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História Ricky e Dorothy, amizades eternas - Adoção


Escrita por: GodPenguin

Notas do Autor


Oi pessoal! Eu irei iniciar essa nova fanfic, mas por causa da "Os Estranhos" que já já chega, irei postar 1 capítulo por semana! É meio baseado em Marley e Eu, mas eu vou tentar fazer que as duas histórias fiquem o mais diferente possíveis! Espero que curtam o início!

Capítulo 1 - Adoção



Era um fim de tarde. Estava dirigindo em meu Opala rebaixado pelas estradas de terra ladeada dos dois lados de plantações de trigo e café, quando avistei um casebre velho que tinha uma placa escrito: 
Adote já um gato!
Finalmente, depois de tantos quilômetros, no meio do nada, um lar de adoção! Como estava comemorando meu vigésimo terceiro aniversário sozinho, achei que devia comprar (ou no caso, adotar) um presente decente. E como eu era muito sozinho, pensei: um gato, oras! Mas aí você me fala: um cachorro é melhor, eles são fiéis, dão mais carinho, blá, blá, blá, aquela conversa de sempre que um amador de cachorros sempre tem guardada. Os gatos, porém, são mais limpos, dá para pegar no colo, eles não ficam fazendo cocô em qualquer lugar, não ficam nos lambendo violentamente, e uma lista infinita a mais de coisas. 
Chegando lá, estacionei o carro na beira da estrada, e saí do carro, colocando a chave no bolso. Fui até a porta, que estava aberta, e ouvi miadinhos fracos vindo lá de dentro. Entrei em uma grande sala cheia de jornais com vários gatinhos cambaleando no meio dali. Haviam várias caixas de areia e potes de comida e água perto da parede, e num canto, uma senhora estava sentada em uma cadeira velha, costurando.
- Oh, temos visitas, pequenos! O que deseja, senhor?
- Hmm.. Adotar um gato?
- Oh, claro, que boba sou eu. Pode escolher!
Me agaixei, e ergui as mãos. Todos os gatinhos pararam e começaram a se aproximar de mim. Emiti um barulho com a boca semelhante a um pssst, e metade saiu correndo, permanecendo apenas um de cara marrom, um preto e um laranja. Continuei com a mão estendida, e os três foram se aproximando lentamente, temerosos. O laranja cedeu e fugiu para o canto junto de seus irmãos. O preto também fugiu, e apenas o de cara marrom chegou perto de mim, ronronando.
- Hey, carinha! Você gostou de mim, é?
O gatinho respondeu se jogando no chão. Acariciei sua barriga.
- Oh, meu caro, vejo que escolheu o Ricky! Que sorte, ele nunca chega perto de ninguém!
- Então vai ser ele mesmo.
- Ótimo, espere aqui.
A senhora se levantou e foi até uma pequena porta que levava a um corredor, e sumiu ali. Logo, voltou com alguns papéis e uma caneta, sorrindo. 
- Basta assinar aqui, meu querido. Uma assinatura e ele é seu!
Agarrei os papéis, lendo tudo, tim tim por tim tim. Por fim, fiz alguns rabiscos representando meu nome na área de assinatura, e devolvi a caneta para a senhora.
- Muito obrigado, senhor! Irei buscar uma caixa para você levar ele.
Depois de mais alguns segundos, a senhora voltou com uma caixa com um pouco de ração dentro de uma tampa de maionese e algumas tiras de jornal do outro lado.
- Essa é a suíte dele até chegar a sua casa, sabe? Não temos dinheiro para uma gaiola mais sofisticada. 
- Hmm, tudo bem. Deixe-o aqui, que eu já venho.
- Ahmm.. Ok? 
Saí correndo em direção a meu Opala. Me joguei ali dentro, liguei-o e pisei no acelerador. Minutos depois, cheguei na cidade, e procurei a loja de animais mais próxima. Abri a porta, balançando o sininho em cima da minha cabeça.
- Oláá senhor! Em que posso ajudar?
Um homem barbudo estava sorrindo para mim no balcão mais a frente. 
- Olá, eu gostaria de.. Ahmm.. 3 pacotes grandes de ração, 2 de pacotes de areia e uns 4 potes de ferro. 
- Vejamos.. Tudo isso vai dar... 150 reais! 
- Tá, tudo bem. Manda bala!
O senhor sumiu atrás do balcão e jogou tudo que eu pedi ali. Guardou tudo numa sacola que parecia uma sacola de lixo, e a empurrou para perto de mim. Deslizei uma nota de 100 e outra de 50 para a mão do homem a agarrei tudo, emitindo um gemido agudo.
- Muito obrigado!
Saí cambaleando de volta pro carro, e joguei a sacola no banco de trás. Enfiei uma nota de 100 dentro da sacola e fui para a parte da frente, ligando o carro. Dei meia volta e comecei a seguir o caminho para retornar à casa da senhora.
Ao chegar lá, desci do carro e peguei a grande sacola, entrando lá e a jogando no chão, longe dos gatos.
- Aqui, senhora. 
Instantaneamente, os olhos da senhora brilharam e começaram a lacrimejar.
- Oh, meu garoto.. Muito obrigado.. Muito obrigado.. Sabe, nós.. Eu não tenho dinheiro suficiente para me sustentar e sustentar esses pequeninos. Eles são uns esfomeados, e ninguém hoje em dia adota um gato. Temos 6 aqui, e você vai levar um, já está ajudando em dobro. 
Eu realmente me surpreendi pela situação da senhora. Realmente. Ela devia sofrer tanto por aqueles pobres gatos que resolveu acolher.. Não consegui resistir. Cedi de vez: 
- Quer saber? Eu vou levar mais um. 
- Oh, meu bom homem! Pode escolher, nem precisa assinar denovo!
Me agaixei novamente, mas já bati os olhos em outro: um bem pequeno, de orelhas e rabo pretas e o resto do corpo branco igual neve.
- Aquele! - apontei para a selecionada.
- Ah, você quer dizer aquela! 
A senhora se aproximou da gatinha, a agarrando pela barriga e colocando na caixa junto do outro gato e erguendo os dois para mim. Peguei a caixa delicadamente, surpreso pelo peso dos gatinhos. Desajeitadamente, a velhinha me abraçou e acenou para mim enquanto eu ia voltando para meu carro.
- Adeus, meu caro! E muito obrigado!
Abri a porta do carro, colocando-os no banco de trás. Então, me sentei no banco do motorista, ligando-o e fazendo a barulheira costumeira de quando eu ligava o Opala. Acelerei, dando um último adeus para a senhora que acenava na porta, e voltei para a cidade, os gatinhos miando desesperadamente e balançando dentro da caixa.
 


Notas Finais


Até depois, pinguins pistoleiros!


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