indo além da estrutura do texto eu terminei notando que a sinopse foi posta em primeira pessoa, que não parece narrativa de um eu lírico (mas exteriorização do teu pensamento), enquanto o texto em si é esse diálogo com um jogo de palavras ridiculamente bem construído que conta com um único verbo declarativo. Nessa mesma sinopse o problema tá em quem fala e questiona a incapacidade do seu próprio paladar, já no texto parte disso simplesmente se encontra indisponível, que é o amor, e a melhor parte disso são as metáforas que se tiram desse trecho da leitura; é uma puta demanda por algo que não se vê por aí, o amor, ele tá em falta e seria algo menos intragável que o resto do menu. Também, quando o garçom perguntou por algo ‘menos pesado’, amor veio à cabeça, então ele não deixa de ser pesado por si mesmo, e talvez a falta se dê pela mesma fome que faz alguém buscar os itens anteriores e por aí vai. Inclusive, sem comentário sobre as notas finais huehue
acho que tu ouviu muito crocodilo boy e com aquele vocal da bibi caetano eu não te julgo porque faço o mesmo.
“tu quer tirar uma onda
eu quero ir pra honduras
o papo aqui é cru
vamo evitar frituras”
acho que tu ouviu muito crocodilo boy e com aquele vocal da bibi caetano eu não te julgo porque faço o mesmo.
“tu quer tirar uma onda
eu quero ir pra honduras
o papo aqui é cru
vamo evitar frituras”