como seus pés, os sentidos estavam voltando e a sua visão não estava tão turva.

Ela olha para seus pulsos que estavam presos por grilhões e nos pés também, os impedido de se mover. E ela se desespera.

- Finalmente acordou, minha bonequinha. - Uma voz estranha falou. - Achei que nunca mais iria acordar. - um homem de jaleco branco aparece.

Lizz engole a seco.

- Onde estou?

- Não importa. - Ele se aproxima. - Confesso, foi bastante difícil de te pegar. Todos aqueles agentes em volta da casa e aquele... Cão de guarda loiro que não saía de perto de você Lizz. - Dizia com uma voz de psicopata. - Eu vi. Querida você estava me traindo?

- Você é louco. - Ela cuspiu.

- Louco por você. - Ele se aproxima dela e aperta o queixo dela. - Adoro mulheres assim.

- Me deixar ir embora!

- Não.

- Ressler vai te matar.

- Ressler, Ressler, Ressler. - Imitava a voz dela. - Ele não vai mais te ver! Esquece ele.

- O que... O que você fez?

- Nada... Sabe Elizabeth, eu conheci um amigo seu, o nome dele era Tom Keen.. - ele ria. - Foi ele que me falou sobre você. E assim que a vi eu pensei:... Eu preciso dela para a minha coleção.

- Quando eu sair daqui eu vou matar vocês dois. - ela mexia mais os pulsos numa tentativa de se soltar dos grilhões. - Socorro!!! - Ela gritava.

- Cala essa boca! - Ele pega uma mordaça e amarra a boca dela.

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Donald Ressler acorda, seu rosto tinha leves cortes. Ele se levanta e vê muitos cacos de vidro, e sua cabeça doía. O que tinha acontecido?

Elizabeth!

Ele corre para a varanda e não a encontra, Ressler pega o celular e liga para Cooper.

- A Elizabeth! Ela sumiu! Harold! Eu fui pego desprevenido! - Disparou assim que atenderam.

- Se acalme! Estamos à caminho. - Ele falou do outro lado da linha. - E os outros agentes?

- Não sei.

Harold suspirou.

- ok.

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Enquanto isso, Elizabeth mexia os pulsos e nada acontecia. Call a deixou naquela sala escura sozinha.

- Não adianta. Você não vai sair. - ele apareceu. - Venha vou te mostrar umas coisas s. - Ele começou a empurrar a cadeira de rodas de Elizabeth. - Quietinha... Oh Keen, seu cão de guarda deve estar louco. Qual é a dele? Eu vi vocês hoje no quintal, vocês andam muito juntos... - Ele falava calmo e empurrava a cadeira de rodas enferrujada em um corredor mal iluminado.

Depois de um tempo ele chega em frente de uma grande porta de ferro, ele a abriu fazendo um grande barulho e logo voltou a empurrar a cadeira de rodas para dentro.

Elizabeth estava nervosa, e quando Call ligou as luzes ela arregalou os olhos. Viu um grande tanque de químicos, uma mesa com equipamentos enferrujados, tinha alguns manequins deformados com perucas, o cheiro do lugar não era agradável.

- Vou te contar como faço as coisas... Sabe você é privilegiada por ter sido escolhida para ser uma boneca perfeita. - Dizia passando as nos ombros dela. - não dói muito...

Lizz começou a tentar falar mas a mordaça abafava a voz dela, ficando incompreensível.

- Opa deixa eu tirar isso. - Ele tira a mordaça.

- Você é louco! Me deixe ir embora...

- Não.

- Isso é insano! Ninguém é um pedaço de plástico perfeito! Eu sou de carne e osso! Você estragou a vida de muitas mulheres mas não vai se safar dessa seu-

Lizz é cortada com um tapa forte no rosto. Ele pega com força a mandíbula dela a forçando a encarar ele.

- Você fala demais. - Disse ele com um tipo de sarcasmo.

Ela cospe na cara dele.

- Você é muito audaciosa Elizabeth. Você precisa de um castigo. - Disse limpando o rosto.

- Você ainda pode se safar dessa... Mas se Ressler te achar-

Ele coloca a mordaça nela novamente.

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- Conseguiu?! - Ressler perguntou para o Aram que esperava no computador uma localização, a de Elizabeth.

- Tem certeza que você deu o rastreador para ela?!

- Sim!! - ele gritou.

Então o celular de Ressler começou a tocar e adivinhe só, era Reddington.

Ressler atende na hora.

- Alô?

- O que aconteceu!? Eu sabia que isso ia acontecer, mas aquela cabeça de vento não escuta ninguém! - Red estava estressado.

- Como você sabe?

- Eu sempre sei das coisas-

- Então você sabe que ela tem um rastreador?

Red ficou surpreso, pois ele já tinha a localização de Elizabeth e pensava que o FBI não fazia ideia de onde Lizz estava.

- Oh... Agora vá logo buscar aquela doida !  - Ele desliga na cara de Donald.

- Agente Ressler! Achei!

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Call começou a cantarolar enquanto mexia nos equipamentos em cima da mesa, e Elizabeth sempre o seguia com os olhos. Droga! O Ressler estava demorando muito, com certeza ele a acharia pois há alguns dias ele à obrigou a andar com um rastreador, que deveria está sendo útil agora.

Por enquanto ela deveria destruir esse louco.

- Uhurrru . - Ela tentava falar assim que ele veio em direção dela com uma seringa com alguma substância dentro.

- Oi ? - ele riu. - Não entendi.

E então ele tentou injetar a substância nela, e ela se debateu na cadeira de rodas a fazendo tombar para o lado e caindo.

- Arg! Vamos logo terminar com isso! - Ele se estressa e levanta de volta a cadeira com Elizabeth que tinha alguns fios de cabelo no rosto.

E então ele injeta a substância nela que sentiu a agulha perfurar o braço dela e uma dor horrível, Elizabeth grunhia e se debatia na cadeira, tentava gritar mas a mordaça não deixava.

Foi então que os sentidos dela começaram a falhar, suas pálpebras estavam pesadas e... Ela escutou um estouro, um barulho distante e viu muitas pessoas? Sim, eram pessoas de coletes e viu também quando Call caiu  sagrando sem vida no chão.

- Elizabeth! Elizabeth!

Escutou alguém a chamar, uma voz conhecida e distante, foi quando sentiu alguém tocar no seu rosto e então  o viu... Antes de tudo ficar na escuridão.