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História Revenge - The scape


Escrita por: Sould4rk

Notas do Autor


🩷

Capítulo 3 - The scape




— Vamos lá... É fácil, é apenas uma colaboração Lee, está tudo bem se você colaborar, você não quer que seu amiguinho não é? Ele é tão bonito, pena que o rostinho dele já não está mais como antes. – Johnny, um dos homens que pegou Taeyong, dizia enquanto olhava para o tailandês desacordado, ainda amarrado a uma cadeira. 


Já se passaram 2 semanas desde que ambos os garotos foram pegos e presos naquele cativeiro, Taeyong ainda não entendia bem o que estava acontecendo, apenas que aparentemente o chefe de Johnny e Yuta, que com muita dificuldade o coreano descobriu os nomes, bem o chefe deles tinham alguma coisa contra a família do pequeno Lee, e queria vingança. Taeyong ainda tinha muito medo deles, não era atoa, não tinham pena do tailandês ali que vivia confrontando Yuta e Johnny.


— Mas com o que eu preciso colaborar? Eu faço tudo, só não machuquem mais ele, ele não tem culpa. – Taeyong dizia olhando nos olhos de Johnny, o pequeno já chorava pelo desespero, pelo medo de ver seu amigo trabalho.


— Oh não chora criança, vai ficar tudo bem com seu amiguinho aqui. Vamos dar uma voltinha não é Chittaphon? Vamos lá, vai ser legal. – Yuta quem falava, sorrindo e pegando Ten no colo com o garoto ainda desacordado, enquanto saia do cativeiro com o garoto, deixando Taeyong sem saber o que fazer, e quando Johnny saiu logo atrás o coreano se preocupou mais e mais, o que fariam com Ten?...


[...]


A noite parecia mais e mais longa para Taeyong, a ansiedade batendo de uma forma absurda, faziam poucas horas que Ten havia sido levado dali, mas para o pequeno parecia uma eternidade, o tempo não passava a falta de ar e o fato de estar preso o deixava mais aflito e ansioso, preso naquela cadeira não podia nem comer, deixavam comida ali, mas não soltavam Taeyong.


— Eu devia ter prestado mais atenção nos treinos... – O pequeno dizia baixo, se assustando quando a figura alta que o pegou apareceu na porta com uma faca enorme na mão, mas tentou controlar sua ansiedade, a asma não podia o consumir ali pois estava sem remédio, era uma tarefa impossível, mas Taeyong prestou atenção em pelo menos essas aulas de auto controle.


— Vamos lá, se colaborar vai ver seu amiguinho novamente ok? Eu tenho a paciência do mundo com você, mas com ele é diferente, e você não morre se ficar um pouco machucado né? Então você vai realmente colaborar. – O mais alto dizia puxando uma cadeira e se sentando na frente do garoto amarrado. — É simples, eu preciso saber os horários dos seus pais, fácil não é? E claro, você não sai mais daqui, você é minha vingança, legal não é? Seus pais não fazem o que querem com a minha família e vão sair impune? Não é bem assim princesa... – O homem ali dizia sorrindo de forma sádica, era estranho na visão de Taeyong. 


— Mas o que meus pais fizeram?! Eu juro que não sei! Por favor me deixe em paz... Eu imploro. – Taeyong dizia com lágrimas nos olhos. Oh era tanta coisa para a cabecinha dele, era tanto medo em tão pouco tempo, tanta adrenalina... — Eu preciso fazer algo para sair daqui?! Eu passo todos os horários! Me deixe sair daqui junto com Ten! Ele não tem culpa de nada... – O pequeno falava em desespero. 


— Calma princesa, para que chorar? Não adianta muito sabe, seus papais não verão suas lágrimas agora. Relaxa aí bebê chorão, e vamos logo com os horários, eu não quero uma noite complicada sabe? Bom, complicada para você, para mim seria um pouco... Relaxante. – O homem dizia sorrindo enquanto pegava um cigarro e acendia tragando e assoprando a fumaça no rosto de Taeyong, que se engasgava com a fumaça. — Realmente um bebê. – O mais alto ria e se divertia com a situação logo levantando da cadeira. 


— Os horários... Eles não tem horário definido, mas por cima que eu sei, eles saem para trabalhar por volta das 6:30 da manhã, eles ficam no trabalho até o horário de almoço por volta da 13:00 da tarde eles saem para almoçar fora como sempre e voltam para o trabalho, e depois saem e voltam para casa as 22 da noite... Isso é tudo que eu sei! Eu juro! Eu quase não os vejo... – Taeyong dizia entre tosses por conta da fumaça do cigarro tragado pelo homem a sua frente. — Eu... Posso fazer uma pergunta agora? – Taeyong dizia desviando o olhar para o chão, com medo de tudo aquilo.


— Hm... Típico de pessoas idiotas como seus pais. Não tem muito o que fazer da vida. – O alto dizia revirando os olhos, logo escutando a voz do Lee a sua frente — Pode. Mas não garanto uma resposta, sabe como é, quem manda sou eu, e você nem tem direito de falar aqui, mas sou muito querido. – O homem ria baixo olhando para o Lee, esperando a tal pergunta. 


— Como é seu nome? Como eu posso te chamar? – O Lee disse de forma baixa, aguardando a resposta do homem a sua frente. 


— Meu nome? Isso é muito garoto, pode me chamar de Jung, está de bom tamanho para você. Bom agora vou indo, tenho mais o que fazer, descansa ratinho. – Jung disse logo empurrando a cadeira que o Lee estava amarrando, fazendo o garoto cair para trás sentindo uma dor imensa nos braços que estavam amarrados para trás na cadeira, logo vendo Jung sair. Mas Taeyong não ia aceitar aquilo e ficar daquele jeito. 


A noite seria mais e mais longa, pois tentaria fugir, via a mesa que antes estava vazia agora com a faca que Jung tinha entrado na sala, então se arrastou pelo chão e com dificuldade foi se impulsionando para cima e conseguiu levantar do chão. Virou de costas para a mesa e pegou a faca e começou a passar nas cordas logo cortando e finalmente se livrando daquela cadeira, espreguiçando sentindo suas costas estalarem sentindo um alívio na hora. 


— Uh finalmente. – O pequeno dizia deixando um pequeno sorrisinho escapar de seus lábios logo se lembrando se onde estava e voltando a procurar uma saída, tinha uma porta, só uma porta para sair daquele lugar então foi até lá e mesmo quase sem forças chutou a porta até abrir, pensava estar em um galpão, mas não estava. Na realidade estava em uma mansão isolada e deu de cara com um corredor assim que saiu daquele lugar, bom era que aquele local era tão grande que parecia que ninguém tinha escutado o barulho dos chutes na porta. 


Taeyong tinha uma preocupação, Ten. E assim que conseguiu sair andando foi atrás de Ten subindo uma escada que tinha lá e dando de cara com várias portas, e não podia deixar de reparar no quão bonita a casa era, Jung tinha um ótimo bom gosto na visão de Taeyong.


— Ten?... – Taeyong disse baixinho entrando em uma das portas, estava chaveada por fora mas a chave estava na porta, como se alguém com pressa tivesse trancado e saído dali então entrou e fechou a porta indo explorar o grande quarto que tinha entrado, era simplesmente gigante, até maior do que seu quarto na casa de seus pais. Era bonito, o preto contrastando com o branco, tudo muito arrumado e no local, foi no banheiro que tinha no quarto e no closet e nada de Ten. Quando se deu por vencido e já estava saindo viu um quadro e parou o pegando na mão. 


A foto de uma família ali era linda, um homem, uma mulher e uma criança, um menininho que sorria de forma que suas covinhas iguais as da mulher apareciam, Taeyong achou muito fofo aquilo, mas não podia se distrair mais, estava deixando o quadro novamente no lugar quando se deu conta que o menininho era Jung, o homem que o pegou.


— Tenho visita agora?! Oh que coisa boa... – Taeyong se assustou com a voz atrás de si e pelo estrondo da porta batendo e logo sendo trancada. O pequeno engolia a seco e se virava com calma ainda bem travado no lugar, vendo o Jung ali na sua frente sorrindo. — Conseguiu se soltar ratinho? Eu sabia que ia conseguir. Até que você não é tão burrinho quanto pensei. – Jung sorria enquanto se aproximava de Taeyong e o menino apenas se afastava mais. 


— Eu... Eu não estava fazendo nada eu prometo! Não me machuca! Eu prometo que não saio mais de lá! – O pequeno dizia enquanto o homem se aproximava. — Eu só queria ver meu amigo. Só isso. – Taeyong disse o olhando nos olhos, a Taeyong podia estar muito ferrado, mas aquele homem a sua frente era bonito vai... Isso ele não negava. 









Notas Finais


Uiui


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