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História Rise - Entre o amor e a guerra - I.III - Unconditionally


Escrita por: bella-black

Notas do Autor


PS: Todos os capítulos da Parte I se passam anos antes. São flashes de coisas que aconteceram entre as duas e há um breve salto de tempo entre um capítulo e outro.

Capítulo 3 - I.III - Unconditionally


10 ANOS ANTES

Em algum momento da nossa vida, pode acontecer aos quinze ou sessenta anos, encontramos a nossa pessoa. Veja bem, segundo a mitologia grega, originalmente, éramos seres completos, com quatro pernas e quatro braços, ágeis, velozes e nos considerávamos muito bem desenvolvidos. Tamanha audácia e soberba, os homens decidiram subir ao céu e lutar contra os deuses para tomar seus lugares. Como um bom Senhor vingativo, após a vitória, Zeus decidiu castigar a todos por sua rebeldia e, com uma espada, cindiu todos ao meio. Dessa forma, voltamos a Terra desesperados, em busca da nossa outra metade e sem ela não viveríamos.

Certamente a história é uma grande hipérbole, já que nossas vidas não resumem-se em encontrar nossa alma gêmea num desespero constante, no entanto, quando a encontramos, dentro de nós soa o alarme da inegável (re)conexão. Simplesmente sabemos.

E Katy sabia. Havia encontrado sua perfeita metade. Taylor, apesar de seu romantismo incurável, não acreditava em coisas como estas, mas que o amor era construído, cultivado e exigia dedicação para que florescesse. De alguma forma, nenhuma delas estava errada.

Na noite deste sábado, Katy apresentaria-se num restaurante sofisticado da cidade, onde frequentavam as mais influentes pessoas, sem dúvidas, um grande passo na sua (até então) pseudo-carreira. Em comemoração, a namorada convidou-a para uma surpresa.

— Como surpresa? — A morena de olhos de topázio questionou curiosa. Não sabia lidar com a falta de informações.

— Do tipo que eu não vou te contar o que é até estarmos lá, controle-se. — Taylor riu, entrando no carro e girando a chave na ignição.

— Você sabe que…

— Você pode, por favor, ter um pouco de paciência? — Interrompeu-lhe, puxando seu rosto num selinho e dirigindo em direção à saída da cidade, uma das mãos apertavam a perna da outra para acalmá-la.

— Tudo bem. — Suspirou vencida.

No rádio começava a tocar uma das músicas favoritas das duas, que cantaram a plenos pulmões cada verso:

I can feel the magic floating in the air

Being with you gets me that way

I watch the sunlight dance across your face

And I've never been this swept away

[...]

— Você trouxe o que te pedi, amor? — Taylor perguntou, virando-se para Katy.

— Sim… eu só não sei para que você quer fatias de queijo e presunto, mas sim, trouxe, princesinha.

Swift apenas sorriu em resposta e virou à direita antes de sair de Santa Bárbara. Árvores altas e um gramado baixo rodeavam às ruas ao redor do carro e cheiro de flores e ambiente natural preencheram seus olfatos

— Ok, agora me explica. — Katy insistiu, fazendo muxoxo com os lábios.

— Você não me deixa mesmo fazer nem uma surpresinha, né? — Reclamou, não realmente chateada, estacionando o carro. — Tudo bem, é um piquenique, senhora rainha da curiosidade, vem. — Esticou a mão para a outra acompanhá-la, com um sorriso.

No fundo do carro, Taylor pegou uma cesta e, de mãos dadas, guiou a morena para um pouco mais adentro da “floresta”.  Havia um grande lençol vermelho e branco quadriculado estirado no chão e duas almofadas. Em meio a uma brisa morna e um abraço apertado que Katy a espremeu, sentiu a tal reconexão da lenda grega que a namorada havia contado-lhe algum tempo atrás.

Sentaram-se juntas, dispondo os alimentos em sua frente.

— Você é a melhor namorada do mundo. — Katy exibia um sorriso que, sem nenhum esforço, enfeitava seu rosto continuamente. Esta era a primeira vez que a chamava de namorada e é importante dizer que encheu o coração de ambas de um sentimento muito gostoso.

— Eu sei! — Riu convencida. — E é por isso que eu te trouxe um negócio. — A loira pegou no fundo da cesta uma caixinha enfeitada com pedrinhas peroladas, provavelmente feita a mão pela própria.

— Tem mais? — Perry sorriu animada e, especialmente, apaixonada.

— Comigo sempre tem. — Gracejou, jogando os fios loiros para trás. Dentro da caixa dois aneis reluziam, embora não fossem de ouro. — Isso é pra você me levar sempre contigo, não importa onde esteja, em que lugar, época ou dimensão, também vou te levar pra sempre comigo. — Como quem faz votos de casamento, colocou o anel no dedo anelar do amor da sua vida, selando os votos.

— Eu vou te amar incondicionalmente, nos dias bons e ruins, na tempestade e no arco íris, sou sua. — Respondeu, colocando o anel no anelar da mulher mais linda que já seus olhos já haviam contemplado.

Assim, eternizaram seu amor em palavras. Porque, você sabe, palavras são a maior fonte de poder e magia do universo, ao menos foi o que Dumbledore disse alguma vez a Harry Potter.


Notas Finais


1. Sim, eu amo referências à Harry Potter.
2. Cap inspirado numa cena do trailer <3
3. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA espero que gostem. Logo logo começa a parte triste/pesada, então vão preparando-se.
4. EU AMO OS COMENTÁRIOS DE VCSSSS


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