Anastasia deu leves batidas na porta, e quase de imediato escutou um "entre". No momento em que fechou à porta atrás de si, olhou tudo ao redor com nojo. Anastasia pensou que nem mesmo quando ela era criança gostava tanto de cor-de-rosa e gatinhos.
-Ah, se esses gatos fossem de verdade.-disse Iris
-Não prefere algo maior?-perguntou sugestivamente
-Eu prefiro não comer carne podre.
-Boa noite, Senhorita Petrov. Sente-se.-a loira sentou-se em uma cadeira ao lado da mesa da professora.-A senhorita vai escrever umas frases para mim hoje.-Anastasia estava prestes a apanhar sua pena, mas antes a outra mulher interrompeu.-Não. Não com à sua pena. Vai usar uma especial que eu tenho.-Dolores levantou-se e colocou sua pena na frente de Anastasia.-Escreva: Não devo desrespeitar os meus superiores.-o tom de Dolores era presunçoso
A Inquisidora franziu o cenho quando a Grifinoria levantou-se. Anastasia e Dolores estavam frente à frente, a loira olhou a mulher de cima à baixo.
-Superior?-ergueu a sobrancelha.-Em que quesito você é superior, Dolores? É apenas uma marionete do ministério, uma inquisidora de segunda categoria.-Anastasia conjurou um cigarro e um isqueiro, rapidamente dando a primeira tragada.-Você é apenas um vadia sem nem mesmo um terço de poder.
O olhar perplexo de Dolores transformou-se em um olhar de puro ódio
-Quem você pensa que é?-Dolores sacou sua varinha e a apontou para a loira
Anastasia deu outra tragada no cigarro, e em seguida deu um forte tapa na mão da mulher fazendo sua varinha cair do outro lado da sala. Anastasia agarrou o pulso de Dolores com um forte aperto.
-Eu sou uma pessoa à qual você não deveria ter subestimado. Eu sou uma mulher que não aceita ser desafiada.-Anastasia puxou uma faca muito pontuada que estava em sua meia-calça e rasgou a manga do vestido de Dolores. O corte revelou a marca negra. Anastasia tocou a marca suavemente com seu indicador. Dolores sentiu uma ardência grande e berrou de dor.-Eu sou a Lady das Trevas
Anastasia largou a mulher e a jogou abruptamente no chão. Iris logo foi libertada fazendo Dolores se encolher contra à parede.
-Calma. Ela não come carne podre.-zombou
-La-Lady das Trevas... Isso é mentira.-Dolores lançou seu olhar duro a garota
-Não acredita na minha palavra? Tudo bem.-deu de ombros.-Não esperei que acreditaria.-deu outra tragada no cigarro.-Desde que vi essa sua cara de sapa na audiência, sabia que havia alguma coisa de errada com você. Você não esteve na festa de minha apresentação para os comensais.-os cantos dos lábios avermelhados da loira se curvaram em um sorriso de deboche.-Mas porque estaria? Para ele você é insignificante
Dolores levantou-se, ajeitou suas roupas, estufou o efeito e com todo o resto de coragem que tinha disse
-Eu faço parte do círculo íntimo do Lord das Trevas!
-Eu sou a esposa e mãe dos filhos deles. Quando você se sentir importante... Lembre-se de mim.-Anastasia caminhou calmamente até a outra.-Lembre-se que você é pior que um nada.-com a pontas de seus dedos ela empurrou à mulher que caiu sentada no chão
-Ah, Dolores. Você tem sorte. Eu não mato pessoas... Apenas as torturo..
-E?
-E eu sou muito boa em torturar.-um sorrissinho cruél adornou seu belo rosto.-Crucio.-no mesmo momento um abaffiato silencioso foi lançado na sala. Anastasia executava sua magia sem o uso da varinha
Dolores gritava. Anastasia sorria e Iris se divertia.
-Não acha que está bom, Anastasia? Para que matá-la agora, se pode se divertir com elas outras vezes
-Você está cer...-Anastasia foi interrompida com o barulho da maçaneta girando e a porta se abrindo
-Oi, mãe...-as palavras de Alexandre morreram no momento em que se deparou com aquela cena à sua frente.-Eu pensei que se abatessem as vacas, e não que as amassassem
-Vaca, Alexandre? Não se deve referir à uma senhora assim
-Um suíno?-Anastasia não conseguiu conter um sorriso divertido
-Saia. Eu tenho que terminar com essa aqui.-indicou a mulher desfalecida com a cabeça.-Chame sua irmã, nós vamos fazer uma visitá ao seu pai.-Alexandre assentiu e saiu
Anastasia puxou Dolores pelos cabelos a obrigando a ficar de pé. A professora à encarava apavorada, seu pequeno pescoço quase sumindo na maneira que se encolhia.
-Se abrir essa sua boca para Fudge ou para qualquer um... Pode se considerar uma mulher morta.-Anastasia soltou a mulher que caiu desnorteada no chão.-O chão... Esse é o seu lugar.
O ar gelado daquela noite misturado com o silêncio dos corredores confortava Ariana. A nova professora havia tirado um tempo para pensar em seus planos.
-Professora?-Ariana revira os olhos quando escuta aquela voz atrás de si, mas se vira com um sorriso de canto
-Boa noite, Senhor Potter.
-Noite...-ele quase sussurrou
-Não é boa?-ele deu de ombros
-Alguma coisa te aflige? Precisa de ajuda?-Não que ela estivesse verdadeiramente interessada
-Não é isso... É que eu te vi e achei falta de educação não cumprimenta-lá.
-Você é um bom garoto, Senhor Potter.-Ariana desviou seu olhar que estava quase ipnotizado por aquelas belas esmeraldas. Ela notou que o garoto segura sua mão como se tentasse esconder alguma coisa. Ariana se aproximou do garoto e puxou sua mão. Harry não sabia porque havia deixado, mas ele se sentia seguro com ela.-Não devo contar mentiras...-Ariana ergueu seu olhar, novamente fitando o garoto.-Uma pena de sangue, suponho. Umbrigde, tenho certeza
-Está certa.
Ariana acariciou a mão do rapaz que sentiu algo estranho em seu corpo. Ariana puxou a varinha de dentro das vestes e colocou gentilmente a ponta no machucado que rapidamente sumiu como se nunca tivesse existido.
Os olhares dos dois se tornaram um só. Ariana tentou puxar sua mão mas o garoto a segurou gentilmente
-Senhor Po..-Harry a calou quando colou seus lábios aos delas. Ariana sentiu seu corpo vibrar quando as mãos dele deslizaram para sua cintura e por impulso as mãos dela foram gentilmente para o rosto dele. Ele pediu passagem e ela concentiu. Suas línguas batalhando por espaço em um ritmo tão delicioso, aquilo era... Maravilhoso!
Para a total infelicidade de Harry. Ariana quebrou o beijo.
-Isso é errado.-ela se afastou
-Se te faz feliz nada é errado
-Desculpe foi uma incoerência
-Não se desculpe, eu te beijei. Perdoe-me.
-Eu não tenho nada para perdoar, Senhor Potter. Vamos fingir que isso nunca aconteceu, não comente com ninguém.
-Tudo bem, mas... Eu tenho esse beijo como forma de agradecimento.-ela assentiu
-Ariana?-a loira agradeceu mentalmente pelo irmão
-Eu... Boa noite, Senhor Potter.-Ariana deu as costas à ele, não sem antes escutar
-Boa noite, minha querida professora.
-Oque estava fazendo conversando com o Potter?-Alexandre perguntou quando ela chegou perto dele
-An... Dúvidas, dúvidas sobre as poções
-Certo...-Ariana nem ao menos notou o tom desconfiado do irmão. Estava muito pensativa sobre o beijo
Seu primeiro beijo
Deus, seu primeiro beijo com um garoto trinta e três anos mais jovem e para piorar, o maior inimigo de seu pai.
"Mas é disso que eu preciso. Preciso seduzi-lo. Potter ficará louco por mim e eu vou destrui-lo. Ah, Harry Potter... Você não perde por esperar".
O barulho de aparatação fez Tom Riddle vibrar de excitação. Ele largou o livro de magia das trevas encima da mesa e seus olhos fitaram a porta.
-Precisamos conversar.-Anastasia disse sem rodeios adentrando o escritório do marido com Iris logo atrás dela.-Urgentemente.-os olhares deles se cruzaram
-Pode dizer.
-Você é um inútil.-Tom ergueu as sobrancelhas, antes que ele pudesse perguntar seus filhos entraram.
Tom olhou da esposa para os filhos dos filhos para a esposa, olhando os três de cima à baixo.
-Ainda não entendi porque eu sou inútil.-Anastasia revirou os olhos
-É burro também.-disse Iris. Tom fuzilou a cobra com o olhar, e logo em seguiu o exemplo da esposa e revirou os olhos
-Pode me explicar?-perguntou se levantando
-A sua poção falhou! Como é possível? Sete anos em Hogwarts e só sabe usar a maldição da morte
-E o plano?
-Tudo sob controle. Agora nós somos professores.-Alexandre se pronunciou
-Potter?-Tom desviou seu olhar para a filha.-Ariana?
-Potter? Potter oque?-ela pareceu acordar de seus devaneios.-Ah, um garoto burro. Fácil de ser manipulado.
-Já é fácil?-Tom perguntou desconfiado
-Eu quis dizer... Vai ser fácil manipulalo.-se corrigiu
-Ariana você está bem?-Ariana já estava começando a ficar nervosa com tantas perguntas
-Me deixem sozinha com Tom.-Anastasia interrompeu.-Precisamos conversar.-Logo como foi pedido os dois ficaram sozinhos
-Finalmente a sós.-Tom levantou-se com um sorriso malicioso. Quando ele se aproximou ela recuou um passo
-Você não teme o que possa acontecer?
-Porque deveria? Os dois são adultos, você está por perto.-ele deu de ombros.-Eu não preciso me preocupar... Agora, por que você não dá um pouco de atenção ao seu marido?
-O assunto é sério, inferno, Riddle!-A varinha de Anastasia escorregou de sua mão e ela abaixou-se para pegar. Abaixou-se bem à frente de Tom.
Ao vê-la naquela posição à mente maliciosa de Tom Riddle apenas o fazia pensar em Anastasia naquela exata posição, muito próxima de si, abaixando suas calças, massageando e logo após chupando o seu membro. Aqueles pensamentos faziam seu membro vibrar dentro da calça. Tom foi acordado de seus impuros devaneios quando sentiu a mão delicada porém pesada de Anastasia contra seu rosto.
-Eu não disse nada.-disse massageando seu rosto
-Eu sei oque estava pensando!-ela acusou, suas bochechas ganhando um tom avermelhado de vergonha. Anastasia olhou para baixo, e pode ver a ereção marcando a calça do marido.-Oh, pelo amor de Deus, Tom!
O canto do lábio de Tom se curvou em um sorriso malicioso. O Lord puxou a loira com agilidade a prendendo em seu agarre.
-Vê oque faz comigo? Você me enlouquece, me tira a razão, você é a única que me traz tesão.-os dois se encaravam fixamente. Anastasia ignorou o último comentário
-Não jogue a culpa de sua loucura em mim.-disse sarcástica. Anastasia remexeu-se incomodada na intenção de se afastar, mas apenas conseguiu que a ereção de Tom roçasse em si.-Oh, Deus.-ela revirou os olhos
-Bem que você poderia resolver esse "probleminha" pra mim.-Anastasia estreitou os olhos e negou.-Eu garanto que você iria gostar.-Tom sussurrou ao pé de seu ouvido. Anastasia nunca admitiria mas sentiu um arrepio passar por seu corpo. Ah, aquela voz rouca.. sexy
No que estou pensando? -Ela pensou
Anastasia teve seus pensamentos interrompidos quando sentiu seu corpo ser prensado abruptamente contra a mesa do marido. Antes que ela pudesse reagir, os lábios de Tom juntaram-se aos dela. Ela tentou impedir a passagem mas ele foi mais forte, ela sentiu a língua dele invadir sua boca. Deus, aquilo era bom. Anastasia apenas retomou um pouco de sua consciência quando notou que ela estava retribuindo o beijo, as mãos de Tom apertavam a sua cintura com possessividade e as mãos dela estavam enterradas em seus cabelos. Tom à colocou encima da mesa e aprofundou ainda mais o beijo, Anastasia entrelaçou suas pernas na cintura dele. Ela vibrou quando sentiu ele acariciar suas coxas. A mão dele ia subindo e subindo...
Tom estava prestes a comemorar sua vitoria mas antes foi empurrado. Ele e Anastasia tinham as respirações ofegantes.
-Não. Isso nunca. Nunca seremos íntimos de novo, eu nunca serei sua novamente.
-Não negue. Eu preciso disso e você também, anos sem nenhum contato, nós precisamos. Precisamos um do outro assim como precisamos de ar em nossos pulmões.
-Você é... Você é um idiota
-O idiota que você ama.-ele deu de ombros. Anastasia desceu da mesa dele respirando fundo. Ela andou até ele, ficando à uma certa distância
-Porque a distância? Tem medo de não resistir e me beijar?
-Eu nunca serei sua novamente, Tom Riddle. Nunca.-o olhar dela eta fuzilante. Ela se afastou e saiu do escritório dele, não se passou muito segundos e ele pode ouvir o barulho de aparatação
-Isso é oque vamos ver.
E Tom Riddle faria qualquer coisa para ter sua esposa, a mulher que amava correspondendo o seu amor.
"Ela era um desafio
E ele adorava um bom desafio"
Continua...
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