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História Romance In The Circus (MoonSun) - Capitulo Único


Escrita por: Jennywoo

Notas do Autor


+Annyeong+ Well, eu já tinha uma Fanfic yuri aqui no site, mas apaguei por ser muito explicito e creio que não vou publica-la novamente. Enfim, vai ter sapatonice sim, vai ter orange e muita pegação, quem não gosta não é obrigado a ler.
A Fanfic é yuri, se está aqui é porque gosta. Alguns momentos hots são graças à minha amiga, ela me ajudou a escrever, só não vou falar o @ pra ninguém roubar ela de mim haha.
Eu usei o nome artístico das meninas na maior parte, pois ainda não estou acostumada, espero que entendam.
☀☽~Se flopar, flopou e um foda-se com arco-íris
+Boa leitura+ ~(^з^)-♡

Capítulo 1 - Capitulo Único


Fanfic / Fanfiction Romance In The Circus (MoonSun) - Capitulo Único

Estava sentada em uma cama de costas para Moonbyul que fazia massagem em meus ombros, devido ao cansaço do dia anterior podia sentir dores por meu corpo inteiro. Mas eu nunca me arrependo da escolha que fiz na qual tive que deixar meus cursos e a minha faculdade para seguir meu sonho de viver no circo, despertando meu lado artístico, junto com minhas três amigas, que considero demais desde o colegial. Que sorte eu tenho de ter as melhores pessoas do mundo ao meu lado pra tudo, independendo da ocasião sempre estão disponíveis para me ajudar.

Era o nosso horário de descanso na nossa casa improvisada em uma cidade fantasma, onde não tínhamos lucrado muito e nosso empresário sugeriu que saíssemos dali mais cedo do que previsto. Na maioria das vezes dormíamos em nossos trailers ou cabine de caminhão do próprio circo, o que era desconfortável por ter pouco espaço. Mas ao chegarmos nessa pequena cidade, o prefeito nos concedeu quartos em uma pousada antiga e com condições baixas. Porém era melhor do que se espremer em um trailer com todas as pessoas que trabalhavam no circo.

Hye Jin e Whee In já se encontravam desacordadas por ter feito a maior parte do trabalho pesado. Normalmente apresentávamos o nosso espetáculo e fazíamos o que pediam, mas infelizmente no nosso terceiro dia naquele lugar alguns malabaristas e acrobatas passaram a ficar extremamente doentes, o que fazia ter pouca duração do pequeno show. Fomos solicitadas para fazer apresentações a mais, para que assim, deixasse o publico satisfeito e não pedissem o dinheiro de volta.

-Você sabe para onde vamos partir amanhã? –Pergunto sem abrir meus olhos, apenas sentindo os pequenos dedos de Moon apertando minha pele.

-O pessoal do teatro estava comentando que seria em Seul o nosso próximo destino. –Diz diminuindo o ritmo e sinto desanimo em sua voz.

Cesso seus movimentos apoiando minhas mãos na sua e ao encarar sua expressão de canseira faço um gesto para que ela virasse e assim, comecei a fazer massagem nela.

-Assim eu vou acabar dormindo Yong Sun... –Jogou sua cabeça para trás.

-Ani! –Nego correndo em direção de uma mala minha e pego um romance antigo que tinha guardado. –Pronto. –Entrego o objeto para ela e volto aos movimentos suaves, variando de leves apertos e a deixando relaxada. –Leia isso pra gente.

Concentro-me na minha função e estranho o silêncio vindo dela.

-Moon, não é pra dorm... –Dou um pulo para trás com o susto ao vê-la lendo uma de minhas cartas que havia trocado com Whee In. –Moon...

-Eu não acredito que não me contou. –Me fita devolvendo o papel em uma das páginas do livro.

-V-você leu tudo? –Me volto a sentar na cama, mas dessa vez de frente para ela. –Não é o que está pensando...

-Então é o que? –Semicerrou seus olhos. –A parte que você se atrai por garotas ou a parte que estava combinando de sair com uma desconhecida que encontrou no espetáculo?

Deixou o livro cair no chão e continuou:

-Não acredito que não me contou sobre sua sexualidade. –Fixou seus olhos em mim. –Nos conhecemos há tanto tempo e você mesma disse que eu seria a primeira a saber de tudo que acontecesse de diferente com você.

-Mas eu estava com medo de falar sobre isso. –Abaixo meu olhar, acanhada. –Mesmo assim, não aconteceu nada com nenhuma garota.

-O que eu não entendo é o porquê resolveu falar com a Jung Whee In sobre isso e não comigo. –Suavizou sua expressão tentando não demonstrar nenhuma preocupação ou ciúmes.

-Você sempre está ocupada com seus rolos, além disso, ouço você falar sobre garotos e garotas que quer ficar, com a Whee In, então pensei que ela poderia me ajudar também.

-Tudo bem, ela é ótima em juntar as pessoas, mas ela não deveria fazer você ficar com quem acabou de conhecer. –Suspirou. –Sun, você é diferente, precisa de alguém que valorize você.

-E quanto a você Moonbyul? –Reviro meus olhos. –Você pode pegar quem você quiser?

-Infelizmente nem todos que eu quero. –Deposita seu olhar no livro caído. –Me desculpe, eu exagerei.

Pegou o objeto antes de continuar:

-Não posso obrigar você a me contar tudo. –Abriu aquele papel novamente relendo algumas linhas.

-Joga isso fora... –Pego de sua mão amassando o mesmo. –Agora quem está com sono sou eu, vamos dormir?

Deitei-me sentindo um forte arrependimento sobre o ocorrido e não conseguia dormir pensando que provavelmente havia perdido alguns pontos com MoonByul, ela tem razão, deveria ter sido a primeira a saber. Eu estava tão insegura e sabia que não seria um desperdício nossa presença naquela cidade assim que encontrei uma linda garota que me chamou atenção enquanto vendia alguns brinquedos em um dos intervalos do espetáculo.

Quando me apresentei pela quarta vez com os principais dançarinos, senti seus olhos se cravarem em mim e desejei conversar com ela, tive a oportunidade depois de mandar um bilhete pedindo ajuda para Whee In que sabia sobre minha sexualidade.

O combinado era “depois da atração dos motoqueiros fantasmas” e “no trailer sete”.

Ela nunca apareceu.

* * *

Acordei antes das meninas e como sempre sem sono. Percebi que meus ombros não doíam mais como na noite passada e sorri agradecendo mentalmente MoonByul que dormia ao meu lado.

Ousei passar meu polegar devagar em suas bochechas, ainda deitada, me aproximei de seu rosto a fitando por longos segundos. Fechei meus olhos mantendo aquela pequena distancia entre nossos lábios e permiti-me sonhar um pouco com aquilo.

-Cuidado que eu mordo. –Assustei-me com sua voz invadindo meus pensamentos impróprios.

-Ei. –Me afasto um pouco. –Você estava acordada esse tempo todo?

Sinto minhas bochechas quentes.

-Acordei agora, seja lá o que você estava fazendo saiba que estou com medo... –Deu uma pausa. –De você nunca sair desse armário escuro e solitário.

Franzi minha testa demonstrando não entender o que havia falado, continuou:

-Se assuma para todos. –Deu uma pancada em minha testa antes de sair andando para o banheiro. –Aposto que ainda não falou com a maknae.

-Como pretende que eu resolva isso? –Aumento meu tom de voz fazendo com que ela reaparecesse no quarto. –Seria mais fácil eu beijar uma garota em público, assim todos saberiam de uma vez.

-Então beije. –Escovava seus dentes entre as palavras.

* * *

-Temos três horas até chegar a grande cidade de Seul! –Moonbyul senta ao meu lado com um edredom em mãos.

-Vamos voltar para a estrada homens! –Um dos motoristas diz ao ver Ahn Hye Jin entrando no trailer por último.

-Adivinhem o que eu achei naquele posto mesquinho? –Balança um pacote.

Encolhida de frio com a cabeça apoiada no ombro de Moonbyul, espremi meus olhos tentando entender o que dizia na embalagem.

-Pepero? –Leio em voz alta. –Você não odiava comida de postos?

-Mas pepero é bom. –Diz sentando ao lado oposto de onde estávamos, ou seja, ao lado de Whee In. –E da pra fazer muitas brincadeiras com isso.

Abriu a caixa pegando um dos doces e entregando a caixa para Whee In, que negou.

-Não vai oferecer pra gente? –Estico minha mão fazendo aegyo.

-Eu adoro pepero, não seja egoísta! –Moon fez o mesmo ato que eu.

Hye Jin fitou o teto como se pensasse em sua resposta, o que me fez desistir da ideia de que ela poderia dar um doce pra gente, abaixei meu braço já cansada de mantê-lo esticado e debrucei minha cabeça no banco, suspirando.

-Tudo bem. –Retirou um palitinho da caixa. –É de vocês.

Levantei uma sobrancelha fitando a garota mais nova, que sorria sarcástica.

-Te odeio. –Mostrei a língua.

-Tem certeza que você tem 25 anos? –Riu exageradamente. –Divide com a Moon!

-Yah! –Whee In deu um pulo de seu assento. –Divida com ela, Yong Sun!

-É sério gente? –Revirei meu olho. –Vocês tem uma caixa com uns dez palitinhos de pep...

Fui interrompida ao sentir algo em minha boca, tinha um gosto de chocolate barato, porém não deixava de ser gostoso e viciante. Uma mão tampou minha visão o que me fez ficar imóvel e em choque. Senti o cheiro do perfume da garota ao lado, suas mãos frias, agora apoiadas em meu rosto, comia um lado do doce lentamente enquanto eu permanecia parada esperando ela chegar até a outra ponta, que estava entre meus lábios.

Senti um arrepio em minhas costas e ousei morder aquele palito fino, então dei mais outra mordida e senti seus lábios quentes nos meus por alguns segundos e se afastarem rapidamente, então, pude receber minha visão de volta.

Olhei para as garotas em minha frente que assistia a cena com mistas expressões, transparecendo surpresas e ansiosas.

Já a pessoa ao meu lado, fitava a paisagem do outro lado da janela e mastigava o resto do doce que sobrara em sua boca.

Não queria que aquela situação ficasse estranha então tornei a mostrar a língua para Hye Jin antes de me apoiar em Moon, que me olhou surpresa.

Fechei meus olhos e deixei meus pensamentos nas nuvens, sem ter noção do tempo passar, me agarrei mais naquele edredom que dividia com a pessoa que acabara de me beijar.

Não foi um beijo, mas com certeza aquilo mexeu comigo.

 

Acordei com as meninas conversando um pouco mais alto do que o normal e percebi que havia chegado a Seul.

Grande Seul.

Íamos para aquela cidade menos de cinco vezes por ano, mas era a primeira vez nesse ano, pois vários lugares que fomos seguravam a gente e com certeza obtendo lucros.

Confesso que estava um pouco insegura e nervosa. Chegamos cedo e se eu conheço bem a minha família desse circo, vamos nos apresentar esta noite mesmo.

Inicialmente nos apresentamos separadas, cada uma fazendo o que sabe melhor e o que gosta. Por mais que eu não goste de fazer a abertura, faço pelas meninas que me pedem.

Em cada cidade costumo cantar uma música diferente, seja uma que está fazendo sucesso, ou não. Isso vem de mim e todos já concordaram que não vão colocar nenhum dedinho no meio das músicas que escolho pra cantar.

Onde eu trabalho, as pessoas são boas no que fazem e somos conhecidos como os melhores. Quando me junto com as meninas somos consideradas a atração principal da noite, sem dúvidas, somos ótimas nisso.

Como era o primeiro dia, faríamos diferente. Assim que eu terminasse de cantar os malabaristas começariam o seu show então eu retornava para a arena junto com as meninas e tudo seria mágico.

Eu e Moonbyul sempre dançávamos juntas penduradas em grandes panos grossos enquanto Whee In e Hye Jin eram responsáveis em nos dar apoio. Elas tinham seus momentos sim, uma coisa diferente e surpreendente.

A parte que eu mais gostava era da dança solo que Moon fazia, ela mesma monta suas coreografias. Uma vez tentou me ensinar, mas melhor que ela, não há ninguém.

Comecei a aquecer minha garganta enquanto procurava uma música ideal para essa noite em minha playlist.

-Vai cantar Touch My Body novamente? –Vejo o reflexo de Moon no espelho que eu usava normalmente para me arrumar, que, com a ausência de profissionais nós éramos responsáveis em preparar a si mesmos.

-Não. –Me viro a fitando e admirando como estava incrível essa noite, sua roupa era diferente do dia anterior e seu rosto ainda não estava coberto pela tinta branca que normalmente usava.

Sorri depois de uma longa pausa na qual a observava e ousei revelar a ideia que acabara de ter:

-Por que não canta comigo esta noite? –Me levanto caminhando em sua direção. –Tenho uma ótima música para nós.

Encarou-me séria e sem me dar alguma resposta, enfim, continuei:

-Faça isso por mim. –Digo a abraçando e sussurrando em seu ouvido. –Lembra-se de “Uncover”?

-Yah! –Uma voz masculina invade o local. –Parem de se agarrarem e se arrumem logo! –O encarregado de narrar os espetáculos falava firmemente do lado de fora do trailer em que estávamos. –Até parece que são um casal, esperem, vocês sabem que aqui não é permitido isso, não é mesmo?

Ao sair em outra direção, revirei meus olhos com o pensamento no que aquele homem acabara de me dizer. Ainda com os braços nela, a encarei.

-Você não precisa fazer isso esta noite. –Se referia a nossa conversa de cedo. Passou o dedo em uma lágrima teimosa que descia em meu rosto sem que eu notasse. –Você tem o direito de assumir quando quiser, não se sinta pressionada. –Continuou. –Faça o que você quiser.

Depositou um beijo demorado em minha testa, senti mais lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu sabia que a amava, sempre neguei para mim mesma sobre esse sentimento, sei que não é um amor de amigas de dez anos pra cima, sei o que estou sentindo. Agora que ela sabe sobre meu segredo, não vejo o porquê não tentar.

-Eu sei o que eu quero. –Digo com a cabeça ainda baixa. –E vou fazer o que eu quiser.

Ainda com seus lábios em minha testa, puxei seu rosto para junto do meu e permiti senti-la outra vez, mas com vontade e muito desejo.

Retribuiu o beijo fazendo movimentos repentinos com sua língua, explorando vários cantos de minha boca. Poderíamos ficar naquela guerra para sempre, se não fosse o maldito ar que faltava.

-Por que não fez isso antes? –Terminou a frase me dando um selinho.

-Você sempre tem seus rolos... –Olhei em volta tentando não fitar seus olhos. –Imaginei que eu seria apenas uma amiga de longa data pra você.

-Eu tenho esses meus rolos para evitar agarrar você. –Sorriu segurando meu queixo fazendo com que eu a olhasse. –Sun, nunca te vi apenas como amiga. Se eu peguei outras pessoas esse tempo todo, foi com a ideia na cabeça que você era heterossexual e que nunca iria retribuir o meu amor da mesma forma.

Passeou seus olhos por cada canto de meu rosto antes de continuar:

-Eu que deveria ter essa iniciativa desde que descobri que você gostava de garotas, mas, eu sempre amei você e não foi fácil aquela cena na viagem pra cá.

-Então quer dizer que tem vergonha de mim? –Começo a rir.

-É sua beleza que me deixa assim. –Aperta minha bochecha fazendo careta, então junto nossos lábios novamente mordendo-os até dizer à hora que devo parar.

-Moon... –Sinto suas mãos descerem por meu vestido azul e branco que usaria para o show naquela noite. –Você sabe que nunca fiz isso antes e falta muito pouco para minha apresentação... –Digo entre gemidos de ansiedade, enquanto continuava passeando suas mãos por minhas curvas.

-Eu também nunca fiz isso antes. –Cessou seus movimentos me encarando. –Vamos descobrir como se faz isso, juntas.

Aquilo só me deixou mais nervosa, nenhuma das duas tem experiência apenas muito amor para dar e receber.

Corri para a porta do trailer e a tranquei para que ninguém nos interrompesse, quando me virei Moon veio pra cima de mim me puxando para perto, tornando nossos corpos como se fossem somente um.

Tentei tirar sua calça, mas era muito agarrada ao seu corpo e acabei rasgando-a sem querer. Rimos uma para outra, então ela tirou meu vestido devagar admirando a vista e suspirando.

-Finalmente... –Mordeu seu lábio inferior.

Não pude evitar minha risada escandalosa ao ver sua expressão, mas continuou:

-Eu disse que era minha primeira vez não é? –Fingiu coçar a cabeça. –Eu menti. Então, me deixa ensinar um pouco para você e na próxima vez você me mostra o que aprendeu.

-Nunca vi esse seu lado antes. –Beijo seu pescoço e dou leves mordidas. –Eu adorei.

Deito-me em cima de um monte de peças de roupas e ela por cima de mim, sem interromper os beijos, passou sua mão em minhas pernas, ameaçando parar em minha intimidade.

Eu queria senti-la da forma que sempre imaginei, arranquei sua blusa deixando cair junto com as outras roupas, ambas estávamos apenas com peças inferiores. Moon parou para me analisar e abocanhei seus seios tirando gemidos da morena, que arqueava sua cabeça a cada mordida que dava. Senti-me livre para fazer o mesmo que havia feito em mim, porém não pensei direito ao chegar perto demais de sua calcinha tirando olhares curiosos da veterana.

Fiquei por cima dela tirando suas peças com violência enquanto ela apenas me observava, com um sorriso malicioso no rosto. Assustamo-nos com meu celular tocando, aproveitei a oportunidade e sentei em sua intimidade descoberta dançando em ritmos piedosos. A morena apertava seus próprios seios de prazer, então, sem avisar desci meu rosto e comecei a beijar seu clitóris, como a beijava minutos atrás.

 -V-você é tão... Tão boa... –Puxou de leve meus fios pretos que caíam sobre sua barriga. –S-Sun, por favor...

Com sua excitação, começou a ditar seus movimentos, rebolando enquanto eu a lambia e penetrava um dedo em sua intimidade.

Senti meu corpo reagir aquilo e fechei meus olhos, sem parar um minuto. Ao sentir suas mãos agarrarem a minha, a olhei confusa.

-É minha vez. –Disse ficando por cima de mim e sem avisar penetrou dois dedos em mim por baixo do tecido e tampando minha boca, fazendo com que eu soltasse gemidos abafados.

-Solar? –Nos separamos com uma voz vinda de fora. –Temos cinco minutos, não consigo achar a Moonbyul, por favor, me diga que ela está aí com você. –Reconheço a voz de Whee In que tenta abrir inutilmente a porta do veículo.

-Estamos aqui. –Grito tirando um olhar furioso de Moon. –Estamos saindo já. –Sorrio amarelo.

Ao perceber que estávamos sozinhas de novo, Moon deitou-se ao meu lado puxando suas peças para se vestir novamente.

-Então vamos cantar “Uncover”? –Diz sorrindo pra mim.

-Aigoo! –Pulo em cima dela. –Eu te amo, te amo!

-Também te amo. –Junta nossos lábios pela ultima vez. –Agora põe uma roupa.

* * *

O lugar estava lotado, por um momento me perguntei se alguém podia ouvir os gemidos de Moon e sorri com meu próprio pensamento estupido.

Já segurava meu microfone observando a plateia por trás das cortinas enquanto as meninas combinavam alguma coisa, afastadas. Não pude pensar no que seria, pois estava muito ansiosa.

-Sun. –Senti alguém puxar meu braço. –Nós já cantamos isso várias vezes juntas, mas não dou conta sozinha. –Apontou para as meninas. –Elas vão entrar no final, depois do meu rap, tudo bem?

Sorrio em aprovação, lembrando-me das cenas passadas quentes e do que passarei nos próximos minutos com a plateia deixando uma expressão tola aparecer.

-Não fique nervosa, você é muito boa nisso. –Beija minha testa e sai correndo na minha direção oposta, já que entraríamos separadas para unirmos no meio da arena cantando juntas.

-Se você soubesse o verdadeiro motivo pelo qual estou nervosa... –Sussurrei para mim mesma.

-Senhoras e senhores! –Escuto aquela mesma voz do narrador do espetáculo e tremo por dentro. Desligo-me do mundo por alguns segundos, até ser despertada novamente por alguém falando meu nome. –Com vocês... Solar!

Apareço depressa no local sorrindo para todos e me posicionando em um canto do palco que ficava metros longe da arena e vejo algo pendurado em cima de mim. Era Moonbyul, havia mudado todo o plano.

Mesmo assim, confiei e comecei a cantar.

Ninguém vê, ninguém sabe

Nós somos um segredo, não podemos ser expostas

É como isso é, é como isso será

Longe dos outros, perto uma do outra
 

Na luz do dia, na luz do dia

Quando o sol está brilhando

Tarde da noite, tarde noite

Quando a lua está cegando

Na vista de todos, a vista de todos

Como estrelas na clandestinidade

Você e eu, queimando

Abro meus olhos ao ouvir a voz de Moon, ela descia de uma forma tão gentil e tão elegante se apoiando em uma grande estrela, e, ao encostar seus pés no chão caminhou ficando do meu lado, juntando nossas mãos.

Meu refúgio, meu refúgio é em seus braços

Quando o mundo traz fardos pesados

Eu posso suportar umas mil vezes

No seu ombro, no seu ombro

Eu posso alcançar o céu infinito

Sentir como no paraíso
 
Hye Jin e Whee In entram em cena e caminham para o centro da arena, ficando um pouco afastadas de nós, porém cantando sem tirar os olhos uma da outra.

Nós poderíamos construir um universo aqui

O mundo todo poderia desaparecer

Eu não notaria, eu não me importaria

Nós podemos construir um universo aqui

O mundo poderia desaparecer

Eu só preciso de você por perto

Parei de cantar quando a música estava quase no final, então pude ouvir Moonbyul cantando baixo ao meu lado, enquanto as outras, no microfone.

“É quando nós nos revelamos”

Sorrio com aquela cena e noto que deixei uma lagrima descer. Puxo Moon para mais perto de mim, fazendo com que ficássemos uma de frente para a outra.

-O que está fazendo? Podemos ser demitidas... –Ela sussurra.

Ignoro-a totalmente juntando nossos lábios. Ouço a plateia vibrar de emoção, quando abri meus olhos nos separando, todos aplaudiam de pé aquela cena.

As meninas correm em nossa direção nos abraçando por longos minutos.

Foi o melhor abraço que recebi na minha vida de aprovação.

-E-elas se beijaram... –Escuto o narrador ao nosso lado. –Sim! Aplausos!

-Quanta falsidade. –Penso.

* * *

Na comemoração de tudo ter dado certo naquela noite, abrimos uma garrafa de vinho dando pequenos goles e relembrando naquela fantástica apresentação.

-Vocês nasceram uma para outra! –Whee In levanta a taça.

-Até que você e Hye Jin se combinam, também. –Digo tirando risos das outras.

Cessamos ao ouvir alguém abrindo a porta.

-Tem uma pessoa que gostaria de falar com vocês. –Nosso empresário abre espaço para outro homem passar.

-Prazer. –Esticou a mão para todas nós nos cumprimentando. –Trabalho na agência WA Entertainment e estou formando um grupo de garotas, estariam interessadas?


Notas Finais


-> Woow, e então? Me desculpe pelo tema meio pomba, queria uma coisa diferente...
Não era pra ter momentos quentes assim, mas acontece...
>>Querem mais fics Yuri ou Yaoi? É só comentarem.<<
Chu~


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