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História Rhythm and Poetry - 1.001; de primeiras impressões.


Escrita por: tilask

Notas do Autor


Oii!
Espero que gostem do meu mais novo bebê, Rhythm and Poetry.
Ou melhor: Rap.

O nome da protagonista desta historínea é Europe Kriezi (lê-se Eurôupe Kriétzi)

Espero que gostem deste prólogo, onde mostro como eles se conheceram.
Boa leitura!

Capítulo 1 - 1.001; de primeiras impressões.


Fanfic / Fanfiction Rhythm and Poetry - 1.001; de primeiras impressões.

— Europe Kriezi? — um homem de aparentemente quarenta anos perguntou à morena que passava pelo corredor principal, carregando duas malas de viagem e uma de mão. O dono da faculdade deixou os papéis que segurava no balcão, indo depressa em direção à nova estudante e ajudando-a com as duas malas de viagem. — John Hemsworth, muito prazer. —apertou a mão da mais nova.

A garota sorriu de forma sofisticada, o que fez o Hemsworth conter um pouco da sua alegria ao ver a filha de seu melhor amigo de infância. — Ex-aluno do conservatório e melhor amigo do meu pai, é um prazer conhecê-lo. — ele fez um sinal para que Europe o seguisse e assim ela cruzou novamente o corredor, parando em frente ao balcão da recepção. — Não consigo expressar o quão agradecida estou pela bolsa que me ofereceu. — ela fez uma pequena reverência, que foi respondida com um sorriso de orelha a orelha.

O diretor e professor da sua própria instituição abriu a boca para falar algo, mas logo seu telefone tocou. O homem pegou o aparelho, bufando para o identificador de chamadas, que aparentemente revelava algo desnecessário para o momento. — Me perdoe, preciso resolver algumas pendências, mas depois conversamos, sim? — assentiu com a cabeça, repousando a mala de mão em cima do balcão.

A senhorita Kriezi estava praticamente morta de tão cansada. Ainda que tivesse seus vinte e um anos, não estava imune a uma viagem longa que a fizesse ficar exausta, principalmente após ter tocado uma peça no piano do aeroporto. Um aplicativo novo do conservatório, no qual teriam lições sobre música clássica para média iniciante, intermediário ou avançado, estava sendo lançado na Grécia. Por conta do lançamento, Europe teve o prazer de tocar uma das peças de seu pai no aeroporto, o que chamou a atenção das pessoas que estavam por perto. Uma lembrança que guardaria para sempre.

A recordação que teve fez com que a morena lembrasse de sua família: os avós que tanto amou um dia, a falecida mãe e o pai. Desde que a esposa sofreu o acidente numa apresentação, quando a menina tinha seus seis anos, Demetre se esforçava para dar um bom futuro para a sua pequenina. Europe foi crescendo e seguindo os costumes e os passos do pai, que a cada dia se tornava mais fechado e contagiava a filha com as atitudes sem vida, politicamente corretas. Pode-se dizer, então, que a Kriezi mais nova era difícil de se lidar, pois era muito certinha, além de fria e calculista, o que dificultava no quesito amizade. Assim, a jovem Europe cresceu com poucos amigos, apenas tendo admiradores por ser a melhor em todos os aspectos, do jeitinho que o pai lhe ensinara, além de ser filha de Demetre Kriezi, compositora de novas peças clássicas da música.

— Senhorita Kriezi? — uma estudante, que antes mexia em algumas pastas num arquivo no canto da extensão do balcão, disse. Despertando-a de seus breves devaneios, a garota olhou-a dos pés à cabeça, com uma expressão debochada. Não era como se fosse simpatizar com Europe, já que as roupas da mesma não aparentavam ser nada normais. — Seu crachá e as chaves do dormitório. — a Kriezi pegou com dificuldade, se desajeitando em meio às bagagens que

de levar por outro corredor.

Com mais dificuldade do que antes, a bolsista tentava cruzar o corredor com o par de saltos altos que faziam barulho ao encostarem no chão. Sem ver por onde estava caminhando, tropeçou numa pedra solta no chão do jardim do campus, onde tinham alguns alunos espalhados pelo chão. No momento em que foi ao chão, sentiu um ardor e olhou para o seu joelho, que estava sangrando um pouco. Fez uma expressão de dor e se martirizou por ter sido descuidada a ponto de rasgar a calça jeans. Não sentia muita dor, até porque não cortou muito. Europe quase não percebeu quando um dos estudantes ofereceu a mão para que ela se levantasse, mas logo aceitou a ajuda, sorrindo com os olhos.

— Obrigada.

— Não há de quê. — os olhos caramelados do rapaz chamaram a atenção da Kriezi, que abriu um belo sorriso para ele. As iniciais "JB" penduradas na corrente de prata davam ao estudante um ar moderno, mas despojado, o que a grega achou peculiar e interessante. — Quer ajuda com isso? — perguntou, cruzando os braços musculosos.

Tentando se convencer de que estava tudo bem, a Europe inflou o seu ego por um momento, achando que conseguiria carregar tudo sozinha. Nunca precisou da ajuda de ninguém, não seria naquela hora que iria precisar. — Não, obrigada. — ela fez uma expressão confusa, vendo o rapaz dar uma risada fraca.

— Não era essa a novata que eu idealizei quando falaram de você na sala de aula. — a garota pegou ar. Como ele poderia dizer aquilo? A Europe valente que era não precisava agradar a ninguém, então o comentário daquele garoto era extremamente desnecessário.

Europe simplesmente cruzou os braços e ergueu uma de suas sobrancelhas, enfurecendo a íris e fuzilando-o com o olhar. — Desculpe por tê-lo desapontado, então. — ele sorriu, aparentemente se divertindo com toda a situação, ainda que não a conhecesse a ponto de tirar liberdades. — Preciso me apressar, com licença. — tirou uma mecha de cabelo da frente do rosto e ameaçou se afastar, mas pisou em falso por conta da ardência de um machucado infeliz.

— Vamos logo com isso. — o jeito bruto do louro assustou um pouco os paradigmas da Kriezi, que eram repletos de cor cinza. A seriedade da garota estava sendo quebrada por um idiota com um comentário desnecessário e atitudes rudes.

O estudante pegou as duas malas de uma só vez, deixando-a com uma expressão indignada e uma mão ocupada ao segurar sua bolsa de mão. Ele pediu o número do dormitório e assim a garota respondeu, então os dois foram andando até a frente de um enorme edifício, que deveria ser onde ficavam os dormitórios. A jovem Europe ficava mais admirada a cada passo que dava pela faculdade enorme.

O rapaz ao seu lado, Justin Bieber, do qual não tinha tido uma boa primeira impressão, atraía alguns olhares. Ainda que conhecido como o cara mais gato de todo o campus, em seu curso, todos o chamavam de zero à esquerda. Acontece que a faculdade de música reservava ótimos musicistas clássicos para o futuro, não abrindo muito espaço para outros estilos musicais. O Bieber repugnava o agir dos professores de música em relação aos outros tipos, todavia, falhava ao tentar incluir a sua identidade musical nas aulas, por ser o único a pensar de tal forma. Justin, verdadeira identidade do misterioso Justice, fazia rap desde os treze anos, mas manteve uma ideia de que os créditos não deveriam ser dados ao verdadeiro ego.

— Não foi tão ruim aceitar a ajuda de um nobre estudante tentando fazer uma boa ação, está vendo? – ironizou, abrindo um sorriso debochado, o que fez Kriezi revirar os olhos, girando a chave na fechadura e colocando a mão na maçaneta. — Não mereço um agradecimento?

— Eu não pedi a sua ajuda. — abriu a porta, empurrando as malas para dentro e repousando gentilmente a bolsa de mão no colchão com lençóis brancos.

— Nos vemos por aí, Kriezi.


Notas Finais


É ixto.
Espero muito que tenham gostado.
Além disso, agradeço se você comentar algo, porque dá muita motivação para nós, escritores.

Até o próximo capítulo!


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