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História Role Reversal - Capítulo Único


Escrita por: QuirkFics e PurpleRiot

Notas do Autor


Hey! Antes de tudo, um abração pra @YayCandy pela betagem incrível de sempre e pra capa foda pra caralho que @hassaikai fez para essa humilde ficzinha. Dedico esta one-shot ao aniversariante de hoje ♡
(Nessa fic os dois não estão mais na UA e já atuam como heróis profissionais. E noivos.)

Capítulo 1 - Capítulo Único


— Katsuki, por que você quase nunca me fode?

A pergunta de Kirishima soou mais alta do que ele pretendia no quarto quase silencioso. Estavam os dois deitados e exaustos depois de duas rodadas de sexo. Durante a primeira, usaram apenas lábios e língua pelo corpo um do outro; na segunda rodada, contudo, Bakugo ficou por cima e o cavalgou até que as coxas de ambos estivessem dormentes.

Mesmo que tentasse (o que ele definitivamente não fez), a imagem mental do noivo gemendo em seu colo não saiu da mente do herói profissional. Ele parecia ter alcançado um nível de satisfação muito além do que Kirishima esperava de tanto que pedia por mais e escorregava sobre seu pau com tanta facilidade.

E a curiosidade para experimentar o mesmo foi inevitável.

— Hah? — Bakugo soava mais confuso do que irritado, sem reação até para xingar.

— Eu quero saber por que eu não sou passivo, sabe… mais vezes — pediu com mais humildade que o necessário, um pouco tímido com aquele assunto.

Não que sentisse vergonha do sexo em si — o problema era a conversa a respeito de sexo. Bakugo não tinha as mesmas restrições e respondeu como se fosse óbvio:

— Porque sou melhor nisso do que você.

— Mas isso é tão injusto, mano — Kirishima bufou.

— Não me chama de ‘mano’ depois de enfiar teu pau em mim, não — exigiu, cutucando-o com o dedão do pé. — E o quê? Você não gosta de me comer?

— Eu não disse isso-

— Não entendo onde tu quer chegar, então.

Foi numa epifania que Kirishima descobriu como poderia convencê-lo: entrando no mesmo jogo que ele. Com um sorriso lento e fácil, provocou.

— Se você é melhor como passivo, quer dizer que eu sou o melhor ativo entre nós dois?

— Claro que não — resmungou Bakugo, contrariado. — Eu sou o melhor em qualquer merda nessa relação.

— Não sei, não… — fingiu-se de exigente, ocupando o papel tradicional do noivo. — Precisa provar que pode honrar esse título também.

— Tu não sabe ser nada sutil pra conseguir o que quer, né?

— Meu pedido é simples demais pra essas coisas — respondeu e sorriu de novo ao enfrentar a carranca zangada de Bakugo.

Kirishima Eijiro era um homem simples: suas vontades e desejos eram simples, e a maneira com que as reivindicava também eram. Afinal, para ele, simplicidade era máscula e uma das definições de um coração aberto a oportunidades e livre de arrependimentos.

— Tudo bem, cuzão — Bakugo cedeu, embora sem nenhum vestígio de aceitação. — Mas vai ser do meu jeito.

Antes que o ruivo de dentes afiados pudesse comemorar, Bakugou avançou até ele e se aproveitou dos reflexos mais rápidos para manobrar seu corpo conforme queria. Ao final, a cabeça de Kirishima estava pressionada por uma das mãos do noivo contra o colchão, enquanto a bunda estava erguida para cima e quase encaixada na virilha do outro.

Remexeu-se um pouco, mais por costume do que por intenção de livrar-se da dominação de Bakugo. O que ele queria era ser fodido, não começar uma sessão de treinamento físico. Aceitou as condições dele e, com a voz abafada pelos lençóis vermelhos, comentou:

— Sempre é do seu jeito.

Foi pego de surpresa de novo, desta vez, por um tapa. Estalou contra sua pele nua e arrancou dele um gemido engasgado quando a dor do impacto foi substituída pela queimação posterior. Kirishima amava quando espancavam seu traseiro e, mais ainda, amava que fosse apenas Bakugo que o fizesse. Com a individualidade que tinha, as mãos dele eram sempre quentes demais e capazes de golpeá-lo com o calor e a intensidade que mais o deixavam excitado.

— Que pena pra você. — Não precisava vê-lo para saber que ele voltara a sorrir como sempre fazia quando transavam. — Mas eu sei que tu gosta de ser obediente, não gosta, Red Riot?

Oh, deus.

— I-isso é jogo sujo-Ah!

Mais uma vez, um tapa o atingiu, e o estrago já estava feito. Como se estapeá-lo não fosse o suficiente, Bakugo usou de um truque desonesto que era irresistível para o noivo: chamá-lo pelo nome de herói já era o suficiente para tê-lo trêmulo, de ereção enrijecida e gotejante.

— Tu também gosta de quando é sujo. — E o golpeou mais duas vezes, deixando o tom da pele cada vez mais próximo ao vermelho dos cabelos.  — Na verdade, mais do que obedecer, você gosta é de ser maltratado.

— E-eu n-ngh-

— Você o quê? — questionou e deixou de dar mais tapas para contornar as marcas sobre a pele sensível com os dedos. — Vai negar que gosta de quando eu te faço implorar? Que, quando não te dou o que você quer, só consegue gemer? — O contraste entre a força dos golpes de antes e a carícia leve de agora fez com que o pau de Kirishima latejasse. — Já gozou duas vezes e tá molhado de novo.

— M-mais! Katsuki, por favor!

A risada seca do herói explosivo ecoou pelo quarto do casal, seguida do ruído estalado quando bateu na bunda já dolorida. Depois do que deveria ser o sexto ou sétimo tapa, ele se afastou um pouco e o corpo de Kirishima logo reagiu à ausência, ansioso por mais. Quase ronronou ao voltar a sentir as mãos pesadas e aquecidas sobre a pele.

— Agora você vai ficar quieto. — O tom de Bakugo voltou à seriedade com um toque de malícia. — Eu não preciso te amarrar porque tu é um herói obediente, não é? E quem pediu por isso foi você.

— O que vo-você quiser.

— Acho bom, porra.

Aceitou sem questionar quando as palmas a tocá-lo passaram a apertar e arranhar a carne robusta. Esperava por mais tapas depois desse alívio, mas o que Kirishima sentiu foi algo úmido e quente a lambê-lo. Com o peito pressionado contra o colchão, arqueou-se involuntariamente, em um gemido longo, ao perceber que as mãos que massageavam suas nádegas as afastaram para que a língua pudesse alcançá-lo tão fundo quanto possível.

Desta vez, gritou conforme Bakugo contornava seu orifício com lambidas lentas, ou penetrava a língua e a remexia de acordo com suas reações. Ele era exibido o bastante para fazer de todo oral um espetáculo, fosse um boquete ou ao chupar sua fenda. Gemia junto, como se prová-lo fosse delicioso, e agarrava-o com força o bastante para marcar sua bunda com rastros de toda aquela indecência.

Era impossível não reagir, e por pouco não despencou os quadris contra a cama, já que as pernas bambas mal davam conta de sustentá-lo.  Cedeu à tentação de empurrar-se mais contra a boca que sempre arrancava dele até a última gota de prazer e respondeu ao entusiasmo com que Bakugo lambia seu cu, arrebitando-se mais e arranhando a colcha. E tão repentino quanto começaram, os beijos e lambidas foram interrompidos.

Kirishima deixou escapar um lamento necessitado ao notar que o noivo o deixara de novo, porém arrepiou-se inteiro quando viu a embalagem familiar que ele trouxera para a cama. Preferia prosseguir com a língua dele, mas não recusaria seus dedos e esperou pacientemente para que ele inserisse o primeiro.

— Assim dói, Eijiro? — perguntou Bakugo, e sua preocupação era genuína diante do movimento brusco e inesperado com que Kirishima reagiu.

— Não, é s-só a diferença de t-temperat- Mmh! Sua língua é quente e esse lubrificante é gelado.

— E você prefere qual deles? — A diferença no tom era evidente, e Kirishima não sabia se seria capaz de aguentar a voz grave ou o segundo dedo a preenchê-lo.

Você- Ah! Sempre você.

— Uma vadiazinha tão carente — Bakugo murmurou, o timbre macio demais ao dizer esse tipo de obscenidades. — E toda minha.

Enfiou então o terceiro e os moveu por dentro de maneira a arrancar de Kirishima um ruído incompreensível em resposta. Fez dele uma bagunça escorregadia de tão lambuzada, mordiscou e distribuiu beijos molhados pela pele do traseiro e perguntou.

— Te excita quando eu te chamo desse jeito, Red Riot?

— Mn-muito — gaguejou Kirishima, porque estava gostando daquilo mais do que devia.

— Mas você não quer ser… Como é mesmo? Viril. — Bakugo demorou alguns segundos para responder de propósito, como se não fosse óbvio. E fez o noivo retorcer-se mais ao acelerar as estocadas com os dígitos. — Tem como ser viril e uma putinha ao mesmo tempo?

— Claro que t-tem. Olha pra você.

A afronta não foi dita mais alto que um murmúrio, mas a maneira com que Kirishima o encarava transparecia suas intenções indecentes. Ele olhava de baixo para cima, diretamente para os olhos tão rubros quanto os seus, e esboçava um sorriso atrevido.  Como se pudesse sair ileso depois de ser impertinente desse jeito.

De imediato, retirou os dedos de dentro dele e, antes que Kirishima pudesse sentir falta deles, puxou-o pelos cabelos até que ele se erguesse sobre os joelhos na sua frente. Aos 20 anos, o herói de fios tingidos os mantinha na altura dos ombros, e Bakugo sempre se aproveitava disso ao agarrá-los com força o bastante para machucar. E, como sempre, ao ser tratado com essa agressividade que achava tão máscula, ele gemia porque era tão bom.

— Eu sei o que você tá tentando fazer — sussurrou intimidante ao pé do ouvido dele. Já dissera que ele era óbvio demais. — Quer me deixar puto pra que eu seja bem bruto, do jeito que tu gosta. Mas putinha imunda não merece recompensa. Então vai ser de-va-gar.

Ngh, Katsu-

Antes de completar sua frase, recebeu um tapa entre as coxas, e o calor do gesto fez com que sua ereção pulsasse mais uma vez.

— Fecha as pernas — ordenou, e Kirishima se arrepiou com a voz ríspida. — O quê? Você me pediu pra te foder mas não especificou onde.

— E- mmh… você não consegue descobrir sozinho?

Apesar da tentativa verbal de revide, Kirishima foi um bom menino ao obedecer e pressionar as coxas uma contra a outra. No entanto, não foi capaz de impedir o primeiro gemido de muitos quando algo quente e duro se arrastou contra a pele macia do meio de suas pernas. Como Bakugo prometera, o movimento dos quadris era lento; uma provocação a torturá-lo cada vez em que seus corpos se chocavam.

Não havia atrito, com o deslizar facilitado por tanto lubrificante e pré-gozo. As mãos firmes ainda seguravam seus cabelos, e podia sentir o pau dele a esfregar-se contra seus testículos. Afundou os dentes serrilhados no lábio inferior para conter-se, porque era demais — ter as coxas fodida, enquanto o que queria era que ele subisse só um pouquinho, era enlouquecedor.

— Só sei que, se não começar a implorar rápido — avisou Bakugo, sem interromper as investidas tão tentadoras. — Vou gozar dentro das suas coxas. E tu vai ter que se masturbar sozinho todo melado com a minha porra.

— Por f-favor! — implorou e, por deus, ele adotou um ritmo ainda mais vagaroso. — Eu vou ser- Hmn! Bom pra você, p-prometo.

— Só isso? Pede direito que eu ainda não sei o que tu quer.

— Ah! Porra, Katsuki! Por favor, m-me fode!

— Não, assim não. — Desta vez, empurrou-o para que se inclinasse para frente. — Uma vagabunda tão suja quanto você pode fazer bem melhor que isso.

Ngh! P-por favor, me enche de porra, m-me fode até eu perder os sentidos, faço q-qualquer coisa…

— Qualquer coisa mesmo?

— Tudo o q-que você quiser, ngh. — Kirishima fechou os olhos, a fricção era gostosa demais, mas só o deixava mais disposto a dar a ele tudo o que quisesse. — Só quero s-seu pau bem fundo d-dentro de mim e- Mmh… Dar pra você como a vadia que eu sou.

Olhou para trás de novo ao dizer aquilo, mas, desta vez, não havia desafio ou atrevimento, apenas submissão e desejo. Um desejo tão profundo que afetou o noivo — puta merda, Kirishima Eijiro o conhecia bem o suficiente para saber o que mais o excitava.

— Cacete, você realmente quer isso, não quer? — Soltou o cabelo ruivo, embora não tenha conseguido disfarçar o latejar insistente de seu pau. — Fica de quatro pra mim, então.

— Não vai usar da sua força pra me abaixar? Que gentil da sua parte.

Apesar da ironia, obedeceu ao adotar a posição sobre mãos e joelhos. Um tapa estalou contra sua bunda, e caiu para frente sobre os cotovelos enquanto o ouvia gabar-se.

— Foi você quem se humilhou por isso — mencionou e seu timbre mais parecia um ronronar. — E ainda é a sua posição favorita.

Enquanto Bakugo preferia ficar por cima, saltando sobre o colo do noivo e ditando o próprio ritmo, para Kirishima  era muito melhor quando estava de quatro, ou pressionado contra uma parede. Adorava aquelas demonstrações de força, em que era carregado ou empurrado como se não pesasse nada.

Com tanta lubrificação, não foi difícil enfiar-se até o final e Bakugo o fez em um movimento longo. Era tão quente, insuportavelmente quente. Não era exagero que aquilo era demais para que Kirishima aguentasse: depois de senti-lo deslizar todo o caminho e abri-lo para a circunferência um pouco mais grossa que seu próprio pau, foi inevitável gozar.

Veio intocado e estava concentrado demais no próprio prazer para sentir vergonha deste fato. Espirrou em listras brancas sobre o tecido carmesim da cama e, enquanto pingava depois de passar pelo melhor orgasmo daquela noite, apertou os punhos. Bakugo esperou que ele se recuperasse antes de continuar, atento à sua respiração ofegante, e não pôde deixar de provocar.

— Mas já? — Puxou-se para fora enquanto sorria, sádico. — Você é tão fácil, Red Riot.

Desta vez, Kirishima só gemeu abafado com o rosto no colchão. Era degradante ser tratado daquela forma, mas ambos se excitavam por motivos diferentes. Para Bakugo, as ofensas eram como medalhas que exibia com orgulho; para Kirishima, ser chamado de puta fácil era vergonhoso e, por isso mesmo, arrancava dele mais gemidos.

— Não vai mais me responder?

— M-mais, mais…! — repetiu a única palavra capaz de pronunciar além de “me come com força”.

E mesmo que não tenha dito dessa forma, Bakugo lhe deu o que mais queria: foi com vigor que continuou a estocá-lo, dando tapas vez ou outra sobre as nádegas de maneira alternada.

— Você fica tão bem assim, de quatro. Como se fosse só pra me servir. — E encheu as mãos ao apertar a bunda, sem nunca interromper as investidas. — E ainda é tão exibido, balançando esse teu rabo quando quer mais.

— Tão bom, ah! Tão gostoso…!

— Mas você tem uma vantagem — quase elogiou e segurou os quadris para que não se mexessem ao penetrá-lo rápida e intensamente. — Teu pau vai tão fundo que ainda consigo sentir ele dentro de mim mesmo quando sou eu que meto.

— Katsuki, é m-muito-

De acordo com seu tratamento predileto, Kirishima foi jogado contra os lençóis e virado sem cuidado para que o noivo se impulsionasse de novo dentro dele, desta vez, com a visão privilegiada de cada uma de suas reações. Bakugo apanhou suas coxas e separou uma da outra o máximo que a elasticidade permitia, expondo-o ainda mais aos seus olhos.

Salivou ao olhar para a ereção, e a ânsia para montar-se sobre ela de novo foi quase irresistível. Contudo, não iria desistir agora que tinha Kirishima exatamente como queria: subjugado e trêmulo, incapaz de formular nada a não ser implorar por mais. Abaixou-se até alcançar sua orelha e sussurrou.

— É isso o que tu quer? Que eu te foda tanto que vai se sentir vazio depois que eu sair de você? — Chocou-se com mais veemência contra os quadris dele, insaciável pelo som de seus gemidos. — Que tu se acostume a tomar meu pau como minha putinha particular?

— Q-quero! Eu quero…! — Kirishima já estava distraído demais com tanto estímulo para ativar sem querer a individualidade ao arranhar as costas de Bakugo.

— Que m-mimado você é, Eiji… — gemeu, arrastado.

Katsuki, ah! Katsuki!

— Quer que eu t-te sufoque também? — Bakugo questionou e esperou o aceno de cabeça e o balbuciar de “por favor, por favor” antes de pressionar as duas mãos no pescoço do noivo enquanto encarava seus olhos cheios de súplicas. — Mmh, c-como é indecente, Red Riot.

Tão logo foi aplicada força o bastante para obstruir sua garganta, Kirishima latejou de novo e um ofego engasgado deixou seus lábios. Durante a asfixia erótica, afundou mais as unhas na pele de Bakugo e, mesmo que espontâneo, rebolou contra o pau dele com um entusiasmo lascivo.

Em resposta, o noivo apertou mais os dedos ao redor da única passagem de ar, investindo impiedosamente em seu corpo tão ansioso para que o arruinasse. Foi através das estocadas descontínuas que Kirishima descobriu que o outro alcançara o limite, assim como quando sentiu por dentro o calor e a sensação viscosa. A sensação do gozo a enchê-lo, junto das mãos a enforcá-lo, fez com que atingisse o próprio orgasmo, manchando o peito e a barriga dos dois com a substância espessa.

Sua mente apagou durante alguns segundos, e, ao retomar os sentidos, percebeu aos poucos a respiração pesada de ambos, os dedos de Bakugo acariciando sua pele em círculos lentos, o esperma a escorrer e sujá-lo quando o noivo puxou o próprio pau para fora. Sentia-se exausto e agradavelmente esticado. No entanto, isso não parecia o suficiente para o herói explosivo.

— Hm, o que você tá- Ah!

Bakugo desceu as mãos até enganchá-las de novo sobre as marcas que deixara sobre as coxas, após apertá-las com tanta força. Manteve as pernas abertas para olhar o orifício lambuzado e maltratado. Antes que Kirishima questionasse suas intenções de novo, explicou:

— Você me pediu pra encher teu cu de porra. Satisfeito agora?

— Mais que satisfeito, na verdade — ronronou com um sorriso preguiçoso.

— Ótimo, mas ainda não acabou.

Foi pego de surpresa pela enésima vez naquela noite, quando ele desceu o rosto até estar à altura para devorá-lo como fizera antes. Kirishima não sabia de onde vinha tanto ânimo e luxúria, mas estava longe de reclamar. Tombou para trás a cabeça, concentrado apenas na língua maravilhosa e no empenho de Bakugo para que sua satisfação fosse a mais intensa possível.

Sentiu as lambidas ainda mais desleixadas e imundas e estava tremendo de prazer enquanto Bakugo subia por seu corpo, enchendo-o de beijos até alcançar sua orelha.

— Feliz aniversário.

— Mas você já me disse isso hoje — zombou, a garganta arranhada de tanto gemer. — Mais de uma vez.

— Virou fiscal de data comemorativa agora? — O amante sensual deu lugar ao rabugento de costume. — Vou dizer quantas vezes eu quiser, otário.

— Você que sabe. — Ao sentir uma pontada, queixou-se: — Ai, meus quadris doem.

— Minhas costas também depois que você decidiu me usar de arranhador. Sem reclamar.

— Quem disse que estou reclamando?

Deitaram-se lado a lado num silêncio confortável, embora curto.

— Então, não sou o melhor em tudo o que faço? — perguntou Bakugo, o orgulho nem ao menos disfarçado.

— Só me lembrou por que revezamos tão pouco. — Kirishima estreitou os olhos, cansado demais para esboçar outra reação além dessa.

— E por quê?

— Você fica insuportável quando é o ativo.

— Em algum momento eu não sou insuportável? — Parecia realmente incomodado com aquela possibilidade. — Tô amolecendo, então.

— Katsuki, seu babaca.

Mas Kirishima falou entre gargalhadas; sempre se surpreendia com o nível de ridículo que Bakugo alcançava quando se tratava do próprio temperamento. E o noivo começou a gargalhar junto, como que contagiado por seu bom humor depois de mais uma rodada tão intensa de sexo.


Notas Finais


PARABÉNS, KIRISHIMA EIJIRO! VOCÊ MERECE O MUNDO!
Isso aqui foi escrito porque sinto muita falta de Eiji bottom tanto nesse site quanto no fandom num geral. Poxa, eles podem revezar :c
E como sempre mantenho meu padrão de escrever o Bakugo o mais babaca possível. Pau no seu cu, Katsuki

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❝ Fanfic escrita por — @PurpleRiot
❝ Plot doado por — Shipp do Mês
❝ Capa feita por — @hassaikai
➥ portfólio do capista — https://byscherzt.tumblr.com/
❝ Betagem feita por — @YayCandy
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