1. Spirit Fanfics >
  2. Ride or Die >
  3. O que pensa que está fazendo, Puddin?

História Ride or Die - O que pensa que está fazendo, Puddin?


Escrita por: jokerlilmonster

Notas do Autor


AAaaaAAaaaAAAaaaAAAAAAaaaa
GUESS WHOS BACK ? BACK AGAIN ? Jokerlilmonster IS BACK !
OLÁ MEUS PUDINZINHOSSS, TUDO DE BOA ? Espero que sim.
Mil perdões pela demora, mas como disse foi algo necessário, ok ? Sem mais delongas, vamos ao que interessa, vejo vocês nas notas finais <3

Capítulo 9 - O que pensa que está fazendo, Puddin?


Fanfic / Fanfiction Ride or Die - O que pensa que está fazendo, Puddin?

JOKER POV *

— Eu estou perdendo a paciência, Klaus. Diga logo, quem são seus amiguinhos que querem me derrubar, hm ? – ditei enquanto encarava o homem amarrado na cadeira a minha frente.  Eu já havia retalhado partes de sua pele, já havia quebrado boa parte de sua arcada dentária usando apenas meus dedos, os quais estavam sujos de sangue daquele verme.

— E-eu não vo-u dizer nada – respondeu trêmulo, esboçando um sorriso vermelho. Sua boca sangrava e seu corpo tremia, vez ou outra o homem arfava devido a dor que eu lhe causara – seu reinado está com os dias contados, Coringa.

Senti meu sangue ferver, ninguém entra em minha casa, arma essa bagunça toda, me ameaça e sai vivo. Gargalhei alto o vendo tremer entre os fios de aço que cortavam sua pele, era só mais um garoto achando que as coisas são como ele imagina ser.

            — Engano seu, meu caro. Se você não irá falar, não tem porquê ainda o manter vivo – Dei a volta e peguei uma garrafa de cerveja vazia, quebrei a mesma e peguei um caco grande, indo até a cadeira de Klaus, ficando á frente dele – Sabia que eu sou extremamente habilidoso com desenhos ? Vou ser bonzinho e fazer um em você – o observei tremer mais uma vez enquanto chorava em silencio, revirei os olhos e rasguei sua camisa e em seguida desenhei uma enorme linha em sua barriga com o caco em minhas mãos, sorrindo um tanto quanto largo ao ouvi-lo gritando – Jonh – o chamei calmamente, o rapaz veio trazendo consigo uma lata na qual continha ácido dentro – Me fez desperdiçar meu tempo, amigo. A festa está boa, mas eu tenho mais o que fazer – dei alguns tapas com a mão encharcada com o sangue do próprio e de uma só vez despejei o ácido no corte que eu havia feito em sua barriga, dando as costas enquanto ia até a porta – deixem-no morrer e depois cortem a cabeça, vamos mandá-la de cortesia pra família.

 

Como se já não bastasse eu ter dois problemas, nos quais se chamavam Harley e Kehlani, mais essa agora, um qualquer como Klaus invade a porra da minha casa e acha que pode fazer ameaças, fazer promessa de que eu perderia meu trono, mesmo eu sabendo que ela é vazia. Eu zelo pelo meu nome e não é qualquer bostinha que aparece achando que pode me derrubar, que vai me tirar dos eixos. Por falar na pirralha, preciso saber como ela está depois da nossa brincadeirinha. Caminhei até um dos banheiros da casa e joguei a blusa que usava no chão, limpei minhas mãos, peitoral e rosto já que estava tudo manchado com o sangue daquele miserável enquanto pensava em mil maneiras nas quais eu poderia machucar Kehlani e qual delas eu faria primeiro. Fui pensando nisso até parar em frente a porta no outro cômodo de tortura que eu havia a deixado, entrei sem exitar e franzi o cenho ao ver somente as marcas de sangue secas se misturando ao mofo que cobria o chão do quarto escuro. Suspirei cogitando a possibilidade de a garota ter fugido enquanto eu cuidava dos meus assuntos com Klaus e esmurrei a porta, as pessoas fazem questão de acabar com o pouco bom humor que me resta.

Sai batendo a porta e pisando duro rumo ao quarto em que eu havia a deixado, mas também não a encontro ali. Passo as mãos por meu rosto tentando reunir o resto de sanidade que eu tinha e comecei a vasculhar cômodo por cômodo, até parar na cozinha, encontrando apenas Albany cuidando pra que o almoço ficasse pronto.

            — Albany, viu a garota saindo do cômodo que eu a deixei ? – perguntei ríspido, a empurrando até a parede.

            — N-não senhor – respondeu-me tremendo, eu gostava de sentir o medo exalando das pessoas, mas as vezes, me irritava o quão exagerada elas soavam – Já verificou todos os outros quartos ? Digo, a senhorita Quinn está lá fora, mas a novata não deu nem sinal – Albany completou um pouco mais calma, o que me deixou ainda mais irritado. Ela é burra ou o que ? se eu estou perguntando, claro que já o fiz.

            — Você é burra ? Se eu estou procurando, claro que já – murmurei não fazendo questão de esconder o quão nervoso eu estava e rosnei, por não obter respostas – Exceto, seu quarto. – um sorriso amargo surgiu em meus lábios, só poderia ser. Com aquela confusão toda, ela só poderia ter fugido pra lá sem passar por mim.

Dei as costas e fui em passos rápidos até lá, entrei e bati a porta com força enquanto olhava as paredes brancas e móveis da mesma cor, todos muito bem organizados, não deixando sinal algum de que a garota havia passado por ali. Vou até o banheiro e bingo ! Achei o que eu tanto procurava. A menor se encontrava deitada na banheira, a água já tinha uma tonalidade vermelha devido aos cortes recentes que eu havia feito, porem pude notar que os ferimentos de seu rosto estavam limpos. Caminhei devagar até a banheira, me sentando na borda a analisando melhor, sua expressão era calma e ela parecia até dormir, mas eu soube que não estava quando a vi abrir os olhos devagar, formando um sorriso debochado no canto dos lábios, no qual eu não me agüentei e acabei retribuindo.

            — Como chegou aqui, boneca? – perguntei devagar, como se falasse com uma criança – você está muito machucada, não teria conseguido sozinha tão fácil e se conseguisse se arrastar por aí, teria sangue pra todo lado.

            — Mágica, Joker – a garota sorriu travessa, mantendo os olhos nos meus enquanto seu sorriso crescia cada vez mais. Gargalhei baixo e passei meus dedos por seu rosto, ainda observando enquanto a garota captava todos os meus movimentos, vidrada e atenta a todo suspiro que eu soltava.

            — Você mente muito mal, docinho. Papai não está com muita paciência hoje, diga, vamos lá... quem a trouxe aqui, hm ? – tampei sua boca com minha mão tatuada enquanto sentia os lábios da menina roçando na palma. Sorri exibindo o metal cobrindo o que havia restado de meus dentes e a observei, podia sentir seu sorriso se desfazendo aos poucos – Vamos lá, baby, sabe que essa conversa pode te machucar. Não quer facilitar as coisas?

            — Hm...- a morena imersa na água banhada por sangue pareceu pensar e retirou minha mão de seu rosto, pousando-a em minha perna, fazendo-me revirar os olhos enquanto ela voltava sorrir travessa novamente, como uma criança que se divertia ouvindo uma história – Não vou falar nada papai – Seria cômico se não fosse trágico, a velha e boa ironia acompanhada por ninguém menos que o sarcasmo escorriam entre as palavras que me eram dirigidas – Você vai me machucar de qualquer jeito, então ...- ela deu de ombros, parecendo pensar novamente enquanto fixava o olhar na parede.

Kehlani estava mais perdida do que nunca e era engraçado, ela parecia estar drogada e apesar da confusão, a língua ainda era afiada, porque não deixava de me desafiar.

            — Você tem razão, pirralha – murmurei sem dar muita importância, afial ela não havia falado nada além da verdade – você está piradinha, piradinha – completo carregando um enorme sorriso enquanto a menina voltava a me olhar e gargalhava – parece que a surra a deixou de bom humor

            — Ah, eu cansei de me estressar, sabe ? Mas se tem alguém que não está de bom humor, é a Harley – franzi o cenho a observando e ela estalou a língua no céu da boca parecendo entender o porque que quase se formou em minha cara, aproveitei para analisar melhor seu rosto, o desenho de seus lábios, sua cintura fina, os braços cobrindo seus seios e suas pernas cruzadas embaixo da água sangrenta, impossibilitando que qualquer outra parte escapasse e ficasse visível a meus olhos – Ela está se sentindo intimidada, porque você ainda não me matou, só me torturou e deu aqueles choques, sabe ? Foi assim que você a transformou. Ela até que tem motivos pra estar puta assim, não é mesmo, pudinzinho ? – a garota deu uma pequena risada enquanto eu fazia o mesmo, ainda confuso. Kehlani revirou os olhos e logo continuou – Claro, eu e ela conversamos um pouco e eu a deixei irritada, porque ...

            — Porque você é irritante em qualquer coisa que faça ou fale. Você me irrita só de respirar, apesar de ter esse rostinho bonito – a interrompi rindo e ela deu um tapa em minha coxa, abusada. Desferi um tapa leve em seu rosto enquanto ria a ouvindo me xingar.

            — Porque – ela reforçou fazendo careta enquanto esfregava aonde eu bati –Eu disse a verdade sobre ela ser só mais um brinquedo pra você, disse que uma hora você se cansa e acha um brinquedo mais interessante – a menor deu de ombros novamente enquanto eu a ouvia atento – Ela deu desculpas dizendo que você a amava, de um jeito diferente, e que ela era insubstituível, me mandou calar  a boca e saiu correndo daqui enquanto eu ria.

            — Céus, você está mesmo pirada. Sabe que se ela cismar, te rasga no meio antes de você pensar em abrir  a boca de novo, uh ? – a questionei rindo baixo, enquanto passava uma das mãos aonde havia ficado a marca de meus dedos – você e ela tem razão. Ela é mesmo meu brinquedo favorito, mas eu não quero descartá-la, quanto a minha relação com Harley, é problema nosso então você tem mesmo que fechar essa sua boquinha – rosnei enquanto contornava o desenho de sua boca e Kehlani ainda sorria.

O choque havia mesmo transformado parte de seus neurônios em lama, ela resmungou alguns palavrões e mordeu levemente meu dedo enquanto ainda sorria travessa, desci o olhar por seu corpo novamente e observei melhor as suas diversas tatuagens borradas e deformadas por conta da água, acompanhando o riso da garota.

            — Hm, mas olha só... meu tratamento especial está surtindo efeito, olha como a cadelinha do papai ficou mais dócil – um enorme sorriso brotava em meus lábios enquanto a garota ainda retribuía meu olhar – Bom saber, mais algumas seções e você estará bem adestrada, totó. – retirei meu dedo de sua boca e me levantei, dando as costas – Fique ai o tempo que quiser, vou mandar trazerem roupas pra você não sair pelada e ser estuprada. Não gosto que toquem nos meus brinquedos, coma alguma coisa e depois suba pra dormir, vou deixar ficar novinha em folha, só pra eu te estragar de novo – murmurei e acabai rindo, totalmente sádico, só de imaginar Kehlani gritando e ver seu rosto encharcado por lágrimas e sangue já me arrepiava os pelos do corpo todo – e já que você é a heroína, vai ser punida no lugar de quem te ajudou.

Caminhei pra fora do banheiro e depois pra fora do quarto, dando de cara com Harley, sua cara não era nada boa.

            — Que foi ? – perguntei após um tempo, a garota parecia borbulhar de raiva por dentro o que me fez rir e sua cara ficar mais séria ainda.

            — O que pensa que está fazendo, puddin ?


Notas Finais


Queria apenas dizer um imenso, enorme, grande e gordo obrigada. Tive muuuitos comentários e alguns favoritos a mais esses dias e fico feliz por estarem gostando da fanfic.
mereço comentários <3 ?
amo vocês, até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...