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História Rock of Love - Chapman


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.
Sei que estou postado de madrugada, mas fazer o que? Ela sãos inspirações na minha vida.
E novamente tenho que pedir de desculpas porque parece que a cada capitulo que posto mais eu demoro para postar o outro, mas prometo tentar evitar isso. Tanto que eu ia colocar mais coisas nesse capitulo, mas resolvi deixa para o próximo se não iria demorar de mais.
Boa leitura <3

Capítulo 13 - Chapman


Fanfic / Fanfiction Rock of Love - Chapman

Piper Chapman (POV)

-Piper?!

-Mãe? –me virei para mulher loira assim que ouvi sua voz. –O que está fazendo aqui?

-O que você está fazendo? –apontou para mim e Alex.

-Hã... Hã... Hã. –Alex estava totalmente perdida atrás de mim. Ela me soltou e arrumou meu vestido que havia desorganizado.

-Pie, que saudades! –Carl como sempre amava esses momentos. Ele veio até mim e me abraçou como se nada estivesse acontecendo.

-Carl, também estava com saudades. –Retribui o abraço, completamente confusa e sem saber o que fazer.

-Piper Chapman, pode me explicar o que está fazendo com essa mulher? –Carol perguntou enraivecida enquanto apontava o dedo para Alex.

Era a hora de apresentar Alex para Carol, uma megera que adora controlar minha vida, e Carl, meu doce e adorável irmão. Eu não estava preparada.

-Hã... Mãe, Carl. –peguei a mão de Alex e a puxei mais para mim, buscando todo o apoio que eu sabia que apenas ela poderia me dar. –Essa é Alex, minha namorada.

-Namorada? –Carol perguntou descrente.

-Namorada! –Carl afirmou animado, só faltava dar pulinhos.

-Sim, namorada. –Reafirmei, abraçando Alex pela cintura sem soltar sua mão, e ela meu beijou no topo da cabeça.

-Pie, você está namorando a fuck Alex Vause! –Carl realmente estava gostando de eu namorar Alex. Ele é um grande fã dela e do pai. –Nunca estive tão orgulhoso.

-Carl, fique quieto. –Carol o repreendeu. –Piper, você está namorando uma mulher? –se virou pra mim.

-Sim mãe, eu estou namorando uma mulher. Mas não qualquer mulher, estou namorando a 'A Mulher'!

-Quando Larry foi falar comigo não acreditei, tive que ver com meus próprios olhos. –Comentou. É lógico que Larry iria falar com minha mãe.

-Hã... Senhora Chapman. –Alex se pronunciou pela primeira vez. Eu sabia que ela estava insegura em se pronunciar para Carol, mas ela demonstrou uma confiança e segurança sem igual.

-Eu sei que esse não foi o melhor jeito de nos conhecermos, e peço desculpas pela pequena cena que presenciou. –continuou sua fala. –E posso ser uma mulher, mas amo sua filha com todo meu coração e apenas quero fazê-la feliz, assim como ela me faz todos os dias desde que nos conhecemos. –Contou com um tom apaixonado em sua voz, o que me fez alargar um sorriso.

-Alex, não é? –Carol perguntou e Alex apenas afirmou com cabeça. –Esse é o problema, você ser uma mulher! Eu não criei minha filha para ser uma lésbica! Além do mais, ela está noiva. Como você namora uma mulher comprometida?

-Mãe, eu não estou noiva e você sabe muito bem disso. Larry me traiu e tudo que tínhamos acabou há meses. Pare de criar coisas na sua cabeça e para de deixar Larry mexer ainda mais com ela.

-Mas Piper, você o ama. –Carol rebateu. Ela ficava criando fantasias e não aceitava ver a realidade.

-Eu não o amo. Amo a Alex. –me apertei mais contra Alex. –Aquilo não era amor, aquilo não era vida.

-Será que dar tempo de pegar uma pipoca? –Carl como sempre adorava as discussões de famílias, e sempre tinha os piores comentários, nos piores momentos para fazer.

-Pipes, eu vou embora. Vou deixar vocês conversarem melhor. –Alex avisou.

-Não Alex, não vai. Fica. –pedi manhosa.

-É melhor baby. Vocês tem muito o que conversarem. –falou baixo em meu ouvido.

-Tudo bem. –concordei triste.

-Tchau senhora Chapman, Carl, foi um prazer conhecê-los. –Se despediu educada com um aceno de mão e fomos até porta, fechando a mesma e ficando do lado de fora do apartamento.

-Me desculpe por minha mãe. –Pedi envergonhada, ela não merecia passar por aquilo.

-Tudo bem princesa. –beijou minha testa. –Acho que vou me divertir muito com sua mãe. –brincou.

-Você não tem jeito. –a abracei. –Serio, me desculpa por Carol, não esperava que ela fosse aparecer aqui.

-Eu sei disso.

- Você é tão incrível.

-Também sei disso.

-Convencida. –me afastei um pouco e beijei seus lábios. –Te amo.

-Também te amo. Te ligo mais tarde, ta bom?

-Esperarei sua ligação ansiosa. –sorrimos juntas.

-Boa sorte lá dentro. –sorriu e novamente me beijou e em seguida minha testa. Caminhou até o elevador e antes que ele fechasse as portas por completo ela surrou um “Eu te amo”, e eu apenas conseguir sorrir com a namorada incrível que tinha.

Respirei fundo e novamente adentrei meu apartamento, totalmente cansada e apenas querendo o conforto da minha cama e não as chatices da Carol.

-Então, quer me explicar melhor aquilo? –Carol perguntou, se sentando no sofá e cruzando as pernas.

-Não tem o que explicar. Alex e eu estamos namorando e é isso. –respondi calmamente enquanto ia até a cozinha e pegava um copo de água para beber. –Alias, como entraram aqui?

-Você me deu uma chave, esqueceu? –Carl respondeu. Eu realmente havia dando uma chave para ele, mas para ele vir me visitar, e não ele e Carol.

-Droga Carl. –reclamei e ele sabia o porquê.

-Desculpe Pie, ela me obrigou.

-E onde você estava? –Carol perguntou. –Chegamos aqui no almoço.

-Eu estava na casa do pai da Alex. Ele nos convidou para um almoço.

-Que foda! –Já falei que Carl é muito fã da Alex e do Alexander?

-E passou o dia todo lá? –Carol continuou com seu interrogatório.

-Sim. –respondi indo até meu quarto. –Olha só, estou muito cansada, por isso irei me deitar. Fiquem a vontade.

Tudo o que eu preciso agora é Alex aqui comigo, mas como não tenho só me resta à segunda opção: um longo e relaxante banho.

Coloquei a banheira de meu quarto para encher, e enquanto enchia, me despia de minhas roupas. Quando atingiu a quantidade de água desejada, coloquei os sais de banho e entrei, sentido todo o pequeno estresse que Carol causou se esvaziar de meu corpo.

Fiquei ali longos e deliciosos minutos e só sai quando os meus dedos estavam enrugados. Voltei ao meu quarto e vesti uma roupa confortável para então deitar. Assim que sentei em minha cama meu celular tocou, era Alex.

-Oi princesa. –Alex disse assim que atendi. –Como foi aí?

-Não foi. Carol começou com seu interrogatório e eu a cortei e vim para meu quarto.

-Eu ainda vou fazer sua mãe gostar de mim, escreve o que estou falando. –sorri com sua fala.

-Tenho certeza que sim. Só um louco para não gostar de você.

-Nem os loucos, amor. –Falou convencida, novamente me fazendo sorri.

-Nem os loucos. –repeti.

-Ei, que tal vocês vierem almoçar aqui amanhã?

-Tem certeza? –Estava incerta se Alex realmente iria querer a presença de Carol Chapman em sua casa.

-Sim. E é bom que eu já começo o meu plano que eu dei o nome de “Missão fazer Carol Chapman gostar de Alex Vause”! –Contou sobre seu plano animada.

-Tudo bem. Apenas mude o nome, é muito grande.

-Eu adorei o nome. –recrutou. –Mas agora vou deixar você dormir. Boa noite minha linda. Te amo.

-Boa noite Al! Te amo mais.

-Acho isso meio impossível né, mas tudo bem. –novamente sorri, Alex era a melhor pessoa que eu poderia ter. –Até amanhã, princesa. –e desligou.

Deixei o celular no criado-mudo ao lado da cama e me preparei para dormir, porém ouvir batidas nas portas e mais uma vez sorri, sabendo que era meu irmão Carl.

-Entre Carl. –gritei, dando permissão para entrar.

-Maninha, agora você me surpreendeu. –falou animado enquanto entrava no quarto. –Quando eu vi em tudo quanto lugar que Alex Vause a havia pedido em namoro eu não acreditei. –contou.

-Quer dizer que tenho a sua benção? –Perguntei já sabendo a resposta.

-Você tem mais que a minha benção.

-Que bom, porque amanhã vamos almoçar em sua casa.

-Serio? –perguntou animado e eu apenas assenti com a cabeça. –Você é incrível. Te amo. –beijou minha cabeça e saiu do quarto saltitante.

* * *

Desperto no dia seguinte sentido um maravilhoso cheiro invadir meu quarto. Me levanto, sentando na cama e sorrindo ao reconhecer aquele familiar aroma.

Respiro fundo e deixo para trás o conforto de meus cobertores e da minha cama macia, indo até o banheiro e em seguida fazendo minha higiene matinal. Durante todo o processo permaneci pensativa. Pensando sobre o que faria com presença repentina de Carol.

-Não faz idéia do quanto senti saudades desse aroma. –Comentei ao entrar na cozinha e encontrar Carol e Carl. Carol estava sentada em uns dos bancos do balcão lendo o jornal do dia, e Carl estava à beira do fogão preparando o café da manhã.

-Maninha, não sei como sobrevive sem mim.  –brincou convencido.

-Também não sei. –Sentei ao lado de Carol e Carl me serviu com os waffles com morango que preparara junto com um suco de laranja. O agradeci sorridente e ele também se serviu.

-Filha, uma amiga me contou sobre um restaurante que fica no Central Park. –contou Carol. –Vamos lá no almoço?

-Hã mãe. –olhei Carl e um pequeno sorriso brotou em seus lábios. –Alex nos convidou para almoçarmos em sua cobertura hoje.

-Piper... –Carol começou a falar, mas eu não a dei a chance de terminar.

-Mãe, der uma chance a Alex. Se permita conhecer ela e tenho certeza que ela vai ter encantar. Todo esse seu desgosto por ela é apenas por ela ser mulher. Eu a amo e ela me faz mais que feliz. –contei com um sorriso bobo no rosto. –Por favor, por mim, vamos almoçar com ela e você será gentil e educada.

Vi que Carol relutou um pouco, por isso fiz a famosa cara de cachorrinho sem dono e por fim, ela aceitou.

Após o café da manhã conversamos em um clima ameno sobre tudo o que havia acontecido desde que me mudei de Boston. Contei sobre minha vida em Nova York e os dois contaram sobre como estavam às coisas em Boston e falaram de papai, que não pôde vir com eles por causa de trabalho.

Recebi uma mensagem de Alex perguntado se iríamos mesmo para o almoço em sua cobertura. Confirmei nossa presença e avisei então para Carol e Carl irem se arrumar para irmos.

Um tempo depois já estamos todos prontos e dentro do meu carro a caminho da cobertura de Alex. Quando chegamos, um pequeno misto de sensações tomou meu corpo. Esperava que tudo desse certo ali.

O sorriso que toma conta do rosto de Alex quando ela abre a porta ilumina todo o meu ser e me faz esquecer de qualquer preocupação que eu poderia ter.

Acho que a mais sã ali era Carol, pois eu e Alex sorriamos feito bobas uma pra outra e Carl sorria feito bobo pra Alex. Com um pigarreio de gargata de Carol, voltamos a nós.

-Que bom que vieram. –disse gentil e abriu espaço para que entrássemos. –Entrem.

Adentramos o apartamento de Alex e a mesma me deu um rápido beijo na bochecha sem que Carol visse. Educadamente cumprimentou Carol e Carl e os mostrou alguns cômodos de sua casa que estava à vista.

Nos sentamos no sofá de sua sala e começamos uma amigável conversa. Carl, animado, a fazia milhares de pergunta. E ela, pacientemente e sem se importar pela metralhadora de perguntas, as respondia. Carol às vezes pergunta alguma coisa ou outra. Eu sabia que a única coisa que a impedia de gostar de Alex era o fato de ela ser uma mulher. E que se ela fosse um homem, já estaria falando de casamento.

Senti falta da velha russa de cabelos vermelhos. Pensei que já havia voltado da casa de Alexander. Mas pelo jeito não. Resolvi então perguntar a Alex.

-Alex, Red ainda está com Alexander?

-Sim! Pelo jeito aquela russa resolveu me abandonar. –Respondeu fingido uma falsa tristeza misturado com indignação.

-Quem é Red? –Perguntou Carol, tentando esconder sua curiosidade sobre Alex.

-Red é como se fosse minha segunda mãe. Ela mora aqui comigo, mas resolveu passar uns dias com meu pai em sua casa.

-Ah sim. –Resmungou em resposta.

Ficamos mais alguns minutos na sala conversando, até que Alex nos chamou para a sala de jantar para almoçarmos. Ao chegamos ao cômodo, vimos uma linda mesa posta, delicadamente organizada para quatro pessoas. Sentamos-nos às cadeiras e Alex serviu o almoço.

Como prato principal Alex havia feito file à parmegiana acompanhado de um vinho, confirmando minha teoria de que ela estava realmente tentado agradar Carol. Fiz uma nota de mental de recompensá-la mais tarde por todo o seu esforço.

Carol cumpriu com sua palavra e estava sendo gentil e educada com Alex, o que me alegrou imensamente.

Mais uma vez passamos o tempo conversando amenidades. E eu passei todo o tempo ao lado de Alex, segurando sua mão discretamente. Tentado passar a ela conforto, e ao mesmo tempo pegar um pouco de toda sua confiança.

 -Gostaria de fazer um pedido a vocês. –Alex falou certo momento. –Quarta farei um show, aqui em Nova York mesmo, e gostaria que me acompanhasse. –Olhou para Carl. Eu a havia contado que ele era seu fã e tinha certeza que agora estava tentando agradá-lo.

Os olhos de meu irmão brilharam. Ele parecia não acreditar nas palavras ditas por Alex. Sorriu abobalhada e ele me olhou, como se pedisse permissão. Apenas acenei com a cabeça e ele faltou pular no colo de Alex.

Aceitamos o convite de Alex com um largo sorriso no rosto. Menos Carol, que deixou em aberto sua resposta, falando que não se dava bem com aquele tipo de evento.

Era fim da tarde quando Carol e Carl foram embora da cobertura de Alex. Haveria um espetáculo a noite que Carol queria visitar. Ela até me convidou para ir, mas preferi ficar com Alex e aproveitar algum tempo juntas, pois com Carol na cidade não teríamos muitos.

 Passamos todo esse tempo juntas em sua cama, nos amando e explorando nossos corpos. Cada pedacinho sendo beijado e tocado. Mas como a cama não foi o suficiente, nos amamos também no banheiro, cozinha e sala. Até exploraríamos outros cômodos, mas Alex recebeu uma ligação de Nicky avisando que estava vindo para cá.

Alex Vause (POV)

-Que cheiro de sexo selvagem. –Disse Nicky ao entrar em minha cobertura.

-Serio Nicky? –Perguntei com de tédio e Piper que estava sentada em meu colo revirou os olhos.

-Sabe como é, né? –falou sapeca e se juntou a nós no sofá. –Mas a culpa não é minha se vocês só sabem foder.

-Sem querer ser grosseira, mas o que você veio fazer aqui Nicky? –Piper perguntou a ela.

-Isso é o seu “não querer ser grosseira”?  -perguntou com falsa indignação. –Mas tudo bem. Soube que sogrinha da Vause estava aqui e resolvi olhar isso de perto. –olhou ao redor e franziu o nariz. –Mas como esse lugar fede a sexo, ela não deve estar mais aqui.

-Contou a ela da minha mãe? –Piper virou e o pescoço e me perguntou.

-Ela queria vir aqui e então eu tive que contar da sua mãe. –tratei de me defender. –Ela aqui iria acabar com todos os meus planos.

-Acho tão fofinho a Vause querer agradar a sogrinha. –Nicky comentou sorridente.

-Nicky, cala a porra da boca. –Pedi impaciente.

-Loirinha, acho que o sexo entre vocês não está sendo mais tão satisfatório. A Vause está muito estressada.

-Cala a boca Nicky! –Falamos juntas e a Nicky levantou a mão em sinal de rendição.

-Está vendo.

Juntas, fomos para a sala de jogos que havia em minha casa e passamos o resto do dia ali, apenas nos divertido, principalmente com os rage que Nicky dava ao perder alguma das varias competições que fizemos.

 No meio da noite, infelizmente, Piper teve que ir embora. Ela não queria deixar a mãe sozinha em sua casa. Por isso, restou apenas eu e Nicky em minha casa.

No outro dia, Red retornou para casa e eu decidi que não iria à gravadora. A preguiça estava me dominado. Decidi então, dormir de manhã e a tarde ensaiar para o show de quarta.

Passei à tarde daquela segunda no local onde iria ocorrer o show, ensaiando juntamente com a banda as musicas que seriam tocadas. E quando a tarde já estava acabando e o cansaço dominando meu corpo, recebi a visita da minha ilustre namorada.

Estava sentada em um banquinho qualquer que havia encontrado e olhava minhas redes sócias em meu celular quando duas mãos macias cobriram meus olhos e um cheiro doce invadiu minhas narinas. Imediatamente reconheci quem era.

-Adivinha quem é? –Perguntou com uma voz manhosa.

-A pessoa mais linda desse mundo. –tirei suas mãos de meus olhos e levantei, ficando de frente pra ela. –E que eu mais amo também.

-Desculpa. Fiquei sabendo que estava aqui e não me aguentei, tive que vir. –Desculpou-se, novamente com a voz manhosa, enquanto contornava meu pescoço com seus braços.

-Você só tem que pedir desculpas por não ter vindo antes. –Sorrimos juntas e selamos nossos lábios em um longo selinho.

Apresentei Piper a todos da minha equipe, e lógico que todos ficaram encantados com elas, e não é pra menos. Aproveitei e encerrei os ensaios, queria ficar com Piper e o cansaço era uma ótima desculpa.

Antes de ir embora passamos pelo camarim que haviam me reservado para buscarmos minhas coisas.  Só que assim que passamos pela porta do cômodo eu não me aguentei e agarrei ali mesmo.

-Alex, alguém pode nos ver. –Falou com dificuldade quando eu desci meus beijos para seu pescoço.

-Eu não ligo. –A empurrei contra o sofá e voltei minha atenção para seus lábios.

Sem nenhuma permissão eu invadi sua boca com minha língua e tornei o beijo mais intenso. Explorava cada canto da sua boca com certo desespero, como se quisesse salva-los na mente.

Minhas mãos começaram a explorar cada pedacinho do seu corpo, igualmente a minha língua fazia em sua boca. Já ela levou suas mãos até a minha blusa e a retirou, tocando em seguida minha pele agora exposta com suas mãos macias.

-Vadia albina! –Uma voz totalmente conhecida por mim berrou às minhas costas.

Resmunguei contra os lábios de Piper e novamente os berros irritantes vieram ao meu ouvido.

-Vamos girafona, saia de cima dela. –me tirou pelos ombros de cima da Piper. –Mais um pouco e você matava ela com seu peso de baleia, alias, de nada.

-O que porra você está fazendo aqui Nicole? –Perguntei irritada enquanto vestia minha blusa. –Empata foda do caralho!

-Ai que agressividade. –falou cínica. –Eu apenas fiz o que achei certo. Da minha visão você estava esmagado ela, além de que ela provavelmente estava sem ar pelo jeito que você devorava a boca e o nariz dela.

-Nicky, vai se fuder. –Eu realmente havia ficando irritada e mais um pouquinho e eu tinha certeza que voaria pra cima dela, mas minha adorável namorada notado isso se pendurou em meu pescoço e deixou alguns beijos ali, me acalmado imediatamente.

-Acho tão fofo isso. –Nicky disse, novamente interrompendo o momento. –Shippo muito.

-Se shipasse não teria interrompido a foda.

-Amor, não fala assim. –Piper me repreendeu e deu um leve tapa em meu braço. –Sabe muito bem que é muito mais que isso. –Dessa vez falou baixo em meu ouvido para que Nicky não ouvisse.

-Tem razão. Desculpa. –Concordei e beijei seus lábios.

-Okay, vocês chegaram a um nível extremo de gayzisse. –Nicky caçou. –Para onde vamos agora?

-Para onde vamos nada. Piper e eu vamos e você vai pra qualquer lugar longe de nós.

-Ah, qual é Vause. –Fez birra feito uma criança.

-Tudo bem Nicky, pode vir conosco.

-Mas amor...

-Deixa ela, Al. – piscou pra mim e eu apenas concordei. –Vamos para meu apartamento!

-Com sua mãe lá? –Nicky perguntou assustada.

-Exatamente. –Minha loira sorriu e deixou o camarim. Eu a segui com um sorriso sapeca no rosto e deixei uma Nicky assustada pra trás.

Seguimos para o meu carro, pois ambas haviam vindo de taxi, e após minutos de brincadeiras entre nós chegamos ao edifício onde Piper morava. Logo já estávamos também à porta do seu apartamento.

Quando entramos no mesmo, ela apresentou Nicky à Carol e Carl e vice-versa. Carol mais uma vez foi um pouco rude, mas eu não liguei. Sabia que era assim apenas por eu ser mulher e que essa opinião sua eu não podia mudar fácil, talvez no futuro, mas não agora.

Carl, ao contrario de sua mãe, parecia cada vez mais gentil quando me via, ficava ainda mais animado e carismático. Ele também gostou de Nicky, e Nicky gostou dele. Demonstravam isso implicando um com o outro e Piper eu apenas riamos dos dois, mas perdidas dentro da nossa pequena bolha de amor.

Nicky e eu ficamos pouco tempo lá, estávamos todas cansadas pelo dia exaustivo. Dei uma carona para a duende de cabelos bagunçados e depois rumei à minha cobertura, encontrado um maravilhoso jantar feito pela pequena russa de cabelos vermelhos.

-Red, o que seria de mim sem você? –Perguntei enquanto degustava do maravilhoso jantar.

-Pequena, também me perguntou a mesma coisa. –Brincou.

Terminamos o jantar e eu cuidei de toda louça suja, alias com muito custo já que Red queria cuidar também dessa parta. Quando terminei, deixei um beijo na testa da minha segunda mãe e a desejei uma boa noite, seguindo logo depois para meu quarto onde relaxei todo o corpo em um delicioso banho de banheira e em seguida sonhado com meu pequeno anjo de cabelos loiros e olhos azuis em minha cama macia. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capitulo.
Prometo tentar postar o próximo mais rápido.
Nós vemos no próximo capitulo da nossa saga Vauseman.


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