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História Rock Me (Reescrevendo) - Capítulo 2


Escrita por: dpfalls

Notas do Autor


Gente, nosso lindo Zac Efron será o Chad Cowell. Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Rock Me (Reescrevendo) - Capítulo 2

Anne Pov's

Acordei num solavanco, sentindo meu coração bater rápido.  Ouvi o barulho de uma máquina e olhei para o lado vendo um aparelho monitorando meus batimentos cardíacos.

Olhei ao redor, tentando me localizar constatando que estava em um quarto de  hospital. 

Memórias começam a tomar conta da minha mente, fazendo com que um nó se formasse em minha garganta.

Rapidamente a porta do quarto foi aberta e meus olhos se encontraram com o do meu irmão. Tentei me levantar, mais fui impedida por sua mão. 

Chad, continuava o mesmo de dois anos atrás. Não nos víamos com frequência pois ele morava em Los Angeles e nós no Canadá, e também devido a sua agenda lotada de trabalho. Ele era um advogado muito bem conceituado.

Foi muito ruim quando ele decidiu sair daqui para seguir seu sonho em outro país. No começo mamãe e papai bateram o pé para que ele ficasse. Mas Chad sempre foi teimoso e não aquietou o facho até conseguir o que queria. E não poderíamos ter ficado mais orgulhosos ao ver o brilho nos seus olhos ao pegar o diploma.

 Ele continuava lindo como sempre, com seus olhos azuis, herdado da nossa falecida avó. Esses mesmo olhos que estavam inchados e vermelhos, logo tudo veio como uma avalanche.

    Chad.  minha voz saiu em um sussurro angustiado.  Aonde está o papai e a mamãe? 

   — A mãe ela está em casa. — seus olhos ficaram marejados.— Já o pai ele...

— Por favor, me fala que é mentira. Por favor Chad! 

— Eu também queria que fosse.

Um soluço alto tomou conta daquele quarto silencioso e rapidamente os braços fortes do meu irmão estavam ao meu redor, num abraço.

A dor compartilhada entre ambos, me fez perceber que tudo era verdade. Meu pai ja não estava mais entre nós e ter noção daquilo tornava tudo ainda mais agonizante.

  — Porque? Porque nosso pai? Ele era tão bom. — solucei contra o peito do meu irmão. — Eu o amava tanto.

— Eu também, agora escuta. — Chad me afastou levemente, limpando minhas lágrimas. Seus olhos ficavam mais azul devido ao choro. — Nós vamos ter que ser forte, por nós e pela mamãe. Entendeu?

— Entendi. Só não deixa a gente, por favor.

— Eu não vou, prometo. — me deu um beijo na testa e me abraçou novamente. 

                       ●●●

Depois de receber alta e saber que desmaiei devido à notícia, fomos para casa. Durante o caminho preferi ficar em silêncio e Chad respeitou isso.

 Assim que chegamos em casa e descemos do carro, respirei fundo sentindo as lembranças vir a tona. Chad me abraçou de lado e entramos em casa.

Logo que fechei a porta, encontrei  minha mamãe com um lenço em mãos e tio Simon tentando conforta-lá. Seu corpo tremia nos braços do meu tio e isso fez com que meu coração se destruísse ainda mais.

Rapidamente seus olhos se encontraram com os meus e naquele momento eu senti meu coração se partindo em mil pedacinhos. 

Seus olhos estavam vazios, sem o brilho que tinha visto hoje mais cedo. Seu rosto estava vermelho banhado as lágrimas e seus cabelos bagunçados, como se ela tivesse os puxado. Ela estava desolada.

Em passos rápidos fui até ela lhe abraçando fortemente, sentindo suas lágrimas molharem minha blusa.

— Ele estava tão feliz hoje, eu não quero acreditar. Não posso acreditar. — suas palavras eram como facas em meu peito. — Eu o amo tanto, tanto Anne.

A apertei em meus braços, deixando as lágrimas rolarem de novo. Eu acariciava seus cabelos com ternura, lhe mostrando que ela não estava sozinha, que íamos passar por aquilo juntas. Estava tentando ser forte por ela.

Ficamos mais alguns minutos abraçadas, até minha mãe se acalmar mais um pouco.

Chad trouxe um copo de água para minha mãe que bebeu, enquanto eu era acolhida nos braços do meu tio. 

Meu tio era um homem muito atarefado, bem sucedido e famoso. Isso atrapalhava um pouco na sua comunicação com a família, mas sempre que ele podia estava presente.

— Eu sinto muito querida, vai ficar tudo bem. — assenti sentindo um beijo na testa. Acho melhor vocês irem tomarem um banho, descansar um pouco, para depois a gente já ir velar o corpo.

— Também acho. Anne sobe com a mamãe, eu vou terminar de resolver algumas coisas. — Chad concordou com meu tio.

Eu sabia que meu irmão tava sendo o mais forte que ele conseguia tendo que resolver as pendências da morte do nosso pai. Não quero nem imaginar a barra que seria ele resolver sozinho, por sorte tio Simon estava ali.

Fui até meu irmão e lhe dei um beijo na bochecha, ganhando um sorriso fraco em troca.

Depois que deixei minha mãe no quarto, fui pro meu trancando a porta. Desci pela mesma até estar no chão, aonde chorei mais ainda. 

Puxei meus cabelos com força. Tentando de alguma forma colocar aquela dor pra fora. Caramba, porque meu pai?

Fiquei ali cerca de 10 minutos, até que me acalmei, levantei e fui tomar um banho. 

Eu tinha que ser forte, por mim, pela mamãe e pelo meu irmão, assim como meu pai foi para gente.



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