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História Right By Your Side - KiriBaku - O recomeço antes mesmo do início


Escrita por: xabellquinn

Notas do Autor


Hello a todis 💖

Aqui plena assistindo Datena e editando futuros capítulos, como vcs tão? Tão em casa? Lavando as mãos? Bebendo água?

Enjoy!

Capítulo 3 - O recomeço antes mesmo do início


24 de dezembro de 2018.

Kirishima Eijirou dirigiu a maior parte do trajeto para seu novo lar, uma república de estudantes e imigrantes, não tinha muita coisa na mala, mas sim o suficiente para que ele pudesse seguir com sua vida em Hosu, com um novo emprego no Hospital Central, que fôra o único a aceitar su currículo depois da polêmica. Sua mãe pediu para que ele ficasse para o Natal, e a sua festa de formatura, mas ele não quis, não tinha cabeça para encarar o olhar de pena dos seus colegas de turma, ou as perguntas indiscretas sobre o processo, e acima de tudo, ele não queria olhar na cara dos professores que deixaram ele se foder sozinho com Endeavor e a responsabilidade em suas costas.

Hosu não era longe, mas a neve atrapalhou um pouco seu caminho, e ele chegou consideravelmente cedo no endereço. Suspirou apertando o volante nas mãos e estacionando em frente a escadaria da casa meio acabada pintada de verde. Kirishima retirou seu celular do bolso, olhando se estava certo os números enviados por mensagem no seu telefone, e os números pintados de preto na parede.

Duas batidas foram o suficiente.

- Eu atendo! Deve ser o cara de vermelho!

Ouviu um grito de dentro, pela janela podia ver algumas pessoas sentada na mesa de jantar recortando papéis.

- Oi cara, quer entrar? - Mal percebeu o menino vestido de branco com um véu semelhante a uma noiva na cabeça, ele tinha um pequeno buquê também. - Kirishima Eijirou, não é? Prazer, Kaminari Denki. - A mão enluvada do garoto estendida a sua frente foi bem aceita, e ele a apertou com um sorriso amistoso. - Vem, pode ficar confortável, vou chamar o velho. - Denki fechou a porta atrás deles com um chutinho, correndo a sala e gritando ao pé da escada.

Eijirou aproveitou para dar uma boa olhada ao seu redor, todos o encaravam como se ele fosse o mais novo brinquedo a chegar. Tinha uma árvore de Natal esperando para ser montada, muitos enfeites jogados no chão, e claro, cheiro de biscoitos no ar. Um velho senhor descia as escadas com ajuda de uma bengalinha, negando a mão de Kaminari e num pulo, estava próximo a Eijirou.

- Seja bem-vindo, rapaz! Ficamos felizes por abrigar mais um de vocês jovens. - O velho baixinho disse. - Me chamo Gran Torino, sou responsável por estes... bem, - Ele apontou para os remanescentes com a bengala, um leve olhar de decepção ao ver Kaminari vestir uma saia grande com ajuda de um rapaz igualmente baixinho de cabelos cacheados e roxos.

- Hm, Obrigado... - Ele sorriu novamente, enxugando o suorbde suas mãos na calça jeans.

- Aliás, eu sou um super-herói, aposentado claro, comecei esse preojeto para abrigar jovens a alguns anos, quando minha querida amiga Shimura Nana faleceu, me deixando seu único herdeiro-

- O All Might! - Um rapaz de cabelos curtos e pretos disse animado.

- Isso mesmo, este intrometido é Sero Hanta. - Ele bateu com a bengala na cabeça do rapaz sentado no chão, caminhando pela sala acompanhado de Eijirou. - Já conheceu Denki, aquele outro idiota é Mineta Minoru, - O tal Mineta acenou para ele apertando o corset de Kaminari. - Temos Sato Rikido, ele cozinha muito bem, e Koda Koji. - Os dois rapazes na cozinha acenaram também. - Shinsou... Onde está Shinsou Hitoshi, Denki?

- Não podemos nos ver antes do casamento, ele e Mashirao estão no quarto. - Kaminari falou agora segurando um suco em caixinha, completamente vestido de noiva. Gran Torino virou-se para Kirishima cansado.

- É a terceira vez na semana que eles casam, você vai se acostumar um dia. - Complementando, o velho voltou a caminhar para a escadaria. - Seu quarto é no quarto andar, tem seu nome na porta, pode usar o elevador na garagem para levar suas coisas.

- Obrigado, novamente!

Okay... Nada estava bem, sua vida estava de cabeça para baixo, mas as coisas iriam se organizar. Ele estava otimista sobre isso.

-X-

31 de dezembro de 2018.

Surpreendentemente o hospital de Hosu não era como qualquer outro hospital, mas sim referência em tratamento a super-heróis. Tinham muitos médicos e enfermeiros com individualidades poderosas de plantão para lidar com as mais aleatórias adversidades que pudessem surgir. Kaminari Denki era anestesiologista, estava de plantão com ele na UTI naquela noite, Shinsou Hitoshi era psiquiatra, e veio matar o tempo com o namorado no posto de enfermagem, recebendo reclamação de Mina, a enfermeira chefe do centro de terapia intensiva.

A noite parecia estranhamente calma, nenhuma ocorrência maluca, nenhuma explosão de vilões no centro, nada, bem diferente do Natal...

- É pecado querer que alguém se acidente? - O rapaz loiro indagou bocejando, olhando para o relógio de pulso, logo daria meia-noite, e logo ele precisaria injetar sedativos no paciente do quarto 178.

- Não se for gente ruim... - Mineta complementou, desde quando ele estava ali sentado? Bem, Kirishima não sabia, mas concordava com ele, seria lucro prender um vilão e ainda por cima poder aprender.

Shinsou, Kaminari, Kirishima e Mineta se arrumaram nas cadeiras ao ver o cordenador deles se aproximar, a cara de sono característica, os cabelos pretos presos num rabo de cavalo solto, e o jaleco impecável sobre o pijama cirúrgico que todos eram obrigados a usar para manter o ambiente o mais limpo possível. Aizawa Shouta era o médico intensivista mais bem quisto do hospital, com motivos.

- Eu devo ter morrido, e ido 'pro céu ainda por cima, o que é que todos vocês zigotos fazem aqui parados? - Shouta bebericcou de seu café forte, as olheiras profundas como as de Shinsou sendo acariciadas pelos cílios cumpridos ao que ele fechou os olhos lentamente.

- Não temos nenhuma ocorrência, todos os pacientes estão estáveis e monitorados. - Kirishima deu o relatório de mais cedo, Aizawa se encostou na bancada, lendo as páginas e suspirando.

- É. Você, Kirishima-kun, é  traumatologista, e cirurgião ortopédico não é? - O moreno indagou, bebendo mais café, tangendo os outros médicos para longe com um gesto da mão, os jovens suspiraram e se despediram com um olhar do rapaz alto.

- Hm, sim... mas estou impedido de atuar como tal, desde o incêndio. - Não era como se ele se sentisse confortável falando sobre aquilo, mas Aizawa não parecia ser um daquele abutres que só perguntavam por curiosidade.

- Vem comigo, eu estou na urgência e emergência hoje, e apesar de não ter nenhum herói morrendo, ou vilão sangrando, as pessoas continuam se machucando. - Ele estendeu a mão para o ruivo, 'num ato que parecia tão simples, para Eijirou significou muito.

- Mas...

- Eu sei. Eu li tudo, mas eu sou seu professor, não é? E aqui quem manda sou eu. - Pegando na mão de Kirishima, ele o puxou da cadeira, o moreno caminhou para o elevador, terminando de beber o café e jogando e embalagem fora. - Aliás, gostei das suas crocs. - A feição imparcial de Shouta era engraçada até.

Kirishima sorriu, remexendo os pés dentro das sandálias de borracha antiderrapante vermelhas cobertas pelos propés do hospital.


Notas Finais


Propé: um Equipamento de Proteção semelhante as toucas hospitalares, podem ser descartáveis ou laváveis, geralmente usados em Centro Cirúrgico e UTI.

Segundo meu professor de instrumentação, o ilustre Werllinson, todo Traumatologista é ortopedista mas nem todo ortopedista é traumatologista, Kiri toda.

Beijos e até o próximo cap, espero o feedback de vcs 💖💖


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