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História Romanov Riddle - Um Segredo Revelado


Escrita por: bellinha18

Notas do Autor


Oi, gente. Olha me desculpem se os capítulos estiverem muito enrolados e enjoativos eu estou me esforçando para melhorar e agradar e venho me preocupando constantemente se vocês estão gostando ou não.

Críticas construtivas são sempre bem-vindas, afinal eu faço isso por vocês.

Sempre deixem nos comentários suas opiniões.

Capítulo 33 - Um Segredo Revelado


— A ordem esteve aqui, todos estão te procurando.


Harry bufou. Sirius sentia que ele já não era mais o mesmo. Harry antes que era calmo, inofensivo e por vezes muito lerdo, recebeu uma mudança drástica que até chegava a assustar o animago. Agora Harry era despreocupado, debochado, frio e Sirius tinham medo do que mais ele escondia debaixo daquela máscara de desinteresse.


Não aquele não era o seu Harry. Não era o seu querido afilhado, filho de seu melhor amigo. Haviam mudado aquele garoto, talvez um tipo de lavagem cerebral.


— Ronald chegou aqui desesperado dizendo coisas sem sentido e sem cabimento, por um momento pensávamos que ele estivesse louco. É verdade?


— O que é verdade?


— Hermione está noiva do filho do Lord das Trevas?


— Ah, isso? — perguntou com desinteresse. — Sim, ela está.


— É pelo visto ela não é tão inteligente assim.


— Não você se engana. Hermione é muito inteligente


Harry invejava imensamente Hermione. Ora, por que ela era aceita na família e ele não? Ele era tão ou melhor do que ela. Ele já não sabia se eram amigos, esperava que sim, apesar do que ela fez ele não sentia raiva dela, aquela situação havia sido deveras divertida e funcionou para Ariana se render ao amor dele.


É... Harry não tinha por que odiar Hermione. Graças a ambição dela de ser tornar Comensal, ele havia conseguido finalmente a entrega da mulher que ele amava.


Por isso no fim das contas ele apenas tinha a dizer.


" Obrigado, Hermione "


— Então você foi capturado por ela. — Sirius disse desacreditado. — Que traidora.


— Oh, Almofadinhas, não é para tanto.


— Não é para tanto? Garoto você poderia ter sido morto! Você não imagina a minha vontade de lhe dar umas bofetadas para que volte a realidade. — ele resmungou a última parte.


— Ei, eu ouvi. — Sirius estreitou os olhos em direção a ele.


— Como conseguiu escapar?


— Foi a Ariana. Minha mulher. — disse com um sorriso presunçoso " minha mulher " Ah, como aquelas palavras soavam bem. Eram música para seus ouvidos. Mas não tão boas quanto sua mulher dizendo que o amava. — Ela simplesmente abriu a porta, eu sai pelos fundos, andei bastante, muito mesmo e aparatei.


— Você sabe aparatar? — perguntou em choque. Merlin, quantas coisas mais aquele garoto escondia?


— Andei praticando e fui me aperfeiçoando com o tempo. — riu. — Ah, padrinho, você não imagina as coisas que eu sou capaz de fazer.


— Confesso que tenho medo.


— Ora, pois não tenha, eu nunca te machucaria. Bom, eu vou indo.


— Aonde você vai? Nesse momento devem ter milhares de Comensais atrás de você!


— Não se preocupe comigo, Sirius. Eu sei me cuidar. — disse saindo.


— Harry, espera! Ah, garoto! Mais que inferno.


Sirius nunca imaginou como seria difícil bancar uma de protetor e responsável. Céus, era tão chato ser adulto, mas apesar de Harry ser o motivo de seus cabelos brancos, ele lhe fazia sorrir lembrando-se de sua própria rebeldia na adolescência.


Algo dentro de Sirius dizia que Harry estava mudado e ao ver as atitudes do afilhado a ele não restavam dúvidas. Ele só esperava que Harry tivesse mudado demais.


Sirius suspirou e naquele momento jurou a si mesmo que nunca seria pai.



Ser uma grande bruxa era tão importante quanto ser uma grande dama. E Hermione bem era uma grande bruxa, mas ela tinha que ser grande e não apenas boa. Por isso, ela pensava que as aulas de magia eram muito mais fáceis e interessantes do que as de etiqueta que ela acreditava serem entediantes.


Naquela manhã ela havia deixado de lado as aulas de boas maneiras para ter aulas de poções. Estava preparando uma poção a qual ela nunca havia ouvido falar e que era um tanto quanto difícil mas por sorte ela tinha Dimitri para lhe orientar.


Ela ria ao pensar que qualquer um era melhor do que o frio e rabugento Severo Snape e ria ainda mais ao se lembrar de que nunca mais teria de suportar a impaciência dele em sua disciplina ou a falta de educação dele fora dela.


A porta da sala de estudos estava entre aberta e por meio da brecha deslizou para dentro da sala a grande e assustadora cobra de Anastasia. Iris.


Hermione não gostava de cobras. Achava-as horrendas e tinha medo delas e Iris, principalmente por ela ser cobra de Anastasia a castanha não sabia o que esperar daquele bicho asqueroso.


— Não precisa temer, Hermione. — Dimitri confortou.


— Você confia na sede de sangue desse bicho?


Hermione distraiu-se ao falar com Dimitri e não notou que acabou pondo o ingrediente errado na poção.


— Mantenha-se calma.


— Por que? — ela estranhou o tom dele e ao ela se virar a cobra estava perto demais dela. Hermione se assustou e acabou derrubando o Caldeirão que causou uma explosão, derrubando Hermione no chão e jogando Dimitri contra a parede.


— Mas o que foi isso? — ouviu-se a voz de Anastasia quando ela entrou na sala acompanha de Alexandre que foi imediatamente ajudar sua noiva a se levantar.


— Eu me assustei com a sua cobra. — respondeu a garota vendo Anastasia amparando um tonto Dimitri.


— Causou uma bagunça e um desperdício de ingredientes por nada. — disse fria. — Onde está a Iris?


Foi quando ouviram um gemido. Uma mão foi colocada na mesa e a pessoa que se apoiava levantou-se.


— Ai, minha cabeça!


Uma mulher morena e muito bonita vestida de preto estava de pé ali.


— Iris? — Anastasia perguntou de olhos arregalados. Por um segundo perdeu a compostura. Não estava crendo no que seus olhos estavam vendo.


— Seus olhos vão saltar para fora. Credo, por que estão todos me olhando como um bando de retardados?


Anastasia correu até Iris e a guiou pelos ombros até um espelho. Dessa vez foram os olhos muito verdes da cobra que quase saltaram para fora.


— PUTA QUE PARIU! — a cobra gritou desacreditada. Acabou tropeçando nos próprios pés e quase caiu se não tivesse sido amparada pelos braços de Anastasia.


— Eu sei... É esquisito. — Alexandre murmurou, mas, pelo silêncio que fazia todos ouviram.


— ESQUISITO? — ela gritou colocando-se de pé na frente do espelho, analisando sua recém adquirida forma humana. — EU ESTOU É MARAVILHOSA!


— Modéstia nunca foi uma das suas virtudes. — Anastasia comentou.


— Anastasia, francamente, quem precisa de modéstia quando se tem um corpão desses e essa maravilhosa pele de pêssego? — riu. — Você, por exemplo, nunca foi modésta.


— Como você mesma disse, quem precisa de modéstia quando se possuí grande beleza? — sorriu convencida.


Eu não sei você, mas eu estou pressentindo que esse meu estado vai me render boas surpresas. — disse obstinada enquanto se admirava.



Ariana estava em seu quarto quando um elfo apareceu dizendo que ela tinha uma visita. Obviamente, ela estranhou, nunca havia recebido uma mas mesmo assim ajeitou sua aparência e foi para a sala.


Definitivamente, era um homem. Estava de costas para ela. Foi quando ele virou para ela que seus olhos brilharam em alegria.


— Harry! — a passos largos ela foi até ele e eles se abraçaram. Ele o fez com tanta força que a levantou do chão a fazendo rir.


— Estive com tantas saudades.


— Não mais do que eu, minha Ariana.


Logo o som dos passos rápidos invadiu o recinto, e eles pertenciam a Tom e Alexandre que foram diretamente para Ariana.


— Como vocês... — ela tentou.


— Sentido Ariana. — responderam em uníssono. Após a chegadas dos dois, vinheram Anastasia e Hermione.


— Ah, Potter, é um prazer revê-lo. — Todos olharam para Anastasia como se ela fosse um bicho de sete cabeças.


— É um prazer revê-la também. — respondeu no mesmo tom. Anastasia o encarou satisfeita. Ele sem esforço algum possuía uma certa cordialidade a qual ela acreditava que a detestável Granger não possuíria nem se nascesse novamente.


— E possamos saber a que se deve inusitada visita? — ela perguntou.


— Vim ver Ariana. — Harry apreciou silenciosamente Tom trincar os dentes e Alexandre cerrar os punhos.


— Creio que temos muitas coisas a esclarecer... — Tom começou friamente, fuzilando Harry com o olhar. — Por que nós não...


Tom foi interrompido por um latido. Um cão negro adentrou correndo a sala e parou encarando a todos.


— Parece que com ele entrou a imundice nessa casa. Creio que partilhem das mesmas pulgas. — Alexandre disse cínico. Ao ver o garoto Potter perto de sua irmã uma vontade de matá-lo o invadia.


— AAAHHH, CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO! — a mulher morena adentrou a sala, tropeçando em seus pés. — QUERO QUE TODO MUNDO MORRA! E QUE O MUNDO EXPLODA! NA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO EU QUERO SER UM ABACAXI!


A morena nem se deu conta do que estava a sua frente. Ela era uma desajeitada e parecia não possuir controle sobre suas próprias pernas. Acabou por tropeçar no cachorro e assim caiu no chão.


Iris levantou-se em uma velocidade incrível e acertou um chute no cachorro que choramingou. No mesmo instante o cão assumiu a forma de Sirius.


— OLHA POR ONDE ANDA!


— EU? ERA VOCÊ QUE ESTAVA NO MEIO DO CAMINHO. — Iris gritou de volta. Anastasia conjurou uma taça de vinho e se sentou no sofá, apreciando a cena.


— E você parecia uma pata desajeitada!


Iris acertou um chute no meio das pernas dele que se contorceu em dor e em seguida ela se sentou em um dos sofás.


— Pelo menos para isso essas malditas porcarias servem. — disse batendo nas próprias pernas.


— Quem é essa mulher? — Tom perguntou. Havia gostado do jeito bruto da morena.


— É a Iris. Granger e seu magnífico desempenho em poções transformaram minha amiga em humana. — Hermione abaixou a cabeça envergonhada.


— O que faz em minha casa, Black? — Tom perguntou.


— Vim buscar o meu afilhado, Voldinho.


— Maravilhoso! Primeiro Potter, agora Black, espere só, meu pai, daqui a pouco nossa casa estará cheia de Weasley. — Alexandre disse com nojo, sentando-se ao lado de Hermione. Ariana sentou-se ao lado de Harry e Tom ao lado de Anastasia.


— Não fique ai com essa cara, sente-se. — Tom disse a Sirius. O animago analisou a sala e viu que o único lugar vago era ao lado de Iris que o encarava de modo ameaçador.


— Do lado dela? Prefiro me sentar num formigueiro.


— Ou eu posso enfiar a sua cabeça em um. — Iris alfinetou.


— Vamos logo com isso, Sirius. Pois eu creio que nossa conversa será longa. — Apesar de sua recém adquirida indiferença, Sirius pode identificar um brilho de súplica no olhar do afilhado. Sirius suspirou e finalmente — e a muito contra-gosto — sentou ao lado de Iris que o acertou uma cotovelada nas costelas e esboçou um sorrisinho a qual ele nunca admitira nem a si mesmo que havia deixado-a encantadora.


— Vamos direto ao ponto, Potter. — Tom começou após o silêncio cair sobre a sala. — Quais suas intenções com minha filha?


— Eu amo a sua filha. Amo como nunca amei e nunca pensei que poderia amar. Ariana abriu meus olhos para o mundo e me ensinou que eu poderia ser muito mais do que pensam de mim. Eu sempre serei grato a ela por isso, pois isso me transformou. Afirmo com toda a verdade que apenas quero ser capaz de fazê-la feliz, afinal, como eu disse e repito, eu a amo.


Ariana sorriu para Harry.


— Oh, que lindinho! Alguém aí tem um lencinho para mim enxugar minhas lágrimas? Acho que não vou suportar tanta emoção. — Alexandre foi debochado.


— E isso que lhe peço, Riddle. — Harry disse se levantando. — Uma chance. Uma única chance a qual colocarei todo meu empenho em não disperdiça-la. A chance de fazer sua filha feliz. — suspirou. — Sei que me odeia. Sei que eu não sou um exemplo em inteligência, poder ou polidez. Mas amo Ariana e estou disposto a enfrentar o mundo por ela. Mas sei que ela não aceitará sem a sua permissão... O que você me diz?


Tom levantou-se com a postura rígida e as mãos atrás das costas, o Lord respirou fundo.


— Eu te compreendo, garoto. Eu refleti muito sobre esse assunto mas creio que precisarei de mais tempo. Nós dois temos nossas diferenças, mas talvez tenhamos algo em comum. Nós dois, amamos Ariana e eu assim como você apenas quero ver a felicidade da minha filha... Independente de você ser o meu pior inimigo a única coisa que importa é a felicidade dela.


— Então... Você autoriza o nosso relacionamento? — Harry perguntou com cautela, apesar de estar explodindo em expectativas por dentro.


— Não digo que será fácil, Potter, pois garanto, não será! — disse ríspido, enfatizando o não. — Você terá que se provar, mas enquanto isso vocês podem ter uma... relação.


Ariana se levantou do sofá em um salto, puxou Harry pelo colarinho e o beijou.


— ELE FALOU QUE VAI PENSAR GAROTA! APRESSADA, JÁ TÁ ACHANDO QUE VAI CASAR COM ELE. — Alexandre gritou se levantando e puxando Ariana de cima do garoto.


— Treinando para o dia do casamento, maninho. — ela sorriu.


— Eu estou tão feliz. — Harry disse abraçando Ariana. — Vamos ao Caldeirão Furado comemorar. Precisamos brindar ao nosso amor.


— Sim, mas, por que não vamos todos? — Ariana perguntou.


— Certamente que os dois não irão sozinhos. Alexandre acompanhe sua irmã e leve sua noiva e aproveite e leve os dois esquentadinhos ali. — Tom indicou com o olhar Sirius e Iris que fizeram cara feia para ele. 


 Então os três... Dois casais e Iris e Sirius se foram, deixando para trás o Lord e a Lady.


— As crianças saíram e temos a casa só para nós. — disse a abraçando por trás. — O que você sugere, minha senhora? — sussurrou em seu ouvido lhe causando arrepios.


— Algo bastante prazeroso, por assim dizer, meu senhor. — Anastasia virou-se para ele e o beijou com paixão. Uma mão dele em sua cintura e a outra em sua nuca e ela com os braços enlaçado seus ombros.


 Aquela seria uma longa noite...



 Iris bufou frustada. Passou uma vida inteira ao lado de Anastasia, apenas separavam-se quando Iris saia para suas caçadas, sem a presença da amiga ali, ela se sentia entediada.


— Então... Quer dizer que você é uma animaga? — Era o Black bobão, puxando assunto com ela. Ele lhe ofereceu uma taça de Firewhisk a qual ela tomou em um gole só e sentiu sua garganta queimar. Inferno, como diabos Anastasia aguentava?


— Não. Um animago é a pessoa que se transforma em animal e eu sou um animal que através de uma poção mal-sucedida. — naquele momento ela fuzilou Hermione com os olhos. — Transformou-se em humana.


— E é algo ruim? — perguntou servindo mais uma dose a ela.


— Passei minha vida inteira, a qual não foram poucos anos, como cobra. — ela novamente bebeu. — Sabe, esse negócio de mãos e pernas é esquisito.


— Entendo. — ele riu e Iris não pode deixar de notar como era gostosa a gargalhada dele. — As pulgas são horríveis.


 A atenção de todos foi tomada por dois ruivos que acabaram de entrar no pub. A garota, Gina, dirigiu-se a passos pesados até a mesa onde se encontrava o grupo, com seu irmão, Ron, em seu encalço.

 

— Ariana Riddle! — Gina esbravejou.


— Já chegou quem não devia. — Iris disse mal-humorada.


— Precisamos ter uma conversa... De mulher para mulher.


 Todos se voltaram para Ariana que calmamente bebericou sua bebida. A loira levantou-se em sua postura mais elegante o que fez alguns ali lembrarem-se de Anastasia. Ariana olhou por cima dos ombros da ruiva e por fim dirigiu-se a ela.


— Pois bem... Mas onde está a outra mulher?


 A mesa explodiu em gargalhadas e o rosto da Weasley assumiu um tom tão vermelho quanto seus cabelos, deixando às claras sua raiva.


— Harry! Como você pode se bandiar para o lado dessa gente? E você, Hermione? Até você Sirius? — Ron perguntou.


— Nós precisamos conversar. — Gina disse para Harry e Hermione.


— Nós não temos nada para conversar, Ginevra. — Harry disse indiferente enquanto passava seu braço pelos ombros de Ariana.


— Vamos lá, Harry, quanto mais rápido fizermos isso, mais rápido nos livramos deles. — Hermione aconselhou e ela, Harry e os ruivos seguiram para uma mesa vazia.


— Vocês dois só podem estar loucos! Realmente, Harry? Mione? Os filhos de Voldemort? — Ron tomou a frente.


— Nós não escolhemos por quem nos apaixonamos, Weasley! — Hermione disse.


— Está apaixonada por ele? Hermione o pai dele mata pessoas como você! E Harry o pai dela matou os seus, tentou te matar! — Ron continou.


— Tá bem, mas nós não vamos nos casar com o pai deles e sim com eles. — ao ouvir essas palavras de Harry, Gina saltou de sua cadeira ficando de pé.


— CASAR COM ELA? VOCÊS VÃO CASAR?


— Não fiz o pedido ainda mas planejo fazê-lo em breve. — Harry respondeu calmamente.


— E EU HARRY? E NÓS DOIS? 


— Não existe nós, Ginevra. — a cortou friamente. — Nunca existiu e nunca existira. Acostume-se, pois é Ariana que será a próxima Sra. Potter.


— VOCÊ VAI SE ARREPENDER DISSO, HARRY! VOCÊ VAI VER, TODOS VÃO VER! EU VOU ME VINGAR! 


— Eu espero que isso não interfira na nossa amizade, Ron. Tudo que passamos e enfrentamos não foi esquecido. — Harry disse.


— Não sei, cara, estou confuso. — disse o ruivo saindo atrás da irmã.



 O grupo passou a noite e a madrugada toda no bar. No meio disso eles viram, Hermione beber uma garrafa inteira de Firewhisk misturado com uma dose de Vodka diretamente do gargalo enquanto era acompanha por um coro animado de: VIRA, VIRA, VIRA. 


 Também ouve o momento em que um pobre bruxo desavidado deu uma cantada em Iris e acabou recebendo um soco direto na mandíbula, cortesia de Sirius que berrou para o homem e para o bar todo escutar. 


— ELA É MINHA MULHER.


 Sirius estava bêbado e após isso, puxou Iris pela cintura fazendo seus corpos se chocarem e roubou-lhe um beijo da cobra que no início resistiu e depois cedeu.


 Iris ficou abismada. Seu primeiro beijo. Com aquele homem insuportável com um beijo tão deliciosamente suportável. Era bom. Agora ela entendia o do por que Anastasia estar sempre em busca dos lábios do marido mas Iris dúvidava que o Riddle beijava tão bem quanto Sirius.


 Quando o ar se fez necessário os dois se separaram. Os peitos de ambos subiam e desciam. Ai foi a vez de Iris acertar um soco em Sirius o chamando de abusado e idiota e saindo do bar gritando que queria ir embora. 



 Os seis voltaram para a Mansão quando já era oito da manhã. Assim que entraram pela porta acabaram trocando com Tom e Anastasia.


 Hermione caiu de joelhos no chão e vomitou nos pés de Anastasia. Ao olhar para cima, deparou-se com um olhar de raiva a qual fez Hermione esperar pelo momento em que ela a faria limpar a sujeira com a língua.


— Alexandre. — ela começou. — Leve a sua noivinha para descansar e dê a ela uma poção revigorante. Agora.


Alexandre pegou Hermione no colo como uma noiva e subiu escadas a cima com ela em seus braços.


— Bom, Potter e Sirius, seus quartos já estão prontos. — Anastasia disse enquanto balança seus pés tentando livrar seus sapatos daquela imundice. Ela fez uma nota mental para mais tarde mamdar que um elfo queimasse aqueles sapatos e o vestido que se sujara na barra. 


— Eu acho que o cachorro ficaria melhor no jardim. — Uma Iris irritada disse passando por todos e subindo escadas acima. Anastasia fez outra nota mental para perguntar a Iris do por que ela estar tão irritada. 


— Se me dão licença, preciso me limpar. — despediu-se a matriarca fazendo o mesmo caminho que Iris e sendo seguida por Ariana. Logo depois, Sirius foi também, deixando apenas Tom e Harry ali.


— Vamos esclarecer algumas coisas, Potter.


— Diga, meu sogro.


— Como sei que você não tem para onde ir, permito que fique em minha casa. Mas longe de minha filha. Estou sempre atento. Se ousar sequer se aproximar do quarto dela eu te mato sem pensar duas vezes. Entendido?


— Perfeitamente. Você não faz idéia de como estou disposto a fazer tudo certo. Falando nisso, você me disse que eu teria que me provar, perdoe a minha ignorância, mas não entendi.


— Você verá. — disse saindo.



 Mais tarde, era hora do almoço, Harry sentou-se ao lado de Ariana e Sirius ao lado de Hermione. Iris  trancado-se em seu novo quarto e disse que não queria ser incomodada.


— Anastasia! — Dmitri adentrou a sala correndo.


— Dimitri? Céus, homem, está ofegante! O que houve?


— Veja isso.


 Dimitri deu a ela um jornal. O Profeta Diário. Particularmente, Anastasia odiava. Odiava mídia e tudo que era relacionado a exposição para com estranhos. 


 Na capa estava estampado em letras grandes que quasem saltavam para fora. 


A RESSURREIÇÃO DA PRINCESA PERDIDA

ESPOSA DAQUELE CUJO NOME NÃO DEVE SER NOMEADO É A ÚLTIMA GRÃ-DUQUESA DA RUSSIA.


Continua...


Notas Finais


Eai, gente.
Será esse o surgimento de um novo casal? Iris e Sirius. Ela tão irritada e esquentada e ele tão debochado. O que vocês acham?
Seria esse o mais novo casal da fic? Siris?
Se gostarem coloquem nos comentários se são ou não #TeamSiris.


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