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História Romeos - Inimigos mortais


Escrita por: Sayunnie

Notas do Autor


GENTE QUEM VAI NO MUSIC BANK? SOCORR, ESTOU MORRENDO ANTECIPADAMENTE <3333333
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Olá pessoal! Eu vou mudar meu nome pra ~Atrasadalways. Sério, me desculpem, mas esse negócio de faculdade e estágio acabam comigo. Aproveitei o feriado pra relaxar, fui em festas, nos jogos universitários enquanto devia estar estudando. Mas tirando isso consegui escrever e é isso que importa, né? /corre. Queria pedir milhões de desculpas por demorar tanto pra responder os comentários, sério, eu sempre leio assim que vocês postam, mas é complicado, o tempo. Mesmo assim vocês são uns amores e eu amo vocês por todo o amor que tem dado a fic <333333333333333333333333333333333333333333333333
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Eu tenho uma beta agora e ela é um anjo por ter conseguido terminar de betar o capítulo a tempo :') Deem muito amor a @thaymasoq13. Boa leitura!

Capítulo 6 - Inimigos mortais


Fanfic / Fanfiction Romeos - Inimigos mortais

 

 

No inverno rigoroso que atingia o reino Goguryeo, MinHo tentava inutilmente consolar seu irmão. Não era do tipo sentimentalista ou que se importava com os demais. Porém Kibum sempre foi alguém que estranhamente despertava o melhor lado de si, o que sempre tentou esmagar com treinamentos brutos e palavras rudes.

Frágil e quebradiço em seus braços, Kibum chorava de modo desolado. Tudo o que sabia sobre o ocorrido era que o príncipe dos Baekje estava envolvido e isso foi o bastante para nutrir um ódio quase insuportável por ele. Se o irmão não tivesse lhe segurado, teria ido pessoalmente ao inimigo e decapitado sem remorso algum o jovem.

- Kibum, tu tens que se recompor. Nosso pai nos espera para o jantar. – Com a delicadeza que nunca possuiu, se afastou um pouco do outro para poder limpar suas lágrimas com uma das mãos grossas e calejadas. – Mas se quiser, digo que estás indisposto.

- Diga que por mim, morrerei de fome. – Falou ríspido, voltando a abraçá-lo.

O pequeno de olhos inchados e úmidos não havia contado ao irmão toda a história. Ele apenas sabia que JongHyun estava envolvido porque deixou escapar enquanto dizia o nome dele como um carma, pensando que assim tudo o que aconteceu não tenha passado de um sonho ruim, um pesadelo que parecia nunca terminar.

A verdade é que Kibum se arrependia de ter amado JongHyun, de ter o esperado, de ter sido apenas dele. Ele devia estar noivo, tinha que arrumar herdeiros para o trono por ser o mais velho. O que ele estava pensando afinal? Eram inimigos mortais, seu pai lhe explicara isso desde sempre.

Estando nos braços de MinHo, se arrependia de ter nascido. Seria tudo tão diferente e mais fácil, seu irmão era o futuro rei adequado. Ele devia seguir os passos do pai e tomar conta daquilo. Kibum não se importaria de ter que sujar suas mãos para isso. A partir do momento em que JongHyun o quebrou, ele soube que devia passar por cima de todos, antes que estes o fizessem.

Seus olhos que ainda continham um requisito de brilho, ficaram opacos e cinzas. A surra que levou do pai ainda queimava suas costas e o abraço de MinHo fazia com que cada músculo de seu corpo retesasse, mas ele não estava se importando. A dor interior que sentia parecia transcender qualquer tipo de penalidade física. O modo como JongHyun apenas lhe observou enquanto era castigado foi patético.

Kibum jamais se perdoaria por ter pedido ajuda, jamais o perdoaria por não tê-lo ajudado. O bastardo sequer moveu um músculo para ao menos fingir que se importava. Os olhos que tanto adorou pareciam mais frios e cortantes. A cada chibatada que levou de seu pai, um grito mortificante deixava sua garganta, rezando internamente para que ao menos JongHyun assumisse parte da culpa, porém ele nada fez, continuando imparcial com a situação toda a sua volta.

Mesmo que sempre tivesse conhecimento do quão errado era se entregar ao príncipe inimigo, jamais achou que ele era tão frio quanto presenciou naquele dia chuvoso. A guerra entre os reinos era uma possibilidade pequena de acordo com o tratado que fizeram. Para que a ira fosse desencadeada, uma série de traições teria de acontecer. Mas para Kibum nada mais daquilo importava, a guerra não estava apenas declarada, como também ganha.

Porque inimigos mortais não foram feitos para ficarem juntos no final.

 

 

 

 

 

 

As maçãs nas árvores pareciam incrivelmente agradáveis aos olhos. A fruta que simboliza o pecado dos homens na terra se torna aparentemente suculenta enquanto a jovem se esbalda da fruta. Hyojin está grávida de quase uma estação e meia, de acordo com a parteira do reino. Ainda levará um tempo para que o bebê nasça, mas todos já estão vibrando para o casamento que acontecerá logo após a guerra contra os rebeldes.

O reino torce para que nasça um menino. Tão belo e valente quanto o próprio príncipe, e que traga grandes frutos futuros para o país com uma liderança sábia, baseada em princípios honestos, assim como a atual. Algumas senhoras, mulheres de comerciantes, gostavam de realizar simpatias para que Deus os abençoasse com um belo herdeiro para o trono. JongHyun nunca gostou desse tipo de coisa, parecia bruxaria aos seus olhos, mas nunca disse nada, com receio de que o povo o achasse mal agradecido.

Na realidade, o sexo da criança nunca importou. Seria até mesmo melhor caso viesse uma menina. Eles ainda não precisavam de um garoto. O rei permaneceria no trono por longos anos e JongHyun pretendia liderar por tanto tempo quanto seu pai. Se um garoto desse o ar das graças em tempos como este, provavelmente tomaria seu lugar como por de direito apenas quando tivesse em uma idade não favorável para um rei.

- Meu príncipe, podemos nos sentar por um instante? Minhas pernas doem. – JongHyun assentiu, guiando a noiva pelo braço até uma das mesas dispostas pelo belo jardim frutífero. Obra de sua mãe, que sempre gostou de colher o que comia.

Hyojin por ser nova e frágil, possui alguns problemas que não afetam tanto as mulheres mais velhas. Seus dias tendo que permanecer trancafiada no quarto por estar indisposta são muitos, e quando o príncipe tem algum tempo para ficar com ela, Hyojin não se importa em ter que caminhar por um tempo, mesmo que suas pernas comecem a doer rapidamente.

A garota delicada aos olhos de muitos, não passava de uma futura prostituta quando JongHyun a conheceu no mercado de escravos. Ela era uma criança vendida pelos pais rebeldes que precisavam de dinheiro. A família desestruturada havia deixado o reino Goguryeo para trás, pensando que iriam encontrar uma vida melhor com aqueles que eram livres. Mas tudo o que receberam foi à miséria.

Enquanto moravam no reino Goguryeo, Hyojin tinha seis irmãos. Três deles morreram por causas naturais e os outros três estavam quase tomando o mesmo caminho, mas pela fome. Isso bastou para que seus pais a vendessem em troca de um pouco de dinheiro. Ela era a mais velha e incrivelmente bela aos olhos de qualquer um. Rapidamente foi cobiçada e vendida a um mercador do reino Baekje.

Todos os escravos que entravam no reino tinham de ser obrigatoriamente exilados ou traidores. Moradores dos reinos eram estritamente proibidos a se submeterem a tal posição. Quando JongHyun foi fazer sua inspeção na nova demanda de homens e mulheres, acabou encontrando a criança. Ele não era tão novo quanto aparentava na época, já havia entrado na puberdade e achou a garota adorável.

Sua intenção inicial era a de tê-la como serviçal particular no reino. Não achou justo ter uma criança como escrava, principalmente pela mesma não ter cometido nenhum tipo de crime, e sim seus pais. O rei não ficou contente quando ele a levou para a casa e quase decapitou JongHyun quando soube do bebê.

Mas há males que vem para o bem e a rainha, na época, enxergou isso como uma grande oportunidade. A garota era nova e poderia ser moldada a realeza. Os demais reinos não tinham como filhas mulheres e isso poderia ser ruim ao longo prazo, onde os príncipes teriam de encontrar uma esposa. Aos olhos da mulher, o filho havia ganhado na sorte conseguindo uma jovem tão bela como Hyojin.

JongHyun podia dizer que gostou de sua noiva assim que a viu e com o tempo, seus hormônios acabaram o levando a cometer uma loucura. Teve de desistir de muita coisa pela garota. Tantas que se arrepende amargamente. Principalmente de algumas em especial, na verdade, se arrepende de ter deixado para trás um alguém importante.

- Taemin disse que nos traria chá. – Ajeitou-se no banco de pedra desconfortável. – Você parece pálida. Pensei que suas tonturas tivessem passado.

- Não se preocupe, senhor. Estou bem. – JongHyun iria dizer mais uma vez para que ela não o chamasse de tal forma, mas logo o ruivo que traria o chá apareceu, então resolveu se calar para observá-lo. – Obrigada Tae, mas não precisava se preocupar com isso. Suas costas estão melhor?

- Vossas majestades. – Curvou-se com um sorriso desajeitado, equilibrando a bandeja em mãos e virando-se para responder a garota quando questionado. – Estão ótimas. O curandeiro é realmente muito eficaz com as ervas.

- E como o príncipe MinHo vem lhe tratando? – Seu sorriso rapidamente morreu ao escutar a menção do nome sendo proferido por JongHyun. Não deveria deixar transparecer o quanto a presença do outro o incomodava.

- Muito bem, majestade. Hoje teremos um treinamento. Aprenderei como controlar um cavalo em meio à guerra, com toda a pressão de conseguir se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo. – Falou mecanicamente, vendo o loiro a sua frente bebericar o líquido adocicado, recebendo elogios doces de Hyojin.

- Não gostei disso. – Pegou uma das mãos do menino que as deixou pendidas ao lado do corpo. – Você sabe que não deve se aproximar demais. – Sorriu docemente. Mas Taemin sabia o significado do ato e se distanciou rapidamente, recolhendo a bandeja e pedindo uma licença desajeitada aos dois.

- O que foi isso? – Hyojin olhou a cena clara de afeição e se encontrou confusa. Já havia visto esse tipo de tratamento antes, mas nos últimos dias estava se tornando mais frequente.

JongHyun apenas ignorou a garota e continuou tomando seu chá sem olhá-la diretamente.

Ninguém nunca entenderia a relação dos dois de qualquer forma.

 

 

 

 

 

 

O choque entre as espadas é inevitável. Kibum disfarça bem, mas está realmente impressionado com o avanço de Jinki. Quando este lhe disse que não sabia nada sobre um campo de batalha, achou que teria muito trabalho, mas incrivelmente o príncipe tem se saído bem e se passaram apenas dois dias de treinamento.

Seus treinos são intensos e desde que JongHyun tentara passar por cima de suas ordens, tem cobrado o dobro dos soldados, talvez assim eles aprendam que quem manda ali são os príncipes do reino Goguryeo e que eles estão sob seus comandos, são suas peças para um jogo maior. Quanto mais rápido aprenderem a dinâmica de Kibum, menos terão de sofrer.

O barulho de metal contra metal continua mesmo depois de Kibum ter finalizado sua batalha com Jinki, em um movimento onde o príncipe perderia sua cabeça se estivessem em um campo de batalha. Os demais jovens pareciam mais empenhados no treinamento e Kibum não pode deixar de rir com isso. No final, MinHo sempre tem razão. A ideia do tronco foi precipitada, mas definitivamente mal vista o suficiente pelos soldados. Agora o aprendizado estava sendo levado a sério.

- Ya, Kibum! – O moreno que estava de costas atendendo um dos generais que viera falar consigo se virou ao ouvir seu nome ser chamado de modo tão informal. Apenas uma pessoa poderia ser audaciosa o suficiente para tal. – Você podia ter me matado!

Jinki a primeira vista podia passar uma imagem frágil e abobalhada, mas pelo mínimo de tempo em que conviveram, Kibum descobriu que ele seria uma grande dor de cabeça. Por ser mais velho, o príncipe exigia o respeito que garantia não precisar ter com ele, e por algum motivo começou a pensar que ambos eram próximos o bastante para se tratarem amigavelmente.

- Podia, mas não matei. – “Infelizmente”, completou mentalmente. – Escuta, Jinki. Você precisa começar a me tratar com mais respeito. Mesmo que sejamos ambos príncipes, informalidades não são bem vistas. Seu reino é pequeno, então talvez não esteja acostumado a ser cortês. – Sua intenção era ofender, mas o outro apenas riu, dizendo que não o trataria como igual, sendo que era mais velho. – Que seja então! Agora pare de me enfezar e continue com seu treinamento, tenho assuntos importantes a resolver.

Voltou sua atenção para o homem que apenas observava a tudo com olhos curiosos, nunca imaginou que o príncipe podia ter uma conversa do tipo com alguém, mesmo que o outro também fosse um príncipe. Jinki vendo que não teria mais atenção retirou sua espada da bainha e foi afiá-la numa pedra propícia. Não podia reclamar de tudo isso ser exaustivo, porque a experiência acabou se tornando divertida em igual.

Quando soube que seria treinado por Kibum, achou que não sobreviveria nem a primeira hora. Mas o príncipe se mostrou alguém maleável e receptivo a conversas que julgava serem construtivas. Estranhamente o outro tem uma paciência de ouro para consigo e os demais. Pensou que as pessoas estavam enganadas quando dizem que os príncipes de Goguryeo são terríveis, mas constatou que parte dos boatos é verdade.

Não tanto por Kibum, mas MinHo em sua concepção era naturalmente perverso. Jinki quase consegue ver a maldade exalando de seu ser e isso foi o suficiente para se manter afastado. Gostaria de se envolver o menos possível com ele.

- Eu mandei você treinar, não ficar alisando uma pedra. – Não conseguiu esconder o susto que tomou por ter sido pego desprevenido, mas logo abriu um sorriso. – Você fica estranho sorrindo, pare com isso.

- Como consegue ser tão frio? Porque eu sei que tu não és. – A pergunta simplesmente se desprendeu de seus lábios e assim que proferida, Jinki quis pegá-la de volta. Não tinha o direito de questioná-lo sobre aquele tipo de coisa. Porque Kibum não perguntou a ele o porquê de não ter treinado antes, mesmo sabendo que ele é bom o bastante.

- É mais uma questão de matar ou morrer. Correr ou ficar. Não espero que entenda de qualquer maneira. – Deu de ombros, tomando a espada das mãos do menino ainda surpreso por ter sido respondido. – A questão é: Tu não deves tentar ser um pouco menos inocente? As pessoas se aproveitam dos fracos. E tu deves se empenhar mais, eu ainda consigo encontrar aberturas para lhe decapitar, os inimigos também as verão.

- Eu vou me empenhar. – Sorriu confiante e um pouco furtivo, mas Kibum não percebeu por estar de costas, afiando a espada, ato que o outro realizava anteriormente. – Mas com uma condição.

- Condição? – O olhou incrédulo. – Não aceitarei condição alguma, será a sua vida em jogo.

- Mas se eu morrer no campo de batalha por não ter me empenhado, todos irão saber que o temido Príncipe dos Goguryeo Kibum, não me ensinou corretamente. Tu não deveste deixar que uma blasfêmia de tal proporção caia sobre si.

Sua expressão de incredulidade não suavizou por um instante, mas ele logo riu. Jinki estava lhe saindo melhor que a encomenda, sempre tendo um lado secreto e misteriosamente gostoso de se desvendar aos poucos. Não se deixaria mais levar pelos sorrisos doces e atitudes infantis. Eles eram príncipes afinal e a arte de persuasão reside em seus sangues.

- Talvez tu não sejas tão tonto, afinal.

 

 

 

 

 

 

Os cavalos já estavam prontos enquanto MinHo esperava impaciente. Odeia que o façam de idiota, deixando com que fique plantado esperando. Mas ele precisava manter a calma e sabia disso. Seu alvo é Taemin e aparentemente precisaria ter uma paciência dos deuses com o garoto franzino.

- MinHo? Com essa carranca parece ainda mais com um velho. – Seu cenho franziu a contra gosto. Kibum estava rindo? Não que desejasse sempre ter o irmão sério ao seu lado, mas já fazia tanto tempo que não o via de bom humor que seria de se estranhar. – Vamos, pare de ser tão emburrado. Quem está lhe fazendo esperar com estes cavalos? O pequeno preferido do reino?

- Exato. – Bufou descontente, mas já não tão irritado como antes. Ver Kibum sorrindo e sem a típica aura raivosa ao seu redor acabou o desarmando. – Tenho que começar a colocar o plano em prática. Não falta mais de um mês para que a guerra chegue.

- Hum... – Murmurou enquanto acariciava a crina quase prateada do corcel do irmão. – Minha opinião ainda não mudou para com o que tu pensas em fazer. É errado, MinHo. Posso ser tão baixo como tu. – Cortou o irmão que começaria a falar. – Mas atacar um reino fragilizado não é de meu feitio.

O mais alto pensou em protestar, mas logo avistou uma cabeleira ruiva vindo em sua direção. Kibum seguiu o olhar do irmão e suspirou. Queria dizer para Taemin correr e não cair na teia que lhe prenderia com correntes grossas e inquebráveis, mas tudo que fez foi tocar o ombro de MinHo para ter a atenção deste voltada para si.

- De qualquer forma, qualquer que seja sua decisão, estarei contigo.

Sem esperar por respostas, saiu dali e cumprimentou o garoto com um aceno de cabeça educado, sendo respondido com uma reverência exagerada. Achou o ato estranho, imaginou que ele lhe viraria o rosto ou algo assim. Mas acabou dando de ombros, seguindo seu caminho em direção aos estábulos.

Fazia alguns dias que não tirava um tempo de seu dia para ver como andavam os tratamentos com seu corcel. Tem uma afinidade grande com o animal que acabou o criando como de estimação. Na maioria das vezes não o utilizava nas guerras com medo de que seja ferido, a não ser que tenha a certeza de que não precisará se expor tanto. O que não seria o caso da batalha que estava por vir.

- Você não tomou seu chá. – Revirou os olhos e desviou de JongHyun que o esperava na porta do estábulo com as mãos nos bolsos. – Justo hoje que precisávamos ter uma conversa importante.

- MinHo é o general, resolva questões estratégicas com ele. – Sequer o olhou para responder, procurando com os olhos o local onde seu cavalo poderia estar. – Não precisava ter dignado sua ilustre presença a mim. Resolvi que não quero mais seus chás. Não importa se seja uma exigência do príncipe.

- Meu assunto é com você. – Um frio percorreu sua espinha quando a voz soou próxima ao seu ouvido. Como ele ainda consegue ser tão silencioso? Virou-se vagarosamente e espalmou as mãos no peito do outro, tentando afastá-lo em uma tentativa falha. – Podemos tomar outra coisa que não seja chá.

- Diga logo o que queres. – Sibilou raivoso quando se deu conta de que se tornava fraco demais perto dele para que o afastasse.

- Você tem treinado o príncipe dos Shilla, correto? – Assentiu ainda que a contra gosto, semicerrando os olhos e trincando os dentes. – Digamos que poderíamos nos tornar cúmplices de um crime perfeito. O que eu quero Kibum... – Subiu uma das mãos que o segurava pela cintura até o rosto macio e pálido. – É a cabeça dele em uma bandeja. Se quiseres, podemos fazer tudo acontecer no campo de batalha e depois dizer que foram os rebeldes.

O moreno pensou ter escutado errado, pois sua reação foi tardia. JongHyun ainda o encarava com um sorriso descarado nos lábios e pela primeira vez Kibum não o achou belo. Ele era tão horrível quanto se lembrava.

- Você é um monstro.

- Exatamente como você.

Os lábios volumosos se chocaram com força de encontro aos delicados de Kibum. O contato fora bruto e necessitado, por uma das partes apenas. O moreno estava mortificado demais por sentir o gosto que odiou por tanto tempo invadindo seus sentidos novamente. Correspondeu ao encontro de línguas por puro instinto, sem se dar conta de que não desejava mais aquilo. JongHyun ainda era atrativo a sua maneira, mas não o queria daquele jeito, não depois dele ter se tornado alguém tão monstruoso.

Com o baque de suas costas na parede de madeira do estábulo, Kibum recobrou seus sentidos e juntou suas forças para morder o lábio inferior do loiro e o empurrar com toda a força que possuía. Derrubando-o no feno com uma expressão nada amigável.

- Você fica longe do Jinki, ou eu começo o que devia ter terminado há muito tempo.

A decisão estava tomada, mais do que tudo, tornaram-se inimigos mortais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Não odeiem o Jong ainda, okay? Seus conceitos podem mudar daqui a alguns capítulos HUSAHUS nem todo mundo é bonzinho o tempo todo. A história do Kibum e do Jong ainda não foi finalizada e nos próximos capítulos vocês vão entender como o rei descobriu, o porque do Jong ter feito o que fez e o que vai acontecer na guerra, porque sim, ela 'tá perto </3
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E sim, a relação JongTae é suspeita, mas não se enganem, a MinKey também é SHUAHSUAHUS Bom, eu espero que tenham gostado *O* Tentarei não demorar com o próximo >///< Comentários são amor <3333
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Okay, eu me caso com você *o* - http://cfile5.uf.tistory.com/original/2355B44852D92C421F1D45 (esses olhos *^*)


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