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História Romanov Riddle - Perdeu, agora ele é meu


Escrita por: bellinha18

Capítulo 23 - Perdeu, agora ele é meu


Fanfic / Fanfiction Romanov Riddle - Perdeu, agora ele é meu

 " Sei que está aborrecida e você sabe que estou disposto a reparar o meu erro. Hoje na Mansão Malfoy haverá uma reunião. Estamos arquitetando o plano sobre você sabe o que e sobre o baile no Ministério. Você não está acostumada e sei que não lhe agrada, então, apenas venha e me espere - Alexandre já foi avisado se encontre com ele e aparatem - 


Do seu amado e devotado amor

Tom Riddle "


  Apesar de poucos dias longe um do outro terem se passado Anastasia estava muito irritada por estar longe do marido. Por isso aceitou o convite dele. Ela se encontrou com seu filho e os dois aparatam, quando adentraram a Mansão muitos comensais se curvaram, seu filho foi para a reunião sem se despedir, ela ficou esperando em uma das salas de visitas.


- Milady. - Anastasia estava ajeitando um vaso de flores quando escutou aquela voz detestável.


- Compreendo que essa seja sua casa mas tenho a impressão de que essa seja mais uma desculpa para você me perseguir.


- Snape me trouxe. Eu não tenho muito tempo... Queria ter lhe dado no natal mas não tive tempo. - ele tirou uma caixa bonita de trás das costas, quando abriu revelou um colar de prata, o pingente era uma rosa negra que estava envolvida por uma cobra verde-esmeralda. Era algo simples, porém, muito bonito.


- Hum. - ela olhou da jóia para as flores sem emoção, não se impressionara, como Grã-duquesa e única herdeira das jóias Romanov ela já havia visto coisas extravagantes e simples que despertavam a cobiça e luxúria. 


- Por favor, aceite.


- Malfoy, que tipo de mulher você acha que eu sou? Não aceito jóias de um homem que não seja meu marido. - voltou-se para as flores, ele se aproximou dela e ela tremeu em um misto de raiva e pouco temor.


- É um meio de pedido de desculpas. - ele tocou seu ombro. - Por aquela noite...


- Ah, por você quase ter me estuprado? Não pense que pode comprar o meu perdão com uma jóia. 


- Anas...


- O meu marido está logo ali na sala ao lado. Você é persistente, parece não temer a morte.


- Por você eu enfrentaria o mundo. - ele disse tocando seu ombro, quando ela ouviu o som de passos o empurrou para longe dela.


- Atrapalho alguma coisa? - a voz gélida de Tom fez com que Malfoy mantivesse uma postura dura.


- Você nunca atrapalha, meu amor. - Anastasia disse sorrindo. Malfoy cerrou os punhos, ele e ela bem sabiam que ela fazia aquilo para lhe provocar. 


- Trouxe isso para você. - Tom disse estendendo para a esposa um buquê de violetas. Ela se aproximou dele quase colando seus corpos. Malfoy assistia toda aquela cena se corroendo de ódio.


- Não gosto de flores. - Tom arqueou a sobrancelha meio curioso e confuso. Violetas eram as flores preferidas de Anastasia. Ele pensou que ela quis dizer que não queria.


- E do que você gosta? 


- Sexo. - sorriu-lhe maliciosa. - Diga-me que o que você quer nesse instante é me jogar sobre nossa cama, rasgar minhas roupas e me possuir com toda à sua fúria, paixão e luxúria. Diga-me. - mordeu levemente o lóbulo de sua orelha.


- Não preciso dizer, você sabe.


- Então faça. - sussurrou 


- Podemos providenciar. - disse a puxando para si e a tendo junto de si possessivamente. Anastasia tomou a iniciativa e puxou o marido pela gola da camisa o beijando.


  Tom não se importava de se expor daquela maneira na frente de um de seus servos. Era daquilo que ele gostava. Era aquilo que ele queria. Mostrar a todos a quem aquela mulher pertencia.


   Anastasia pertencia a ele, Tom Riddle.


   E que ninguém ousasse tentar tirá-la dele.


- Vamos. - ele disse quando se separaram. Ele a abraçou pela cintura e finalmente pareceu notar a presença do menino Malfoy.


- Malfoy. - deu um impercetível aceno de cabeça.


- Milord. - fez uma reverência ao Lord sem encara-lo. - Milady. - dessa vez ele encarou a Lady enquanto para ela se curvava. Ato esse que não passou despercebido pelo observador e ciumento Lord.


  Draco observou consumido pelo ciúmes o casal se distanciar. Eles tão juntos.


- Ela não vai mais pertencer a ele por tanto tempo.


_#_

 

  Precisava vê-la. A vontade o estava corroendo a cada segundo que passava. Desde muitos dias antes esteve arquitetando minuciosamente o que diria e como agiria mas ele temia que quando a visse e quando ela sorrise ele se esqueceria de tudo e haveria apenas ela. Ariana.


  Ariana.


  Não restava dúvidas. Aquela mulher de beleza afrodisíaca e aura tão iluminada que daria inveja ao sol pelo seu brilho o havia feito cair no amor por ela no momento que houve a primeira troca de olhares naquele primeiro de Setembro.


   Harry guardou a caixinha de veludo preto no bolso, bagunçou ainda mais os cabelos - certa vez Ariana lhe disse que além de seus olhos esmeraldas seu cabelo desgrenhado era um verdadeiro charme - e cobriu-se com sua capa de invisibilidade seguindo seu caminho até os aposentos da professora.


- Ariana. - ele chamou em um sussurro.


  Ariana saiu do banheiro com os cabelos molhados coberta por um roupão branco.


   Harry estava prestes a babar e quando ela abriu o roupão... Merlin, que corpo. Ela alcançou um pote e espalhou o conteúdo nas mãos começando a hidratar lentamente suas pernas.


     Ele ficou ali, a observando, tão hipnotizado que nem ao menos notou quando ela fechou o roupão e veio em sua direção.


- Eu sinto a sua presença. - disse ela puxando a capa revelando um garoto embasbacado. - Você deveria se envergonhar. - disse parando a frente dele com os braços cruzados na altura do peito.


- Eu.. Eu..


- Se comportando como um menininho pervertido de doze anos. - ela sorriu se aproximando dele e o abraçando pela cintura. - Mal Harry, muito mal.


- Posso ser mal. - deu um sorriso. - Mas você parece muito bem.


- Não diga bobagens. Existem garotas melhores do que eu.


- Nenhuma. Nenhuma se compara a você. Nenhuma tem a sua beleza, a sua graça, você é única.


- Você sooa como um...


- Garoto apaixonado. Sim, é o que eu sou.


- Penso que sinto algo por você. - era tão cínica que até enganava a si mesma. - Quando estou nesse quarto, pego-me sonhando acordada. Nada mais existe, apenas você Harry, só você.


- Você me ama?


  Ariana ficou sem fala. Ela não esperava aquela pergunta. Ela sorriu torto e beijou o garoto.


- Eu acho que isso responde a minha pergunta. - disse sorrindo verdadeiramente. - Mas eu tenho outra pergunta, um pedido.


- Pedido?


  Harry se colocou em um joelho e tirou a caixinha do bolso. Ariana arregalou os olhos, ela sabia que ele estava apaixonado por ela mas não imaginava que ele chegaria a aquele ponto.


    Ele abriu a caixinha revelando um anel de ouro que tinha uma esmeralda esculpida em formato de rosa.


- Vai... Me pedir em casamento? 


- Acho que você não aceitaria. Você aceita ser minha namorada?


- Vindo de você, eu não poderia recusar.


  Harry colocou o anel em seu dedo, ele se levantou e a puxou para um beijo cheio de desejo.


" Ai meu Merlin, no que foi que eu me meti "


  Os sentimentos de Ariana eram um misto de satisfação e preocupação. Mas isso não a impediu de desfrutar dos lábios de Harry.


- Não se preocupe, nada estará entre nós dois, por você eu enfrentarei o mundo. Irei falar com seu irmão e até com seu pai.


- Que merda é essa Ariana? - Ariana deu um salto no lugar ao ouvir a voz do irmão atrás de si. Ela se perguntava como ele chegara ali do nada, como se farejasse a presença do Potter perto da irmã. Com certeza seria o "sentido Ariana".


- Maninho, eu sou cardíaca. - disse ela se colocando atrás de Harry com a mão no peito tentando alcamar o coração.


  Até pouco tempo Ariana estivera irritada com ele - Não verdadeiramente, a própria dúvidava que conseguiria - Alexandre voltou a se aproximar por inteiro dando a ela um buquê de rosas vermelhas e um prato cheio de browies de chocolate.


- Você tem três segundos pra me explicar antes que eu te atire pela janela. - Alexandre ameaçou, tão sombrio que era digno de ser dito que ele era filho de Tom Riddle.


- Eu e Ariana estamos namorando.


- Ariana você bebeu? Eu não aceito isso.


- Que pena, não é você que tem que aceitar, a escolha é da Ariana. Estou disposto a tudo por ela, claro que vou falar com o pai de vocês.


- Ooohh, e ele com certeza vai ficar muito contente, saltitante de alegria eu diria. Você não acha Ariana? Consegue imaginar nosso pai e Potter, sogro e genro, tomando um chá das cinco e logo depois indo saltitar em um campo florido caçando borboletas.


- Chega, Alexandre! Não quero ouvir mais nenhuma palavra. Os dois me deixem em paz.. Pelo menos por enquanto.


- Ariana. - disseram em uníssono.


- Vamos lá, sejam os meus bons meninos. Vocês são os meus bons meninos, não são? - perguntou suavemente com seu charme natural, os dois assentiram. - Muito bem, agora me deixem, sim?


- Eu não ganho nenhum beijo? - Harry perguntou 


- Não. - Os irmãos disseram em uníssono, Alexandre bem mais frio e grosso do que Ariana.


- Fora daqui, Potter. - Alexandre ralhou.


- Espera. Ariana você aceita ir ao baile do ministério comigo?


- Será uma honra. 


- Fora. - Alexandre disse agarrando Potter pelos ombros e o jogando quarto a fora. - E você, apague a luz, tranque a porta e vá dormir.


- Sim, papai. - disse revirando os olhos.


- Nós vamos ter uma conversa muito séria, Ariana Alexandra. - Ariana mostrou-lhe a língua antes dele fechar a porta. 


" Ah, Ariana você ainda vai me causa muitas rugas e cabelos brancos ".


- Você é o causador do seu próprio tormento. Se a desse uma chance de cuidar de si mesma. - Anastasia estava encostada de lado na parede com seus braços cruzados na altura do peito.


- Você não tem nada para fazer?


- Já disse isso ao seu pai. - disse descruzando os braços e revirando os olhos. - Tem que deixar Ariana crescer.


- Ela não gosta dele! - ralhou em tom baixo para que apenas ela escutasse. - Não gosta e nunca vai gostar. 


- Quem sabe ela tivesse coragem para expressar seus verdadeiros sentimentos se não fosse por temer a sua desaprovação e a de Tom. 


  Aquilo deixou Alexandre sem palavras. Estaria Ariana realmente apaixonada pelo garoto mas ela recusava a admitir por conta de ser desprezada mesmo por aqueles que mais a amavam? 


- Ariana é minha responsabilidade. - disse em tom baixo.


- Responsabilidade? Você é irmão, não pai. Além do mais, Ariana é adulta.


- Eu prometi cuidar da Ariana no momento em que eu a vi, e assim eu fiz, faço e vou continuar fazendo. - garantiu. 


- Proteger sim mas privar de ser feliz já é demais.


- Não finga que se importa. Você pode querer manipular a tudo e a todos mas não se meta entre mim e Ariana.


- Filho... - ela tentou mas ele deu as costas a ela e a deixou falando sozinha. - Ah, puta merda. - Anastasia não pode evitar de xingar, foi mais forte do que ela. - Porque demônios tenho tantos problemas com a família?


- Se você tentasse se aproximar. - a cobra aconselhou


- Não é como se eu aparecesse do nada depois de cinquenta anos e quisesse que eles me amassem e respeitassem, não é justo com eles.


- O que? - perguntou incrédula. - Argh... Realmente Anastasia você está emotiva demais, paciente demais, misericórdiosa demais...


- Posso até ser a Lady das Trevas, Iris. Mas não quero bancar a tirana, contanto que não me importunem mais do que o necessário ninguém sairá ferido.


- E sendo o meu jantar. - disse e Anastasia sorriu.


- E sendo o seu jantar.


   _#_

 " Ah, tudo bem, era isso que eu queria não era? O Potter apaixonado por mim, e eu consegui, mas agora nós estamos namorando. Um namorado...


- Eu acho que não era realmente isso que eu queria, oras, só iludi-lo e mata-lo, não vai ser difícil. - ela completava seus pensamentos em meio de divagações. - O plano já está no final, só preciso manter essa fachada até o dia do baile e.. Oh! - Ariana exclamou quando sentiu um corpo bater contra o seu. Ela olhou para baixo para ver um primeiranista corvino, ele tinha cabelos loiros, mas ela não podia ver os olhos dele pois estava de cabeça baixa, chorando.


- Ei, pequeno, está tudo bem? - Ariana perguntou se curvando um pouco.


  Ariana compadeceu-se das lágrimas do menino, ela até gostava de crianças, e ver uma chorando fazia seu coração se apertar em angústia.


   O pequeno corvino apenas continuou a fungar, ela o guiou até um banco de pedra no corredor e o fez se sentar ao seu lado. Foi ai que ela percebeu que ele com a mão esquerda apertava a direita.


- Deixe-me ver sua mão. - disse puxando a mão do menino com delicadeza. Havia uma cicatriz " Não devo contar mentiras "- Foi a professora Umbridge. - constatou e o menino assentiu ainda de cabeça baixa. Ariana acariciou seu rosto e o ergueu pelo queixo, seu olhar se fixou em um par de olhos em verde-claro. A loira limpou as lágrimas dele com os polegares e lhe sorriu gentil. Ela puxou a varinha de suas vestes e com um simples toque a cicatriz sumira.


- Alunos indisciplinados merecem suas devidas punições. - Ariana ergueu seu olhar para Umbridge que estava a pouco menos de cinco metros.


Apenas se mantenha longe de confusão. - ela aconselhou ao garotinho enquanto mantinha seu olhar fixo nos olhos verdes e massageava sua mão.


- OBRIGADO! - O Corvino pulou do banco direto para o seu pescoço lhe dando um abraço apertado de agradecimento, e antes mesmo que ela pudesse reagir ele a soltou e correu para longe.


  Demorou apenas alguns segundos para Ariana se recuperar do choque. Em seguida, ela foi até Umbridge.


- Disciplina-los sim, mas torturar crianças como se fossem criminosos. - Ariana estudou Umbridge de cima a baixo. - Você é tão vil e desprezível.


- Eu apenas estou fazendo o que o seu pai espera que eu faça. - disse em tom baixo, não irônico ou superior.


- O meu pai também espera os seus comensais inteiros. - Ariana avançou um passo enquanto Dolores recuou. - Se continuar a torturar essas crianças, eu mesma vou me dar o prazer de lhe fazer em pedaços. - Umbridge arregalou os olhos. Ariana parecia muito com Anastasia. - Estamos entedidas?


  Umbridge podia contestar dizendo que não era aquilo que o Lord das Trevas esperaria, mas era o que Ariana queria e Dolores sabia tão bem quanto qualquer um que o que Ariana queria o Lord das Trevas jamais contestaria.


- S-sim. 


- Ótimo, fora. - Umbridge saiu a passos rápidos em suas pequenas perninhas gorduchas.


- A boa professora sendo o anjo protetor das pobres crianças, oh, como você é perfeita. - Ariana sorriu presunçosamente enquanto se virava para a caçula Weasley.


- De fato, eu não posso ver meus defeitos.


- Mas você tem.


- Tenho? - franziu o cenho teatralmente.


- Uma vadia. - Ariana riu. - É isso que você é, vadia. Uma mulher a mais de seus trinta anos se jogando para cima do Harry só por conta da fama dele.


- Eu sou vadia? Eu? Eu posso dizer, Weasleyzinha, que o seu defeito seria acusar demais sem nem mesmo olhar o quão podre é. Eu sou uma vadia pelo fato de Harry ter se apaixonado por mim? Eu sou uma vadia por ele te ver apenas como a garotinha patética que é a irmã do melhor amigo dele? Eu sou vadia por você ser apenas uma pirralha mal-amada?


- Você é...


- Ah, desculpe, mas não era eu que fui pedir para transar com um estando namorando outro. - referiu-se ao dia em que encontrou Gina e Alexandre juntos. Ariana sabia que ela não havia rompido com Michael Cooner.


- Fique fora do meu caminho. O Harry é meu.


- Realmente? Seu? Hum, não é isso que esse anel de compromisso diz. - os olhos de Gina se arregalaram quando Ariana ergueu sua mão expondo o anel de compromisso. Ariana não temeu em contar, sabia muito bem que a Weasley nada diria a ninguém, e mesmo que dissesse, ninguém acreditaria.


- Não pode ser. - Gina sussurrou. 


  Ariana deu um sorriso satisfeito e um olhar superior. Passou por Gina sussurrando em seu ouvido.


- Você perdeu, Weasley, agora ele é meu.


Continua...



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