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História Romanov Riddle - Caminhando pela escuridão


Escrita por: bellinha18

Notas do Autor


Um capítulo um tanto Harryana ( Ou seja lá o shipp que quiserem dar para o Harry e a Ariana. Sou péssima então relevem)

Capítulo 18 - Caminhando pela escuridão


 Já beirava às cinco da tarde na cidade de Little Whinging. A tarde estava fresca, às ruas vazias e Harry Potter, o menino-que-sobreviveu encontrava-se entediado em um parque, - Uma distância de meia-hora dali até a casa dos Dursley - Perdido em devaneios sobre sua vida.


 Antes de embarcar no Expresso, ele foi chamado até a sala do diretor. Umbridge estava lá. Ele pode notar a decepção e o pedido de perdão no olhar de Dumbledore quando ele lhe disse que Harry apenas poderia passar a noite de natal na casa de Sirius. Depois ele seria mandado de volta para seu lar. 


E Umbridge dissera que seria para o seu próprio bem da maneira mais falsa e cínica possível. 


Graças a ela, ele se encontrava naquela situação. Fazia dois dias que ele havia voltado da casa de Sirius. No momento em que entrou pela porta da casa dos Dursley foi mandado direto para o seu quarto, mas com algum pouco esforço ele conseguiu escapar e começou a perambular pelas ruas.


Ah, como ele odiava sua vida.


- Você parece tão deprimido. - o pescoço de Harry quase estalara com a violência e velocidade que ele se virara para o lado.


- Professora? - seus olhos brilharam em animação quando viu aquela figura loira, a brisa fresca batendo contra seu rosto, fazendo com que alguns fios escapassem, e seu semblante tão tranquilo e despreocupado enquanto ela balançava lentamente no balanço ao seu lado. - O que está fazendo aqui?


- Não consegui parar de pensar em você, Harry. Se estava bem, se estava feliz.


- Estou bem, professora.


- Ariana. - disse lhe lançando uma piscada. - Sem formalidades. Ariana.


  Risadas e passos denunciavam a aproximação de um grupo. Harry gelara ao ver Duda e seus amigos.


- Potter, fugiu de casa foi? Papai vai adorar saber disso.


- Ele veio encontrar uma amiguinha. - disse um dos amigos.


- E que amiguinha, mas acho que uma beleza dessa deveria saber que conseguiria coisa muito melhor.


- Você certamente não seria. - Harry disse entre-dentes se levantando.


- E seria você? - um dos garotos debochou. - Ei, belezura, o que você acha de ir dar um passeio conosco...


- Crucio. - Ariana disse suavemente e o garoto caiu no chão berrando de dor. Todos a encararam assustados, até mesmo Harry.


- VAMOS EMBORA DAQUI. - Duda gritou, mas Ariana foi mais rápida.


- Petrificus Totalus. - e todos os garotos paralizaram.


- Lançou um crucio nele? - Harry perguntou 


- Harry... - Ariana tentou se levantando.


- Incrível! Isso foi incrível, você é incrível.


 Certo. Essa não era bem a reação que Ariana esperava, foi surpreendente mas ao mesmo oportuno por que ela tivera uma ideia.


- Gostou mesmo? - ele assentiu. Ela caminhou até os garotos e Harry a seguiu. - Segure-se em mim. - ele não exitou e segurou o braço dela.


  De repente tudo começou a girar e a girar, Harry sentiu uma forte revirada na barriga e quando ele finalmente pode sentir o chão sobre seus pés, viu que estava em um campo, deserto e muito grande.


- Eu acabei de aparatar. - constatou.


- Certamente. Você tem friba, a maioria costuma vomitar na primeira vez.


- Vou tomar nota. - murmurou. - O que vai fazer com eles? - perguntou indicando com o olhar os cinco garotos a frente deles.


- Não sei, o que você sugere? 


- ...


- Maldição cruciatus é um ótimo desestressante. Tome, use a minha varinha. - disse entregando sua varinha ao garoto. Ariana estalou os dedos, finalizando o feitiço paralisante. - Faça as honras. - Por um momento ele ficou sem reação. - Faça, eu sei que você quer, você sabe que quer.


Crucio. - E aquelas palavras saíram com tanta frieza que acobertava o desejo que quando o raio vermelho atingiu Duda ele berrou se contorcendo como um animal.


- Devagar. - Ariana sussurrou ao pé de seu ouvido, fazendo ele se arrepiar e suavizar levemente o feitiço. - Você tem que querer para funcionar mas se exagerar pode deixá-los loucos.


Aquele foi o primeiro momento em sua vida que Harry se sentiu poderoso. Oras, o que era derrotar Voldemort quando se podia torturar aqueles que sempre te humilharam?


Ariana observava tudo muito divertida. Harry variava entre os cinco garotos, o menino de olhos esmeraldas estava em um estado de hipnose, muito concentrado e para Ariana, aquilo era música para os seus ouvidos.


Harry até mesmo perdeu o sentido da hora e apenas conseguiu acordar de seus devaneios quando uma mão repousou em seu ombro.


- Chega. - ela o virou para si, colocando suas mãos nos ombros dele. - Como se sente? 


- Satisfeito. Até que esses inúteis deram pro gasto. - disse frio e indiferente


- Gostaria de mais?


- Talvez, o que você sugere? - ele perguntou ainda desinteressado e ela se afastou um pouco dele e disse naturalmente. 


- Mate-os.


- ... Olha, Ariana... Torturar é uma coisa, mas matar...


- Você não quer sentir o prazer que acabou de sentir de uma maneira redobrada? Não quer descontar todo esse estresse que te corrói lentamente? Esquecer essa raiva através da tortura?


- Raiva?


  Ariana o girou pelos ombros e começou a sussurrar em seu ouvido.


- Como Fudge te ve?


- Como um mentiroso.


- Como todo o mundo bruxo te vê?


- Como um pirralho. - disse frio e entre-dentes. - Como um maldito pirralho órfão, que presta apenas para salvá-los e depois é jogado fora, todos zombam e desacreditam quando eu venci Voldemort.


- E isso é verdade?


- Sim... - seu tom começando a fraquejar.


- Não! - ela advertiu dando um forte aperto em seu braço.


- Não. - ele repetiu


- Você é grande.


- Eu sou grande.


- Você é Harry Potter, você derrotou Voldemort.


- Eu derrotei Voldemort.


- Você vai matar esses trouxas imundos.


- Eu matarei esses trouxas. - Harry apontou sua varinha para Pedro Polkiss e a maldição deslizou suavemente entre seus lábios. - Avada Kedavra.


 Harry não sentiu remorso em nenhum momento. Não teve pena quando matou Polkiss, Górdon, Malcolm e Dênis de uma maneira fria e impiedosa.


- Você acabou de matar alguém... Como se sente?


- Forte... Poderoso. - disse esboçando um sorriso cínico e sádico.


- Você gostou?


- Gostei. Muito. - disse entre pausas 


- Esse é o meu bom garoto, desde que coloquei os meus olhos em você soube que era mais do que um Grifinorio valente, poderia ser até mesmo um Sonserino.


- Sim, talvez eu estivesse no lugar certo.


- Você... Matou eles. - a voz de Duda veio de trás de Harry, o menino-que-sobreviveu revirou os olhos e disse indiferente.


- Sim, matei e agradeça por eu não te matar também, não vou levantar suspeitas.


- Por que nós não deixamos ele em casa e vamos conversar em um lugar mais reservado? - Ariana perguntou sugestivamente.


- Tá certo. - Harry apontou a varinha para o primo. - Desmaius.


  Depois disso Harry incendiou os quatro corpos e com magia os enterrou.


  Ariana tratou de cuidar de obviliar o Dursley e Harry o largou no Hall de entrada da casa dos Tios. Então, ele e Ariana aparataram para o Caldeirão Furado. Ariana pediu para que não levantasse suspeitas, Harry a esperasse perto das escadas, ele sorriu quando a viu caminhar até ele.


- Quais seus planos?


- Reservei um quarto. - disse balançando a chave entre os dedos enquanto passava po ele o deixando embasbacado por um momento mas logo o fazendo a seguir.



- Foi uma tarde muito agradável. -disse ela balançando os dedos levemente - Lançando feitiços silenciadores no quarto - 


Mais para nós do que para eles. - sorriu frio.


- Você não me parece abatido, matou quatro.


- Talvez eu sempre estivesse preparado para isso, não consigo explicar, você entende?


- Não sei. -deu de ombros. - Nunca matei ninguém.


- E sabe tanto sobre o assunto.


- Eu sei um pouco de tudo.


- Tudo mesmo? - disse se sentando ao lado dela na cama. - Sobre outros tipos de prazeres também? - maliciou


- Talvez eu não saiba de tudo... Entende? - demorou meio minuto para ele entender.


- Você... Você é virgem?


 Ela aproximou-se dele rapidamente, na intenção de que ele não visse suas bochechas já muito coradas.


- Pura, intocada, chame como quiser. - sussurrou ao pé do ouvido dele que soltou um ofego quando ela depositou um leve beijo.


 Antes que qualquer pudesse fazer alguma coisa, a porta se abriu em estrondo quando nela foi desferido um chute.


- EAE, ARIANA! - Harry e Ariana se afastaram imediatamente quando ouviram a voz de Alexandre. O loiro pouco se importou com a porta destruída no chão, se aproximou do casal e deu chute em Harry o fazendo cair da cama e ele se sentou onde o garoto anteriormente estava. - Como é que você está? - ela revirou os olhos para o jeito cínico dele. - Ainda bem que acertei a porta, invadi uns outros cincos quartos antes desse. - disse rapidamente.


- Alexandre, você não tem mais o que fazer...


- Eu atrapalhei alguma coisa? - perguntou olhando em volta.


- Huumm, não, professor. - Harry disse desorientado se pendurando na cama.


- O que está fazendo aqui? - ela perguntou 


- Meu sentido Ariana entrou em alerta.


- Sentido Ariana? - Harry perguntou 


- Ééé... Sabe, pessoas normais tem cinco sentidos, mas eu como o irmão devotado e preocupado que sou tenho seis, um especialmente para Ariana. Por isso sentido Ariana.


- Isso sooa tão bobo. - ela disse sorrindo


- Eu ser o melhor irmão do mundo é bobagem? 


- Não. Ah, oras, Alexandre! - ela ia tentar argumentar mas desistiu.


- Potter! - Alexandre exclamou em alto e bom som.


- Senhor? - O garoto ia se encolhendo na parede a medida que o homem ia se aproximando.


- O que você prentendia? 


- Nada...


- Deflorar a inocência da minha irmã?


- Não...


- Força-lá? 


- Não...


- Seduzi-lá e depois partir o coração dela?


- Não...


- Alexandre, basta! - a voz de Ariana soou autoritária e Harry quase se permitiu rir - se não estivesse se sentindo tão assustado - Quando Ariana afastou o irmão dele o puxando pela ponta da orelha o forçando a se sentar na cama e os dois começando à digolar tão baixo que ele não conseguia escutar.


- Tudo bem, vejo que está tudo sobre controle.


- Já que você estragou o meu momento eu vou levar o Harry para casa.


- Tome cuidado. Potter!


- Senhor?


- Estou de olho em você. - disse ameaçadoramente e o menino assentiu. - Não demore. - disse depositando um beijo na testa da irmã e saindo.


- Bem... Vamos?



- O seu irmão é bem protetor. - ele comentou enquanto os dois caminhavam lado a lado na noite que era apenas iluminada pela lua e pelos postes.


- Ele é um bobo, mas eu o amo. - disse sorrindo


- Apesar de assustador eu acho admirável a relação de vocês dois.


- Sim, é. Bem, entregue. - disse quando eles pararam em frente a casa dos Dursley.


- Obrigado por me proporcionar algo tão novo e prazeroso. Eu nunca imaginei que matar poderia ser tão aliviador. Sei que depois disso vou poder dormir em paz por muito tempo.


- Fico feliz que você veja o lado bom da morte.


  Harry se aproximou, acariciou o rosto dela e a beijou com imensa paixão.


- Tenho que ir. - disse ela ofegante, dando as costas a ele e caminhando tranquilamente.


 " Manipular aquele menino foi tão fácil. Foi interessante vê-lo matar aqueles imundos, Harry parecia tão maduro... Não pense bobagens, Ariana. Ele é só um pirralho, precisa conquistar até o fim a confiança dele até ele ficar louco de paixão, foi um grande passo, mas quão longe eu ainda posso ir?"


  Ariana entrou em um beco escuro, onde a única iluminação era da porta de saída de uma boate trouxa. Havia três trouxas encostados próximos da porta, eles automaticamente se voltaram para ela que apenas continuou seu caminho. 


  Ela os ignorou, mas revirou os olhos com muito gosto quando os assobios começaram.


- Ei, gostosura. O que uma delícia como você está fazendo aqui sozinha? - Ariana o ignorou e trouxa pareceu se irritar. - Ei, vadia, eu estou falando com você.


 Ariana parou subtamente e se virou para os três dizendo calmamente.


- Vadia? Não foi disso que a vagabunda da sua mãe me chamou quando pisou na minha cama ontem à noite.


- A vadia é durona. - disse outro


- Você ainda não viu nada. - Ariana disse firmemente.


- Eu quero ver você repetir isso enquanto eu estiver batendo nesse seu rostinho lindo... - o primeiro mal terminara de falar e um grande raio vermelho o atingiu em cheio o fazendo berrar de dor.


 Ariana e os outros dois homens se viraram para ver Alexandre e Harry com as varinhas erguidas.


- Maninho, Harry, o que fazem aqui?


- Eu não podia te deixar sozinha, te segui até aqui. - Harry respondeu frio 


- Meu sentido Ariana. - Alexandre respondeu e Ariana revirou os olhos divertida. Aquela sim havia sido um bom momento para O sentido Ariana entrar em alerta. - Mas agora, deixe eu e o Potter terminarmos nosso trabalho.


- Ae, não queremos problemas. - disse o primeiro homem com as mãos erguidas se levantando do chão. Alexandre tomou a frente da situação.


- Não querem problemas? Você chama minha irmã de vadia e não quer problema?


- Eu sinto muito.


- Você é um porco. Minha mãe uma vez me disse se eu sequer ofendesse uma mulher ela quebraria meus dois braços, quero ver se isso realmente surte efeito. Destruccio. - e o homem berrou a plenos pulmões quando sentiu seus dois braços se partirem.


 Enquanto Alexandre tratava de cruciar o primeiro Harry fazia o mesmo com os outros dois com uma expressão de tédio.


- Avada Kedavra. - a magia saiu da varinha dos dois bruxos ao mesmo tempo, matando os trouxas. - Para que aprendam a não mexer com a minha Ariana. -disseram em uníssono.


- Oh, meus heróis! - Ariana exclamou amorosa abraçando os dois de uma vez só. Alexandre rapidamente se afastou.


- Acho que é muito pouco de convivência pra eu ir abraçando o Potter. - ele se voltou para a irmã. - Está decidido, você nunca mais sai sozinha na sua vida.


- Mas, Alexandre...


- Sem mas, discutimos isso em casa. - Ariana fez biquinho


- Sim, papai. Mas, tenho que levar o Harry pra casa.


- Uma caminhada de no máximo quinze minutos e... Eu me garanto. - disse balançando sua varinha entre os dedos e piscando para Ariana.


- Controla esse seu olho antes que eu arranque ele. - Alexandre ameaçou.


- Tudo bem, até depois, Harry.


- Até logo, Ariana.


- Sem intimidades, garoto! - Alexandre exclamou antes de a irmã o agarrar e aparatar. Harry revirou os olhos, no fundo queria alguém que se importasse com ele daquela maneira. Com um aceno de varinha os três corpos dos trouxas viraram puro pó e Harry saiu dali, caminhando tranquilamente pela escuridão.




 Quando Harry chegou em casa naquela noite, já quase pelas onze, subiu para o andar de cima e se trancou no banheiro. A água fria parecia uma massagem relaxante. Esfriava sua cabeça o ajudando a degerir tudo pelo que havia passado nas últimas cinco horas.


Quando ele torturara, quando ele matara...


A doce voz de Ariana ao pé de seu ouvido...


Oh, tudo aquilo era tão excitante! 


Ele adorou aquilo!


E ele não se arrependia.


 Quanto mais pensava em Ariana mais ele parecia ficar fora de controle. Ela era tão boa, se importava com ele. Ele não pode deixar de se tocar debaixo daquele jato de água fria, pensando nela.


 Em tão pouco tempo, Ariana se mostrará se importar com ele de uma maneira que ninguém antes fizera.


Dumbledore? Não se importava com ele. Não se importava em deixá-lo preso naquela maldita casa, mesmo que isso fizesse Harry sofrer.


Ron e Hermione? Não o visitavam, não mandavam cartas, sempre acatando as ordens de Dumbledore e o deixando de lado.


Mas Ariana? Não. Ela era diferente. Não era manipuladora, não era interesseira. Ariana o mostrara naquele dia o que é o poder, o que é se sentir poderoso e oh, como isso era prazeroso. Ela parecia saber o quanto ele sofria, ela o compreendeu, ela o ajudou, e juntos eles mataram.


 Em tanto tempo. Naquela noite Harry foi dormir tranquilo, ele não sentiu remorso.


Ele não sentiu remorso.


Eles mereceram aquilo.


Era o que Ariana dizia.


E Ariana nunca o enganaria.


Continua...



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