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História Roqueiros - As Notas Do Amor - I Lost It (Shownu)


Escrita por: FMalluma

Capítulo 16 - I Lost It (Shownu)


Fanfic / Fanfiction Roqueiros - As Notas Do Amor - I Lost It (Shownu)

— Eu acredito que vou ter que ir embora por um tempo.

Foram essas as palavras que eu ouvi serem ditas por Yugyeom no momento em que cheguei próximo à porta que me daria acesso a
à cozinha. Eu permaneci parado por alguns segundos, ouvindo quando Kihyun parou de se movimentar pela cozinha, provavelmente para dar atenção ao que Yugyeom havia falado. Quando pensei em sair de onde eu permaneci escondido, mesmo não sendo intencional, eu me vi parando novamente para ouvir suas próximas palavras. Ouvi cada explicação que ele deu a Kihyun e cada palavra me fazia mal por estar sendo um obstáculo para a decisão de Yugyeom.

— No momento, duas pessoas das quais eu mais amo estão passando por momentos delicados e precisam do meu apoio. - Ele voltou a dizer para Kihyun.

— Yug...

— Eu fiquei pensando. Como eu vou para o Japão e deixar o Hyunwoo agora, quando ele mais precisa de mim? Ainda mais eu não tendo uma data fixa de retorno!? Sei que o contrato de Hyungwon com a agência da qual ele trabalhou por anos está prestes a acabar, mas não sei exatamente quando. - Suspirando, eu passei minha destra através dos fios do meu cabelo, sentindo meus olhos começarem a arder. - É uma situação difícil e eu não queria ter que ficar longe de qualquer um dos dois nesse momento, as eu também não posso deixar meu irmão sozinho. Ainda mais passando por algo do qual ele não está conseguindo controlar.

Durante todas as semanas que passamos juntos, onde eu pensei que minhas atitudes estavam sendo o suficiente para mostrar-lhe que poderia confiar em mim sempre que precisasse, algo me dizia, que por conta de como eu levava minha vida antes, Yugyeom parecia ainda carregar consigo, um receio e isso só poderia significar que ele ainda não havia depositado toda sua confiança em mim.

Ouvi quando ele descarregou suas preocupações para Kihyun e em cada palavra que saía por seus lábios, eu jurei poder senti-las batendo em mim tão forte quanto um lutador de boxe que espanca um saco de areia. Eu estava atrapalhando Yugyeom e a consciência disso fazia o meu interior retorcer.

Em minha concepção, seria eu, a pessoa a quem Yugyeom recorreria quando estivesse à mercê de seus momentos de necessidade, mas, pelo visto, eu me enganei. Se em todo esse tempo que estamos juntos, ele recorreu a Kihyun para lhe ajudar, isso significava que eu não estava fazendo as coisas de maneira certa e que eu havia falhado com ele. Talvez eu estivesse sendo apenas um empecilho, assim como vários dos meus familiares por parte de minha mãe, me disseram para não ser, já que meu pai tinha o suficiente para lidar. No final, eu estava sendo um estorvo que o impedia de correr para ajudar seu irmão em um momento tão difícil. Eu não consegui cumprir com a única promessa que eu fiz a mim mesmo quando minha mãe adoeceu e seus cuidados exigiam demais do meu pai. Eu acabei me tornando um fardo sem ao menos perceber.

E foi a partir dessa ciência que eu não aguentei permanecer ali, parado, ouvindo a conversa onde, apesar de eu ter sido um dos assuntos, eu não deveria estar escutando. Entrando na cozinha, eu pretendia apenas passar, sem deixar refletir em qualquer um dos dois o que eu estava sentindo por mim mesmo, mas, inevitavelmente, meus olhos bateram de encontro com os de Yugyeom e pela sua reação, eu pude perceber que ele tomou ciência dos sentimentos de decepção e irritação que no momento, eram os que estavam em mim.

Eu queria para e falar com ele que nada daquilo era por sua causa, mas eu sabia que não sairia um bom resultado do que eu estava sentindo, por isso, eu apenas passei, caminhando direto para o meu quarto.

Quando bati a porta atrás de mim, minha vontade era socar ou quebrar algo, mas não havia nada onde eu pudesse descontar todo o turbilhão que estava sentindo sem qualquer dano. Por isso, eu apenas peguei uma bermuda no closet e fui para o banheiro. Uma ducha era a única coisa que eu desejava no momento. Enquanto a água quente corria pelo meu corpo, salpicando minha pele, eu desejava que ela levasse também esse sentimento de raiva e insatisfação comigo mesmo por ter me tornado um fardo, trazendo de volta a calma para dentro de mim.

Quando deixei o banheiro, vi que Yugyeom estava sentado na cama e pela forma inquieta com a qual ele trocava seus dedos de posição, como se estivesse brincando com eles, eu pude perceber que ele estava procurando palavras para me explicar sobre tudo o que ele havia falado com Kihyun.

Permaneci em silêncio. Não porque eu estava dando espaço para ele falar, mas por me conhecer muito bem. Sabia que qualquer palavra que saísse da minha boca poderia me causar o sentimento de arrependimento, mas parecia que Yugyeom não havia entendido isso.

Ele tentou explicar, mas eu o interrompi. Ele tentou continuar, e mais uma vez eu não deixei. Cada palavra sua, parecia um soco em meu estômago e eu devolvi em palavras foram cruéis. Mesmo que eu estivesse ciente que tudo o que estava dizendo o machucava, eu não conseguia fazer com que elas parassem de fluir para fora da minha boca.

Foi só quando ele se levantou, pegando suas coisas e logo correndo para fora do quarto, que eu percebi o que havia feito. Inevitavelmente, eu havia empurrado Yugyeom para longe de mim e isso foi o suficiente para me fazer desabar.

Kihyun entrou no quarto correndo e perguntou o que havia acontecido, porém, eu apenas chorei enquanto em meu pensamento só passava uma coisa. Eu havia deixado escapar a única pessoa da qual eu realmente amei e isso fazia com que eu não me sentisse parte da família Son, pois de acordo com qualquer um dos meus familiares, um Son sempre mantém o que é seu.

•••

Quatro dias. Esse foi o tempo que eu demorei para ir até à casa de Yugyeom. Enquanto dirigia, eu pensava sobre diversas maneiras de implorar o perdão dele e até mesmo me oferecer para ir a essa viagem com ele já que as atividades da banda ainda estavam suspensas, mas, infelizmente, a vida se mostrou contra mim, mais uma vez.

A porta foi atendida por Jiwoo e pela expressão amarga e desgostosa que estava sem estampada em seu rosto, eu tive certeza que ela tinha ciência do que havia acontecido com Yugyeom e eu. Mesmo parecendo a contragosto, ela deu um passo para trás, dando espaço o suficiente para eu entrar.

Jiwoo indicou o sofá para eu sentar antes de ir à cozinha, voltando com duas canecas em sua mão, contendo chocolate quente e uma garrafa de Daniel's presa debaixo do braço.

— O que você veio fazer aqui, Son? - Ela perguntou ao parar de frente para mim, depositando duas canecas e uma garrafa de Daniel's na mesa de centro. — Aceita?

Ela levantou em minha direção, a garrafa contendo o líquido âmbar, porém, eu dispensei com um breve aceno. Jiwoo apenas deu de ombro ao despejar uma quantidade generosa em sua caneca, levando o líquido emergir até a borda.

— Eu vim falar com Yugyeom.

Ela parou sua mão em posse da garrafa de Daniel's na metade do caminho antes de olhar para mim, me oferecendo uma risada que a princípio foi amarga. Ela depositou a garrafa com uma força um tanto desnecessária na mesa, logo sua risada sarcástica dando lugar a sua insatisfação em me ver ali, sentado, compartilhando de uma caneca de chocolate quente.

— Você não julga já ter falado demais, Son? - Sua caneca foi levada aos seus lábios com grandiosidade, sem que uma gosta fosse derramada. — Me pergunto porque você esperou quatro malditos dias para vir tentar resolver as coisas?

— Eu queria lhe dar um tempo antes de vir conversar.

— Você queria dar um tempo a ele, ou se dar um tempo para colocar no lugar, as coisas que estavam massacrando o seu orgulho?

Jiwoo é aquela pessoa que não deixa transparecer muito o que ela realmente é e isso me faz pensar o quão parecida com Changkyun ela é. A ciência disso, denunciava que assim como Changkyun, Jiwoo provavelmente iria pressionar cruelmente em minha ferida antes de ajudar com o curativo.

— O que você sabe para falar isso? - Questionei. Como sempre, ela apenas deu de ombros.


— Eu poderia falar muito sobre você só pelo tanto que já te observei, porém, esse não é o motivo pelo qual você está aqui. - Ela sorriu rente a borda da caneca. — Na verdade, nem mesmo o que te trouxe aqui, está presente no momento.

— Como assim?

— Bom! Yugyeom não se encontra no momento e acredite, se ele estivesse, eu sequer deixaria você pôr os pés para dentro dessa casa.

— E onde ele está? - Questionei, sem me incomodar com o seu ódio sendo direcionado a mim.

— Apesar de não ser da sua conta, eu contarei a você, pois não há valor capaz de pagar a minha satisfação em ver o seu rosto ao se dar conta da merda que fez. - Jiwoo analisa suas unhas com indiferença antes de continuar. — Então, após chegar em casa chorando, transtornado, Yugyeom procurou por Seph e BM. O garoto parecia desesperado e praticamente implorou aos irmãos que o tirassem daqui. Seph ligou para Hyolyn e graças a ela, Yugyeom embarcou no primeiro voo para o Japão.

Enquanto olhava para Jiwoo, eu tentava manter minha expressão neutra, sem vestígios do que eu verdadeiramente estava sentindo, mas não foi possível. A imagem de Yugyeom chorando e implorando para seus irmãos que o levasse para longe de onde eu estava, cortava profundamente o meu coração.

— Yugyeom a princípio mostrou resistência sobre ir até Hyungwon, pois apesar do contrato dele terminar no findar de três meses, ele ainda não tinha intenção de voltar a exercer sua carreira como modelo aqui na Coreia. - Jiwoo explicava. — Como você sabe, nós do King's Of Hell, acabamos de assinar contrato com uma nova marca, certo? Mas quando Yugyeom disse ao Seph sobre suas próprias inseguranças, nós conversamos e resolvemos quebrar um puta contrato em prol de sugerir parceria com Minhyuk, para que assim, o Chae viesse para a Coreia, mas Seph nem sequer teve a oportunidade de contar essa boa nova para o irmão, porque você foi um tremendo Imbecil!

Escutar cada palavra, só fazia eu me sentir pior, ainda mais ao descobrir que não só Yugyeom estava muito machucado e a banda havia sido prejudicada, provavelmente em milhões.

— Eu vou deixar Kihyun saber sobre isso e então, nós, os 5 Seconds To Paradise, iremos repor o prejuízo de vocês. - Jiwoo me olhou com espanto, como se eu a houvesse ofendido. — Sobre Yugyeom, eu...

— Cara, apenas escute. O que eu estou te contando aqui, acredite, não é com o intuito de fazer você pagar por algo que foi discutido e aceito por todos. Estávamos cientes da perda de milhões em indenização para a marca, mas acredite, nós temos tudo sob controle. O motivo dessa conversa estar acontecendo é Yugyeom, então, foca nele. - Jiwoo se ajeita no sofá, me encarando fixamente. — Sabe, Son, no final, meu garoto queria apenas deixar claro que não estaria disponível 24:00hrs por dia para você, pois, teria que dedicar algumas horas ao irmão mais velho, mas porra, você não o deixou falar.

— Se você soubesse o quando eu me arrependo.

— O que eu vejo ainda não é o suficiente, Son, eu quero fazer doer mais em você, assim como doeu no meu menino. - Ela dizia entredentes, parecendo se esforçar para segurar a real intensidade de sua fúria. — Olha, você não merece nem sequer uma informação depois de tudo o fez, mas anote quando eu digo que não faço isso por você e sim pelo Yugyeom, por isso, partiremos do começo.

Acenei-lhe em resposta, não ousando falar qualquer coisa que possivelmente a fizesse mudar de ideia sobre ainda querer ajudar com toda a situação.

— Bom, não muito tempo atrás, antes de você, Yugyeom se envolveu apenas com uma pessoa em toda a vida e acredite, essa história não terminou bem. Céus! Parece que tudo relacionado a esse garoto nunca termina bem. - Jiwoo disse com tristeza. — A história se passa da seguinte forma. Quando Yugyeom ainda morava com os pais e ainda frequentava o ensino escolar, ele conheceu Park Jinyoung. Park é o típico garoto certinho, que aos olhos dos outros nunca erra. Pelo que sei do início disso tudo, eles começaram como amigos. Uma amizade forte, daquelas invejáveis, sabe!? Mas, isso foi até Jinyoung dizer a Yugyeom que gostava dele, além da amizade que tinham e o meu menino com seu doce coração, ficou preso a dúvida em relação aos seus sentimentos para com o Park por semanas. Foi só após muito pensar, ele se permitiu tentar algo a mais com o Jinyoung para dar uma oportunidade de entender o que realmente sentia. Acontece, que, como todos nós sabemos, nem todos os mares são feitos de rosa.

Mesmo após sua pausa, eu permaneci em silêncio, segurando os sentimentos de raiva e culpa que retorcia dentro de mim.

— Após um ano, eles ainda mantinham o relacionamento longe do conhecimento de qualquer um e foi por não querer mais fazer tudo escondido, que Yugyeom julgou ser uma boa ideia contar aos seus pais sobre seu relacionamento com Jinyoung e sua opção sexual. Acredito não haver necessidade em dizer a você que apesar de a intenção ter sido boa, a reação dos pais não foi, né!? Então, eles foram uns imbecis. Yugyeom sofreu agressão física e psicológica dos próprios pais, e quando ele os disse que não havia como mudar o que era, eles o jogaram para fora, machucado e com nada além das roupas que estava vestindo. Lembro como se fosse hoje, o desespero do Seph e do BM ao descobrir isso. Nós estávamos em turnê e se não fosse pelo Chae se disponibilizar a vir em prol do irmão mais novo, teríamos mais de um show cancelado naquela semana. - A cada parte da história, Jiwoo mostrava diversos sentimentos e eu com certeza não estava diferente. — O garoto tem coragem, sabia!? Ele foi confiante e destemido ao enfrentar seus pais, já que pensava ter Jinyoung ao lado dele caso algo desse errado, mas, porra, a vida é cruel, e quando ela resolve castigar, até mesmo quem não merece o castigo, recebe o serviço completo.

— Não me diga. - Eu pedi, já não aguentando a dor em meu peito. — Por favor, não...

Jiwoo não parou quando eu pedi, pelo contrário, ela elevou sua voz a minha.

— Sim, Hyunwoo, Jinyoung foi um tremendo filho da puta que não atendeu as ligações e muito menos respondeu às mensagens de Yugyeom, mas pior que isso, foi quando meu menino foi procurá-lo em seu apartamento. Quando ele chegou ao prédio, o porteiro disse que Park Jinyoung havia se mudado no dia anterior devido a problemas familiares que exigiam sua volta para os Estados Unidos, mas sabemos que tudo não passava de desculpas para fugir da responsabilidade que é ter o amor de alguém. - Diferente do olhar triste que estava em seu rosto minutos atrás, agora, Jiwoo mostrava raiva e nojo pelo que havia acabado de me contar. — Olhando você e te conhecendo a tantos anos, eu sei que você se sentiu mal por achar estar sendo o que prendia Yugyeom aqui e eu também sei que na sua cabeça, que mesmo após tantas semanas compartilhando momentos, você acredita não ter feito o suficiente para conseguir a confiança depositada em você como as outras pessoas que ama. Mas, acredite, o maior receio dele, era não ter uma data de retorno e você acabar supondo que ele havia desistido do que cultivaram até agora.

— Eu... - Jiwoo abanou uma das mãos em minha direção, me impedindo de falar.

— Não estou aqui para escutar suas explicações, até porque, você não me deve nenhuma. - Ela brincava com a xícara posta a sua frente antes de parar e me encarar. — A coisa que eu quero dizer a você é, Yugyeom queria deixar a você, a certeza que mesmo na distância, ele não estaria abrindo mão do que tinham, pois, ele já fora forçado a fazer isso duas vezes e mais do que ninguém, ele sabe o quão doloroso é ser deixado para trás. Ele jamais te consideraria um fardo ou sequer um empecilho, apenas queria garantia de que VOCÊ confiaria nele tanto quanto ele estava confiando em você. Yugyeom apenas te ofereceu amor e você o retribuiu com pedradas.

As palavras de Jiwoo me acertaram dolorosamente, fazendo um nó se formar em minha garganta, me sufocando, enquanto uma pedra parecia se assentar em meu estômago.

— Na minha opinião, você não merecia essa informação que vou lhe dar agora, mas se eu estou fazendo isso agora, é porque aqui, ninguém gosta de ver aquela criança triste pelos cantos. - Jiwoo se coloca de pé, já indicando que nossa conversa estava prestes a ser finalizada. — Com o findar do contrato, é certo que Yugyeom esteja de volta à Coreia no final do terceiro mês, isso resulta em você tendo muito tempo para formular um jeito que possa convencer aquela criança a lhe dar outra oportunidade. Claro, se ele não estiver vendo ninguém.

Jiwoo recolheu as xícaras, caminhando em direção a cozinha, não tardando em retornar. Em silêncio, ela me encaminhou até a porta. Dei-lhe um aceno como despedida e fui em direção ao meu carro, porém, antes que eu alcançasse a distância até o portão da frente, ouvi ela chamar o meu nome e isso foi o suficiente para levar minha atenção para onde ela se encontrava parada.

— Eu espero que dessa vez você faça tudo corretamente e pense muito antes de machucar Yugyeom mais uma vez. - Ela suspirou. — Dessa vez, Seph e BM levou em consideração, a amizade de anos que tem com vocês do 5 Seconds To Paradise, porém, eu acredito que eles não vão deixar passar em branco caso haja uma segunda vez.

Acenando mais uma vez para ela, eu andei o restante do caminho até meu carro praticamente às cegas. Saindo da prioridade deles, eu dirigi por cinco minutos, até chegar à esquina da rua, parando no acostamento. Puxei várias respirações profundas, mas nenhuma delas acalmava o caos ou a devastação que eu me encontrava naquele momento.

Uma onda de sentimentos incontroláveis se apossaram de mim e eu descontei toda a minha raiva no volante do carro, sentindo os nós dos meus dedos sendo esfolados, enquanto lágrimas embaçaram minha visão. Não havia definição para o meu caráter e nesse exato momento, eu só consigo pensar em como não sou merecedor de sequer tentar uma segunda oportunidade com Yugyeom.

Foram necessários vários minutos para que eu me sentisse estável o suficiente para conduzir até em casa. Após passar pela porta da frente, eu me joguei no degrau do hall de entrada, antes que as lágrimas voltassem. Nesse exato momento, eu não encontro forças ou direção, e eu faço uma coisa que qualquer um de nós fazemos quando sentimos estar perdendo o sentido de tudo. Eu liguei para Kihyun. O telefone tocou duas vezes antes de ele atender.

— Eu preciso de você... - Disse-lhe, sem sequer deixá-lo falar primeiro. — Realmente preciso.

Chego em 10 minutos.

As palavras de Kihyun foram exatamente o que eu precisava ouvir. Encerrei a chamada e aguardei.




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