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História Retales de mi vida - Fogo e gasolina


Escrita por: didilicia

Notas do Autor


Demorou, mas saiu!

NOTAS ao final do capítulo!

COMENTÁRIOS são mais que bem vindos, incentivam! ;)
FAVORITA para acompanhar as postagens.

bjs

Capítulo 53 - Fogo e gasolina


POV ALVARO

 

COLETIVA DE IMPRENSA – LA CASA DE PAPEL (PRIMEIRA E SEGUNDA TEMPORADA).

O burburinho de jornalistas e fotógrafos podia ser ouvido de longe mesmo antes de adentrar em frente às suas lentes ferozes, ávidas por qualquer notícia em primeira mão. Encontrei alguns colegas que também esperavam para se apresentar para as fotos e os cumprimentei com grande animação por revê-los. Enquanto estava ali, dei uma boa olhada ao redor, mas não havia sinal de Itziar. Por outro lado, meu salvador, que respondia pelo nome de Pedro Alonso, vinha em minha direção.

Estendi os braços e nos recepcionamos com um abraço apertado. Senti-lo enfiar o rosto em meu pescoço – o que me causou certa estranheza -  e com pequenos tapinhas nas minhas costas, finalmente me soltou e olhando bem pra minha cara com um sorrisinho de canto, disse: “Estas cheiroso. Ponto positivo para ti”. De pronto entendi tudo, o que mais eu podia esperar vindo de Pedro? Depois ele me analisou de cima abaixo e entortou a boca antes de dar seu parecer final. “Viestes de preto por quê? Estas de luto por acaso?”

“Não... É que fico bem de preto. Não achas?”

Ele me olhou sorrindo: “Hoje deveria ser um dia de festa, especialmente para ti! Então confesse de uma vez que hoje não tiveste a consultoria de moda da tua mulher e por isso adotaste o look sóbrio mais fácil de vestir...”

“Pois! Ocorre que não estás completamente errado”.

“Vê, Álvaro... parece que desta vez realmente acertastes. Tu e tua inspetora estão como um par de vasos, eu diria até que combinaram. Vocês combinaram né?”, ele colocou o dedo no queixo pensativo. “Anda! Não a deixe esperar toda sem jeito na frente daqueles abutres predadores! Vá posar com ela”.

Antes de me empurrar em direção às câmeras, ele tratou de enfiar uma chave em meu bolso e cochichou. “Deixei um carinho singelo ao lado do micro-ondas para entregares a ela em teu nome. E haverá um uber de minha confiança esperando vocês pela saída de trás do prédio. Ele já sabe o endereço”.

“Há uma saída atrás do prédio?!”, perguntei assustado diante de tamanha perspicácia.

Antes que eu tivesse tempo de fazer mais perguntas, virei-me ao sinal de Pedro que me enxotava com as mãos e segui em direção a ela. Meus olhos de raio-x radiografaram a figura à minha frente. A primeira coisa que notei foi a micro-saia preta que revelaria muito de suas pernas não fosse a meia calça escura que a envolviam. Depois o coturno e o casaco de couro preto que completavam seu visual. Sorri satisfeito com o que eu via e recebi como presente o seu sorriso de sol em retorno.

 

POV ITZIAR

O mundo pareceu voltar ao eixo no momento em que nos vimos. Eu tinha tanta saudade! Mais do que eu queria admitir. Me fazia falta encontra-lo pelos corredores, no restaurante, nos sets de gravação; fazia falta ouvir sua voz e sua risada tão característica; mas sobretudo, me fazia falta seus beijos e seu abraço único.

Álvaro segurou minhas mãos e me deu um beijo no rosto. Em seguida me puxou pela cintura e sorrimos para as câmeras. Eram tantos flashes que nos cegavam em meio ao burburinho de gente que nos gritava “Aqui! Aqui! Mais uma foto!”.

“Posso me juntar a esse casal lindo?”

Úrsula mete-se entre nós, dirigiu o olhar a Àlvaro, depois a mim e finalmente às câmeras que registravam cada movimento nosso. Depois que finalmente voltaram suas atenções a outros atores, Úrsula nos cumprimentou formalmente.

“Estão bonitos e combinando. Parecem um casal de verdade!”, sorriu, “Bom revê-los!”.

Depois de devolver os elogios, observamos ela se afastar e pela primeira vez tivemos um momento a sós.

“O que ela quis dizer?”, perguntei.

“Provavelmente nada. Tu estas linda!”.

“Tu também”. Sorri.

“Como estas? Ainda nervosa?”.

Havíamos conversado várias vezes sobre o boicote político que eu andava enfrentando por causa de minhas convicções pessoais. Os amigos mais próximos estavam me dando total apoio. Álvaro era um deles e, por vezes, quando achei que ia cair em desespero ele estava lá para me confortar e dizer que estaria do meu lado sempre.

“Sim. Tenho medo que tragam o assunto à tona”. Confessei.

“Não irão trazer! Fica tranquila”.

Apertamos as mãos e meu olhar era de agradecimento. Entretanto, alguém nos cortou o momento chamando-nos para entrar a sala onde ocorreria a coletiva.

Sentamos em lados opostos e ainda que as palavras de Alvaro tivessem me confortado, o tempo todo eu tentei disfarçar minha ansiedade com todas aquelas pessoas nos bombardeando de perguntas. Eu torcia que elas se mantivessem concentradas na série, mas no fundo eu ainda temia.

Quando a atenção se voltou para Álvaro que pegou o microfone para responder sobre como era trabalhar conosco, meu medo já havia diminuído bastante e foi se transformando em outro tipo de sentimento, um que eu tentava desesperadamente esconder. De repente até minhas cutículas e os pelinhos invisíveis de minha meia me pareceram um meio de escape para que eu mantivesse a mente focada. A tentativa, no entanto, se mostrou em vão. Enquanto ele falava com seu jeito característico de atropelar as palavras de forma rápida, mas certeira, meus olhos me traíram e pausaram uns segundos sobre ele.

Como podia ser que eu sorrisse sem ao menos me dar conta ou perdesse qualquer tipo de controle sobre meus gestos e feições? Como eu me sentia fragilizada diante dele! Não era exatamente ruim, mas era algo que me tirava parcialmente do centro de mim mesma, nublava meu julgamento e transformava meu estomago em um cativeiro para borboletas enlouquecidas que dançavam sem controle dentro de mim.

Quando achamos que tudo tinha acabado e que já tínhamos cumprido nosso papel de divulgar nosso trabalho, Jesus se aproximou de nós dois e nos convidou para ir com ele participar da gravação do programa Tercer Grado com Jonathan Ruiz. Algo que nos tomaria mais umas duas horinhas de nosso tempo.

Aceitamos e partimos para o cenário onde acontecia a gravação do programa.

Depois de perder uns minutos em uma ante sala de maquiagem ajeitando cabelo e realizando os últimos retoques, nos colocaram em duas poltronas lado a lado. Dalí a pouco as câmeras começaram a rodar e, após uma apresentação inicial na qual nos perguntaram sobre nossas expectativas, foram mostradas cenas da primeira leitura do roteiro, da qual eu não havia participado. Naquela época eu ainda não tinha ideia de que aquele primeiro encontro com Alvaro, em cena, mudaria toda minha vida.

RUIZ – SE SENTIMOS FALTA DE ALGUEM NESSA MESA, É ITZIAR, QUE NÃO ESTAVA LA. MAS CONTA COMO FOI TEU PRIMEIRO CONTATO COM O ELENCO.

ITZIAR – BOM, O PRIMEIRO CONTATO FOI COM ELE – apontei para Alvaro que me observava com atenção – PORQUE FIZEMOS UM ENSAIO GRAVADO COM JESUS DE UMA DAS CENAS, MUITO POTENTE, E ESSA FOI A PRIMEIRA VEZ, SE NÃO ESTIVER FICANDO LOUCA.

RUIZ – ENTÃO NÃO FOI NO PRIMEIRO CAPÍTULO?

ITZIAR – NÃO! FOI NO TERCEIRO.

Continuamos falando de nossa trajetória profissional e lhes contei como se deu minha escolha para interpretar Raquel. O frio no estomago de estar numa cidade que eu pouco conhecia e os desafios que eu enfrentaria com um papel tão forte como este. “NÃO ME ARREPENDO DE NADA”.

Ouvi Jesus ressaltar que eu não me parecia nada com a inspetora e sorrimos em total acordo. Ao contrário da coletiva, o ritmo desta entrevista corria muito mais tranquila para mim. Suave e divertida.

RUIZ – DEIXANDO DE LADO A FILANTROPIA E AS BOAS INTENÇÕES, VAMOS AO LADO MATERIAL. ALVARO, O QUE FARIAS COM 2 MIL E 400 EUROS?

ALVARO – BOM, PRIMEIRAMENTE...PRIMEIRAMENTE...É FÁCIL! EU PRODUZIRIA LA CASA DE PAPEL 2!  ALGO MAIOR!

ITZIAR - TRANSATLANTICOS...

RUIZ – HELICOPTEROS... MAS ALGO DESFRUTARIAS PESSOALMENTE... NOS CONTE!

ALVARO – (...) ME ENCANTARIA AJUDAR OS REFUGIADOS(...) MAS TAMBEM GOSTO MUITO DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS...

RUIZ – POR EXEMPLO, UMA ORQUESTRA...

ALVARO – SIM, UMA ORQUESTRA INTEIRA SEMPRE ATRAS DE MIM, TOCANDO! PA PA RÁ PA PA...

Álvaro olhou para mim sorrindo e eu estava achando tudo aquilo tão engraçado. Logo a pergunta se voltou para mim.

ITZIAR – EU REPARTIRIA UMA GRANDE PARTE ENTRE AS PESSOAS DE MINHA FAMÍLIA, MAS A OUTRA PARTE FARIA COMO OS SUPER ULTRA MILIONÁRIOS QUE NÃO DÃO A VOLTA AO MUNDO MAS FAZEM ESTAS VIAGENS DIRETAMENTE A ESTRATOSFERA OU A LUA...E TERIA MINHA PRÓPRIA BANDA DE ROCK N ROLL!

ALVARO – VÊS COMO PROFESSOR E RAQUEL COMBINAM...?

A entrevista prosseguiu e quando nos perguntaram sobre o encontro fatal entre professor e inspetora ao final da série, nos olhamos em silêncio sem saber o que dizer. Sorríamos com o coração aos pulos. Eu sabia exatamente o que Alvaro estava pensando naquele momento e o que ele estaria recordando porque eu, da mesma forma, repartia com ele as mesmas lembranças daquele dia e de tudo que se sucedeu depois.

Nossos olhares quando paravam um no outro, um tempo além do necessário, revelavam mais de nós mesmos do que de nossos personagens. ‘Me tens em tuas mãos, Álvaro’, pensei. E nada mais importava que acabar de uma vez aquela burocracia de marketing para estar de uma vez por todas com ele.  

 

POV ÁLVARO

Quando finalmente seguimos o plano de fuga inicial e descemos do carro, nada dissemos. Tirei a chave do bolso e abri o portão de entrada. O prédio onde Pedro morava era antigo e logo constatamos que não possuía elevadores. Nos olhamos, Itziar sorriu e passamos a subir a escada para acesso ao apartamento que ficava no segundo andar.

Estendi a mão para ela que subia logo atrás de mim e passamos a avançar os degraus sem pressa de mãos dadas. “Inacreditável que Pedro tenha feito isso por nós”, ela comentou.

“Ele é querido e nos quer bem”.

“Sim, eu sei. Mas, bem, me deixa sem jeito. Não consigo evitar”

Parei a meio caminho de vencer o último lance de escada e com as mãos em sua cintura a encostei na parede e dei-lhe um beijo lento. “Eu te entendo, mas se temos amigos que podemos contar, porque não? Além disso, pedistes que eu arranjasse um jeito e esta me pareceu a melhor opção”.

Ela amoleceu em meus braços. “Foi um bom arranjo, Álvaro”, ela pôs as mãos nas têmporas massageando-as por um segundo. “É que está coletiva foi tensa para mim. Eu não queria deixar ninguém em uma situação difícil”.

“Esquece isso. Já passou. E eu estaria ao teu lado para te defender se fosse necessário”.

Ela sorriu. “Estaria?”

“Duvidas que eu ficaria ao teu lado?”

Ela maneou a cabeça para o lado sorrindo. “Não”.

“Pois bem, mas se me recordo viemos aqui para outra coisa. Viemos…”, levantei o dedo refletindo, “…porque me prometestes algo”.

“Um beijinho…”

“Bom, se me lembro… havia a promessa de algo mais”

“Havia? Não me recordo”. Fingiu um olhar inocente.

“Mas disto te recordas?”  Segurei-lhe com as duas mãos por trás de seu pescoço e a puxei para um beijo intenso. Eu ainda lembrava muito bem do sincronismo de nossas línguas e de como nossos corpos reagiam a cada contato. Éramos como fogo e gasolina...bastava uma faísca para nos fazer arder.

Alguém bateu o portão de entrada e o barulho fez Itziar reagir imediatamente interrompendo nosso beijo e me afastando de si. “Vamos subir de uma vez”.

Concordei e terminamos os lances que faltavam para chegar no apartamento. Abri a porta e procurei o interruptor na parede. Ao acender, os lustres no teto iluminaram p ambiente com uma luz suave que dava ao local ares de sobriedade e tranquilidade. A cozinha estilo americano ficava logo ao lado. Apenas um balcão/bar a dividia da sala. Algumas garrafas de vinho e outras bebidas ficavam dispostas nesse móvel. A sala era confortável. Não havia TV mas muitos quadros, pinturas em sua maioria autorais, uma lareira em frente ao sofá, um tapete felpudo e algumas almofadas pelo chão.

Itziar ia entrando devagar, observando com admiração os detalhes do lugar. Ela se escorou no balcão e retirou as botas. Olhou para mim e deu de ombros sorrindo. Depois caminhou até a sala onde parou de frente para uma das pinturas.

Aproveitei a distração e olhei ao redor da cozinha até encontrar o microondas, identificando uma linda rosa vermelha que havia sido deixada lá - o pequeno cuidado que Pedro havia dito -  Às vezes eu pensava na sorte que tinha: primeiro por ter um amigo/irmão tão sensível e especial como Pedro e segundo por ter cruzado o caminho dessa mulher que estava aqui, como eu, arriscando muitas coisas pra viver um amor inesperado, mas real. Era nosso e do nosso jeito. Do jeito que dava para ser. Eu tinha sorte por ela ter se apaixonado por mim.

Peguei a rosa e caminhei até ela, parando logo atrás. Estendi a flor a sua frente e com a outra mão envolvi sua cintura. “Para ti”.

Ela pegou a rosa, surpresa. “Como tu…!?”

“Ah! O segredo da magia não se conta”. Ela virou o rosto e, sorrindo, me deu um beijo. Retirei seu casaco e larguei a um canto. Ela virou-se para mim cheirando a rosa, acariciando suas pétalas em seu rosto enquanto me olhava como uma tigresa que observasse sua presa. Finalmente deixou a rosa em cima da lareira e espalmou as mãos em meu peito, descendo pela camisa até chegar a barra. Brincou com a ponta dos dedos em minha barriga, acariciando a pele exposta logo aonde termina a blusa e começa a calça. “Que disse que...”, engoli a seco, “...irias me dar?” , perguntei sentindo a excitação aumentar.

Ela suspendeu minha blusa e a retirou ao mesmo tempo que me empurrou com suavidade até que eu estivesse sentado no sofá. Ajoelhou-se a minha frente e desatou meu cinto e os botões da calça, retirando-a a seguir, juntamente com minha cueca e meus sapatos.

“Vou te mostrar”, ela disse antes de me envolver com seus lábios molhados. “Ahh!”, gemi com o contato de sua língua e a forma como ela a ministrava, alternando movimentos  delicados com destreza intensa em proporções que me levavam à beira do orgasmo. Suas mãos me apertavam estrategicamente me fazendo perder o controle. Quando acreditei que terminaria ali mesmo, ela finalizou suas ministrações momentos antes que eu pudesse alcançar satisfação completa.

Ela levantou e retirou sua meia calça e a calcinha sem tirar a saia. Depois tirou a blusa e o sutiã revelando os seios fartos e excitados em antecipação. Tirei a camisa e a puxei para sentar sobre mim. Ela segurou meu rosto e me beijou lascivamente, retomando o ritmo que havíamos interrompido na escada. Com um pequeno movimento de seu corpo suspendendo-se para me dar acesso e com a ajuda de suas mãos, ela me segurou e me conduziu para dentro dela, onde deslizei sem dificuldade.

Sua respiração presa por um segundo quando me sentiu preenchê-la para logo em seguida se acomodar, soltando o ar que vinha segurando.

Olhei-a nos olhos e apertei seu quadril em minhas mãos. “Me deixas louco”. Desci o olhar para seus seios e para onde nossos corpos se conectavam. Suspendi sua saia e a incitei a mover-se. E assim ela fez. Suas mãos buscaram apoio em minhas costas e quanto mais o ritmo aumentava e a penetração se intensificava, mais ela cravava suas unhas em mim, deixando marcas que só mais tarde eu me daria conta que ficaram. Eu, tampouco a poupava do toque de minhas mãos, nada gentis, que a seguravam com firmeza na ânsia de senti-la mais e mais ao redor de mim.

Nossas bocas mal se tocavam e ainda assim estávamos conectados a cada respiração. “Te quero”, sussurrei entre gemidos e senti ela se contrair em movimentos rápidos numa onda crescente que me fez preenche-la aliviado e rendido.  

Nos beijamos e eu a carreguei até o tapete, deitada com a cabeça sobre as almofadas. Retirei sua saia e a abracei, entrelaçando nossas pernas e braços de forma que pudéssemos estar de frente um para o outro.

Retirei um fio de cabelo de seu rosto e ajeitei atrás de sua orelha. “Esse tempo que passamos separados me fez perceber muita coisa”, eu disse.

“Que coisas?”

“As coisas que trago dentro do meu peito. Meus sentimentos e, sobretudo, que não posso mais viver assim, longe de ti”.

“Que estás falando Álvaro?”, sua mão acariciou minha barba e ela sorriu. “Vais alugar um apartamentinho em Basauri e passar lá os finais de semana? Ou eu fugirei a Madri de tempos em tempos e nos encontraremos olhando para os lados com medo que alguém nos veja, sempre contando os minutos para que tudo se acabe?”, concluiu com um ar de tristeza.  

“Não precisaremos nos esconder”

“Que dizes?”, soltou meu rosto e me olhou nos olhos.

“Pedirei o divórcio, Itziar. Largarei tudo por ti”.


Notas Finais




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