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História Revolution - Hunhan (em revisão) - Laços


Escrita por: Ryesomnia

Capítulo 7 - Laços


Fanfic / Fanfiction Revolution - Hunhan (em revisão) - Laços

Não vamos nos apaixonar

Ainda não nos conhecemos bem

Confesso, estou um pouco assustado

Me desculpe

Não vamos fazer promessas

Nunca sabemos o que pode vir amanhã

Mas eu não estou mentindo quando

Digo que gosto de você

Não me pergunte nada

Não irei saber o que lhe responder

 

(Let’s Not Fall In Love – Big Bang)

 

Baekhyun P.O.V

Lá estávamos nós mais uma vez. Brigados. Eu e Chanyeol, eu sabia que eu o amava e ele me amava, mas por algum motivo tudo que fazíamos era brigar e ficar em um silêncio constrangedor como agora.

— você vai mesmo ficar assim? – ele perguntou e eu respirei fundo fechando meu livro.

— tanto faz pra mim – dei nos ombros.

— se for pra continuar assim melhor você ir embora então – eu senti a raiva em sua fala, minha boca se abriu para falar algo algumas vezes, mas eu não consegui.

— se você quer assim, então eu vou – me levantei indo ao nosso quarto, meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas eu não choraria na frente dele, subi as escadas correndo, abri a porta do guarda roupa e peguei minha mala para logo em seguida jogar minhas roupas lá dentro.

— não precisa fazer isso – Chanyeol me segurou pelo braço, eu parei o que estava fazendo, mas não o olhei.

— não vou fazer pra que? Pra gente continuar brigando mais? – cuspi as palavras nele deixando uma lágrima cair pelo meu rosto. Ele levantou a mão para tocar meu rosto, mas eu o olhei mais que furioso o fazendo recuar.

— vamos conversar direito – como em um tiro em forma de sussurro ele me acertou, mas eu resisti, eu preciso de um tempo, por mais que doesse mais em mim do que nele, era necessário. Peguei minhas coisas e desci degraus abaixo sentindo meu coração doer em cada batida, principalmente pelo fato dele não ter me impedido de novo, eu sai dali e entrei no carro dirigindo o mais rápido que podia.

 

Minseok P.O.V

Depois do que aconteceu no carro de Chen sempre que nos víamos fingíamos que nada tinha acontecido, ele evitava contato visual e físico, limitamos nossos encontros somente quando nos víamos no orfanato, as palavras trocadas eram básicas e apropriadas, não tinha mais que um conversa casual de colegas.

Colega era isso que ele se tornando, algo distante e vago, mas eu não sei por quanto tempo aguentaria isso porque eu sentia uma necessidade interna de tê-lo comigo, ele se tornou precioso para mim durante um curto período de tempo e eu não queria perder nossos laços.

Eu estava mergulhado em pensamentos na minha cama quando escutei a campainha tocar e obriguei meus músculos a se levantarem naquele dia tão preguiçoso.

Quando abri a porta me surpreendi com um Baekhyun com malas nos braços e um rosto coberto por lágrimas. Eu abri a boca para falar algo, mas nada saía.

— me desculpe – ele largou tudo no chão e me abraçou apertado chorando mais do que nunca no meu ombro eu somente retribui o ato, pois não tinha noção do que tinha acontecido e não queria ser indelicado perguntando, mas era certo que tinha a ver com o Chanyeol, a única pessoa no mundo que o deixava assim era ele, Chan era o dono de seu coração e qualquer coisa que ele fizesse ou sentisse Baek iria sentir o dobro.

Após alguns minutos o deixei simplesmente aliviando sua dor interna ao que ele me soltou eu dei passagem para ele entrar na minha casa e peguei suas coisas no chão, deixei perto da porta e fui ao sofá onde ele já estava sentado.

— eu exijo no mínimo explicações

 — eu briguei com o Chanyeol, mas dessa vez foi pior, ele me disse coisas horríveis como nunca e eu retribui, eu não aguentei mais e decidi ir embora, eu preciso de um tempo pra por minha cabeça em ordem e ele também.

— você sabe o que acho sobre isso, vocês entraram em uma relação muito intensa novos demais, com uma vida inteira para aproveitar vocês agem como um casal de 30 anos casado, isso uma hora iria sufocar, já era mais que esperado que vocês passassem por uma crise e sem falar que eu posto que os dois querem coisas nova e vocês deveriam...

— nem mesmo diga isso, uma vida sem ele pra mim seria o mesmo que viver em um buraco negro pela eternidade.

— eu te intendo, mas agora com esse tempo Baek pense bem, por favor, faça isso por você, por enquanto você pode mudar as coisas, não quero que depois você olhe para o passado e se arrependa porque ai não terá mais volta pra você.

— pode deixar – ele sorriu – por isso eu sempre corro até você, você sabe o que falar – ele disse com seus olhos brilhando para mim.

— você sabe que é meu melhor amigo e eu sempre farei de tudo pra te ver bem.

Eu e Baek sempre fomos próximos, desde pequenos fomos melhores amigos, eu o via como um irmão, ele sempre me defendeu e eu o defendi, por isso eu tinha uma ligação muito forte com ele e nada quebraria isso.

— você esta com uma cara tão triste, pra falar a verdade faz dias que eu te vejo.

— eu ando mal com algumas coisas e você sabe como eu sou, quando algo acontece, eu me isolo do mundo.

— pode ir contando – ele disse cruzando as pernas.

— eu sempre falei pra você sobre Chen e sobre meus sentimentos por ele não é? – ele concordou com a cabeça e eu respirei fundo – a gente acabou se beijando um dia desses e depois disso ele passou a me tratar diferente, ele se afastou e eu não quero perder ele, e eu não sei o que faço Baek.

— você não vai perdê-lo, pelo contrario, você já ganhou ele, se ele se afastou é porque ele esta com medo do que pode sentir até porque até onde eu sei ele é noivo não?  - concordei — e de qualquer forma ficar assim se preocupando e criando teorias sobre o que você não tem controle não ira te levar a nada, o melhor é você  ir falar com ele.

— não sei se tenho coragem.

— eu preciso me divertir, vamos sair e ai você chama ele, aposto que ele vai.

— eu já não tenho tanta certeza assim – me levantei indo até a janela e olhando para fora.

— chama você não tem nada a perder – ele pegou meu celular e me entregou, eu o olhei por alguns segundos até tomar o aparelho em mãos e digitar a mensagem.

‘’Chen, eu sei que nos últimos dias andamos distantes, mas eu queria sair hoje mais tarde’’

Mandei e joguei o celular mais longe que podia, não queria ver se ele iria me mandar. Meu celular vibrou indicando uma nova mensagem e eu tinha certeza que era ele.

— se você não olhar eu olho – Baekhyun saiu andando em direção ao celular, mas eu passei em sua frente o pegando e indo ler a mensagem.

’’eu sei que estamos e por isso por mesmo eu aceito sim, me diga o horário e o local’’.

Meu coração palpitou, eu não sabia se sim era melhor que não, mas era mais agonizante porque agora eu teria que o encarar mais tarde.

— responde! – Baek disse alto me afastando de meus pensamentos.

— mas vamos onde mesmo?

— me dá isso logo – ele pegou o aparelho de minhas mãos e disse a hora e o lugar me devolvendo logo em seguida.

— piranha – falei e ele jogou um beijo no ar para mim.

...

Já estávamos na frente da boate esperando Chen chegar, ele sempre era atrasado, isso não era surpresa pra mim, tínhamos chamado Sehun também, mas como de costume ele negou o convite, nenhuma surpresa.

— oi – escutei uma voz atrás falar e só pelo perfume que tomou conta do lugar no mesmo instante eu já sabia que era ele sem mesmo me virar.

— ai que bom que você já chegou assim já podemos entrar, eu estou congelando aqui fora, aliás, eu sou Baekhyun – ele estendeu a mão para Chen que apertou.

— eu sou Chen prazer.

— agora que já foram apresentados vamos para dentro, por favor. – falei e eles concordaram começando a andar em direção à entrada. Logo entramos e como de costume a boate mais famosa da cidade estava lotada, musica estourando, pessoas quase que apertadas naquele espaço que era enorme, mas naquele momento ele estava mínimo.

— eu vou beber – Baek gritou dançando e se metendo entre os corpos das pessoas para chegar ao bar.

 — vamos também?

— pode ser – falei nervoso colocando as mãos no bolso da minha calça, fomos andando entre as pessoas até chegarmos.

— para o senhor? – um garçom me perguntou enquanto eu me sentava.

— uma vodka e, por favor, não me chama de senhor – rimos juntos enquanto ele limpava um copo.

— me desculpe, é costume – ele disse enchendo um copo na minha frente.

— então Minseok porque me chamou? – Chen falou com a voz alterada.

— eu acho que precisamos conversar, do nada e você se afastou e ficou por isso mesmo, e eu acho que temos que resolver isso.

— me desculpe por isso, eu não queria as coisas fossem assim – eu engoli em seco – mas prometo não fazer nenhuma besteira de novo, amigos? – ele levantou o copo dele sugerindo um brinde.

— amigos – falei e logo colocou o liquido todo do copo de uma vez em minha boca.

Ficamos bebendo e conversando a noite toda, eu já tinha perdido a noção de tempo e espaço ali, mas nada importava, se eu estava com ele, tudo estava bem então.

— eu vou ao banheiro – ele disse se levantando mais tonto que nunca, o vi se distanciando quase caindo varias vezes, quando ele sumiu da minha visão virei minha visão ao garçom.

— ei! – falei alto erguendo meu copo – quero mais uma - falei para o moço que já tinha perdido a conta de quantas vezes já tinha enchido meu copo aquela noite.

— você não deveria beber tanto – ele me advertiu e eu ri.

— eu deveria sim, como deveria – bebi mais um pouco e notei-o me encarando ainda.

— acho que nunca te vi por aqui.

— é que eu não sou de sair muito sabe – falei dando nos ombros.

— entendo. Mas você já tem companhia para essa noite? – ele se aproximou demais de mim, se eu me movesse mais um pouco nos iriamos nos beijar, eu não sabia o que falar.

— ele tem sim – eu escutei a voz de Chen, ela tinha saído autoritária e ele encarava o garçom com fogos nos olhos. — vamos sair daqui – ele disse quase me puxando para longe do bar.

— o que foi isso Jongdae? Porque vez isso – eu perguntei parando de andar.

— você por acaso queria algo com aquele cara?

— eu fiz uma pergunta pra você primeiro.

— porque você não é dele, não quero outra pessoa te tocando, só eu posso fazer isso – ele me puxou me beijando profundamente. Nossas línguas dançavam em um ritmo só e nossos lábios pareciam ter sido feitos para se encaixarem. Coloquei minhas mãos nos bolsos de trás das calças dele puxando o corpo dele para mais perto do meu, as mãos dele passeavam pelo meu rosto e se prendiam algumas vezes nos meus cabelos, o beijo logo foi ficando cada vez mais furioso e nós cada vez com menos ar, nos separamos por um momento para respirar e ele olhou fundo nos meus olhos mordendo o lábio inferior e juntando nossas testas, eu fechei meus olhos e o dei um beijo de esquimó. Sem falar nada ele me pegou pelo braço e foi me tirando da daquele lugar, não demorou muito para entrarmos no seu carro e por conta da bebida presente no meu organismo tudo que eu via eram flash’s, quando ele parou eu reconheci o lugar, era minha casa. Entramos e eu o levei direto pro meu quarto, quando eu fechei a porta e virei para dentro do local ele me beijou segurando meu rosto com suas mãos, as minhas foram para o cabelo e depois de alguns minutos nos beijando elas começaram a passear pelo corpo dele passando por seu abdômen por dentro da camisa e senti seus músculos se contraindo, não evitei um sorriso com sua reação, a mão dele desceu até minha calça apertando meu membro e não consegui evitar um gemido. Segurei a barra de sua camisa e tirei para ele para logo depois tirar a minha, fomos andando até a cama até que o senti me jogando.

— eu tentei evitar isso, mas eu não posso mais – ele disse se deitando sobre mim e beijando meu pescoço. – pelo menos por essa noite você vai ser meu – abriu sua calça a tirando e a jogando longe junto com qualquer pesa de roupa restante dele, os beijos dele passaram pelo corpo indo até o cós da minha calça, mordi o lábio inferior e tratei de me livrar do resto das minhas roupas, ele colocou meu membro em sua boca o tirando lentamente e o segurei com força seus cabelos me mexendo, depois de alguns minutos ele passou a me masturbar e me olhando com um luxuria enorme nos olhos, eu nunca o visto daquele jeito, mas ele estava lindo, ele voltou a me beijar na boca e eu aproveitei para inverter nossos lugares, beijei o pescoço dele deixando minha mão passear por todo seu corpo, por seus braços, abdômen e coxas, dei leve mordidas que foram descendo até chegar a seu membro, não perdi tempo o colocando na boca se ouvindo Chen soltar um gemido alto, aprofundei meus movimentos e logo o senti me segurando e controlando o ritmo que queria, parei e o beijei furiosamente, o deixando de quatro e o preparando, coloquei primeiro um dedo e deixei para que ele se acostumasse, depois de algum tempo eu coloquei dois para somente depois colocar meu membros aos pouco, ele gemeu e eu sabia que era de dor, mas eu não podia fazer nada para fazer aquilo passar, deixei um beijo nas suas costas e só comecei a me mover depois de um tempo e o mais calmo que podia, por mais que por dentro eu estivesse quase louco para ir com tudo eu não podia, depois de um certo tempo me senti seguro para acelerar e assim foi, ele gemia alto e eu sentia que logo estava iria chegar no meu clímax , passei a masturba-lo o mais rápido que conseguia e logo me desfiz naquela cama junto com ele, sai de dentro dele e deixei q meu corpo descansasse por cima do dele por alguns segundos, deitei ao lado dele e ele me deu um beijo terno.

— espero que esteja tudo bem – perguntei pra ele.

— com você tudo fica bem...



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