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História Ring of Destiny - Capitulo 3 - As lágrimas que congelaram.


Escrita por: lari534 e mendescarolaine

Notas do Autor


Espero que aproveitem o capitulo^^

Capítulo 4 - Capitulo 3 - As lágrimas que congelaram.


Passei uma hora para fazer o currículo, assim que terminei desci para ver se Bella havia terminado o almoço.

--Bell quer ajuda?

Ela levanta o olhar da panela que estava mexendo e olha para mim 

-- Não já terminei, mas pode colocar a mesa para mim enquanto eu tomo banho?

--Claro. 

Assim que minha irmã subiu eu fui arrumar a mesa, quando terminei a porta foi aberta e eu sabia que era Charlie, por causa do barulho das chaves que ele levava na cintura Ele entrou na cozinha e comentou:

-- O cheiro está ótimo, vocês se superaram hoje. Ele disse enquanto colocava a chave no gancho e tirava o casaco, jogando-o no encosto da cadeira.

-- Bem vindo pai, o crédito e todo da Bell, eu estava ocupada fazendo o currículo para a entrevista de emprego no hospital não pude ajudar.

-- Você pretende trabalhar no hospital daqui?- Ele parecia surpreso, talvez meu pai  achou que no aeroporto eu estivesse brincando.

-- Claro, por que não?- Eu sempre gostei de ter meu próprio dinheirinho e medicina é minha paixão

Ele parecia um pouco sem graça

-- E que você está acostumada com cidades grandes então achei que não iria querer trabalhar aqui, mas isso é ótimo um dos maiores hospitais de Port Angeles teve um incêndio muitas coisas  foram perdidas e a maioria dos pacientes estão sendo encaminhado para o hospital da nossa cidade tenho certeza que uma mãozinha e bem-vinda. Ele explicou 

-- Que horror, espero que não tenham ficados muitos feridos.

--Alguns, houve dez mortes por conta disso. Charlie parecia feliz por conseguir ter uma conversa mais longa comigo mesmo que seja um assunto trágico

-- Bom isso me dá mais motivação e motivo para ir trabalhar lá, eu quero poder ajudar como puder,  vou em uma entrevista com o dono do hospital daqui ainda hoje. Comentei enquanto me sentava e meu pai fez o mesmo

--Com o senhor Carter? Ele é um bom homem apesar de estar velho 

Bella apareceu na escada assim que papai terminou de falar

--Quem é senhor Carter?

--O dono do hospital com quem eu vou me encontrar hoje para fazer a entrevista.

--Ah, você tinha comentado que ia tentar trabalhar no hospital daqui 

-- Ei, tentar não, conseguir,  se eu quiser esse emprego eu tenho que ser confiante de que foi conseguir além disso eu tenho experiencia mesmo sendo nova.

-- Pelo jeito está confiante 

Charlie comentou enquanto Bella se sentou e começou a se servir.

--Bom essa é a alma para o negócio

--Ok, então vamos comer 

Nos servimos também, enquanto comíamos papai e eu cobríamos Bella de elogios, ela cozinhava muito bem. Minha irmã já estava corada até o último  fio de cabelo e para desviar a atenção dela comentou.

-- Liz, mamãe mandou algumas mensagens para mim ela ficou preocupada por você não ter respondido nenhuma mensagem dela, eu tive que acalma-lá

-- Ahhh, eu não abri meus e-mails ainda, então não vi as mensagens mais tarde quando eu chegar eu respondo a dona Renne.

Outra coisa muito comum na minha família é a Bella e eu chamarmos nossos pais pelo primeiro nome ao invés de pai e mãe , minha irmã chama Charlie pelo nome quando ele não está presente, e eu faço o mesmo com a mãe. O assunto morreu e eu ia começar a falar só que surpreendentemente meu pai começou outro assunto, algo raro.

--Como foi a escola meninas? Fez algum amigo Liz?-perguntou papai

-- Sim, ela se chama Kate faz física,filosofia e história comigo ela tem a minha idade, e também conheci os amigos da Bella, me dei muito bem com eles e até esbarrei no corredor com dois dos Cullen que foram bem simpáticos.

 Mencionei  Alice e Jasper propositalmente,  para ver o que conseguia tirar do meu pai sobre eles mas antes que eu possa perguntar me surpreendi quando Bella perguntou meio hesitante.

-- Conhece a família Cullen, pai?

-- A família do Dr Cullen? claro. Eu trabalho junto com o irmão mais velho dele os dois são grandes homens 

-- Doutor?ele é medico?

--sim, os filhos do irmão mais velho do doutor... são meio diferentes. Não parecem se adptar muito bem a escola. 

Vi que papai apertou mais o garfo como se tentasse conter a raiva

--As pessoas dessa cidade....- Seu tom começou meio raivoso, mas depois se acalmou  - O dr Cullen é um cirurgião brilhante poderia trabalhar em qualquer hospital do mundo e ganhar dez vezes o que ganha aqui.Temos sorte de tê-lo aqui... Sorte de sua família aceitar morar em uma cidade pequena.Ele é um trunfo para a comunidade, além dos sobrinhos dele ser todos educados e comportados. Tive minhas dúvidas quando se mudaram para cá com todos aqueles adolescentes adotivos. Pensei que poderíamos ter alguns problemas com eles. Mas todos são muito maduros não tive um pingo de problema com eles.Não posso dizer o mesmo dos filhos das pessoas que vivem aqui há gerações. São muito unidos também como uma família deve ser, só por ser novos ficam falando.

Eu e Bella nos olhamos surpresas quando Charlie terminou de falar, nunca em nossas vidas ele falou tanto por tanto tempo assim de uma vez.

--Bom para mim eles parecem legais eu gostei da menor deles a Alice tem um ótimo gosto para botas. Comentei uma coisa que era verdade mesmo Alice sendo uma vampira ela era super legal além de ter bom gosto.

--Para mim também só parecem meio reservados, mas são muito bonitos. Bella deu sua opinião

-- Deveria ver o médico- Papai deu um sorriso- As enfermeiras sempre parecem ter dificuldades para se concentrar quando estão perto dele ,  vivem dando em cima dele, mas ele parecem não querer nada com nenhuma delas e educado, claro, mas nunca passou disso acho até que ele é... bom... vocês sabem.

Eu comecei a rir da cara um pouco corada do meu pai, ai eu preciso encontrar com dr Cullen pessoalmente para perguntar.

Assim se passou o almoço sem muitos problemas e como sempre eu tagarelando sobre as coisa, Bella e Charlie apenas ouvindo ou ora comentando algo sobre o que achavam interessante.

Quando o almoço terminou Bella foi para o quarto fazer a lição de casa , Charlie estava na sala assistindo algum jogo de futebol no canal esportivo e eu fui andar um pouco pela floresta eu ainda tinha três horas até a entrevista então não me preocupei de me arrumar  ainda.

Enquanto andava inspirava o ar fresco.Ouvindo o barulho dos meus sapatos esmagando as folhas, percebi que estava a uma distância segura de casa. Comecei a fazer ondinhas azuis ondularem pelas minhas mãos. Era algo natural que cada bruxa tivesse uma cor de magia para si, apesar de termos certa limitação de cores, isso era possível. Pensando nisso, era exatamente como o amor das bruxas único e eterno.

Cheguei até uma clareira, onde havia um tronco oco jogado no chão, andei até lá e me sentei  lembrando dos bons momentos que tive com ele ( não,não é com o tronco oco de quem estou falando e sim dele) , como eu o amava e mesmo no fim não poderíamos estar juntos,a grama começou a ficar de verde para azul onde flores azuis do inverno começaram a nascer e a congelar . Comecei a chorar colocar para fora  toda a raiva, tristeza, frustração e culpa que estava guardando. Eu sabia que eu não poderia me descontrolar eu poderia congelar toda a floresta se continuasse desse jeito mas era tão difícil guardar dentro de você uma dor que está te matando, mesmo me esforçando para voltar a ter a mesma alegria que eu tinha era difícil, era só uma memória dele vir a minha mente que tudo fica cinza eu não consigo enxergar mais nada a não ser ele e a culpa , por não ter sido forte quando deveria, ele está provavelmente morto.

E não saber o que realmente aconteceu no final era o que me torturava todos os dias, aquele vampiro o matou? ou ele conseguiu fugir de algum jeito? voltou para a casa dele e reconstruiu sua vida teve filhos e netos e morreu achando que eu era apenas fruto da sua imaginação, mesmo que essa opção me doesse era a qual eu queria acreditar porque eu o amava tanto que eu não conseguia ser egoísta com ele, o bem estar dele para mim viria antes de até mesmo minha vida ou magia, eu sabia que ele iria querer que eu seguisse minha vida e é isso que tentei fazer, mas nunca irei deixar ninguém ocupar o lugar que sempre ira pertencer a ele e a ninguém mais era uma escolha que eu não pretendia me arrepender .

Comecei a limpar as lagrimas que ainda caiam com a manga da blusa , fungando diversas vezes sabia que meu rosto e olhos deveria estar vermelhos  e inchados mas não me importei. Me levantei expandindo a minha magia transformando a paisagem ao eu redor no que ela realmente  era, e em minha mão apareceu três rosas azuis e andei até em casa perdida em pensamentos sabendo que teria que voltar a realidade e encarar o que e necessário.

Suspirei e abria porta lentamente passei pela sala, meu pai estava tão entretido assistindo que nem reparou quando comecei a subir as escadas, quando já estava na porta do meu quarto prestes a entrar Bella saiu do seu, quando ela virou a cabeça em minha direção arregalou os olhos.

-- Liz o que houve?- Perguntou parecendo preocupada.

Eu não estava em condicões de inventar nada no momento.

--N-nada e só que eu acabei lembrando de coisas não muito boas enquanto passeava e acabei assim, não se preocupe tem como não comentar isso com papai

-- Está tudo bem mesmo Liz?

 Ela me abraçou apertado algo mesmo inusitado vindo da Bella,mas eu não me importava era isso que eu precisava agora um, abraço.

--Está Bell agora está.- Dei um sorriso grande para ela mostrando que aquilo me ajudou-Quer me ajudar a escolher a roupa para a entrevista?

Ela fez uma careta, e eu ri.

--Então fique comigo no quarto e me faça companhia, me distraia porque eu estou uma pilha de nervos.

--Está bem. Disse se rendendo a minha persuasão.

-- Eba!!! 

Dei pulinhos de empolgação e entramos no quarto 

--E essas rosas na sua mão

--Ha eu encontrei enquanto andava, aqui fique com uma

Entreguei uma das rosas azuis para Bella e nos duas começamos a olhar o guarda-roupa olhando minhas roupas.

-- Eu acho que vai ser essa blusa. Peguei  uma blusa social rosa claro, quase branco

--Acho que ficaria bom com essa calça. Bella apontou da cama para uma calça jeans azul escuro 

--Sim ia mesmo, está decidido vai ser essa, Bella pega o colar para mim, está naquela caixinha em  cima da secretária.

Falei enquanto pegava a roupa e a lingerie  branca e ia em direção ao banheiro. Tomei um banho rápido e me troquei lá mesmo, enquanto secava meu cabelo voltei para o quarto onde encontrei Bella olhando para o colar que tinha uma correntinha prata e a um rubi pequeno esculpido em forma de um coração, dei um sorriso e falei fazendo assim Bella notar que eu estava no quarto.

--Lindo né?

--Sim. Ela parecia um pouco sem graça por perceber que estava olhando o colar por muito tempo

--Fico feliz que tenha gostado, e o seu presente de aniversário atrasado, eu queria ter embrulhado mais não deu tempo, parabéns pelos dezessete anos Bell. Pequei o colar de sua mão com delicadeza e coloquei ele em seu pescoço

--N-não precisava me dar nada, obrigada 

-- De nada

Fui até a gaveta e tirei um colar que era prata e tinha uma safira pequena em forma de coração idêntica de Bella só que azul.

-- Eu comprei para combinar com a minha, bom agora só falta a maquiagem e cabelo- dei um suspiro- E difícil ser mulher

-- deixa que eu arrumo seu cabelo. Bella se ofereceu se levantando da cama

--Obrigada Bell, enquanto isso eu irei fazer a maquiagem

E assim Bella pegou a escova começou a pentear meu cabelo, enquanto passava uma  sombra marrom e depois um batom rosa claro matte.

 Bella fez uma trança simples deixando um pouco da parte da frente solto e assim que ela terminou fui até meu guarda-roupa e tirei um salto scarpin azul escuro.

-- Então o que acha?

Dei uma voltinha 

-- Ficou linda- ela sorriu- Quer que eu te leve ?

--Sim, obrigada eu estou doida para que minha moto chegue logo, assim poderíamos dar uma volta

-- Ah não, você em uma moto do jeito que é deve anda a mais de cento e dez, não sou nem doida 

-- Para sua informação eu ando a cem e só quando não tem nenhum carro na estrada, sou responsável 

--Ah sei, responsável. Ela falou com sarcasmo 

--Ta ta, vamos senão eu não chego hoje no hospital. Falei enquanto pegava a minha pasta com os documentos e o currículo e meu celular.

-- Ok, deixa eu só levar a rosa para o meu quarto e pegar a chave do carro. Ela falou enquanto saia do meu quarto 

--Está bem te espero lá embaixo

 Sai do meu quarto e desci as escadas e estranhei de Charlie não estivesse no sofá assistindo o jogo que parecia estar nos comerciais , andei até a cozinha atrás de algo para beliscar quando encontrei meu pai mexendo na geladeira pegando outra cerveja

--Como estou pai? 

 Só quando falei ele notou minha presença, e me olhou surpreso 

-- Está linda querida- Disse ele com uma expressão de nostalgia- Nem acredito que já é adulta e que trabalha 

-- Bom, não importa quantos anos eu tenha eu sempre seriei a menina do papai. Dei um sorriso para ele, sempre me senti  meio culpada por ele só poder  ver eu e Bella nas ferias, eu acabei que não podendo visita-lo nas últimos dois anos  isso deve ter o deixado solitário .

--Vamos Liz. Bella me chamou já na porta 

--Espera rapidinho. Peguei uma maça na cesta que estava em cima da mesa e dei um beijo na bochecha de Charlie que me deu boa sorte e sai com Bella.

Entramos na picape e Bella dirigiu até o hospital, quando chegamos falei para Bella que ligaria para ela assim que a entrevista acabasse para ela vim me buscar.

Dei um suspiro me sentindo um pouco nervosa, mas eu encaro eu já lutei contra lobos,vampiros,lobisomens e outras bruxas isso não é nada pensei comigo mesma enquanto entrava no hospital. Pedi informação de onde ficava a sala do Senhor Carter e subi dois lances de escada até lá quando cheguei andei balcão onde estava sentada uma mulher de aparentemente  quarenta anos com cabelos loiros presos em um coque ela me lembrava muito a menina do meio que veio me importunar hoje de manhã.  Ela estava sentada ao lado de um cara  alto com um topete de cabelos castanhos escuros  que lixava a unha sem nem prestar atenção em volta.

--Com licença. Me anunciei

--Olá querida do que precisa ?. A mulher me perguntou enquanto dava um sorriso forçado 

-- Eu tenho uma entrevista de emprego  marcada com o senhor Carter as quatro horas. A mulher me olhou desacreditada

-- Você não está no ensino médio? A senhorita não está de brincadeira com a minha cara!?

-- Desculpe senhora, mas eu não estou brincado com a cara de ninguém sou Elizabeth Mary Swan  que tenho uma entrevista marcada, pode conferir se quiser.

Assim que falei meu nome o homem do lado deu um pulo e virou seus olhos arregalados  em minha direção sem conseguir dar uma palavra. 

-- Desculpe senhorita Swan não tem nada marcado para as quatro na agenda do senhor Carter então queira se retirar. Ela falou sem nem olhar a agenda ao lado do computador como se já soubesse toda a rotina dele. Ela me olhou de cara feia como se não gostasse de mim e o sentimento estava se tornado recíproco.

--Não é possível eu falei com ele  por telefone antes de embarca para cá

--V-v-você é a  modelo...e-eu não acredito 

Olhei para ele notando que o mesmo estava vermelho quase parecendo que desmaiaria, eu olhei para ele preocupada 

--Você está bem? - comecei a abaná-lo com a minha mão- Quer um copo de água?

-- Senhorita se não precisa de mais nada pode se retirar. Ela falou ignorando o estado do homem 

Eu olhei para ela feio, que mulher irritante.

--Não, eu não vou sair e deixar ele nesse estado ele está quase desmaiando aqui

--E só drama de ver uma- Ela me olhou de cima a baixo –  Modelo da atualidade. Senti que ela queria usar o termo prostituta, dei um sorriso para ela quando percebi o que estava em seu rosto, inveja.

-- O que era seu sonho quando mais nova? Sabe ser modelo é realmente complicado para algumas pessoas. Retruquei nem olhando para ela.

--Como ousa?

Andei para trás do balcão e me aproximei perto do homem colocando minha mão em seu peito

-- Vamos você precisa inspirar e expirar lentamente, assim.

Fiz o movimento de inspirar e expirar lentamente com ele fazendo exatamente igual seguindo o mesmo ritmo, quando notei que ele estava respirando melhor perguntei

--Você tem asma não e mesmo? Ele apenas assentiu.

Olhei para a mesa que ficava embaixo do balcão onde eu achei uma bombinha a coloquei em seu rosto.

-- Vamos respira lentamente como antes, inspira e expirar 

Ele fez novamente o movimento e aos poucos foi se acalmando, quando notei que ele estava melhor já respirando normalmente, tirei a bombinha de seu rosto.

--Precisa tomar cuidado com a asma e sempre bom ver que quando ela está para atacar usar a bombinha está bem?

A mulher com quem eu estava discutindo antes me olhou com raiva e disse

-- Quantas vezes terei de repetir garota? Some daqui. Não tem nada para você nesse hospital. E você Jamie? Deveria se envergonhar por agir assim perto de qualquer uma que apareça por aqui.

-- Você deveria se envergonhar por tratar as pessoas assim, Janette. - Ouço uma voz cheia de autoridade vindo do corredor. Olho na direção do homem que se aproxima e percebo que ele deve ser o senhor Carter.

-- E-e-eu… quer dizer... doutor Carter - disse ela engolindo em seco - ela apareceu aqui dizendo que queria falar com o senhor sobre uma entrevista, mas não há nada na sua agenda. E olhe só para ela, parece que ainda está no colégio.

O doutor Carter era um homem alto e usava óculos armação tartaruga por cima dos olhos verdes. Apesar das rugas e linhas de expressão, era visível que já tinha ganhado os corações de várias mocinhas, quando mais jovem.

-- Você sequer se dignou a fazer o seu trabalho e olhar a minha agenda? - vendo o olhar culpado dela ele diz - Foi o que pensei. E não há nada que te dê o direito de tratar as pessoas assim, deve respeitar cada um que pisar aqui, a não ser que você queira perder o emprego, entendeu? 

Só fiquei ali de espectadora vendo a conversa dos dois e rindo internamente por ver aquela ali se dando mal. Vi minha oportunidade de me apresentar e logo o fiz.

-- Olá, doutor Carter! - digo estendendo a mão - Me chamo Elizabeth Swan. Vim para fazer a entrevista, mas tive um pequeno problema aqui na recepção.

-- Olá Elizabeth, pelo visto já me conhece - respondeu apertando minha mão de volta - e pode ter certeza de que isso não irá se repetir - disse essa última frase olhando diretamente para a tal de Janette - Venha, acompanhe-me até a minha sala.

Doutor Carter me guiou pelos corredores até parar em frente a uma porta com uma plaquinha que tinha seu nome escrito. Ele abriu a porta e fez um sinal indicando para entrar primeiro, agradeci e ele fechou a porta. Sentou em sua cadeira estofada do outro lado da mesa apontando para a cadeira a sua frente. Me sentei e ele sorriu.

-- Sei que Janette é difícil, mas até agora tem se mostrado uma ótima funcionária. Bom não vamos falar dela e sim de você. Conte-me um pouco sobre a Elizabeth.

-- Bom eu nasci aqui em Forsk mas me mudei muito cedo com a minha mãe e irmã, estudei em  Phoenix onde me formei muito cedo, e por meio de intercambio no Japão  entrei em uma faculdade de lá  para estudar medicina onde me formei a três anos e comecei a trabalhar quando completei dezessete anos e fui emancipada para poder ter total responsabilidade caso eu cometesse algum erro na sala de cirurgia.

--Bom no seu currículo consta que você só começou a trabalhar a apenas dois anos então você ainda e uma residente?- Ele começou a ler meu currículo.

--Não, eu houve uma reunião entre os médicos no hospital onde eu trabalhava e no meu primeiro ano eles decidiram que eu já estava apta a ser uma médica -Ele pareceu surpreso com o que eu disse- Se quiser confirmar três dos cinco médicos do hospital me deram seu número para recomendação caso o senho quiser  confirmar.

--Eu acredito na senhorita,não haverá necessidade, eu também li muito sobre a senhorita nas revistas de medicina a medica prodígio a mais nova medica da história, me diga senhorita Swan, quero uma resposta honesta por que se tornou medica? E se acha tão capaz quanto as pessoas acham que você é?

Ele me olhou fixamente como se estivesse olhando dentro da minha alma, isso me fez ficar nervosa mas mantive meu tom de voz confiante.

--Eu decidi ser medica honestamente porque eu detesto ver pessoas morrendo na minha frente e não saber o que fazer não conseguir fazer nada para ajudar, isso me frustra. E sobre se eu me acho capaz, sim eu me acho, mas não por conta das outras pessoas mas por que eu sei que sou limitada, sei que não me importa se eu sou um prodígio todos estão abertos a erros, mas para médicos esses erros podem custar vidas humanas e nem sempre você pode salvar a todos em uma mesa de cirurgia, e um medico que não se acha capaz não deveria nem entrar em uma sala de cirurgia pois para mim eles são só crianças brincando de tentar salvar vidas e isso me irrita profundamente, pois e a mesma coisa que dizer que que a vida humana na sua frente não vale nada se um medico não se acha capaz não merece a confiança que a família de seu paciente deposita nele. Falei séria olhando para o Senhor Carter fixamente 

--Sabe, eu já conheci vários tipos de médicos na minha vida e sempre fiz esse tipo de pergunta, mas todos me davam respostas profissionais como ´´ Um médico não é um medico  se não achar que é  capaz`` ou ``  O mundo precisa de médicos que acreditam em si mesmo``.Eles nunca me respondam se eles acham que são capazes ou não, nunca me mostram motivos do por que acham que um medico deveria se achar capazes, mas você e o Dr Cullen  responderam que sim se consideram capazes e me deram os motivos.Eu realmente ficaria honrado em ter a senhorita trabalhando conosco mesmo que por meio período. Ele deu um sorriso caloroso e estendeu a mão em minha direção 

--Eu também fico feliz em poder ter a oportunidade de trabalhar aqui, fiquei receosa de vocês não me aceitarem por conta da minha idade. Confessei, enquanto retribuía o aperto de mão.

--A senhorita não devia se preocupar, hoje você me mostrou ser mas madura do que muitos médicos que já conheci e não foram poucos, mas ainda temos mais coisas a tratar. Ele voltou a se sentar e pegou o telefone falando algo rapidamente e desligou.

-- Sua rotina aqui no hospital será um pouco diferente de como era no seu antigo que pelo que diz no seu currículo a senhorita era do  turno da noite mas por conta da escola a senhorita terá o turno da tarde junto com o doutor Cullen a senhorita terá a carga horaria de seis horas onde entrara uma da tarde e a saída seis da tarde terá folga uma vez por semana  e o salário será... 

E assim a conversa se passou eu iria ganhar bem menos do que ganhava em Tóquio o que era bastante,mas não me importava tinha conseguido juntar dinheiro suficiente para viver tranquila mas eu amava o que fazia além de me manter ocupada em uma cidade onde nada acontecia.Ele me deixou a par sobre o incêndio e sobre os pacientes que foram encaminhados para esse hospital eu apenas concordei e assim eu assinei o contrato depois de o ler, quem o havia o trazido foi Janette que me olhou com cara azeda( tinha me segurado para não falar que cara feia para mim era fome) Depois de tudo estar acertado com ele me dizendo que eu começaria depois de amanhã. Me despedi do Senhor Carter e sai da sala, olhei pata a mesa  dos secretários procurando Jamie mas só a bruxa do oeste estava lá me olhando com cara de quem queria me matar, pode tentar querida sou imortal.

Desci as escadas enquanto ligava para Bella vir me buscar, assim sai do hospital olhei para o céu notando que iria nevar a noite por conta do frio que estava fazendo eu não o estava sentindo pois um dos elementos que eu manipulava era o gelo o que me dava uma pequena resistência a baixa temperatura. Olhei para o lado notando que o tal de Jamie estava encostado em uma parede vestindo um sobretudo grosso e um cachecol mexendo no celular, quando ele ergueu o olhar para mim deu um sorriso e guardou o celular vindo em minha direção

--Oi, eu estava te esperando não consegui te agradecer por ter me ajudado com o ataque de asma eu me chamo Jamie mas pode me chamar de Jay, muito obrigada  por ter me ajudado naquela hora 

--Não precisa agradecer e o que uma medica faz,Ah muito prazer me chamo Elizabeth mas só Liz está bom

--Então e verdade que você saiu da carreira de modelo para ser medica?- Ele me olhou curioso 

--Na verdade eu comecei essa carreira de modelo para pagar a faculdade de medicina

-- Eu sou um grande fã seu. Falou me olhando com admiração e ansioso 

--Bom fico feliz de saber que as pessoas gostam das fotos que eu possei. Comentei um pouco desconfortável, ele pareceu notar e mudou de assunto

--Não está com frio só está com essa blusa fina

--Oh não, já estou acostumada, e minha irmã já deve estar chegando então não tem problema.

--Bom, então tome cuidado para não pegar um resfriado, foi bem na entrevista?

--Sim, começo a trabalhar depois de amanhã 

--Serio, que legal  prometo te apresentar todas as enfermeiras legais daqui e o medico gatinho

--Medico gatinho?

--Sim o doutor Cullen ele é o mal caminho em pessoa meu Deus, que meu namorado não me escute mas que homem.

-- As pessoas estão falando tanto dele que já estão me deixando curiosa para conhece-lo pessoalmente.

--Você vai adorar ele, quem sabe até ter uma quedinha como a maioria desse hospital você parece que tem uma tara por loiro. Falou divertido 

Eu corei um pouco mas não o reeprendi não é como se ele tivesse mentindo eu realmente sinto uma atração por loiros apesar de ter apenas um homem no meu coração.

--Bom conto com você amanhã pra me apresentar as pessoas do hospital

--Pode deixar, e desculpe pelo o comportamento de Janette, ela não suporta pessoas que sejam mais bonitas que ela

--Notei.

--Mais não liga não ela é assim por causa que o marido a largou por outra mais nova a deixando com a filha que é tão insuportável quanto a mãe.

--Eu acho que conheço a filha 

--Colega, você não tem sorte mesmo mãe e filha ao mesmo dia. Ele começou a rir 

-- Nem me fala, ei para de rir da desgraça dos outros. Dei um tapa de leve no seu braço

Até um carro entrar no estacionamento e parar perto de mim e Jamie  um homem saiu do carro vindo em nossa direção ele era alto e ruivo ele entrelaçou sua mão com a de Jay e lhe deu um selinho

-- Oi amor, oi desconhecida.

--Oi desconhecido, Retribui o comprimento

--Amor  essa é a Liz  filha mais velha do chefe Swan, ela ira começar a trabalhar de medica aqui no hospital, Liz esse é o meu namorado Derek.

--Você não é muito baixinha para uma medica?- Ele me olhou divertido 

Jay deu um tapa no peito do namorado

--E você não é alto demais para passar por uma porta e nem por isso estou criticando. Falei em um tom divertido

--Gostei de você baixinha 

-- O mesmo poste 

--Bom, amor vamos?- Perguntou Derek 

--Claro, tchau Liz e obrigada novamente, Disse ele sendo puxado delicadamente pelo namorado me dando tchauzinho com a mão livre

-- Tchau 

Eles saíram com o carro e em alguns minutos depois Bella apareceu, ela me perguntou como foi e eu contei entusiasmada que havia conseguido o emprego, quando chegamos eu e Bella fizemos o jantar nos três comemos e eu troquei de roupa colocando um pijama e me jogando na minha cama quentinha caindo no sono sentindo que amanhã seria agitado.



 

 


Notas Finais


Beijos de chocolate^^


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