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História Roqueiros - As Notas Do Amor - A Strawberry Pie By Your Thoughts (Yugyeom)


Escrita por: FMalluma

Capítulo 10 - A Strawberry Pie By Your Thoughts (Yugyeom)


Fanfic / Fanfiction Roqueiros - As Notas Do Amor - A Strawberry Pie By Your Thoughts (Yugyeom)

Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo. Com as costas apoiadas na porta do banheiro, que era a única coisa que me mantinha separado de Son Hyunwoo, eu me repreendia sobre minhas atitudes desde o momento em que o encontrei hoje. Primeiro, eu o beijei quando estávamos conversando na piscina e agora eu o impedi de ir para o outro quarto. Eu realmente me preocupei se haveria ou não conforto para ele no antigo quarto de Kihyun e também achei meio injusto tirá-lo do próprio, mas parando para pensar agora, eu acabei de comprometer o meu sono, pois eu posso afirmar com toda a certeza que não haverá calma no momento em que eu me deitar ao seu lado. Son Hyunwoo é uma das únicas pessoas que conseguem me deixar inquieto.

Confesso que sim, eu sempre fui muito impulsivo, mas não quando se trata de alguém por quem eu estivesse interessado. Não há dúvidas, eu com certeza estou ficando louco, estou praticamente caminhando por caminhos que venho tentando desviar a meses.

Eu realmente não sei por quanto tempo permaneci colado a porta me martirizando, mas sei que foram minutos o suficiente para eu conseguir ter de volta, ao menos um pouco de estabilidade, o suficiente para que as batidas do meu coração se acalmasse.

A água morna que percorria o meu corpo, me ajudava a relaxar, mas ainda assim, eu sei que todo o nervosismo retornará assim que eu voltar a dividir o mesmo cômodo que Hyunwoo.

— Por que você deixa ele te desestabilizar tanto, Yugyeom? - Eu me questionava. — Por que deixa tudo ficar tão complexo ao ter Son Hyunwoo envolvido!? Porra, Kim, você é um grande idiota!

Enquanto vestia as roupas que Hyunwoo havia me emprestado, eu pude sentir o cheiro suave do sabão utilizado, mas também, de longe, parecia haver um toque almiscarado que me fez sorrir. Será que assim como BM, Hyunwoo também espirrava alguma essência em suas roupas.

Já vestido, eu sequei meu cabelo enquanto fazia uma ligeira prece aos divinos para auxiliarem qualquer que sejam as atitudes tomadas por mim. Sentindo-me estável o suficiente, eu deixei o banheiro, porém, a imagem que me recebeu, foi o suficiente para levar o meu coração a bater em uma velocidade que com certeza seria avaliada como algo fora do normal por um cardiologista. Hyunwoo se encontrava sentado à beira da cama com os cotovelos apoiados nos joelhos enquanto seu dedo deslizava tranquilamente pela tela do aparelho em suas mãos. Foram necessários alguns minutos para que ele desse conta de que eu havia deixado o banheiro e eu agradeço por isso, pois a cada olhar ou mesmo sua presença, era um ataque brutal a minha sanidade.

— Você terminou. - Ele se levantou, andando em sua maneira confiante, para o mesmo lugar em que eu me encontrava estático, olhando toda a sua grande estrutura se movimentando. — Apesar de as roupas terem ficado folgadas, elas até que vestiram muito bem em você, mas se eu pudesse escolher, escolheria ter você fora delas.

Hyunwoo sorriu presunçoso ao me ver dar um passo para trás, pois me ver recuar significava que ele havia me atingido da forma que desejava. Passando por mim, ele entrou no banheiro e eu corri para a cama, me sentindo envergonhado. Após alguns segundos, eu finalmente me acalmei e foi aí que me dei conta de não só estar deitado na cama de Hyunwoo, mas também envolto em seu cheiro, me deixando ainda mais consciente do quão louco, apaixonado e cheio de muito tesão reprimido que eu estava por um certo rockeiro filho da puta e gostoso. Pelos céus! Quais outros sentimentos eu devo esperar!?

Não sei e também não calculei por quanto tempo estive perdido em meus pensamentos, mas foi tempo o suficiente para Hyunwoo terminar o banho e retornar para o quarto, me tirando para fora dos meus devaneios no instante em que ocupou o espaço vago na cama. Eu olhei em sua direção, que ao perceber ter minha atenção voltada para ele, suspirou.

— Me desculpa, Moranguinho. - Ele virou seu corpo em minha direção e sorriu ao me ver enrugar as sobrancelhas para suas palavras. — Eu não tive a intenção de acordar você. Volte a dormir, ok!?

— Suas desculpas foram em vão, pois eu não estava dormindo. - Suspirei ao me deitar de barriga para cima, encarando as sombras dos galhos da árvore que refletiam no teto do quarto. — Me sinto inquieto e isso me faz pensar, então, consequentemente, me faz perder o sono.

— Então você estava pensando, por isso não conseguiu dormir!? - Ele repetiu minhas palavras em um questionamento ou afirmação, não tenho certeza e eu fiz apenas acenar para ele. — Uma torta de morango por seus pensamentos.

O sorriso presunçoso estampado em seu rosto, indicava que ele sabia que torta de morango é definitivamente, o meu ponto fraco.

— Você sempre joga sujo assim?

— Quando se diz respeito a algo que estou interessado, eu realmente gosto de jogar para ganhar. - Senti quando ele se moveu e se eu não estiver errado, tenho quase certeza de que ele se moveu para um pouco mais próximo de mim. — E esses pensamentos que são o suficiente para tirar seu sono, me interessam o suficiente para me fazer jogar sujo, Moranguinho.

De soslaio, eu encarei seus olhos que estavam voltados para mim, não perdendo nem sequer um mísero movimento meu. Ponderando por alguns segundos, eu analisava as minhas opções, sendo elas, lhe contar que o motivo de toda a minha inquietação era ele e ganhar uma torta inteirinha de morango, porém significando que eu estaria optando por um caminho que evitei andar, ou, apenas fazer como eu venho fazendo desde o momento que o conheci, que era deixar passar mais uma oportunidade de lhe dizer sobre como meus pensamentos eram sempre dominados por sua imagem. Eu analisei meticulosamente a situação e pela minha cabeça não passava outro acontecimento que não fosse a rejeição por parte de Hyunwoo, mas apesar disso, eu tentei pensar nas suas atitudes, e isso me deixa praticamente certo de que a rejeição, estava fora de cogitação.

— Eu estava pensando em você. - Sussurrei para ele, temendo que se eu confessasse em voz alta, sua reação não seria a esperada por mim. — É sobre isso que eu venho pensando ultimamente.

Meus olhos que em algum momento desviaram-se da figura a minha frente, logo voltaram a encarar o olhar manso que Hyunwoo costumava apresentar quando se sentia confortável durante uma situação, mesmo que ela exigisse seriedade. Seus dedos se moveram para acariciar meu rosto, fazendo borboletas se agitarem em meu estômago, enquanto um misto de sentimentos tomam conta de mim.

— Eu também penso bastante sobre você, Moranguinho. - Seu alento morno bateu em meu rosto, me obrigando a fechar os olhos e apreciar sua proximidade. — Penso o suficiente para me manter acordado, tendo como companhia apenas as horas da madrugada até o momento em que o sol aparece. Você exerce um controle tão grande sobre mim que mesmo se eu quiser tomar as rédeas sobre minhas próprias ações, eu não consigo.

A cada palavra, eu podia, gradativamente, sentir o controle se esvaindo de mim. Senti meus lábios formigarem, querendo sentir os seus, assim como minhas mãos ansiavam por tocar cada parte do seu corpo.

— Eu...

— Você o que, Moranguinho? - Sua voz ganhou um timbre que até agora era desconhecido por mim. — Eu quero me aproximar mais. Será que eu posso?

Olhando profundamente em seus olhos, eu umedeci meus lábios que pareciam mais secos que o normal e um pouco relutante, eu lhe acenei uma resposta positiva. Tão lento quanto o meu aceno, Hyunwoo se aproximou um pouco mais, trazendo seu calor para exalar em mim e levou seus lábios a repousar quentes e úmidos em meu pescoço. Um arrepio tomou conta de todo o meu corpo fazendo com que impulsivamente, eu leve meus dedos até seu braço, onde eu aperto e arranho um pouco, descontando as sensações que um simples roque de seus lábios causavam em mim.

— O que exatamente você pensa sobre mim quando está sozinho em seu quarto, Moranguinho? - Hyunwoo sussurrou, resvalando a ponta de seu nariz próximo ao local onde ele havia beijado. — Porque quando eu estou aqui, pensando sobre você e seus lábios rosados, esses pensamentos são o suficiente para me fazer ter sonhos molhados, mas que logo me frustram ao que eu acordo, me dando conta de que você não está aqui.

— Hyunwoo...

— O que foi, Moranguinho?

— Me beije, por favor...

— Eu o farei, Moranguinho. - Ele sorri, mas o aperto de sua mão em minha cintura se intensifica, mostrando que assim como eu, ele também ansiava. — Mas primeiro, eu quero que confesse o que você pensa sobre mim quando está sozinho.

Seus dentes e lábios arrastaram-se mais para baixo, chegando próximo ao vão em meu peito, um dos locais de maior sensibilidade para mim.

— Eu penso sobre o quão desconcertado eu fico, quando você está perto...

— Diga mais.

— Eu penso em como eu reagiria ao te beijar novamente ou sobre como seria ter partes do meu corpo sendo tocadas por você.

— Continue, pois, eu sei haver mais.

Nessa altura, após tantos toques, mordidas e beijos, eu ofegava, sentindo-me consciente em tudo relacionado aos movimentos de Hyunwoo, principalmente na fricção do seu corpo em minha lateral. Não aguentando mais qualquer que fosse o motivo de impedir seu próximo passo, eu levei minha mão até a parte de trás do seu cabelo e o agarrei forte o suficiente para trazer sua atenção para o que eu diria. Ele sorriu satisfeito com a minha atitude.

— Mais do que qualquer outra coisa, eu penso sobre como deve ser, ter seu corpo batendo ao encontro do meu.

Seus dedos me apertaram ainda mais, ao ponto de me fazer arquear. Hyunwoo rolou seu corpo sobre o meu, levando sua mão de encontro a minha coxa para ele poder se encaixar melhor entre as minhas pernas. Ele pressionou seu quadril contra o meu, e o som prazeroso que saiu por entre meus lábios foi algo novo até mesmo para mim. As reações que Hyunwoo causava em mim, eram todas diferentes das quais eu já mostrei a alguém com quem já estive.

— Eu quero você, Moranguinho. - Sua voz soava como um rosnado, me excitando ainda mais. — Quero provar cada parte sua enquanto você chama o meu nome, me implorando para te foder mais forte.

Hyunwoo continuou com a fricção do seu quadril no meu e céus! Ele pressionava cada vez mais forte e seus dedos apertavam minha coxa, enquanto os meus intercalam entre arranhar suas costas e puxar os lençóis. Eu sentia estar alcançando um nível insano de loucura. Quando eu pensei que não poderia ficar pior, Hyunwoo levantou minha blusa, lambendo e chupando meus mamilos. A sensação era dolorosamente prazerosa e foi quando eu pensei que fosse morrer com seus toques, Hyunwoo levou sua mão até o meu membro já ereto. Ele não fez mais que dois movimentos e eu me derramei em sua mão, sentindo-me ser possuído por uma sensação avassaladora, algo que até hoje, eu nunca havia experimentado.

Eu ofeguei por ar enquanto tentava me recompor de todas as sensações pela qual passei agora e conforme os segundos passavam, eu me tornava consciente do quão pouco Hyunwoo precisou para eu gozar. Foi pensando nisso, que eu comecei a me sentir envergonhado de toda a situação. Eu queria ir para longe da pessoa que me proporcionou esse momento arrebatador e me esconder em algum lugar fora de seu alcance, mas eu me vi impossibilitado ao ter seu corpo massudo sobre o meu. Hyunwoo pareceu notar o meu constrangimento, pois ele aproximou seu rosto do meu e tocou meus lábios em um beijo singelo antes de se afastar para me encarar.

— Só de olhar em seus olhos, eu consigo ver que você está arquitetando um jeito de correr daqui.

— Eu, não...

— Se poupe das desculpas, pois eu já consigo ler você o suficiente para obter uma resposta sem ser necessário que você me diga em palavras. - Sua voz estava um pouco trêmula, provando que diferente de mim que havia acabado de ter o momento mais prazeroso de toda a minha vida, ele ainda esperava pela oportunidade de obter o mesmo que eu. — Vamos lá, Moranguinho. Eu ainda não senti você me engolir em seu interior quente ou explorei as partes que até hoje, eu só vi em sonho.

Mordendo meu lábio inferior, eu ponderei sobre o caminho sem volta que seria dar-lhe uma resposta positiva e foi após alguns segundos encarando Hyunwoo que eu me dei conta de já ter ultrapassado a linha que eu havia imposto como limite. Então, em meio a um momento de pico na minha coragem, eu aproveitei sua guarda baixa ao que esperava por uma resposta minha e impulsionei meu corpo contra o seu, levando para baixo, montando em sua cintura. Balancei meu quadril para frente e depois para trás, arrancando um som dolorido da pessoa que estava debaixo de mim.

— Eu quero enlouquecer em seus braços. - Minha voz não passava de um sussurro trêmulo enquanto eu encarava seus olhos famintos e selvagens. — Me faça seu, como eu desejo que você seja meu.

Admiração e desejo era o que eu via nos olhos de Hyunwoo antes que ele tivesse suas mãos subindo pelo meu corpo.

— Como você quiser, Moranguinho.



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