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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Nova York


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


É o último capítulo, mas não se livraram de mim ainda. Uma 2ª temporada vem aí! Posso contar com vcs?

Essa parte final podia ser melhor, vdd, mas como não é o fim... se contentem com isso.
Boa leitura.

Capítulo 45 - Nova York


Morgan P.O.V.

Prédios. Prédios para todos os lados. As construções são altíssimas, tem um design clássico e culto, ao contrário de Los Angeles, que possuí prédios modernos e espelhados. 

- E então, o que está achando da cidade? - Perguntou Jonathan, expectando o meu gostar. 

- É... - Pendi a cabeça de um lado para o outro - Bonita. 

- Só isso? - Pareceu decepcionado.

- Jonathan - Cerrei os olhos - Não exija nada de mim, por favor. Eu ainda não estou bem... 

- Tá bom - Ele deu de ombros.

Estamos num Chrysler 300c, passeando pela cidade, assim indo devagar ao bairro que Jonathan escolheu nossa nova casa. Quem dirige o veículo, é Donato Donald, um senhor que Jonathan contratou para ser nosso mordomo temporário. Caso gostemos dele, o homem estará a nosso dispor. 

- Quer beber ou tomar alguma coisa? - Questionou ele, ajeitando um fio solto no meu rosto. 

- Não, não - Balancei a cabeça, não desgrudando meus olhos dos prédios - Pretendo não pisar na rua dessa cidade hoje. Quero mesmo é conhecer meu apartamento. 

- É, nós estamos indo pra lá - Informou, logo em seguida segurando a minha mão. 

Olhei para o mesmo, que tinha um sorriso meigo e apreensivo, mas lá no fundo, era uma expressão necessitada e acintosa. 

- O que foi? - Indaguei manhoso, deitando minha cabeça no banco do carro. 

- Você é tão perfeito - Disse sincero, também deitando sua cabeça. 

- Eu sou? - Foi uma inquirição retórica, mas não custa nada participar dessa  conversinha mimosa. 

- Aham... -  O mesmo beijou as costas de minha mão - Não vejo hora de encher você de beijinhos e carícias. Comprei uma cama super king, para rolarmos bastante nela.

- Jonathan, ei - Arregalei os olhos, insinuando para parar - Fale essas besteiras quando estivemos a sós.

- Não, não - Ele fechou os olhos e balançou a cabeça, fingindo uma falsa sofrença - Eu quero falar agora, eu quero você agora - Jonathan me puxou para perto e beijou-me com urgência, tragante. 

Deixei-me aproveitar os afagos estimulantes. Eu precisa disso e de mais, mas isso era o que podíamos fazer agora. Estou cansando e confuso, porém tento agir como se nada estivesse acontecendo. Eu estou convencendo a minha mente que não percebi a mudança, aí quando eu não tiver mais escolha, me permito sofrer as chatices de Nova York. 

- Chegamos - Avisou Donato, parando em frente a um prédio um tanto baixo, nos fazendo voltar ao real. 

- Pois é, chegamos - Ele sorriu, já um tanto temível com a minha reação - Vem, sai do carro - O mesmo o fez e eu também. 

Analisei o prédio todo. Comparado ao que eu morava antes, é muito baixo. Não que ele seja realmente baixo, mas em relação ao outro, não é nada. Ele tinha um design clássico contemporâneo, de tijolinhos marrom avermelhados. Achei que iria morar num local super velho - como parece ser a maioria dos prédios por aqui -, mas eu estava errado.

- O que achou? - Jonathan esfregava as mãos na lateral da calça de nervosismo - Em?

Tirei meus olhos da construção e então ponderei a rua, os outos prédios e casas. Havia cafés, lojas e lofts modernos dão a rua um aspecto rústico e artístico. 

- É... - Balancei a cabeça, agora olhando para as pessoas que passavam - Eu gostei. De verdade, eu gostei. Fez uma boa escolha. Qual o nome desse bairro?

- TriBeCa - Respondeu, um pouco mais aliviado, porém, não por completo - Estamos em Manhattan. 

- Podemos entrar, eu quero ver o apartamento, pode ser? - Indaguei, indo para a recepção do próprio.

- Tá, claro - Ele entrou comigo. 

A entrada era linda, moderna e um tanto escura. Bem aconchegante. 

- Bonito.

Entramos no elevador, e Jonathan me fitava envergonhado. 

- Feche os olhos - Mandou ele - Vai, feche! 

- Tá bom, tá bom - Fiz - Eu não vou cair, vou?

- Não, eu estou aqui - Escutei a porta do elevador de abrir e Jonathan segurou meu braço e minha cintura. 

Fomos andando para sei lá aonde. O lugar era silencioso. Ouvi então o mesmo abrir uma porta. Pelo barulho, deduzi que era grande e pesada. 

- Posso abrir os olhos agora? - Perguntei, mas ele continuo me empurrando. 

- Não, ainda não - Fui posicionado num local específico - Agora pode. 

Abri os olhos vagarosamente, pisquei duas vezes e foi impossível impedir minha boca de abrir. 

- É perfeito - Falei. Eu podia jurar que meus olhos brilhavam.

Estávamos na sala do apartamento. Era gigantesca - como a minha de lá - tinha um aspecto amadeirado e uma decoração eclética. 

- Posso ver a cozinha? - Fui indo mesmo sem responder uma afirmado. 

- Claro, vamos lá - Ele me seguiu - O apartamento é seu. 

Entrando no cômodo, percebia que tinha o mesmo tom amadeirado e o tampão da pia e a bancada central - que algumas pessoas chamam de ilha - eram de mármore branco. 

- Agora, o quarto - Jonathan me puxou. 

O quarto era de cor branca, tinha um tapete nude que cobria quase o chão inteiro. Percebi que o apartamento era todo rústico, jovial e possuía janelas gigantes com grandes vãos. Era bem diferente da decoração de Los Angeles. Por exemplo, aqui temos janelas grandes, lá temos paredes inteiras de vidro. Aqui as paredes são de tijolos à vista, lá são de puríssimo mármore, ou como eu disse antes, de vidro. Mas eu gostei. Não vou mentir, gostei mesmo. 

- Uau, é tudo muito lindo, e... diferente. Mas eu amei - Falei, voltando para a sala, ficando bem próxima das janelas - Eu estou muito satisfeito - Observei a rua lá em baixo. 

- Morgan.

Virei-me para trás, com um sorriso grande no rosto, quando meu mundo desabou. Não no sentido ruim, mas num sentido maravilho e surpreendente.

- Não... - Jonathan tinha uma pequena caixinha de veludo na mão. Eu sabia muito bem o que era - O que, vai me pedir em casamento? 

- Você sabe que não - Ele se aproximou de mim - Isso significa minha paixão e responsabilidade por você. Eu não lhe havia feito um pedido descente de namoro - O mesmo abriu a caixinha.

Os anéis era todo de ouro branco e somente isso. Era simples, mas era lindo. Eles são a prova de que menos é mais! 

- Morgan, que namorar comigo? - Questionou sério, mas havia um sorriso se segurando para não formar.

- É claro... - As lágrimas rolaram pelo meu rosto - Eu quero!

Jonathan colocou os anéis em nossos dedos e fitou o fundo de meus olhos. 

- Eu te amo, Morgan - Disse.

- Obrigado - Tentei controlar o choro - Obrigado.

- O que, do que está falando? - Franziu o cenho.

- Obrigado por me amar - O abracei forte - Obrigado, de verdade. 

- Deixa disso, é óbvio que eu te amo, meu menino - Ele me beijou carinhosamente e me colocou em seu colo - Eu te amo muito. 

Mesmo depois de tudo que passei, ou melhor, que passamos, percebi que mesmo nas piores situações, tenho alguém presando por mim. Alguém que nunca vai desistir de mim. Vejo isso nos olhos dele. Não importa a adaptação a cidade, o que importa, é que vou lutar a favor ou contra o que for, para ter Jonathan para sempre. Ele foi o único que me viu como eu queira ser visto. Ele é o único que me enxerga. 


Notas Finais


Pois é, chegamos ao fim... triste, não? Eu realmente não sei como agradecê-los, sério. É muito bom saber que muitos me acompanharam até aqui, e é mágico como tem gente que tem alguns mesmos sentimentos que eu. Amo isso! Enfim, muito obrigada a cada um de vcs, de verdade. Somos mais de 300 favoritos! É certo que não é muita coisa comparando com outras, mas para as minhas ideias malucas, está mais do que ótimo. Sou muito agradecida pelo carinho de vcs. ADORO MEUS OS AMORES! 💛

A continuação não será feita aqui, e sim como se fosse uma nova fanfic, com o nome de "Rich boys in love NYC".

Obrigada. 👊🏻


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