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História Romanov Riddle - Perigos da Madrugada


Escrita por: bellinha18

Capítulo 12 - Perigos da Madrugada


 Após o café a primeira aula do dia seria de Estudo dos Trouxas. A professora Caridade Burbage havia adoecido e como não havia substituto ela havia pedido que Alexandre desse a aula em seu lugar, ele é claro não recusou.  Dolores havia "pedido" que Alexandre tomasse as rédeas da aula enquanto ela fingia que o avaliava. Mesmo que ela não gostasse de partilhar a aula com outro professor, não poderia fazer nada contra o filho do Lord das Trevas principalmente tendo a mãe dele por tão perto.

-Tenho um trabalho para vocês. Vocês me trarão uma pesquisa completa sobre casas reais europeias trouxas-ele se conteve em revirar os olhos, mas sua mãe não.-No máximo quatro rolos de pergaminho. Para daqui duas semanas e...

-Hum, hum.-um pigarreio falso vem do fundo da sala.-Duas semanas para apenas quatro pergaminhos? Não acha que seja muito tempo?.-os alunos se viraram de Umbridge para Alexandre que finalmente desviou o olhar do pergaminho que tinha em mãos para ela

-É assim que eu faço as coisas. Quando for a sua aula, e a senhora estiver atuando como uma professora e não como uma falsa rainha, faça da maneira que preferir. Peço que se mantenha em silêncio e apenas fale quando for realmente importante.-a sala se encheu de risos. Alexandre encarou Hermione e piscou para a garota que corou.-Chega. O trabalho será em dupla e eu já as tenho aqui.

  Os alunos e Umbridge aguardaram calados.

-Potter você e o senhor Finnigan, menino cenoura e a garota marrom, senhorita Petrov e Granger...-naquele momento sua mãe lhe fuzilou com o olhar. Alguns minutos depois ele já havia anunciado todas as duplas e então Hermione ergueu sua mão.

-Sobre qual casa real será o trabalho?-Alexandre pegou um livro de sua mesa o erguendo para que todos pudessem ver. Hermione ofegou quando viu um brasão na capa do livro.

-Será sobre a Dinastia Romanov. 

-Suponho que seja da ascensão de Ivan, o Terrível até a queda de Nicolau II.-Alexandre colocou o livro na mesa e sem nem mesmo encarar a mulher cor-de-rosa ele respondeu

-Oh, parece que alguém prestou atenção nas aulas de História da escola trouxa.-naquele momento Umbridge engasgou-se com a própria saliva.-Quer um chazinho de camomila?-a mulher negou, pálida como uma assombração.-Quem aqui conhece a história da Dinastia?-naquele momento todos os alunos, até mesmo os sangue-puros ergueram suas mãos. Alexandre ergueu uma de suas sobrancelhas.-A história da Dinastia e não da Grã-Duquesa Anastasia.-e então as únicas mãos que prosseguiram erguidas foram as das duas aulas sentadas na primeira mesa da fileira do meio. Hermione e Anastasia. A loira abaixou sua mão mas a castanha continuou com sua mão erguida. 

-Granger?

-Se não me engano professor o sobrenome do senhor é o mesmo sobrenome de casamento da Tia da Grã-Duquesa Anastasia, princesa Vitória de Hesse. Durante a primeira guerra dos trouxas por conta do grande sentimento ante-alemão a princesa Vitória e o marido abandonaram os títulos e sobrenome alemão, de Battenberg foi-se para Mountbatten. 

-Muito bem, vejo que pesquisou a fundo. Mais quarenta pontos para a Grifinoria. 

-Quarenta pontos apenas por responder algo que nem lhe foi perguntado sobre os conhecimentos básicos trouxas sobre a história desse país?

-Por favor, professora. Contenha a sua língua.-Alexandre disse começando a escrever no quadro

   Pode-se dizer que Anastasia estava insatisfeita com o assunto do trabalho e a dupla que Alexandre havia designado. - Hunf! Ela preferiria escrever mil rolos de pergaminho do que ficar mais perto de Hermione do que o necessário -. Anastasia largou a pena encima da mesa, sua mente palpitava violentamente, lhe dando uma exaustiva dor de cabeça. Ela fechou os olhos e começou a massagear suas têmporas. Então ela sentiu algo como uma bolinha de papel atingir sua cabeça, ela abriu os olhos e encontrou uma bolinha de papel no chão, ela abaixou e a pegou. Começou a abrir e seus olhos se estreitaram quando começou a ler.

Como vai?

Prostituta do Lord das Trevas.

  Embaixo da escrita havia um desenho grotesco de uma mulher com os seios desnudos e sendo apalpada por trás por um homem. Havia uma seta na mulher que indicava o nome Anastasia. As mãos dela tremeram violentamente, de repente teve o papel tirado de suas mãos.

-O que diabos?-Alexandre lançou um olhar frio aos Sonserinos.-Menos oitenta pontos para a Sonserina por sua atitude infantil e desrespeitosa, Nott. 

-Mas professor...-o garoto tentou 

-Ora, garoto! Seja homem ao menos para assumir seus erros! Você acha essa... Obscenidade.-sibilou com nojo, mostrando o papel para toda a sala.-Engraçada?

-Não, senhor.

-Peça desculpas a senhorita Petrov.

-Essa criatura... Não quero nada.-disse em tom frio 

-Estão dispensados. Todos para fora, agora.-Alexandre lançou um olhar de advertência para o Sonserino que permaneceu sentado assim como Anastasia. Malfoy passou pelo garoto e sussurrou.

-Agora sim você será jogado aos dementadores.

  Restaram na sala apenas Alexandre, Anastasia e Nott. A loira se levantou virando-se para o garoto que também levantou. Ele deu um passo atrás quando ela empunhou sua varinha e apontou para uma mesa, Nott apenas pode piscar quando notou algo vindo em velocidade na sua direção. Ele sentiu uma forte dor e então tudo se tornou escuro. 

-Hum? O que aconteceu?-o garoto resmungou sentando-se no chão sentindo uma forte dor em sua cabeça

-Ela jogou uma das mesas na sua cabeça. Tem sorte de estar vivo.-o professor entregou um frasco a ele.-Você não merece mas isso vai amenizar a dor. Saia da minha sala, garoto.-Nott levantou-se, observando desorientado o professor concertar uma mesa com um simples aceno de magia.-Está esperando um convite formal?

-O papel...

-Vou entregar isso.-disse erguendo o papel amaçado para que o outro pudesse ver.-Ao Lord das Trevas. 

-Não, senhor, por favor, não faça isso!-o pânico era evidente

-Não implore, você parece ainda mais patético. Como castigo, você vai limpar o corujal, terá detenção com o professor Snape e o senhor Filch.

-Mas isso é...

-Você prefere uma sessão de tortura com o Lord das Trevas?-o garoto negou rapidamente, murmurou um "com licença" e saiu da sala como se a morte estivesse atrás de si. Alexandre bufou irritado e murmurou para si mesmo.-Malditas crianças!

  Os corredores estavam vazios, os seus passos eram o único som possível de se ouvir. Não havia quadros, fantasmas ou pessoas, apenas ela. Gina Weasley andava desorientada quase tropeçando nos próprios pés. 

-Você parece estranha, Gina.-a ruiva deu um salto mas suspirou aliviada quando viu que era apenas Hermione.-Sabe aconteceu uma coisa muito estranha na aula.

-Hã... O que?

-Nott provocou Anastasia...

-Ah... Mas isso ele sempre gostou de fazer... Hermione a propósito...

-Não, não é isso. O estranho é que ela não fez nada. Nem mesmo o olhou, ela continuou lá... Como se ele não fosse digno da sua raiva. 

-E o que ele fez?-naquele momento a ruiva parecia extremamente curiosa 

-É... bem...

-Diz logo, Hermione.-a castanha respirou fundo 

-Ele jogou uma bolinha de papel nela, tinha um desenho de uma mulher tendo os seios apalpados por um homem que a segurava por trás. No topo da folha estava escrito, prostituta do... Não leu pra ler o resto o professor tapou mas aquela foi uma das imagens mais obscenas que eu já vi. Sei que Anastasia é um tanto quanto antipática mas ela não merecia algo assim. O mais estranho pra mim é que ela não fez na...

-Hermione. Eu vi uma coisa enquanto passava pela sala de Estudo dos Trouxas...

-Que coisa?

-Vai achar que estou louca.-Hermione riu 

-Bem, o seu jeito já não me surpreende como antes mas fala, o que de tão assustador você viu. 

-Eu espiei pela brecha da porta e viu uma das mesas ser lançada em direção ao Nott. Eu consegui segurar um grito e corri para fora dali, mas consegui ver Anastasia saindo da sala.

-Hum,tá. E dai?

-Hermione! Você não escutou o que eu disse?

-Tudo bem, Gina. Vamos esquecer isso. Eu tenho um trabalho para fazer em dupla com... Anastasia.-a ruiva bufou.

-Boa sorte, você vai precisar.-e saiu dali pisando duro pela amiga não ter acreditado em suas palavras. 

  Quem passava pelos corredores assustava-se com a figura sombria que andava a passos largos. Severo Snape parecia mais carrancudo e amargurado do que nunca, ultimamente havia estado sem paciência -menos do pouco que ele possuía- De hora em outra gritava com seus alunos por apenas ele cometerem pequenos erros que com facilidade poderiam ser reparados. Estava tirando mais pontos do que nunca das casas, até mesmo da Sonserina. Se não fosse pela paciência e dedicação de Ariana os alunos estariam perdidos. As vezes Snape fingia que não estava na sala, e apenas deixava agir e resolver os problemas. Todos os alunos pareciam gostar da professora ainda mais agora que Snape parecia mais reprimido do que nunca. 

-O que diabos você quer agora, Dumbledore? Estou no meu horário de descanso.-a voz dele saia mais fria do que nunca.-Ou a isso eu não tenho direito mais por que agora você vai me mandar em mais uma missão suicida que vai acabar de vez com a minha miserável vida promiscua e patética.-ele nem ao menos pediu permissão, arrastou uma cadeira e sentou-se desleixado com os braços cruzados. 

-Seu estado é deplorável, Severo. 

-Você também não é grandes coisas. Além do mais... Além de nome, o que você possui?

-Você deve gostar mesmo dela. Nunca te vi assim nem mesmo por Lilian. 

-Ah, Dumbledore, cala essa maldita boca e vai direto ao ponto! E sobre Umbridge e Trewlaney? Eu sei. Os boatos correm rápido por essas paredes grossas. 

-Até quando você pretende ficar assim?

-Assim como?-perguntou ainda mais seco.-Estou ótimo. 

-Então eu temo que não gostaria de lhe ver em um estado ruim. 

-É melhor que não. O que você quer? Quero voltar aos meus aposentos, tenho metade de uma garrafa de Firewhisk me esperando. 

-Eu creio que você sabe que não é adequado os alunos verem um professor bêbado vagando pelos corredores, pioraria a situação se fosse a professora Umbridge.

-Se Anastasia pode por que eu não posso?

-Exatamente!

-O que?-estreitou os olhos

-É sobre ela que eu quero falar.

-Mas eu não.-Severo levantou-se rapidamente, estava na metade do caminho quando Dumbledore continuou.

-Sente-se, Severo. Você vai me escutar mais cedo ou mais tarde, e sabe muito bem disso, então não acha melhor adiantarmos isso?-Severo bufou e voltou a se sentar.-Anastasia fez muito a sua cabeça, Severo. De uma maneira que eu nunca vi alguém fazer...

-Não foi assim com você e Grindelwald?-perguntou seco porém venenoso

-Não. Foi algo menos complexo. O que estou querendo dizer é que ela te mudou. 

-Aham.-disse desinteressado 

-Você se sente distante e agora que os filhos dela estão aqui estão mais distantes do que nunca.-Severo deu um salto da cadeira, surpreso. Ele não havia contado para Dumbledore sobre os herdeiros do Lord, havia ocultado aquele segredo da melhor maneira que conseguiu, mas agora ele via que não foi da melhor maneira. 

-Você achou que eu não descobriria? Qualquer tolo faria. Eles são iguais a ela, não puxaram nada da aparência de Tom.

-E vamos orar para que eles não tenham puxado o gênio da mãe.

-Não. Anastasia não me preocupa. Ela não é má. Apenas é uma menina traumatizada assim como você. Apenas não gosto da ideia de ela e Tom juntos, se se casou com ela, a amava. Temo pela segurança dela. 

-Eu já não tenho mais nada haver com ela, agora ela é apenas minha aula e contra minha vontade minha Lady e eu tenho que aguentar isso tudo calado e me fingir de conformado. Espero não ver essa sua cara tão cedo, Dumbledore.

  Quando Severo saiu pela porta ainda pode ouvir. 

-Nossa conversa ainda não terminou, Severo.

  Algumas horas mais tarde a porta do escritório do diretor recebe algumas batidas e em seguida é aberta.

-Alguma coisa importante diretor?-já não estava no horário de aulas, então não estava com seu uniforme e sim com um de seus vestidos.

-Sente-se, Anastasia. Posso chama-lá assim, não posso?-perguntou ao ver que a expressão da loira tornou-se ainda mais fria.

-Contanto que se lembre de nossas posições, não vejo problema.-sentou-se na cadeira de frente a mesa dele.-Direto ao ponto por favor.

-Como você tem passado? Ouvi alguns boatos essa tarde sobre um pedaço de pergaminho...

-Não há nada de errado.

-Sei que a atitude do senhor Nott foi desrespeitosa a um nível elevado e que ele deveria receber as devidas punições mas acho que concorda comigo que a maldição cruciatus não seria adequada para um aluno do quinto ano.

-Pare de insinuar.-respirou fundo

-O que eu quero dizer é que sei que você não é uma pessoa que deseja o mal para os outros e se aquele pergaminho fosse parar em mãos erradas através das mãos certas... Eu peço que não permita que seu filho entregue a Tom.-por alguns segundos a expressão de Anastasia era indecifrável.

-Ora, ora. Não demorou tanto quanto eu temia.

-Pude notar no momento em que vi os três no Salão Principal no dia de volta às aulas.

-E lhe conhecendo como conheço, não vai delata-los ao Ministro.-ela se levantou e deu a volta na mesa.-Já basta de suas insinuações, Dumbledore. E não ouse fazer nada aos meus filhos.-Anastasia com seus indicadores bateu a ponta de suas unhas levemente no rosto do diretor.-Seja um bom velhinho e fique longe do meu caminho.-os olhos dela brilharam sombriamente. Dumbledore não conseguiu proferir sequer uma palavra. Ela se afastou dele e saiu de sua sala.

  Dumbledore havia tentado soar o mais sutil possível mas Anastasia parecia um tanto quanto atordoada com o fato de que ele havia revelado que sabia sobre seus filhos. Mas ela sabia que ele não faria nada, então ela resolveu que trataria desse assunto depois. Ela parou repentinamente e apoiou-se na parede com a mão no peito e uma expressão de dor.

-Um dia você ainda vai acabar quebrando. O que foi?-perguntou a cobra

-Uma pontada nas costas, mais forte do que as outras.-já era quase 23:00 e os corredores estavam absurdamente  escuros, nem as tochas estavam acessas, o pouco de luz que minimamente iluminava era a luz da lua. Anastasia encarou a escuridão a sua frente e sua visão começou a borrar e em seguida começou uma dor de cabeça.-Ah, eu apenas quero a minha cama.-disse ignorando a dor.

  Um sentimento que ela não sabia explicar explodiu dentro dela. A incerteza, talvez. Ela descartou o sentimento assim que surgiu. Ela era uma bruxa temida, afinal. Poderia lidar com qualquer coisa. Ignorando a dor ela se endireitou e seguiu pela escuridão do corredor.

   Ela estava cerca de dez ou talvez vinte metros de sair dos corredores e chegar até as escadas, quando de repente a lua iluminou o corredor e uma figura de uniforme saltou sobre ela e empurrou-a para uma sala próxima. Com o impacto do outro corpo no seu, ela deixou sua varinha cair quando tentou alcança-lá, no chão frente a sala.

   Ele fechou rapidamente a porta atrás deles. Anastasia havia caído quando foi empurrada, gemeu de dor ao baque de suas costas contra o duro chão de pedra. Ela tentou se levantar do chão, mas de repente havia alguém sentando encima dela, impedido-a de se mover.

-Por que a pressa meu raio de sol?-disse uma voz meio suave e grogue. Anastasia estava prestes a protestar quando, então, os lábios do homem esmagavam contra os dela, em um beijo possessivo. Ela tentou empurra-lo para longe dela, mas a força do outro era maior e parecia quase como "imune" tentativas dela de o afastar.

-Saia de perto de mim, você está bêbado, Malfoy.-ela sibilou

-Essa não é uma possibilidade.-o garoto lhe sorriu.-Bêbado sim, mas de amor por você.

  As mãos do garoto começaram a deslizar por seu corpo. Ele parecia não saber onde a tocar por que não conseguia manter suas mãos paradas por mais de dois segundos. Os dedos desajeitados tentaram deslizar seu vestido por seus ombros mas sem sucesso. Draco bufou frustado e deslizou suas mãos pelas pernas de Anastasia. Havia conseguido erguer a saia de seu vestido mais ainda havia suas meias 9/8. Ele deu um forte puxão e ouviu-se o barulho de tecido se rasgando.

-Não!-ela disse em tom elevado. Ela esperneava debaixo dele, tentando atingi-lo, mas pela sua fraqueza e o peso dele ela não conseguiu nenhum movimento.-Pare imediatamente com isso, Malfoy. Não tem a mínima graça. Você está bêbado!

-Nott "contrabandeou".riu.-algumas garrafas de Firewhisk escondidas. Enquanto ele estava na detenção eu aproveitei. Convenhamos, ele até que foi-nos útil dessa vez.

-Está me machucando, saia de cima de mim.-ela sentia a forte pressão de dor em suas costas.

-Vamos lá, querida. Apenas relaxe. Vamos seguir com isso divertido e lento.-o barulho seguinte foi o da renda se desfazendo quando ele deu um forte puxão em seus ombros. A dor que vinha de sua cabeça a impedia de fazer magia e o estuporar para longe dela. A cada segundo que se passava ela gostava menos daquela situação.

-Por favor pare.-foi-se o primeiro e último pedido dela antes de ele atacar novamente os seus lábios, com uma fúria avassaladora. O cheiro de Firewhisk pela primeira vez para ela não era agradável.

  Enquanto a sufocava no beijo e passeava uma de suas mãos em seu cabelo e a outra subindo e descendo em suas coxas expostas. Ela tentava afasta-lo o empurrando com suas mãos, Iris em sua forma de anel lhe apertava o dedo demonstrado sua fúria. Ele a libertou do beijo e lambeu seu pescoço com aquela língua asquerosa. Ela lhe acertou um tapa no rosto e ele lhe devolveu, o estalo ecoou por toda a sala.

-Você é muito teimosa, não tem problema, eu gosto mais assim.-ele sorriu quando viu o filete de sangue que surgiu no canto dos lábios. Draco começou a desfazer o cinto de sua calça. Anastasia estremeceu quando ouviu o barulho do zíper.-Eu só consigo pensar o quanto você  deve ser quente, apertada.. Oh, fico excitado só de pensar.

  Ele agarrou sua mão com força e a guiou até o volume, ela tentou se afastar mas aquilo apenas fez com que ele segurasse sua mão com mais força.

-Agora você entende o estado em que me deixa? Quando passa por mim com esse seu doce cheiro, quando se abaixa para pegar alguma coisa que caiu. Ahhh.-ele gemeu com o toque em que ele estava a obrigando fazer.-Eu fico em êxtase. Louco de desejo. Louco por você.

  Naquele momento Anastasia começou a rezar silenciosamente para  que alguém aparecesse ali e a salva-se por que ela já não poderia mais salvar a si mesma.

-Não que eu queira me gabar mas é grande não é grande?-ele perguntou e riu, enquanto ainda a obrigava a acaricia-lo por cima do tecido.-Você vai gostar, eu prometo. Vai ver que eu sou melhor do que aquele Lordzinho de merda.-Ohhh, Merlin, seus toques estão me deixando loucos, você gosta, está gostando, admita. Se continuar a insistir eu vou deixar você me tocar, por completo.-Ele sentou-se ainda mais para cima, quase na altura de seu ventre. Ela tentou com todas as forças que tinha recolher sua mão mas ele não deixava. Ele a fez aperta-lo e gemeu.-Você não para de insistir, não é mesmo?-ele riu mais ainda

  Uma lágrima deslizou pelo rosto de Anastasia a qual ele beijou. Ela estava a ponto de chorar histérica.

-Não precisa chorar para me agradecer. Pode fazer isso de uma maneira muito melhor.-ele finalmente soltou sua mão e se inclinou sobre ela capturando seus lábios uma terceira vez.-Você é muito deliciosa. Sinto que posso explodir a qualquer momento, entende?-indicou o próprio volume.-PARA DE ME IGNORAR!-ele gritou e deu outro forte puxão no vestido, ela pode sentir a costura das costas de desfazer.-Essa não é como eu imaginava a nossa primeira vez mas veja pelo lado bom, ao menos estamos juntos. Vamos logo com isso.-Draco ergueu-se um pouco de cima dela, e começou à erguer ainda mais seu vestido. Outra lágrima deslizou pelo rosto de Anastasia.-Pode chorar, gritar, ninguém vai te salvar.

  Anastasia se perguntava se era assim que se concretizaria mais uma ferida em suas memórias e alma. Ela sendo abusada em um chão frio de pedra. O que mais faltava afinal?

  Draco a encarou com fome no olhar, seus olhos quase transbordavam luxúria. Ele avançou em cima dela e depositou um selinho em seus lábios.

-Vamos? A noite está apenas começando.-ele deslizou de volta para seu antigo lugar e afastou as pernas dela com certa dificuldade. Ele já ia abaixar sua peça que o impedia de cometer tal ato pecaminoso mas então  Anastasia finalmente pode respirar aliviada quando o Sonserino foi tirado de cima dela.

Alguns segundos antes

  Severo sentia-se sufocado em seus aposentos mesmo com o frio das masmorras. Ele decidiu sair para uma caminhada. Enquanto passava pelos corredores rumo à saida a luz da lua clareou algo no fim do corredor que atingiu o rosto dele como o sol do meio-dia. Ele curioso caminhou até lá, era uma varinha. Ele a pegou entre seus dedos. Era inconfundível, era de Anastasia. Ele franziu o cenho, o que a varinha de Anastasia fazia perdida no corredor no meio da noite? De repente ele escutou algo como.

-Vamos? A noite está apenas começando.-a voz era um tanto quanto grogue e ele não conseguiu identificar. Colocando a varinha de Anastasia em seu bolso ele empunhou a sua própria. Ele tocou a maçaneta e sentiu um arrepio percorrer o seu corpo como uma descarga elétrica. Ele girou cuidadosamente a maçaneta. Quando deparou-se com a cena deixou a própria varinha cair no chão. Nem mesmo isso pareceu despertar a atenção de seu afilhado que estava de calças abaixadas de frente a Anastasia que tinha um olhar triste e as pernas separadas. Severo sentiu seu coração falhar uma batida. Ele cerrou os punhos e avançou para cima do afilhado o tirando de cima de Anastasia.

...

-FIQUE LONGE DELA.-Severo desferiu um soco no afilhado que bateu contra a parede. O garoto começou a rir.

-Paadrinhoo.-ele soava bêbado.-Olha eu não gostaria de dividir mas o senhor chegou bem na hora, mas vai ter que esperar, não se preocupe que tem suficiente para nós dois Não é mesmo, meu raio de sol?-perguntou zombeteiro para a loira que continuava deitada no chão.

-Cala essa boca, Draco.-Snape o cortou

-Huum, está cheirando como eu. Você tem sorte em, dois da maneira que você gosta, com muito álcool. Mas agora, vamos retomar ao que começamos, vem cá minha linda, vem.-ele disse na intenção de se abaixar para alcançar Anastasia mas Severo agiu rápido e o jogou contra a parede desferindo dois socos em seu estômago e outro em sua mandíbula. Draco caiu sentado e Severo voltou-se para Anastasia. Ele abaixou ao lado dela e o olhar dela partiu seu coração, ele fez um movimento brusco e ela tentou se afastar.

-Calma, calma. Eu não vou te machucar.-ele então a ajudou a ficar de pé. Ela rapidamente se esquivou dele se apoiando em uma mesa.

-Você perdeu a completa noção!

-Não comece. Se ela não quer agora, tudo bem. Eu resolvo o meu problema.-disse Draco apertando sua ereção. Severo lhe lançou um olhar se nojo

-Se eu não tivesse chegado o Lord te mataria, não tenha tantas esperanças agora, Draco.

-Pouco me importo. Se você não tivesse chegado eu saciaria meu desejo e morreria feliz.

-Saia daqui, conversamos depois. Saia!-Draco revirou os olhos e saiu dali rindo. Severo suspirou e voltou-se para Anastasia. A cobra dela estava ali, parecia que queria lhe chamar a atenção mas Anastasia encarava o chão e tremia violentamente.

-Milady...-Severo se aproximou e foi verdadeiramente surpreendido quando Anastasia se jogou contra ele, o abraçando com seu rosto enterrado em seu peito.

-Obrigada, obrigada. Meu Deus, obrigada.-ela sussurrava

-Milady, olhe pra mim. Milady... Anastasia, olhe pra mim.-ela o encarou, seus olhos vermelhos, denunciando que ela havia chorado.-Está tudo bem. Ele já foi. Você está segura, eu vou te proteger... Quer falar sobre isso?-ela negou silenciosamente, voltando a enterrar sua cabeça no peito dele.

  Severo respirou profundamente e após alguns minutos juntos eles se separaram.

-Desculpe.-ela murmurou

-Não se desculpe.

-Eu pareço uma boba imatura, eu sei...

-Não repita isso! Você não é boba e muito menos imatura.-ele a encarou, a avaliando. O vestido dela estava amassado, a manga direita rasgada assim como a parte de trás do vestido. Havia um pequeno filete de sangue no canto de sua boca, ela estava descabelada, havia um hematoma roxo em sua não esquerda, ao menos ela estava tremendo menos.

-Quer que eu te leve a Madame Pomfrey? Ou a Professora Minerva?-ele deduziu que depois do que havia acabado de acontecer ela não gostaria de ser examinada por um homem. Anastasia negou, balançando a cabeça minimamente.

-Eu estou bem, professor. Foi apenas o susto do momento. Eu preciso descansar agora. Obrigada por ter me salvado, eu não esquecerei isso. Apenas... Não comente com ninguém, por favor.

-Como quiser, Milady.

-Anastasia, a partir de hoje para você sempre será Anastasia. Eu... Tenho que ir, até logo.-ela segurou a cobra e aparatou.

...

  Tom Riddle estava completamente alheio dos acontecimentos que se seguiam fora de seu sono naquele momento. Ele sonhava que estava sozinho em sua cama e logo Anastasia aparecia. De repente ele sentiu o colchão afundar com um peso extra. Alguém se aproximou dele e o abraçou enterrando a cabeça em seu peito. Ele abriu seus olhos, mesmo não adiantando de muito já que o quarto estava um breu.

-Anastasia?

-Eu me senti sozinha. Posso dormir aqui hoje?

-Mas que pergunta, é claro que sim. Você está bem?

-Uhum. Apenas com saudades, me abrace.-ele fez como ela pediu e a rodeou em um abraço protetor.-Tom?

-Sim?

-Promete que vai estar sempre aqui, para me proteger?

-Eu juro.-ele depositou um beijo no topo de sua cabeça, inalando o cheiro dos cabelos.-Eu te amo, Anastasia.

  E ela finalmente sentiu-se segura.

-Eu também te amo, Tom.

"O amor é nada se não proteção e cuidado.

É o olhar para o outro mais do que para si mesmo"

Continua...










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