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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Quinto Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Gente, mais um capítulo para vocês! Muito obrigada por esses comentários lindos, vocês estão me surpreendendo muito. Confesso que não esperava por isso gente! <3

Capítulo 5 - Quinto Capítulo


Hermione se esforçou para não cobrir o rosto com as mãos. Ela não estava preparada para contar para sogra dessa maneira. O combinado era que ela e Severo fariam isso juntos. Ela sabia que essa hora ia chegar. Mas estava envergonhada por Eileen ter descoberto dessa maneira.

Flashback On

- Hermione - reconheceu Severus antes mesmo de abrir a porta.

- Como sabia que era eu? – Perguntou ela.

- Quem mais teria coragem de bater a essa hora na minha porta? - Ele puxou sua esposa e lhe deu um beijo - Inutilmente, você sabe. As enfermarias a teriam reconhecido.  – Ela seguiu o marido em direção à cozinha do seu aposento.

 - Bom dia para você também Severo. - Ela murmurou, ele só bufou e começou a despejar café em duas canecas. Pegando suas canecas foram para mesa.

- Bom. Agora você pode falar o que tentando dizer? - Ele perguntou finalmente.

- Eu.. é -  Ela gaguejou, colocando um cacho solto atrás da orelha e torcendo as mãos. – Eu... eu não sei se existe um jeito de dizer isso.. Mas...

- Hermione, apenas fale! – Falou simplesmente.

- Estou grávida, Severo.

- Você tem certeza? - Ele perguntou, bastante surpreso.

- Claro que eu tenho certeza, meu amor! Fiz um teste trouxa e não satisfeita, pedi Ginny para realizar o feitiço. Ambos os resultados foram positivos, todos eles. Não é maravilhoso? - Ela disse com uma felicidade que não cabia no peito.

- Eu vou ser pai!? - Snape não sabia o que dizer. Ele iria se tonar pai. Ele não conseguia descrever o quão feliz ele era, e Hermione deve ter notado isso, pois logo soltou a respiração e o abraçou.

- Precisamos conta para sua mãe. – Disse ela sorrindo. – Eileen ficará tão contente.

- Claro! Faremos isso juntos.

Flashback Off

- Eu sinto muito, Eileen. – Disse suspirando e seus olhos já estavam banhados com lágrimas. Reviver aquela memória tinha sido um tanto quanto doloroso. - Nós íamos contar no natal. - A bruxa mais velha sentou-se ao lado de Hermione e segurou a sua mão.

- Eu sou muito grata por finalmente ter um neto. – Sussurrou contente. – Verdadeiramente, estou muito feliz por vocês dois. Nunca achei que esse dia ia chegar. - Eileen estava com o rosto radiante e Hermione mais calma. - Quero ver a cara da minha vizinha quando descobrir isso, aquela mulher joga na minha cara a quantidade de neto que ela tem todos os dias! – Hermione sorriu para ela entendendo o seu ponto.

- Sabe que eu sempre quis uma menina. – A jovem bruxa revelou com seu olhar sonhador.

- Eu também, querida. Por isso nunca deixei que Severo cortasse os cabelos! - Hermione gargalhou e deixou-se ser distraída.

- Isso explica muita coisa, Sra. Prince! - Disse em resposta ainda sorrindo.  – Me diga, você que o ensinou a separar as roupas no guardar roupa daquela maneira?

- Não! Isso não é culpa minha.

- Que bom, porque isso é muita frescura. – Resmungou com uma falsa irritação.

- Tenho que concordar.

***

15 DIAS DEPOIS

Diferente dos outros dias, Hermione acordou bem-disposta naquela manhã. No dia anterior, ela havia recebido uma coruja de Severo dizendo que ele queria conversar com ela.

Ela não sabia explicar, mas um pouco de esperança havia se acendido em seu coração.  Sorrindo, ela saiu da cama e foi tomar banho. Depois de ficar pronta, tentou tomar um café da manhã, mas a ansiedade não permitiu. Eileen insistiu em ir junto, porém, ela não permitiu. Hermione aparatou em Hogwarts e deu de cara com o Guarda-caças.

- Olá, minha Hermione! Que bom te ver. O que você está fazendo aqui tão cedo? Não é nem oito horas ainda. - Disse Hagrid cumprimentando-a. - O café já vai ser servido.

 - Olá, Hagrid. É bom te ver também. Eu sei, mas eu não vim para o café. – Eles iam caminhando em direção ao castelo. - Eu vim para conversar com o Snape.

- Hum, claro. Ele tem estado bem diferente nesses dias, mas não é para menos, não é mesmo? – Perguntou, mas sem querer de fato uma resposta. – Chegamos! Então, me despeço por aqui. Boa sorte e tenha um bom dia.

- Bom dia para você também, Hagrid. Tchau. - Hermione suspirou fundo e foi em direção aos aposentos do Mestre de Poções, de fato ela ia precisar de sorte.

Quando se aproximou, Severo estava na porta de seus aposentos conversando com Minerva. Não demorou muito para se darem conta de sua presença.

- Hermione, bom lhe ver querida. – Minerva a recebeu e elas trocaram um abraço. - Vou deixá-los conversar. Até logo. -  Hermione apenas assentiu.

Severo ficou em silêncio por um momento observando-a. Ela estava bem diferente da última vez que ele a viu.  Aparentava estar mais magra e com leves olheiras. Quando se deu conta que estavam ali parados por muito tempo, a convidou para entrar. Eles se acomodaram e foi o homem que quebrou o silencio.

 - Que bom que veio senhorita Gran... Hermione. – Corrigiu-se. – Creio que não há uma melhor maneira de dizer isso. Então, vou ser bem direto. – Revelou e instantaneamente Hermione ficou imóvel. Um sentimento ruim se apossou dela e ela logo se deu conta do que podia acontecer. - Esse casamento foi um erro. Eu não tenho nenhuma intenção de mantê-lo. – Disse a ela com seu olhar gelado.

- Por favor, não. Não pode estar falando sério! - Sua voz recusava-se a sair e o seu corpo tremia. - Você não pode fazer isso! – A voz de Hermione mal podia transmitir tamanha angústia. – Severo... isso... isso é um erro.

- Eu posso e eu vou, Senhorita Granger. - Respondeu com um sorriso de escárnio. - Bruxa, você é jovem e...

- Ah, então esse é o problema? – Sussurrou e ele observou os olhos dela encherem de lágrimas. Ele logo notou quando uma lágrima solitária fez um lento caminho pelo deu rosto. - Eu. Não. Sou. Mais. Sua. Aluna. - Gritou com desespero. – Nosso casamento foi a melhor coisa que nos aconteceu, Snape! Não pode jogar fora dessa forma! Você pode não se lembrar, mas quando me pediu em casamento, a minha idade não importava para você. Éramos dois adultos que sabíamos o que estávamos fazendo.

- Chega, mulher. Está decidido. Você é jovem e tem toda uma vida pela frente. Eu não vou permitir que estrague sua vida comigo. - Declarou mais calmo.

- Estragar? – Questionou indignada. – Eu não estraguei a minha vida! Não ouse a dizer algo assim.

- Sim, estragar.  Esse casamento foi um... foi um erro. Isso! Não conheço palavra melhor que defina esta situação embaraçosa e descabida.

 – Severo, você sequer se lembra da gente! Como pode dizer uma coisa dessas?

- É a verdade. Você está estragando a sua vida, Granger. Esse casamento está estragando nossas vidas. – Revelou, deixando-a ainda mais doente.

- Quem está estragando a nossa vida é essa sua ideia ridícula de separação. - Irritada, a bruxa lhe lançou um olhar severo para ele e se levantou. – Você não pode estar falando sério. Só pode ser algum tipo de brincadeira, me recuso a aceitar tamanha loucura.

- Eu nunca falei tão sério, Granger.

- Me diga, quem te garante que amanhã ou depois você não vá recuperar sua memória, hein? – Perguntou bem próxima a ele. Sua voz tinha um fio de esperança, ela sabia que precisava tentar. – E quando se lembrar, vai acabar se arrependendo, Severo. Então, por favor, não me peça para fazer isso.

- É um risco que tenho que correr.

- Você está certo do que está fazendo? – Tentou por uma última vez.

- Claro que eu estou. Eu sempre sei o que estou fazendo. Você ficou surda, bruxa? – Gritou e ela arregalou os olhos.

- Então, é realmente isso que você quer, não é? - Perguntou mais que determinada. Ele apenas assentiu e afundou cansado na cadeira. Ela levantou-se e parou na porta. - Certo. Só se lembre que esta foi a sua escolha, não a minha. – Decidida, bateu a porta e saiu.

Severo sentou-se pesadamente na cama. Cansado, ele passou a mão sobre os olhos. Uma dor de cabeça terrível o invadiu. Na sua mente as imagens de Hermione chorando ainda viam em sua cabeça. Ela se foi. Talvez esse fosse o melhor. Agora ele estava como deveria estar: Sozinho.

Para ele, ele estava fazendo a coisa certa. Sim, tinha a plena certeza disso. Então, por que tudo estava parecendo tão errada? Maldição. Não dava mais para voltar atrás. Ele precisava e uma poção urgente.



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