História Revenge - Season Two - I Warned

-  Layla Sharck. Pov. –

- TÁ DE SACANAGEM COMIGO, SEU IDIOTA?!

Avancei em Justin com toda a força do mundo, e fomos parar no chão. Eu só conseguia ouvir os gritos animados dos garotos, enquanto a louca da Cait morria de rir e a Lina ameaçava chamar a polícia se a situação não melhorasse!

A POLÍCIA! Ia todo mundo em cana, isso sim!

- PARA COM ESSA PORRA AGORA, PIRRALHA! – Justin gritou contra o meu rosto, morto de ódio. – Que merda tu acha que fazendo, caralho?! – Ele subiu em cima de mim, imobilizando meus pulsos. – PARA! PARA DE SE DEBATER! – Bieber gritava.

- PARA NADA! EU VOU É MATAR VOCÊ! EU TE ODEIO! MALDITO! – Gritava e chorava ao mesmo tempo, DEUS, QUE RAIVA DELE! – Seu merdinha! TRAIDOR! – Consegui puxar um dos pulsos, metendo um tapa forte na cara dele.

Lauren estava jogada no chão, com aquela maquiagem toda borrada e um cabelo que mais parecia era um ninho de ratos! Nolan que ajudou ela a se levantar, enquanto a piranha fazia questão de dramatizar! PRA VARIAR!

- FOI POUCO PRA VOCÊ, VAGABUNDA! SUA NOJENTA, ASQUEROSA! – Gritei com ela, enquanto a mesma se afastava, com Nolan, Chaz e Christian à tiracolo.

- OLHA PRA MIM, PORRA DO CARALHO!

A voz grossa e alta de Justin me assustou, mas logo voltei com minha expressão irônica. ELE ACHA QUE TEM MORAL PRA FALAR ALGUMA COISA?!

- Vai.À.Merda. – Rosnei. – Eu te odeio tanto! Eu tenho NOJO DE VOCÊ! – Me retorcia feito louca embaixo dele, Justin não soltava! Eu urrava de ódio, querendo acabar com a vida dele!

- ACABA COM ELES, AMIGA! QUEBRA ESSES DOIS É NO CACETE! – Caitlin gritou, me aplaudindo.

- CALA ESSA BOCA, BEADLES! Não piora a merda! – Butler retrucou, irritado.

Aquilo era uma bagunça! Todo mundo gritando ao mesmo tempo! Eu estapeava Bieber repetidas vezes, queria arrancar os olhos dele fora, QUERIA DESFIGURAR ELE TODINHO!

- Para pirralha, para de se debater, por favor. – Bieber mudou o tom de voz para um tom calmo, tentando fazer eu cair na teia dele. – Deixa eu explicar, vai?!

- EXPLICAR PORRA NENHUMA! – Gritei, chutando o pau dele com toda a força!

- FILHA DA PUTA! ARH! – Bieber caiu no chão, morrendo de dor. - ALGUÉM PEGA GELO! ELA ME DEIXOU ESTÉRIL! SUA MONSTRINHA DO CACETE! – Justin gritou comigo, ri alto.

- É O MÍNIMO QUE VOCÊ MERECE! EU DEVIA ERA.... UHR! – Fechei meus olhos, tentando me acalmar. Obviamente falhei. – CADÊ ELA?! EU AINDA NÃO ACABEI! – Berrei, correndo pela casa.

- PARA! CHEGA COM ISSO LAYLA! – Chaz tentou me agarrar, mas consegui voar nas costas de Lauren à tempo.

Fomos para o chão e aquela vadiazinha me esbofeteou, acreditam?!

- ME SOLTA! SUA LOUCA, MALUCA! ME LARGA, INFERNO! – Lauren rosnou, tentando me bater de novo.

- SUA PROSTITUTA! FALSA! FINGIDA! Não encosta essa mão em mim! – Dei outro tapa na cara nela, com força.

- LAYLA MELISSA SHARCK! – Toda a sala ficou em silêncio ao ouvir isso.

Fodeu...

- Solte a sua irmã agora. E você, Lauren, se recomponha. - Ao escutar essa voz.... Ah, eu sabia que estava encrencada.

E muito encrencada.

Era papai. Estava de roupão de seda, cabelo desgrenhado, cara de ódio e pantufas encharcadas. Ele deve ter vindo é correndo pra cá, tudo graças ao boca aberta do Nolan!

- ELA QUE COMEÇOU! – Eu e Lauren gritamos ao mesmo tempo.

- Eu não quero saber quem começou esse circo horrendo. – Papai disse, ríspido. – O que vocês duas querem?! Me matar?! Jogar nosso sobrenome na lama?! – Lionel se aproximou mais e me puxou de cima da piranha pela camiseta. – Quero as duas no meu escritório, agora!

- EU NÃO! NÃO VOU A MERDA DE LUGAR ALGUM! – Gritei, rindo. – Tá doido?!

- Se falar assim comigo de novo, te coloco na linha na frente dos seus amiguinhos. – Eu não estou ouvindo isso.... Parece que eu tenho onze anos! – Fecha essa boca e dê um jeito nessa sua cara borrada. Você também, Lauren. – Lionel cruzou os braços.

- Eu.... Eu não fiz nada, pai! Ela que me atacou! ME ESPANCOU! OLHA! – Lauren mostrou as marcas roxas, se fazendo de coitada. – Essa louca devia estar presa! A LAYLA É UM PERIGO PARA A HUMANIDADE! – Ela gritou, indignada.

- Não me interessa o que ela fez. Não se faça de santa, Lauren Sharck. Estava caçando o que aqui à essa hora? Com esse bandido? Esse marginal? Esse chaveiro do crime?! – Papai fuzilou ela e eu quase bati palmas.

Finalmente a piranha tomou bronca!

- Segura as tuas ofensas agora, frutinha. Tô impossibilitado de esfolar essa sua cara enrugada e feia. Arh! Pega a porra do gelo pra mim, Julie... – Bieber ainda estava no chão por conta do meu chute, fazendo caretas dramáticas de dor. – Sua filha me atacou, velhote. – Ele reclamou.

- Devia ter te matado, integrante da Al-Qaeda. Seu terrorista! – Lionel se irritou. – Já chega de me envergonharem, as duas! Se não aparecerem lá em quinze minutos, eu juro por Deus que bato nas duas. Ouviram?!

- Deus.... Quanta injustiça! – Lauren riu baixo. – Não acredito nisso!

- Porque você não vai tomar no olho desse teu.... – Ia retrucar a desgraçada, mas papai nos cortou.

- OUVIRAM OU NÃO, PORRA?! ESTÃO SURDAS?!

O grito dele fez a casa toda tremer.

- Eita porra.... O velho tá é pistola. – Chaz sussurrou, rindo.

- Ouvimos, papai. – Eu e ela respondemos, bufando.

- Ótimo. – Lionel rosnou para nós duas. – Vou fazer o que já devia ter feito com vocês há vários anos, suas loucas. Malucas. – Ele balançou sua cabeça.

 

***

 

- Qual é o problema de vocês duas? – Lionel se virou na cadeira. Agora papai havia voltado ao normal, estava de camisa social e sapatos da Louis Vuitton. – Estão loucas? Drogadas? Ou é só falta do que fazer mesmo? – Ele cruzou seus braços.

- Essa piranha estava na casa do Justin, pai. Agarrando ele, pra ser mais exata. – Fuzilei a Lauren, que estava sentada do meu lado.

- O que você estava fazendo lá, Lauren? – Papai perguntou, revirei meus olhos.

- O que você acha?! – Ri alto, encarando ela. – Jogando xadrez é que não tava!

- Não abuse, Melissa. – Lionel rosnou. – Perguntei isso à Lauren.

- Fui visitar Justin mais cedo, no escritório dele. – Abri minha boca, indignada ao ouvir isso. – E nós conversamos sobre negócios e sobre a separação recente dele com a Layla. Queria mais tratar de negócios, na verdade.

- Aham, negócios que se encontraram a língua dele, né vagabunda?! – Indaguei, rindo irônica.

- LAYLA! BASTA! – Papai bateu na mesa. – Deixe ela falar!

- Acabei indo para casa dele para buscar alguns papeis para... O Nikolai.

É AGORA QUE O BICHO PEGA!

- Como é?! O Nikolai? – Papai a encarou e Lauren tremeu de medo. – Nikolai Rikkinet?!

- ....Sim, papai. – Lauren abaixou seu olhar para o chão, com vergonha.

- FINALMENTE! OBRIGADA, MEU DEUS! ESSE MOMENTO É MEU! – Me levantei, aplaudindo o circo todo. – EU NÃO AVISEI?! HEIN?! – Bati na mesa de papai. – EU TE DISSE!

- Layla, eu estou a ponto de socar você, docinho. Eu juro. – Lionel suspirou e rapidamente me sentei, coçando a garganta. – Pois bem. O que você está fazendo com aquele.... Aquele verme maligno, Lauren? Sabe que nossas famílias se odeiam, não é?! – Ele a encarou.

- AH, PELO AMOR DE DEUS! ACORDA, CARALHO! – Interrompi de novo, puta da cara. – Pare de falar com essa idiota como se ela fosse uma criança que não sabe o que faz! Ela sabe muito bem com quem tá se envolvendo! LAUREN É PODRE QUE NEM ELE! – Dei de dedo na cara dela.

- SAIA, LAYLA! BASTA! ME TIROU DO SÉRIO! – Lionel gritou. – Depois conversamos, vá!

- Com prazer. - Sorri falsa. – Eu juro, Lauren. Se pegar você perto da casa do Bieber outra vez, eu mato você. E sabe o que eu faço depois?! Te ressuscito pra matar de novo. – Rosnei contra o rosto dela, saindo de lá e batendo com força a porta logo em seguida.

Me escorei na parede, respirando fundo.

Relaxa, Layla. Respira....

- Pirralha. – Ouvi aquela maldita voz atrás de mim e já revirei os olhos.

- SOME DAQUI! – Gritei, morta de ódio!

- Não sumo não. – Bieber me empurrou contra a parede e bati minhas costas, soltei um grito de susto. – Tu vai me ouvir, caralho. Nem que eu tenha que te amarrar na porra da minha cama pra explicar essa merda. E depois aproveito e te fodo de jeito. – Justin se aproximou mais, olhando em meus olhos. – Eu nunca te pedi nada na minha vida, cacete. Só me escuta, pode ser? Depois pode me bater, só não chuta meu pau de novo, gata. Não foi nada bom, na moral mesmo... – Ele sorriu sacana.

- Eu sei o que eu vi! – Indaguei. – Você lá, sujo com o batom dela.... Que nojo. – Disse com certo pesar. – Poupe o meu tempo, Bieber. – Balancei minha cabeça negativamente.

Foi muito rápido, Justin colou seu tórax no meu e prendi a respiração. Meu corpo todo tremeu com esse maldito contato. Os olhos cor de mel me encararam tão profundamente.... Parecia que Bieber tentava enxergar a minha alma.

Eu sou uma fraca de merda mesmo.

- Você só vai ter uma chance. – Suspirei.

- É tudo que eu preciso. – Bieber sorriu, selando nossos lábios.

***

 

- Justin Bieber. Pov. –

Desci as escadas sem humor. Revirei os olhos com o olhar desconfiado de alguns dos meus homens e segui direto para a parte externa do casarão.

Abri a grande porta de madeira, bufando de tédio. Eu tô uma merda hoje, puta que pariu.

- Quem quer que seja, é bom andar rápido. – Já fui logo dizendo.

E foi aí que dei de cara com a irmãzinha da pirralha. Lauren.

- Que.... Porra?! – Cruzei meus braços, a encarando de cima embaixo. – O que tu tá fazendo aqui?! – Franzi meu cenho. – Merda, tá tudo bem com a pirralha?! – Disse sem pensar, me aproximando dela.

- Ah, sim! Com a Layla, está tudo bem. – Ele riu baixo. – Desculpe por te incomodar, Justin. Mas, como Nikolai está ocupado com alguns assuntos.... Pessoais, ele pediu que eu viesse aqui buscar documentos que ele deixou com você. – Lauren olhou em meus olhos.

Ela é inegavelmente gostosa. Cabelos loiros, compridos. Corpo escultural. Vestia jeans apertados e uma camisa branca, com saltos altos. Seria hipócrita se não assumisse, mas...

Essa garota não chega aos pés da minha pirralhinha.

- Saquei. – Disse sem paciência. – Não sabia que tu tava nessa com ele. – Me lembrei das paranóias da pirralha. Não é que a doida tinha razão?? - Tu não trampava com o teu pai frutinha, cacete?! - Cruzei meus braços.

- Estou com Nikolai agora. Mas, ainda ajudo meu pai no que ele precisa. – Lauren riu, colocando uma mecha de seu cabelo pra trás. – Enfim, não quero te incomodar...

- Me segue. – Fui seco.

 

***

- Não acredito que a desgraça do Nolan deixou aquelas merdas em casa. – Rosnei, morto de ódio. – Como que eu ainda pago salário pra essa anta?! Puta merda...

Escutei a risada da Lauren, que havia entrado em casa comigo.

As merdas das procurações estavam aqui, porque a desgraça da Nolette esqueceu de levar para o casarão. Mandei ela esperar enquanto eu procurava a pasta, mas a intrometida entrou no escritório mesmo assim.

- Quer ajuda? – Ela riu, colocando sua bolsa em uma poltrona.

- Se tu fosse lenta e idiota como o Nolan, em que lugar deixaria esse cacete? – Cruzei meus braços e escutei Lauren rir.

- Já pensou em procurar no seu espaço subterrâneo?

- Quê?! – Arregalei meus olhos.

Como essa garota sabe que existe uma parada dessa aqui?! Que porra?!

- Qual é, Bieber? Todo gangster tem um. É uma regra. – Ela revirou os olhos.

- Boa ideia. – Ri nasalar e notei seu olhar sobre mim.

Abri um pequeno compartimento embaixo da escrivaninha e tirei de lá a maldita pasta, entregando pra ela. Pronto, uma coisa a menos pra me estressar. Tá é ótimo.

Me virei, colocando meu whisky em um copo com gelo, bebi um pouco.

- Quer? – Perguntei por educação, coisa que não tenho, mas finjo de vez em quando.

Só não pensei que a boa samaritana fosse aceitar, caralho.

- Obrigada. – Ela sorriu, brincando com o gelo no copo.

Conversamos um pouco depois disso, acendi um beck e me sentei na poltrona, respirando fundo. Eu preciso dar um jeito na porra da minha vida, definitivamente.

- E aí? Você e Nikolai são parceiros? – Lauren perguntou, curiosa.

- Depende do ponto de vista. – Dei de ombros, virando o whisky. – A gente tem visões parecidas e usamos isso quando convém. Mas, não somos amiguinhos nem nenhuma viadagem do tipo. É profissional. – Ela concordou, me encarando.

- Funciona como uma troca de favores?

- Mais ou menos essa porra. – Disse simples. – Fizemos aquele assalto juntos, eu ganhei minha grana e consegui a planta de um edifício da Times Square pra ele. Uma mão lava a outra, entende?

- Sim. – Ela sorriu, terminando seu whisky. – Você é um cara muito corajoso, Justin. Sempre admirei você. Eu gosto do seu jeito. – Lauren me encarou.

- Foda ouvir isso. – Sorri pra ela.

A mina é gente boa, apesar das paranoias da pirralha.

Continuamos conversando depois disso. Ela falou sobre algumas paradas sobre a vida dela e perguntou como eu estava depois.... Da porra toda com a Layla. A notícia dessa merda de separação se espalhou que nem água mesmo, puta que pariu.

Não era o assunto que o papai aqui mais queria debater, mas sinceramente, eu estava cansado até de bancar o indiferente agora.

- Ela pediu um tempo longe de mim. – Dei de ombros, acendendo um cigarro. – Tô pouco me fodendo pra essa merda. Ela sabe o que faz, não é uma criancinha. – Revirei os olhos.

- Mas, para se separarem assim.... Deve ter sido algo sério. – Lauren disse simples. – De qualquer forma, eu.... Eu torço por vocês dois. Ela te ama, muito. – Ela acabou rindo e eu ri junto. – Apenas pelas crises de ciúme dela comigo, já posso ter uma noção...

- Não é só contigo não. A pirralha já espancou foi meio mundo por minha causa. – Ri de forma nasalar, me lembrando das loucuras da Sharck. – Talvez.... Dessa vez, eu entenda aquela louca. Eu assumo que dei motivo. Um motivo do caralho.

- Tudo vai acabar bem. – Lauren piscou.

Foi aí que ouvimos uma porra de um circo de gritos, vozes esganiçadas e corrida no andar debaixo da casa. Mas, que merda é essa?! Minha casa virou puteiro, cacete?!

- Que caralho é esse?! – Levantei rápido, desconfiado. – Tem merda no ar, certeza.

Lauren se aproximou da janela do escritório e voltou correndo, me empurrou contra a escrivaninha e arregalei meus olhos. Essa mina tá drogada ou o quê?!

- Tá louca?! – Tentei empurrar ela. – Solta, porra. – Rosnei, mas ela me ignorou.

- Desculpe, Bieber.

 Lauren suspirou, me roubando vários beijos em seguida.

- Para! Para com essa merda! – Eu não queria socar a filhinha do velhote, mas não vai ter outro jeito não, porra do caralho... – SAI, GAROTA! – Berrei com ela, irritado.

Já era tarde demais. A porta se abriu com toda a força do mundo e lá estava Layla Sharck.

Agora que eu tô fodido de vez. Puta merda...

 

***

 

- Eu juro, sua doida. Foi só essa merda! Juro pela minha mãe!

Terminei toda a porra da história enquanto a pirralhinha me encarava, sentada no nosso sofá. Eu obriguei a filha da puta a vir comigo, caso contrário ir dar uns tapas nela.

Ia é adorar dar uns tapas naquela bunda, caralho, que bunda...

- Então ela te atacou? – Layla me encarou e concordei rapidamente. – Ah, Justin....

- TÁ DUVIDANDO DE MIM AGORA?! – Soltei essa, indignado. Layla me encarou com cara de tédio. Revirei meus olhos. – Tá bom, caralho. Eu sei que já dei motivo pra ti, mas na boa, eu tô falando a verdade. E outra, a tua irmã nem faz meu tipo. – Dei de ombros.

- Sério?! – Layla riu baixo.

- Loiras aguadas não me trazem boas lembranças. – Pisquei, fazendo a pirralha sorrir. – E também, eu prefiro muito mais as morenas, sabia?

Me aproximei mais dela e Layla tentou desviar, mas meus braços travaram a pirralhinha. Senti o cheiro gostoso do pescoço dela e ri, roçando meu nariz na região.

- Para com isso, Bieber. – Ela sussurrou, ignorei. – Não é certo.

- Como não? – Ri, fechando meus olhos. – Não é certo querer ficar com quem a gente ama?

- Não faz isso. Não confunde a minha cabeça. – Layla tentou me empurrar. – Eu errei muito, me desculpa. Mesmo se fosse a Lauren, ou qualquer outra pessoa, não foi certo fazer o que eu fiz. Estamos separados, então cada um faz o que bem quer da vida. – Ela respirou fundo, parecendo tomar coragem. - Vocês são desimpedidos e...

- Não termina essa merda, porra. – A encarei, puto da cara. – Você por acaso cheirou o quê, pirralha?! O que te faz pensar que eu ia querer qualquer coisa com outra pessoa que não fosse você? Tu é a minha vida, mulher. Tu é tudo. – Ri. – Sem você, não tem nada, Layla.

Layla não respondeu nada, apenas olhou nos meus olhos.

- Eu te amo. – Sussurrei contra a boca dela. Vi sua pele se arrepiar. – Eu só sei desejar, querer e amar você. Só você. Tem coisas que eu nunca entendi na vida. Mas, eu entendi com você.

Não sabia de onde tinha saído tanta viadagem pra falar pra essa pirralha. Mas, eu queria falar. Queria que ela soubesse que eu me importo. Eu QUERO mudar a nossa situação!

- Nunca te ouvi falando assim... – Layla sorriu de lado.

- Eu escolho a hora certa, gata. – Zoei a pirralha, que me mostrou o dedo do meio.

Garota abusada do caralho.

Me sentei naquele sofá, a puxando para o meu colo. Layla enganchou seus braços em meu pescoço, cheirando meu cabelo. Tive que rir disso. Olhei em seus olhos, sentindo o calor dessa mulher.... Porra, como ela consegue ser tão gostosa?!

- Você é meu paraíso na terra, pirralha. Cada vez que olho esses olhos azuis, mano! Eu perco a porra do meu ar. Tu entende como isso é?! Você traz luz, Sharck. – Colei nossas testas.

- Isso é lindo.

Layla veio devagar, se aconchegando em meu peito.

- Eu te amo tanto, Jus....Tanto.... – Ela disse baixo, desenhando minhas tatuagens.

Nunca vou entender essa mania dela.

- Eu preciso te beijar agora, porra do caralho... – Sussurrei.

A puxei pelo queixo e mordi seu lábio inferior. Que beijo, puta que pariu. Só ela tem o dom de fazer isso. Mudar tudo. Me deixar sem chão, e com o mundo todo pra aproveitar.

Essa pirralha é a coisa mais importante da minha vida.

 

***

- Layla Sharck. Pov. –

- J-Justin... – Sussurrei contra sua boca, sentindo suas mãos grandes por baixo da minha saia.

Ah, isso não vai acabar nada bem!

- Shh.... Relaxa. – Ele mordeu minha orelha, que voz é essa?!

Jesus, tem um rio entre as minhas pernas....

- Eu não.... Não dá... – Tentei negar, eu juro!

- Eu sei que tu quer, pirralha. Nem tenta. – Justin riu em meu ouvido.

Suas mãos desabotoaram a minha saia e as minhas automaticamente tiraram sua camisa. Bieber, sem paciência alguma, rasgou a parte da frente da minha blusa, transformando aquilo em trapos.

- Não vai parar com essa sua mania de rasgar minhas coisas caras?! – Perguntei, irritada.

- Não vai calar essa boca e me beijar?! – Bieber retrucou, tomando meus lábios.

- Vem comigo. – Disse sem pensar.

Puxei Justin por suas correntes de ouro no pescoço e o mesmo me seguiu, rindo malicioso.

- O que essa sua cabecinha malvada tá tramando, Sharck?

- Vai descobrir. – Pisquei. Nós chegamos a cozinha, todas as luzes estavam apagadas e a grande bancada estava limpa. – Aqui. – Me virei, rindo.

Eu sempre senti vontade de fazer isso aqui...

- Ah pirralha.... Não brinca comigo. – Bieber me pegou no colo e fui colocada sentada em cima da bancada como se fosse uma criança.

- Fale menos e faça mais, Bieber. – Sorri maliciosa, o beijando de novo.

Sentia a língua de Justin brincando com a minha. Não tem homem que beije tão bem quanto essa peste. Como pode?! Ele me empurrou contra o mármore frio e eu ri, cortando nosso beijo.

Bieber me envolveu em seus braços tatuados e tirou meu sutiã na maior facilidade do mundo. Suas mãos voaram para os meus seios e prendi um suspiro de pura satisfação. Puta merda.... Isso é muito gostoso!

- Tu gosta, não gosta? – Bieber riu nasalar, tomando o seio direito entre os lábios.

- Awn! – Gemi, mordendo meu lábio e o envolvendo entre as minhas pernas.

- Toda gostosinha.... Olha só o que temos aqui... – Justin parou em um piercing que eu havia colocado na barriga.

Foi há uns dois dias. Maddie queria colocar um piercing no nariz e fui de companhia até o tatuador com ela. Acontece que eu sempre quis colocar um, só me faltava a coragem.

Até agora.

Era apenas um diamante, bonito, mas discreto. Uma visão para poucos, como mamãe diria.

- Você gostou? Eu coloquei pra você.... – Ri maliciosa e Justin me devolveu um sorriso ainda pior.

- Vou provar pra ti o quanto eu curti, pirralhinha. – Ele piscou, sorrindo.

Que homem.... Puta que pariu.

Justin se abaixou vagarosamente, descendo vários beijos e chupadas que iam dos meus seios até a barriga, passando pelo piercing e chegando até o interior das minha coxas.

- Eu... – Puxei assunto apenas para provoca-lo, ele detesta falar nessas horas. – Estava pensando em.... Sei lá.... Fazer uma tatuagem. O que acha? – Arqueei a minha sobrancelha, vendo Justin descer minha saia, jogando a mesma no chão.

- Não. Eu gosto da tua pele branquinha desse jeito. Lisa. – Bieber respondeu, enganchou seus dedos nas laterais do meu fio dental vermelho e o desceu com tranquilidade.

- Me poupe, senhor Bieber... – Revirei meus olhos. – Você parece uma revista em quadrinhos de tantas tatuagens! – Me indignei, ele riu baixo. – Como pode falar isso?!

- Tudo bem. Talvez, tu poderia fazer uma grande, bem.... Bem aqui.

Justin dedilhou a lateral da minha cintura, descendo pelos quadris e chegando até as coxas.

- Sério?! – O encarei. – Por que justo aí?!

- Imagina só? Que visão eu teria, vendo você subir e descer em mim com uma tatuagem dessas? Porra.... Fico de pau duro só de pensar. – Ele riu maldoso e mostrei minha língua.

É um idiota mesmo!

Ia retrucar essa babaquice, mas Bieber foi mais rápido e.... Ah, meu Deus!

Se tem uma coisa que eu gosto, é disso.

- Oh.... Isso, a-assim! – Mordi meu lábio com força. O prendi mais com minhas pernas. Justin levantou meus quadris, aprofundando a sensação de puro prazer que sua língua me dava. Desci minhas mãos até meus seios para aliviar essa maldita tensão!

Seus olhos cor de mel me devoravam e eu estava nos céus! Sentia aquela formigação gostosa em meu ventre, indicando meu orgasmo. Mas não, eu não quero gozar agora...

- Chega. – Disse, o empurrando de leve com meu pé, Justin sorriu. – Vem aqui. – O puxei pelas correntes e inverti nossas posições, o escorando no balcão. Fiquei de joelhos.

- Essa parte é a que eu mais gosto, gatinha. – Justin me puxou pelos cabelos enquanto tirava sua calça jeans, seguida da boxer. Umedeci meus lábios. Ele introduziu seu membro inteiro na minha boca, indo e vindo. – Engole.... Ah, porra! Isso é bom pra caralho... – Bieber gemeu.

- Está gostoso? – Rodeei minha língua por sua glande, sentindo seu pré-gozo. – Hum?

- Demais, pirralha. Tu é a melhor nisso. – Bieber mordeu seu lábio, franzindo o cenho.

É tão maravilhoso ver Justin entregue assim...

- DREW! AONDE QUE TU TÁ?!

Meu Deus do céu, os garotos chegaram!

Arregalei meus olhos e Justin segurou o riso. Se me pegarem desse jeito eu vou é morrer de vergonha! Senhor Jesus, me ajuda...

- TÔ NA COZINHA, CARALHO! ME LARGA EM PAZ! – Bieber gritou, tentando fingir irritação. Tapei minha boca para não rir.

- Mano? – Ryan bateu na porta, que graças a Deus Justin trancou. – Tu não quer conversar? Cadê a pirralha?! – Butler perguntou, parecia preocupado.

- Ela não tá aqui. – Bieber respondeu na cara dura, vagabundo.... Aproveitei para fazer uma brincadeirinha com ele. Voltei a chupá-lo com toda a vontade do mundo. – Puta que pariu!

- Eu sei que tu tá chateado meu mano, mas não é bom ficar guardando pra si. – Agora foi a vez do Chris se intrometer na conversa.

Meu marido queria me matar por estar fazendo aquilo com ele, era visível!

- Eu.... Tô bem, cacete. Vão.... Encher a porra.... A porra do saco de outro... – Justin tombou a cabeça pra trás e eu ri baixinho. – Engole vai? Assim... – Ele sussurrou, voltando a fechar seus olhos.

- Então tá. Mas, depois tu vai conversar com a gente querendo ou não. Tô avisando! – Ryan retrucou, deixando a porta logo depois.

- Ah.... Sua vadia. – Bieber rosnou pra mim, me puxando pelos cabelos. – Deita ali, agora.

Fiz o que ele mandou, me deitando na bancada fria. Justin abriu minhas pernas sem a mínima delicadeza e me penetrou de uma vez. Tapei minha boca para não gritar e assustar a vizinhança toda!

Ele metia com força só pra me castigar, eu revirei meus olhos e Bieber me beijou para que eu pudesse gemer sem fazer tanto barulho. Eu mordia o lábio inferior dele com força.

- A-Ah... – Mordi meu lábio inferior, rindo. – Vai mais fundo... Awn, mais! – O puxei pra mim pelo pescoço, enquanto Bieber fodia com cada vez mais força. – E-Eu quero m-mais...

- Toda apertadinha. Tu é uma delícia de arrombar, Sharck. - As mãos dele apertavam meus seios com possessão, ele ia me marcar inteira!

- Vira. – Bieber ordenou. Obedeci. Fiquei na ponta dos pés para poder ficar numa altura considerável em relação à ele. Nossa diferença de altura é grande.

Ele mordeu todo o meu pescoço, chupando a pele fina. Eu grunhia de dor e Justin parecia adorar aquilo. Bieber apertou minha cintura, me penetrando por trás.

- AH! – Gritei sem pensar e ele tapou minha boca, rindo. – Urh... – Gemi, fechando os olhos.

- Quietinha. Eu quero me divertir agora, Layla. – Bieber mordeu minha orelha.

Apertava o mármore para aliviar minha situação, meu corpo todo tremia à cada investida gostosa dele. Justin sussurrava as piores perversidades no meu ouvido enquanto me mordia e metia com vontade. Sua mão não me deixava gritar, e era tão excitante...

- Eu vou gozar. – Ele avisou, com a voz rouca e cansada.

Me virei rapidamente e me abaixei. Justin gozou em meus seios, gemendo longamente...

- Boa menina. – Justin sorriu malicioso, me arrancando um longo beijo de língua.

Bieber sempre vai ser o melhor nisso.

É impossível superar esse homem.

 

***

- Dia seguinte –

- Bel Air, Los Angeles –

 

Me espreguicei naquela manhã, toda preguiçosa. Cocei meus olhos e franzi o cenho ao encarar o feixe de luz entrando pela janela. Ah, droga...

Eu....Eu dormi aqui?! Meu Deus, Layla!

- Bom dia, pirralha.

Ah não.

Justin estava parado na porta, com uma toalha amarrada na cintura e os cabelos molhados... O tórax dele estava úmido e as tatuagens.... Cristo! Que visão do céu é essa?!

- Oi... – Respondi sem graça. – Como eu vim parar aqui? Na cama?

- Tu cochilou depois da quarta vez. – Ele deu de ombros, rindo.

TEVE ATÉ QUARTA VEZ?!

- Justin, eu preciso ir. – Disse clara. – A Maddie deve estar morta de preocupação e...

- Relaxa, gata. Ela te ligou ontem à noite e eu atendi, expliquei tudo na boa.

- QUÊ?! – Tapei meus olhos, ela vai me esfolar... – JUSTIN! ISSO NÃO SE FAZ!

- Se faz sim. Queria que eu largasse a mina preocupada? – Bieber cruzou seus braços.

- Só pra constar: A GENTE NÃO VOLTOU! – Me levantei, enrolada no lençol.

- Ah não?!

Bieber me pegou antes que eu conseguisse chegar no closet para me trocar. Ele me puxou pela cintura, me colando no grande espelho. Bufei de raiva enquanto o otário ria!

- Agora... – Ele começou a cheirar meu pescoço, filho da puta. – Diz que a gente não voltou...

Justin mordeu alguns dos lugares ainda machucados por ontem e eu reclamei de dor, seus braços me prenderam e a toalha dele caiu, não consegui não olhar!

QUAL É, GENTE?! É MUITO LINDO DE SE VER, CARALHO!

- A gente não voltou, inferno. – Rosnei, puta da cara! – Foi.... Foi só uma recaída...

- Sexo casual, Layla Sharck? – Bieber mordeu minha orelha. – É assim?

- Talvez. – Arqueei minha sobrancelha. – Agora, se me dá licença.... Eu preciso ir!

- Não vai não. – Justin me roubou um beijão. Seguido de outro e mais outro.

Eu já estava quase me rendendo...

- PARA, BIEBER!

Corri e me tranquei no closet, ouvindo a risada alta dele. Jesus, o que eu fui fazer?!

Encontrei minha bolsa no chão do cômodo e abri minhas mensagens do celular.

“TU DEU PRA ELE, LAYLA SHARCK?! PODE ME EXPLICAR ISSO DIREITINHO”!

Madeleine vai falar no meu ouvido até amanhã!

Me troquei correndo, colocando qualquer roupa que achei pela frente. Desci quase que voando as escadas ao constatar que Bieber e os garotos já haviam saído. Obrigada, Deus...

Eu juro que estava quase conquistando a minha missão espiã secreta quando algo, ou melhor, uma MALUCA, me puxa com tudo pela camiseta!

SERÁ QUE TEM COMO FICAR PIOR?!

- Nananinanão, piranha.... – Caitlin riu e tapei meu rosto. – Pode me contar tudo! Não fui dormir as 5 horas da manhã ouvindo a festinha de vocês na cozinha à toa não! Custa gritar baixinho, sua gralha?! – A risada maliciosa dela acabava comigo...

E lá vamos nós!

 

***

 

- Lionel Sharck. Pov. –

- Noite Anterior –

 

- Não vai dizer nada, Lauren? – Perguntei. – Estou esperando.

- Estou.... Eu estou apaixonada por ele, papai. – Ela suspirou, fechando seus olhos.

- E eu posso saber como você conheceu esse vagabundo de quinta? Terminou seu namoro com um homem como o Samuel para se assumir com esse nível?! – Cruzei meus braços.

Eu não conseguia acreditar. Deus do céu!

Onde foi que eu errei para que minhas filhas tivessem esse dedo pobre pra homem?!

- A gente não escolhe esse tipo de coisa, pai. – Ela me olhou. – Conheci ele em uma boate, saí com umas amigas e a gente acabou se conhecendo. Eu.... Eu me apaixonei por ele!

- Lauren Sharck. – Respirei fundo. – Eu vou lhe perguntar. E vou perguntar só uma vez.

- Pode dizer! – Ela retrucou, com segurança.

- Você está trabalhando com ele?!

Essa era minha maior preocupação, de fato.

- O quê?! – Ela franziu o cenho. – Claro que não, pai! Meu Deus!

- Sabe que nossas famílias se detestam. São traidores, manipuladores e desonestos. Eu posso ter meus defeitos, mas não me envolvo com quem não tem sangue azul. E isso, definitivamente eles não têm. – Me levantei, analisando minha filha. – Não ousaria mentir pra mim, não é?!

- PARE DE SER PARANOICO, PAPAI! – Lauren também se levantou. – NUNCA FARIA ISSO!

- Eu espero, Lauren. – Me aproximei dela, ficando frente a frente. – Vou ficar de olho em você daqui para frente. Você pode ser minha filha, mas está se envolvendo com uma das piores pessoas com quem já lidei. Não se assuste se quebrar a cara. – Fui sincero.

- Não vai surtar?! Como fez com a Layla na época em que se casou com o Bieber?! Então é assim?! – Lauren riu alto, uma risada sarcástica. – Por que insiste em nos segregar desse jeito, pai?!

- Layla se casou forçada com Justin, o que houve depois foi consequência. Você, não. Está se envolvendo com quem não presta por vontade própria. – Disse com rispidez. – Não compare vocês duas, Lauren. Jamais.

- Eu.... Eu... – Lauren segurou as lágrimas, saindo do meu escritório logo depois.

Porra.... Quando as coisas saíram do controle dessa forma?!

E eu achando que Melissa estava louca!

Se a história com um dos vermes Rikkinet era verdade, quem garante que o resto também não seja?

De qualquer forma, tomarei as devidas providências.

Lauren pode ser minha filha, mas ainda sou Lionel Sharck. Está para nascer, no mundo, alguém capaz de me fazer de idiota. Nem meu próprio sangue conseguiria isso.

 

***

- Olá, querida. – Beijei Christy, fazendo com que a mesma sorrisse. – Desculpe por não ter lhe respondido antes, querida. Andei muito ocupado ultimamente.

- Eu entendo, não se preocupe. – Ela se sentou no sofá, ao meu lado. – Mason, eu.... Eu preciso te contar uma coisa. – Christy se aproximou mais, parecia temerosa.

- Diga. – Sorri, transmitindo-lhe confiança. – Pode confiar em mim.

Eu gostava do meu relacionamento com Christy, durante esses anos, pensei incontáveis vezes em evoluir isso para um noivado. Entretanto, sempre acabo desistindo no final.

Não é como se não a amasse. Eu só não consigo me imaginar casado com ela, do mesmo jeito que era com.... Merda, com Anne. Ando pensando demais naquela mulher ultimamente. Preciso parar com isso.

- Lionel, eu só estou te contando isso porque, sinceramente, essa situação chegou em um ponto onde eu, como mãe, não consigo mais contornar. – Christy disse, séria.

- Assim você me preocupa, amor. – Ri. – Diga! O que está acontecendo?!

- É sobre a Lauren. – Ela coçou sua garganta. – Foi ela, Mason.

- Foi ela o quê? – Franzi o cenho. – Eu não estou entendendo.

- Foi ela quem tirou aquela quantia da sua conta na Suécia. – Christy suspirou. – E, o pior vem agora. Lauren escondeu todo esse dinheiro em Moscou. – Seus olhos verdes me encararam.

- Não precisa terminar. Eu já sei aonde esse dinheiro está. – Fechei meus olhos.

No império Russo dos Rikkinet.