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História Rise Up - Why Baby ?!


Escrita por: Sasciofa

Notas do Autor


Allie agora deu ruim pra ti !!

Capítulo 11 - Why Baby ?!


Fanfic / Fanfiction Rise Up - Why Baby ?!

Why Baby ?! 

 

POR ALICIA 

Sabe aquele  momento  em que você  deseja desaparecer  da face da Terra  ? Eu estava passando  por ele exatamente  agora e não  sabia o que fazer... mil pensamentos cruzavam a minha mente,  minhas pernas não  me obedeciam  ...

Eu só  conseguia olhar em seus olhos  e ver toda a decepção  e mágoa,  que nem mesmo  a parede de vidro disfarçava. E só  quando  ele se virou e saiu, eu consegui me mover, mas já  era tarde ... ele já havia partido.

Que droga !!! Maldita hora em que aceitei o convite  do pessoal  da escola. Eles insistiram tanto e fazia muito tempo que eu não  saía  , não tinha nada demais. Mas agora tinha  tudo  de errado. Como eu ia explicar  para o Lucca , que eu estava sempre cansada para ir até  a casa dele , mas estava super disposta para estar em um bar ? E o pior dançando  com outro cara ? Meu Deus e agora ? 

Eu preciso me explicar  ... depois  da nossa última  discussão  e dos dias em que ele passou  ignorando  minhas ligações,  eu decidi  me afastar um pouco , para evitar mais brigas e também  porque eu não  sabia como encara- lo depois daqueles  absurdos  que eu disse. Então  passei  a ligar  no meu horário  de intervalo, porque eu sabia que teríamos  que ser rápidos,  ele por estar na fisioterapia  e eu no trabalho.  Nossas conversas  eram curtas e frias, assim se passou um mês  e meio.

E sim ,eu sentia falta dele, mas sentia mais falta do meu  namorado antes do acidente. Bem humorado,  carinhoso, sentia falta do meu príncipe !!! Eu sei que pareço  egoísta,  mas eu realmente  não  estava sabendo  lidar com essas mudanças  e me sentia  frustrada e incompreendida.  Então me concentrei no trabalho. E tudo ia razoavelmente  bem , até  o maldito  momento  em que aceitei o convite e decidi agir como uma garota normal de vinte quatro anos em um bar numa sexta-feira  à  noite.

-  Droga, droga !!! – eu batia no volante do carro, enquanto  dirigia acima do limite de velocidade , tentando  imaginar  como eu poderia  me explicar e fazê  - lo me perdoar.

Quando  cheguei  à  casa do Lucca, todas as luzes estavam  acesas e d. Marina já  estava na entrada me olhando com decepção. 

- Por que Allie ? Por que ?

- D. Marina  , me deixe explicar.  Não  é  o que parece... Eu preciso falar com ele , por favor ...- falei já  chorando. 

-  E o seu avô  achava que o meu  menino ia te machucar ... – falou com a voz embargada pelo choro.

- Por favor ...

- Ele está  trancado no quarto e não  quis falar com ninguém  ... foi o Fábio  que nos contou o que você  fez ...

- Eu preciso  falar com ele, pelo amor de Deus !!!

- Pode entrar.  Agora não  sei, se você  vai conseguir  ...

Entrei e graças  a Deus o Fábio  e o Sr. Gian Carlo  não  estavam  por perto. Respirei  aliviada, o que eu menos precisava no momento  era enfrentar  os olhares de reprovação. Fui direto  para o quarto e nem mesmo  bati a porta e me surpreendi por encontrá  - la aberta. Ele estava de costas e disse :

- Mãe , eu estou bem.  Só quero ficar sozinho, ok ?!

- Bebê ...- ele virou bruscamente a cadeira e empalideceu .

-  O que você  está  fazendo aqui ? O que quer ? Veio para se certificar  que conseguiu me destruir e que o aleijado não  vai mais  atrapalhar  sua vida  ?! Pronto, já viu  . Está  satisfeita  ?! Agora vá  embora  e nunca, nunca mais fale comigo !!! – a mágoa  e a raiva de suas palavras me atingiam como se fossem chicotadas vergastando meu corpo,  eu me encolhi .

-  Lucca me deixa explicar  ...

-  Não  há  necessidade.  Eu vi !!! E eu tentando aceitar a sua desculpa  de estar cansada,  tentando se adaptar a nova rotina ... – riu sarcástico. 

-  Eu realmente  estava cansada , hoje foi o primeiro  dia que saí. Eu fui com o pessoal  da escola e decidimos  dançar  e eu já  estava meio alta, mas eu não  fiz nada além  de dançar.  Você  sabe que  eu jamais te trairia ... Eu  te amo !!! Você  tem que acreditar em mim !!! Eu sei que não  tenho sido uma boa namorada,  mas eu vou mudar. – falei sem parar com medo que ele me interrompesse. Mas isso  não  aconteceu.  Quando terminei e o encarei, seu rosto havia assumido uma expressão  de desdém  e seus olhos eram frios.

-  Acabou o seu Teatro ? Então  pode ir embora. Eu não  quero nunca , NUNCA mais falar ou ver você !!! ACABOU ALICIA !!! Você e ninguém  nunca mais  vão  fazer com que eu me sinta um lixo. Agora saía daqui. Já  que eu infelizmente,  não  posso sair. – terminou de falar e me deu as costas.

Ainda fiquei lá  olhando  para as costas  dele por alguns minutos, depois saí  , eu caminhava automaticamente  como se carregasse o peso do mundo em minhas costas . Passei por d. Marina, mas não  consegui dizer uma  palavra,  era como se eu tivesse desaprendido , Entrei no meu carro , dei partida sem saber muito bem para onde eu estava indo ... consegui chegar em casa , saí  do carro e desabei no Jardim, eu sentia uma dor física e chorava desconsolada. 

Meus avós  ouviram  o barulho do carro e em seguida  o baque seco que o meu corpo fez quando caí  e correram para ver o que havia acontecido.  Meu avô  me pegou no colo, eu não  tinha forças  para me manter em pé.  Entramos em casa e depois  de algum  tempo , parei  de chorar  . Minha avó  perguntou  o que estava acontecendo,  enquanto meu avô  acariciava  meu cabelo.

-  O Lucca  terminou comigo ... – falei roucamente .

-  Eu mato esse filho da PUTA !!! – disse meu avô,  completamente  transtornado. 

- Calma Benjamim !!! Vamos saber o que aconteceu direito.  – disse minha avó  com uma voz surpreendentemente  calma.

Eu contei  tudo, desde do meu incômodo em ve- lo em uma cadeira de rodas , as brigas, o que eu havia dito na última  discussão  que tivemos, meu afastamento  nesse um mês  e meio e por fim, o desastre  de hoje a noite.

-  Meu amor , coloque  - se no lugar dele ... Pense em tudo pelo o que ele está  passando,  e você  ao invés de apoia – lo o rejeitou. – minha avó  falou secamente – Ele precisa  de um tempo  ,deixa a poeira baixar  e de cabeça  fria , vocês  conversam.

- Vovó  mas eu só  estava dançando  ... – tentei  me justificar. 

- Allie olhe o seu celular.

- Meu celular  ?! Eu estou perdendo  o amor da minha vida  e Sra ...

-  Alicia sem drama !!! Faça  o que estou mandando.  – minha avó  estava  realmente  brava. Meu avô  que havia  ouvido calado , até  então  , disse :

-  Calma Cellie . Ficar nervosa assim  , vai te fazer mal .

Eu peguei o meu celular  que havia ficado  esquecido  na bolsa  , desde que  eu havia  falado com o Lucca na hora do almoço  e olhei . Haviam dez chamadas  perdidas dele, do número  de sua casa e do celular. Eu tive uma tontura , quando  li a mensagem  carinhosa :

“ Princesa, tudo bem ? Tentei falar  com você , mas imagino que tenha deixado o celular na bolsa.

Bom o Fábio  me convenceu a ir ao bar do pai do Dean, então  eu pensei que podiamos nos encontrar. Afinal ,  você nem precisará  se desviar do seu caminho ... pense e me de um retorno.

Eu continuo super te amando. Beijos. “ 

Meus  avós me olhavam  penalizados . Até  mesmo avo Ben  parecia triste pela situação.  Minha avó  disse :

-  Ele ligou aqui em casa também  e eu não  sabia o que dizer ... Agora você  consegue  imaginar o que ele sentiu quando  te viu lá  , dançando  com outro rapaz ?! 

Assenti e comecei a chorar novamente.  O que  eu fiz ?!

No dia seguinte não  saí  da cama , estava com febre e muita dor de cabeça  . E não  conseguia parar de chorar. Minha avó  entrou no meu  quarto  , trazendo uma bandeja. 

- Allie ficar sem comer e deitada o dia todo , não  vai resolver !!! Você  precisa  comer !!!

- Eu não  consigo . Vovó  me ajuda , por favor ? Tira essa dor de mim .

- Ah , meu amor !!! Eu dou minha vida por você  . Mas dessa vez não  há  nada que eu possa fazer.  Você  vai precisar  lidar com essa situação. 

-  Eu não sei o que fazer,  todas as circunstâncias  estão  contra mim. Eu estou perdida... – disse recomeçando  a chorar. Minha avó  me abraçou,  como ela  fazia  quando eu era criança e me machucava , só  que naquela  época  esse abraço  curava os arranhões  do meu  joelho, mas um coração  partido ... será  que tem cura ?!


Notas Finais


Chorei.
Beijos de luz.


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