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História Ride or Die - Gerald


Escrita por: jokerlilmonster

Notas do Autor


OLÁÁÁÁ MEUS PUDINZINHOOS, TUDO BEM ?
espero que sim!
Bom, eu queria me desculpar com alguns erros de ortografia que encontrei, as vezes eles passam despercebidos, querendo ou não :( Mas não se preocupem, eu irei corrigi-los.
Espero que estejam gostando da história e que continuem aqui comigo, ok ?
Sem mais delongas, aproveitem o capitulo <3

Capítulo 3 - Gerald


Fanfic / Fanfiction Ride or Die - Gerald

HARLEY QUINN POV ON*

Assim que Mr. J saiu para resolver seus assuntos, eu fiquei em um tédio total, mas eu estava acostumada, afinal, eu passava os dias assim em Belle Reve, não fazia a mínima diferença, agora eu tinha o meu pudinzinho de volta e também tinha uma “ amiguinha ” para que não ficasse tão sozinha. Kehlani é uma gatinha arisca e estava extremamente irritada, então eu não iria até lá vê-la agora. Eu já estava no segundo filme, até perder a paciência e desligar a televisão e caminhar até o lado de fora, esticando meus tecidos pelas árvores que haviam ali fora, Joker com certeza não se importaria.

     (...)   

— Qual desses ? – perguntei á Kehlani pela milésima vez. A garota estava jogada no colchão de seu quarto e a todo vestido que eu a mostrava, ela dizia estar bom, sem ao menos me dar atenção, o que me irritou profundamente. Bufo frustrada e reviro os olhos – Você é uma inútil mesmo, hein querida ? Me dê atenção, que merda ! – apelei para o lado emocional, a garota me olhou com desdém e começou a gargalhar – Até que enfim, resolveu sorrir pra vida. Aproveite o bom humor  e escolha um dos seus melhores vestidos, você vai a inauguração da nova boate do meu pudinzinho conosco ! – disse como se ela houvesse ganhado na loteria. Ela era uma garota sortuda, mas não tanto quanto eu, porque eu era a garota do meu pudinzinho, não ela. Ri com meus pensamentos e comecei a me vestir ali na frente dela mesmo enquanto ela xingava de A a Z. Ignorei e continuei rindo – Vou buscar umas maquiagens pra cobrir esses roxos do seu rosto e eu quero você vestida quando eu voltar  - disse séria, mas logo depois dei um sorriso a mesma – vou te deixar linda, gatinha nervosa.

    KEHLANI POV ON *

Só poderia ser um teste, além de ter me arrebentado e feito marcas na minha cara, Coringa estava testando minha paciência e havia deixado Harley como bônus, se fosse um jogo, Harley seria o monstro que eu deveria matar pra zerar o game.Segundo ela, ela deveria  “cuidar” de mim, mas só pra piorava as coisas, a garota era insuportável, talvez essa fosse a razão na qual ele a enchia de porrada muitas das vezes, mas isso não justificava nada, quando se ama as pessoas se ama com todos os defeitos, como Harley fazia com ele, apesar de ele ser mais defeito do que gente. Eu analisava minhas roupas um tanto quanto frustrada, eu não gostava tanto de usar vestidos, usava somente em alguma reunião importante após ter conseguido a aprovação do meu projeto em Belle Rave, o que custou tudo. Eu já havia perdido dias de aula na universidade, não conseguiria sair dali tão cedo, eles estavam fodendo minha vida toda sem fazer esforço algum. Opto por um vestido nude liso, bem clarinho de seda, que continha duas fendas nas laterais, deixando minhas coxas expostas ( imagem do capítulo ). Nos pés eu calcei um tênis, me recusava a usar uma roupa na qual eu não queria e ainda por cima ter de usar um salto ? Nem fodendo. Me olhei em frente ao espelho do banheiro, até que não havia ficado mal, não tanto quanto eu. Meus hematomas estavam praticamente pretos e provavelmente iriam demorar a normalizarem. Harley teria um grande trabalho pra tampar isso.

  — Sentiu saudade ? – a garota perguntou enquanto entrava no quarto. Falando no demônio, pensei comigo mesma enquanto me sentava na pia e a garota entrava no banheiro, deixando a maleta com suas maquiagens ao meu lado, parando para me analisar. Harley tinha um enorme sorriso em seu rosto, mas ele sumiu assim que parou em meus pés e isso me fez gargalhar – Kehlani, você  só pode estar de brincadeira com minha cara.

— A palhaça aqui é você – disse bem humorada, eu não perderia a oportunidade de irritá-la – Então as brincadeiras são por sua conta, e do seu namoradinho psicopata também. 

— Engraçadinha – murmurou a garota pálida a minha frente. Ela usava somente um batom vermelho nos lábios, seus cabelos estavam levemente ondulados a partir de um ponto abaixo da raiz – Vamos logo começar com isso – ela sorriu de forma amarga ao ver o quão feio estava o hematoma em meu olho. Imediatamente Harley começou a passsar alguns produtos por meu rosto, provavelmente uma base. A garota corrigiu minhas sobrancelhas e passou uma sombra que combinava com a cor de meu vestido, porém um tom mais escuro para iluminar e destacar meus olhos. Eu me analisava no espelho e sorria de lábios fechados, até que havia ficado bom e ela conseguiu cobrir a marca perfeitamente – É, eu sou foda. Agora vamos descer, pudinzinho deve estar nos esperando – ela disse borrifando um perfume em meu pescoço e nuca, logo depois saiu do quarto, deixando a porta aberta para que eu fosse junto e foi isso que fiz.

 

 Harley andava saltitante, movimentando seu vestido que era consideravelmente curto. Desci as escadas sem ânimo algum atrás da menina, ignorando o palhaço insano que beijava Harley e elogiava sua roupa. Me encostei na parede, cruzando os braços esperando o casal terminar, após alguns minutos, eles começaram a caminhar, Coringa virou a cabeça me olhando por cima dos ombros enquanto eu caminhava atrás deles. 

— Gostei do seu ... como vocês dizem mesmo ? Look, essas coisas frescurentas, blá blá blá. – ele murmurou e depois virou pra frente novamente, me ignorando totalmente, o que me deixou feliz e também o achando ainda mais retardado. Coringa me jura morte e no outro dia me leva pra uma boate e elogia minha roupa. Ele me irritava tanto que poderia ficar com os olhos revirados 24 horas por dia e não seria o suficiente. Fui a primeira a entrar naquela Lamborghini roxa toda metálica e chamativa, apesar de tudo, eu até achava bonita. Fiquei no banco de trás ouvindo os dois conversarem – recebendo vários coices também, claro, a Harley que não calava a boca e o coringa se irritava – e rirem como os dois bons malucos que são, enquanto ele dirigia na maior velocidade pelas ruas de Gotham. Eles eram o rei e a rainha e eu o bobo da corte, que irônico. Assim que o carro parou, agradeci mentalmente por isso e esperei que eles saíssem, indo logo atrás do casal emburrada, eu não queria estar ali, eu me recusava mentalmente a estar ali e eu infelizmente não tinha como fugir. O local estava cercado por capangas do palhaço e eu apanharia de novo, porque seria pega e mandada pra casa deles novamente. Adentrei o local observando tudo entediada, estava infestado de bandidos, drogados e também haviam algumas garotas dançando semi-nuas nos palcos pequenos que haviam espalhados pelo local. Me sento ao lado de Harley que ficava paparicando o namoradinho psicótico, eu estava segurando uma granada no lugar de uma vela, porque os dois são loucos, vela pra eles era somente em funeral. Uma musica com uma batida contagiante começou a tocar, a letra era suja, o que não me surpreendia e tocava extremamente alto algumas pessoas foram pra pista e Harley se levantou extremamente animada. 

— Chegou a nossa hora, querida – a garota me segurou pelos braços e me puxou do sofá, tentando me arrastar até o palco central, que ficava de frente ao local em que Coringa estava sentado.

— Nem fodendo, Quinzel. Chegou sua hora, vai lá – digo me soltando, dando meia volta, encarando sorriso debochado no rosto do homem tatuado com cabelo verde a nossa frente.

— Melhor você ir a pedido pra Harley, porque quando eu dou ordens, não tenho o mesmo carisma que meu monstrinho usou. Vai – Ele me adverte, bufo extremamente irritada e me viro, caminhando junto a Harley, subindo no palco que haviam algumas correntes penduradas e em uma delas havia um taco idêntico ao que Harley tinha como principal arma. Fico do lado esquerdo da garota, começando a imitar seus movimentos que não eram tão difíceis assim, mas Harley abusava da sensualidade enquanto olhava diretamente a Coringa que nos observava sério, bebendo um copo de whisky. Eu me sentia uma otrária então simplesmente fui pro outro lado do palco ignorando a existência dos dois e comecei a imitar as outras garotas que dançavam no palco até me cansar, desço após conferir se os dois não estavam de olho em mim e consigo escapar, provavelmente eu teria alguns minutos em paz e isso me deixava tranqüila. Caminho até o bar que havia ali e peço uma dose de tequila, eu iria aproveitar ao máximo meu tempo sozinha e não iria perder a oportunidade de encher a cara pra fingir que eu não sabia que estava ali forçada. Bebo o líquido sentindo minha garganta queimando, chupo o limão junto ao sal balançando a cabeça ao sentir uma leve tontura devido a bebida ser forte, enquanto ouvia alguém rindo ao meu lado. Abro os olhos e encaro o garoto que me encarava sorrindo, com um copo de vodka na mão.

— E aí – disse o rapaz lançando um sorriso em minha direção, apenas franzi o cenho e o encarei desconfiada – Gostei bastante da dança, apesar da sua cara de tédio para quem a trouxe. O que uma garota como você faz com alguém como o casal de palhaços ali ? 

— Hm, não sei, talvez ... Eu esteja seqüestrada, sabe ? – ironizo enquanto revirava os olhos, eu estava a ponto de explodir, eu estava usando um vestido, eu havia dançado devido a ordem daqueles dois idiotas e não podia passar 10 minutos sozinha sem gritarem comigo – Quem é você, afinal ? – pergunto enquanto o rapaz ria devido a minha resposta.

— Gerald, mas pode me chamar de G.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, haverá mais uma parte ainda na boate e acho que vocês vão gostar do que acontecerá. Deixem sua opinião nos comentários, ela é de extrema importância pra mim, amo vocês <3


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