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História Revenge - The fault


Escrita por: Sould4rk

Notas do Autor


Aiai

Capítulo 2 - The fault


8 meses atrás 


Taeyong estava na saída da faculdade achava que seria mais um dia comum, mas foi levado pelo motorista da família para o trabalho dos pais, no departamento do FBI em Washington. Taeyong vivia uma vida monótona na cidade grande, a anos que morava ali com os pais, mas sentia como se morasse sozinho pois os pais sempre estavam com a cabeça enfiada no trabalho.


O garoto estranhou do por que estava ali, sentia um calafrio pelo corpo, mas assim que foi mandando ir até a sala de seus pais, foi, não era maluco de desobedecer eles, mesmo sendo já de maior. Entrando no departamento sorriu comprimentando alguns homens ali, alguns bem atraentes na visão de Taeyong. Seguindo mais a frente entrou no elevador dando um tchauzinho para a câmera, sabendo que seus pais o olhavam por ali como sempre faziam. Saiu do elevador e entrou na sala dos pais, reverenciando os dois, podia fazer anos que morasse em Washington, ser mais estadunidense do que coreano, mas seus pais sempre manteriam o modo coreano em sua criação.


— Boa tarde... – Disse o Taeyong de forma baixa sorrindo fraco. Seus pais o comprimentaram e não demorou muito para que a sala de enchesse de agentes deixando o garoto cada vez mais confuso naquele local. — O que está acontecendo? – O garoto olhava em volta confuso esperando uma resposta dos pais ou de qualquer agente ali no meio. 


— Bom Taeyong... Sabemos seu potencial, lhe treinamos durante anos para isso e chegou a hora que nosso amado filho vai nos ajudar, como você sempre quis fazer parte disso tudo, você vai finalmente fazer. – Dizia o Senhor Lee com um sorriso nos lábios. — Bom, se você aceitar, você volta para a Coreia como sempre quis e finaliza todos os seus estudos lá. É só questão de aceitar o trabalho.


— Mas... O que exatamente eu vou ter que fazer? – Dizia o garoto com uma pulga atrás da orelha, seus pais nunca o deixaram voltar para a Coreia, por que logo agora eles deixariam isso? 


— Bom, basicamente daqui alguns meses terá uma festa lá na Coreia, um leilão "beneficente" com certeza lá estaram alguns dos nossos nomes procurados, algumas máfias estaram lá se escondendo dentre isso para melhorar seus nomes. Visto isso, nosso principal alvo é o herdeiro da máfia mexicana, pegando ele será fácil pegar a máfia completa e abrir espaço para pegar as outras. – O pai de Taeyong falava com ambição, como se fosse incrivelmente fácil tudo aquilo. — Você vai seduzir o herdeiro, Simon o nome dele, mas fique tranquilo, você tira de letra, e terá vários infiltrados lá, te ajudando em tudo o que você precisa. 


— Ok! Eu aceito sim! – Taeyong dizia com ambição, queria seus pais orgulhosos de si, afinal aquilo era difícil, seus pais queriam que seguisse a mesma carreira que eles, e quando Taeyong disse não, e disse que faria medicina que não deixa de ser uma ótima profissão, os pais já se decepcionaram, então aquela era uma ótima chance de se redimir com seus pais. 


— Ótimo, vamos te passar todas as informações, e você vai treinar mais. Faremos um calendário a você com seus horários e tudo que é necessário. Mas não pense que vai ser fácil chegar ao nível correto. – A vez de se pronunciar foi a da senhora Lee que não poupou palavras que deixaram Taeyong um pouco aterrorizado, agora mesmo que ele não teria paz na vida. Bom era que sua vida estava realmente muito parada. 


[...] 


2 semanas antes 


A exaustão batia com força no corpo de Taeyong, era desgastante, faculdade, treinamento, casa, sempre assim, desde o dia que aceitou aquela proposta dos pais, mas valeria cada esforço que ele fazia, ver o sorriso dos seus pais e o orgulho deles no final de sua "missão" seria muito gratificante. 


— Vamos lá Taeyong! Você consegue mais um pouco! – Dizia seu parceiro Chittaphon, um dos agentes do FBI que lhe ajudava nos treinos, era um pouco mais velho que si, enquanto Taeyong tinha 19 anos, Chittaphon tinha 24, e apelidado carinhosamente de Ten, pelo Taeyong, Chittaphon diferentemente de si, era tailandês, mas não impedia em nada a ótima amizade dos dois.


— Isso cansa viu! Ainda bem que falta pouco até lá. Você vai estar lá né? Isso me conforta, meu melhor amigo... Isso é perfeito! – Dizia Taeyong todo sorridente enquanto fazia a última série de 15 agachamentos.


— Sim estarei lá... Vou ser seu motorista, agora vamos lá lindinho! Mais rápido! Bora! – Dizia Ten enquanto colocava mais pressão em Taeyong, para que ele fosse cada vez melhor. — Mas sabe que precisa tomar cuidado com todos que estarão lá né? Não confiar em ninguém, nem mesmo em nós, quer dizer, só em mim. – Ten dizia deixando Taeyong finalmente descansar. 


— Eu sei! Eu sei! Está mais preocupado que meus pais viu! Mas relaxa, não é atoa que passei mais tempo treinando só que em casa nesses últimos meses. – Taeyong falava enquanto ria tentando se distrair de toda a loucura que estava rondando a cabeça dele. 


— Eu confio em você querido, mas no resto não, então não deixa que ninguém estrague seu trabalho, e vê se não se distrai, eu espero que dê tudo certo também, estou no ponto mais difícil com você, ficar sozinho em um carro repassando as coisas que passa pela sua escuta não vai ser nada fácil. – Disse Chittaphon suspirando alto, o homem também tinha medo da missão arriscada que teria de fazer, mas confiava no seu trabalho impecável.


[...]


2 dias após a festa


Taeyong acordava com uma dor imensa no corpo inteiro, sentia tudo a sua volta girar e tudo estava escuro, conforme foi se acostumando com o local, foi olhando em volta e via outra pessoa ao seu lado, forçou sua vista até reconhecer aos poucos o homem desacordado ao seu lado. 


— Ten? – Taeyong sussurrou baixo o olhando com um certo pavor, tinha medo até do vento ali, sempre fora bem medroso, mas seu instinto de explorador falava mais alto, mas não no momento, no momento se arrependia profundamente de ter aceitado a proposta de seus pais. E agora? O que ia acontecer?


— Taeyong? Acordou? – O tailandês lhe olhava com desespero nos olhos, e ali Taeyong sentia mais e mais medo, se o agente do FBI estava assim, era por que a situação era realmente horrível. — finge estar dormindo, logo aquele muleque chega bancando e vai querer seu coro se você estiver acordado. – E assim que Ten acabara de falar uma porta se abriu e muitos homens entraram, não deu tempo de Taeyong fingir dormir, o medo que o assolava era maior no momento, e ver os mesmos três homens que viu na festa, lhe assustou.


— Oh a princesinha acordou! – Um dos homens dizia o deixando assustado, enquanto o mais alto e mais sério se aproximava segurando o queixo de Taeyong com força, o obrigando a olhar para si.


— Tenho todos aos meus pés agora... Minha vingança está só começando, e ver você naquela festa foi... Maravilhoso. A princesinha brincando de policial? Que bonitinho! Pena que você é muito bobinho, pode enganar quem quiser, menos a mim... Seus pais vão pagar pelo o que fizeram. – O homem dizia olhando Taeyong, e o pequeno garoto apenas chorava como um bebê, ali estava com medo, pavor e sem saber o que acontecia, pagaria por algo que seus pais fizeram? Perderia tudo ali? Não pode nem mesmo presenciar o orgulho dos pais. 


— Mas... Mas o que eu fiz?! Nada! Isso tudo é... É um engano! Me solta daqui! Soltem ele! Deixem o Ten em paz! Ele não fez nada! – Taeyong dizia desesperado vendo seu melhor amigo cercado pelos outros dois homens que o intimidavam.


— Não fez nada?! Ah mas é claro que fez! Fez muito! Seus pais fizeram e você vai pagar e eles também. Tudo isso, eles destruíram a minha família e eu vou destruir a de vocês, para eles verem como é viver sem uma família completa! – O homem gritava segurando Taeyong pelo pescoço com raiva. — Calma... Calma não precisa chorar princesinha, claro que vamos com calma, primeiro você vai obedecer e fazer tudo direitinho, aí talvez seja menos dolorido para você ok? – O homem perguntava enquanto Taeyong apenas conseguia chorar — Responde caralho! – O homem dizia suspirando alto, tentando se acalmar. Ele era normalmente calmo, mas o primeiro passo de sua vingança bem ali na sua frente, o tirava do sério. 


— Eu prometo! Eu faço tudo o que você mandar! Só não machuquem ele! Ele não tem culpa! Ele não fez nada! – Taeyong se desesperava e sentia o peito e a garganta se apertarem, a falta de ar o consumindo ali, tinha que se acalmar, uma crise de asma naquele momento não era uma boa ideia.


— Vadia... Não serve para nada. – O homem bufava se afastando chamando seus amigos — Mais tarde vamos conversar melhor. Por enquanto vocês ficaram aí quietinhos sem gritar, bom Taeyong... Seu amiguinho pode acabar pagando por isso, ou até você, então se eu fosse vocês, eu obedecia e ficava bem quietinho. Se fizerem tudo como for mandado, vocês vão ficar bem, não vão sair daqui, mas ficaram vivos... Se isso conforta vocês. – O mais alto sorria enquanto falava logo saindo daquele local frio e escuro junto com seus amigos.


— Ten... Eu estou com medo – Taeyong disse baixo enquanto olhava para Ten, queria o bem do amigo, ele não tinha culpa de nada, o trabalho que eles tinham nem era relacionado a aqueles homens, eles nem ao menos sabiam quem eram eles. Mas Ten tinha suas suspeitas. 


— Eu sei Taeyong... Eu também estou, mas vai ficar tudo bem. Sempre fica. Só vamos colaborar por enquanto, eles vão conseguir achar a gente. – Ten dizia enquanto olhava para a parede, tinha um olhar vazio, perdido. E aquilo só assustava mais ainda ao pequeno coreano. 


Para Ten aquilo tudo que acontecia era horrível, se voltasse seria alvo de chacota entre os colegas provavelmente. Sua falha não passaria despercebido pelos colegas que sempre pegaram no seu pé por conta de sua decência. A falha estava longe de ser algo aceitável para Ten, ele livraria Taeyong e ele dali, ele só precisava bolar um plano para isso. 












Notas Finais


🩷✨


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