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História Roronoa Zoro - Dressrosa III


Escrita por: aelinZ

Notas do Autor


oioi como estão? Mais um capítulo para vocês! Não esqueçam de comentar o que acharam, isso ajuda muito sz
Próximo capítulo é o último de Dressrosa ^^
Boa leitura|| Não revisado || Espero que gostem || Obrigada pelos favoritos sz

Capítulo 36 - Dressrosa III


Fanfic / Fanfiction Roronoa Zoro - Dressrosa III

Eu subia aqueles pedregulhos em uma velocidade que nem sabia que era possível. Era extremamente íngreme e algumas vezes tinha que usar jatos de água para chegar na pedra seguinte, a única coisa que eu não poderia fazer era olhar para baixo ou eu acabaria por me tremer por inteira. 

Aquelas pedras começaram a se mexer e eu segurei firme em uma não sabendo o que realmente estava acontecendo. Eu queria gritar, mas ninguém iria me ouvir, maldito medo de altura. Virei minha cabeça o máximo que consegui para tentar ver o que estava acontecendo e quase caí de susto quando vi um homem de pedra gigante. 

Tomei todo o cuidado possível para me virar e a única coisa que parei realmente para prestar atenção era em Zoro que estava sendo arremessado por um dos homens do coliseu. Me preocupei mas não deveria, ele era forte o suficiente para acabar com Pica. 

Quando vi que suas espadas ficaram totalmente pretas, coloquei um sorriso no meu rosto tão grande por ver que ele tinha realmente conseguido dominar aquela técnica que lhe custou meses sem bebida. Poderia continuar a subir por já ter acredito que ele venceria ali, mas não perderia ver ele lutando por nada. 

Zoro cortou Pica no meio e começou a fatiar diversos pedaços daquela grande pedra até finalmente o corpo real do executivo sair para a batalha. Notei uma pequena conversa com os dois e rapidamente Zoro o cortou sem muito esforço e Pica perdeu a consciência, caindo de uma altura considerável.  

- Zoro! - Gritei vitoriosa com seu ataque final e levantei meus braços sorrindo. Eu sabia que talvez ele nem conseguisse me ver, falaria com ele depois, com certeza toda certeza, eu estava feliz por ele. 

Antes que eu pudesse me virar para concluir meu objetivo, Cavendish aparece de surpresa em minha frente e eu grito quase caindo dali. 

- Eu falei que ia te ajudar, Yozamiuki. 

- Nós vamos matá-la.

- Estou pensando seriamente se vou querer sua ajuda. 

- Cala a boca, estou honrando minha salvação pelo Deus Usopp. 

- Pensei que fosse mais rápida, vai ser fácil para matá-la

- Ele só sabe falar em matar? 

- Ignora. Por que ainda está aqui? 

- Não viu? Zoro cortando o Pica. 

- Ele.. MAIS UMA VEZ UM SUPERNOVA ROUBANDO MINHA CENA! 

- Ai que idiotice. 

- Como Robin está? 

- Segura. 

- Quase morta. 

Um lado de seu rosto revirou os olhos e o outro tinha um sorriso que dava medo, tendo quase certeza que ele iria me matar, seus braços passaram pela minha cintura e a velocidade que subimos foi tão grande que não percebi quando o mesmo parou em uma parte só um pouco abaixo de onde estava Doflamingo. 

 

Olhei para sua mão que estava na minha frente, estava sangrando segurando a espada que poderia ter me matado facilmente.. Cavendish me protegeu da sua personalidade. 

 

Talvez, só talvez ele não fosse tão otário assim. Tentei me desculpar com o mesmo mas ele caiu dali começando a dormir, de imediato tentei fazer algo para amortecer a queda dele mas graças a Robin que viu tudo, ela conseguiu o proteger. Sorri e ela me mandou seguir.

Subindo mais um pouco pude escutar a voz de Doflamingo falando sobre uma tal técnica da Ope Ope no mi, que logo me toquei sendo parte da história que Law me contará sobre Corazón. 

- Traga Corazón de volta a vida, agora. Depois disso, vá beijar os pés de cada pessoa desse país. Não sou páreo pra você? Não devo confiar nele? Você é quem deveria ver o perigo, Doflamingo. 

- Law! como se atreve a dizer isso para Doffy? 

- É seu futuro que está por um triz… - A voz de Law sumiu e escutei mais um tiro. 

Não pensei duas vezes antes de jogar jatos de água para cima e fazer um soco de água gigante acertando um dos executivos de Doffy. Reparei que parte daquele soco passou pelo corpo do mesmo e mas em outra parte o atingiu empurrando-o para longe. Corri até Law e fiz uma barreira de água impedindo cerca de cinco tiros que Doflamingo dava sem dó. 

- Ah garotinha, você voltou para salvá-lo? Dependendo da sua resposta, eu te perdoarei. Ele é um imbecil que nunca deixa de se rebelar contra mim.

Olhei para Law que estava caído no chão e uma poça de sangue nos cercava. Me desesperei no mesmo momento e virei para ele tentando remexe-lo enquanto escutava Doflamingo dizer que o mesmo estava zombando da cara dele pelo nome do bando ser Coração. 

- Tralaw! Para de brincadeira, você não pode morrer agora! - Tentei virar seu corpo para cima mas paralisei quando vi que aquele não era o rosto dele. - Que… 

Me voltei para Doflamingo que estava rindo do meu desespero e debrucei nos muros dali vendo um cara correndo com a aparência de Law. Como isso era possível? 

- Yozamiuki, eu estava certo que você queria até algo mais que o título, por que salvar esse muleke? Ele não merece, é um traidor de merda. 

- S/n ya… - Escutei quase que eu um sussurro meu nome no corpo jogado ao lado

-  Ele não é um traidor! Você destruiu tudo que ele tinha!

- DOFLAMINGO! - Luffy chegou rapidamente indo enfrentar o corsário. Ele me encarou e arqueou as sobrancelhas quando viu o corpo de Law jogado ali. 

- Como você fez isso? - Perguntei me ajoelhando novamente diante de Law - Não era você, eu tenho certeza. 

- Eu usei meus poderes. Mas não fique contente, eu tenho um plano, continue fingindo que estou morto. 

Escutei atentamente o que ele estava dizendo, mas não deixando de reparar na luta em minha frente. 

- Eu seguro o Trébol. - Falei - Você tem certeza? 

- Pode me custar a vida, mas vai dar um fim nele. 

Não pude falar mais, Trébol começou a envolver Luffy em uma espécie de gosma nojenta que mais parecia melece que saia de seu nariz e me joguei para cima tirando-o de lá logo caindo com ele naquele chão arranhando todo meu braço. 

- O- que aconteceu com Trao? - Ele me perguntou ao se levantar rápido e me puxar - Me diz que ele não morreu! 

- Não morreu, mas finja que sim. 

- Que? Por que? 

- Segue o plano, Luffy. Só dessa vez. - 

Ele pareceu pensar um pouco mas visto que não tínhamos muito tempo ele apenas assentiu e foi na direção de Doflamingo. Me virei para Trébol sem me esquecer de manter a barreira de água ao redor de Law, eu sabia que estava vivo, mas pouparia o máximo de esforço de sua parte. Corri até Trébol, formando uma espécie de cela ao seu redor. 

- O que é isso? - Ele encostou e logo seu corpo caiu 

- É melhor não encostar, é feita de água do mar. 

- DOFFY! - Ele tentou lançar aquela meleca dele em mim mas seu poder não funcionava por ter água ali - COMO PODE TRAIR, DOFFY? 

- COMO EU O TRAI  SE NEM AO MENOS ACEITEI? 

Ele falou alguma coisa que não prestei muita atenção, tinha que me concentrar em continuar fazendo a água do mar atravessar a gaiola e chegar até mim para mantê-lo preso ali. 

- DESORDEM. 

Tralaw troca de lugar com Luffy e desfere seu golpe em Doflamingo que se assustou por completo por ele ainda estar vivo. Luffy aproveita uma pequena brecha entre os dois e lhe dá um chute o fazendo voar para trás. 

- DOFFY! UM REI NÃO PODE SE CURVAR DIANTE A NINGUÉM! 

- Cala a boca 

- NÃO PODE SER! NOSSO REI NÃO PODE TER SIDO DERROTADO POR DOIS FRACOTES! VOCÊ COMO NOSSA RAINHA DEVERIA TER OS DETIDO. 

- Ainda com esse assunto? Eu não sou a rainha de ninguém.

- Doffy te escolheu! Ele se interessou por você! Ele quis você! Ele foi atrás de você!

- Péssima forma de fazer querer aceitar um cargo. 

Com essa pequena discussão com o executivo não tinha percebido que Law fora até Doflamingo e lhe deu um último golpe. O Trébol gritava por Doflamingo e eu corri na direção de Tralaw que começou a cambalear. 

- Ei, não fecha os olhos! - Pedi quando o segurei e deitei nos meus joelhos. 

- Oe, trao, fica com a gente 

Coloquei minha mão em seu peito e tentei acelerar o processo de cura de seu corpo. 

- Se quer ajudar a me curar - Law fala com dificuldade abrindo os olhos - Foca nos órgãos abaixo do pulmão 

- Oh, certo, você é o médico aqui. 

- Por um segundo eu pensei que você realmente tinha morrido, Trao - Luffy respirou aliviado - O mingo tá ali quase mortinho da silva 

- Luffy! 

- Que foi? É verdade, ou quase verdade. 

- A gaiola ainda está ali, então ele não morreu, nem ficou inconsciente. 

- Pelo menos você tá vivo né - Luffy abaixou a cabeça colocando a orelha no peito de Law - Seu coração tá… SEU CORAÇÃO NÃO TÁ BATENDO COMO VOCÊ TÁ VIVO?!

- O coração não fica aí, idiota - Law resmungou mesmo com dificuldade e revirou os olhos me fazendo rir  

- Ae, fica do lado esquerdo. - Luffy esticou o pescoço e colocou ali - Mas tá batendo errado 

- Luffy… o coração fica aqui ó - Puxei seu pescoço e coloquei no local exato- Não é totalmente para esquerda. 

- Tun… tun… tun… tun… tun… Ta batendo devagar 

- Não é o meu. 

- Como que não é o seu? 

- O dele tá comigo. 

- Cade? você nem tem bolso. 

- Aqui, Luffy - Peguei em sua mão e coloquei em meu peito 

- Ué… 

Não tive tempo de explicar, algo gosmento passou por todo meu corpo e de Luffy nos jogando para longe de Law. Tentei me levantar mas fui prendida no chão por essa gosma nojenta. Virei meu rosto e vi que Trébol tinha saído da cela que fiz, como? Em nenhum momento eu parei de… Doflamingo! 

- Enfim, cessarei sua respiração. 

Escutei Law xingar e pude ver o pé de Doflamingo indo em sua direção. Me debati, mas aquela meleca não saia de mim nem por nada. Uma onda forte passou por mim quase como furacão, levantei minha cabeça o máximo que conseguia e vi que Luffy impediu Doffy e agora tivemos uma colissão de Haki do Rei.

 

Luffy segurou o ataque de Doflamingo com o do armamento mas logo foi jogado para longe e todos nós estávamos presos naquela maldita gosma. Escutei Law provocando Trébol que foi em sua direção ficando extremamente puto. A gosma que estava em meu corpo foi saindo aos poucos indo para a direção do mesmo, ele parece que se esqueceu de mim quando seu cetro parecia mais um isqueiro. 

- Você sabe que minha gosma é inflamável, não é, Law? 

- Para de idiotice. - Doflamingo falou com maior tranquilidade. 

No mesmo momento, Trébol jogou aquele fogo em si mesmo e toda aquela gosma foi se desfazendo e pude ver seu verdadeiro corpo. Agora eu entendi do por que meu soco ter passado por uma parte dele. 

 

Me joguei contra o corpo de Law e o tirei daquele fogo, olhei para trás e Doflamingo sorriu vindo em minha direção. Sem pensar duas vezes, me joguei dali com Law nos braços e usei jatos de água para me manter no ar, eu não olhava para baixo nem por um segundo. 

- Robin! - Gritei quando a vi e ela veio correndo em nossa direção - O Law está muito ferido! Ele já atrasou demais Doflamingo, não dá mais! 

- Cem flores! Teia de aranha! 

Joguei um jato maior de água quando Doflamingo se aproximou muito mais do que esperado, Luffy tentou dete-lo mas acabou por ter seu chute desviado. Cai na teia que Robin fez e encarei Doffy que vinha com um grande sorriso no rosto. 

- Como eles puderam fazer isso? - Robin chega perto tentando ajudar de alguma forma - Você está bem, S/n? 

- Sim… - Falei com a respiração pesada e com um corte nas minhas costas

- Garotinha, não faça nada desnecessário… ele ainda está respirando. Saia daí, não quero te machucar mais. 

Ignorei totalmente ele e me virei para Law o segurando e cirando uma bolha em volta de nós três. Alguns dos ataques dele atingiram minhas costas pois chegaram antes daquela bolha se fechar por completo. Pude escutar o barulho de espadas e assim que me virei dei de cara com Cavendish 

- Seu momento de fama chegou 

- Mil perdões. Eu estava dormindo até agora. Você ainda não resolveu tudo, Chapéu de palha? 

- CAVENDE-SE! - Luffy gritou - TIRA TODO MUNDO DO PLANALTO!

- Nem pensar! Agora estou bem diante de Doflamingo!

- Eu deixo todo mundo em suas mãos! 

- Iss-o… significa que… você é meu fã? Se é meu fã, logo eu terei fama!

- BORA CAVENDISH, VOCÊ VAI CONSEGUIR SER MAIS FAMOSO DO QUE JÁ É! - Gritei para ele que me olhou com os olhos brilhando - Agora, Leva o Tralaw, eu realmente não aguento mais. 

Ele veio imediatamente na minha direção e pegou Tralaw no colo que estava começando a abrir os olhos. Corremos dali o mais rápido possível desviando de pedaços do planalto que caiam. 

- Para - Law pediu 

-  A gente tem que sair daqui

- Eu coloquei ele nessa, eu preciso ficar, preciso ver se ele vai ganhar ou perder. 

- Luffy não está ali só por você - Disse 

- Ele não luta se não quiser lutar, não use essa desculpa. - Robin completa 

- Não importa. Me deixe aqui, eu vou ficar e se ele perder, vou morrer com ele. 

- Certo. - Me sentei no chão ao seu lado logo após Cavendish o deixar deitado ali. 

- S/n ya, vá com Nico. 

- Não. Eu vou ficar aqui, se quer seguir essa linha de pensamento, ele é meu irmão. Só que diferente de você, eu tenho certeza que ele vai ganhar. 

- Não faça isso. 

- Eu já estou. 

Cavendish bufou e se sentou do outro lado dele. 

- Ele só vai te matar se conseguir passar por mim. Nico Robin, pode ir, nós vamos ficar bem 

- Tem certeza, S/n? 

- Sim. 

- E EU? NÃO VAI SE IMPORTAR COMIGO? 

Robin apenas o ignorou seguindo junto com Rebecca e o pai dela. Cavendish bufou pela falta de confiança que recebia de nós. Voltei a tentar acelerar o processo de cura de Tralaw e o loiro ficou me encarando. 

- O que foi? 

- Não é melhor curar o coração? Ele levou dois tiros ali. 

- Foram de raspão. - Law diz descendo minha mão até o lado direito de sua barriga indicando onde precisava de mais cuidado - De qualquer forma quem sentiu a dor foi Caesar. 

- Coitado. 

- Vocês são estranhos, só não mais estranho do que AQUELA BOLA SALTITANTE ALI! 

Estranhei o que ele disse e levantei minha cabeça rapidamente na direção do planalto vendo Luffy gigante saltidando por ali. 

- O que é isso? 

- Você deveria saber! Ele é seu irmão. 

- Mas eu nunca vi isso… CARALHO ISSO É MUITO FODA! 

- Ele jogou Doflamingo para longe… - Law deu um sorriso de lado 

Puxei Law para mais perto de mim e assim consegui ver a luta que acontecia lá embaixo, de fato, Luffy estava muito mais forte, seu corpo era praticamente coberto por Haki, apesar de querer rir na maior parte do tempo dele ser uma bola saltitante andando por aí. 

 

Meu sorriso saiu do rosto assim que escutei vários gritos. gritos agonizantes de pessoas que faziam de tudo para fugir da maldita gaiola que agora estava diminuindo seu tamanho e cortando tudo pela frente. Balancei a cabeça tentando fazer esses sons saírem mas ele ficavam cada vez mais alto me deixando com raiva. 

- Ei, S/n ya, o que aconteceu com seu olho? - Law me perguntou segurando minha mão para me chamar atenção 

- Que isso garota? Tá querendo copiar até meus olhos azuís? Se bem que os meus não são tão… 

- Desculpa, eu fiquei nervosa. - Pisquei me acalmando e deixando a força bruta de lado. 

- Nisso os boatos estavam certos - Cavendish fala - Eles são prontos para matar qualquer um. 

- Eu não aguento mais. - Falei respirando fundo - Esses gritos, as pessoas desesperadas, quantas morreram nessa palhaçada do Doffy? 

Tralaw pareceu me entender pois não disse absolutamente nada, apenas encarou o estado que aquela cidade estava e fechou os olhos com força. 

- Era iso que Corazón queria impedir. 

- Quem  é Corazón? 

- Eu queria que ele tivesse vivido mais 

O local que estávamos começou a tremer e olhei para baixo vendo que Doflamingo foi jogado e agora não estava se movendo, escuto pessoas gritando e comemorando.

- Luffy, venceu? 

- Parece que… 

- Então, por que a gaiola não sumiu? - Perguntei 

- Doflamingo ainda está vivo.

- PAREM DE ME IGNORAR! 

- Desculpa, Cavandish... - Fui parando de falar aos poucos quando escutei um grito atrás de mim e vi a figura de Jesus Burgess indo para o centro da cidade. 

-  O CHAPÉU DE PALHA É MEU! VOCÊ VAI MORRER! - 

Com o andar da conversa, nem notei que Luffy agora estava no chão e não conseguia levantar. Fechei meus punhos e me levantei rapidamente encarando penhasco que estávamos, puxei o ar para dentro tomando coragem e encarei Law que tentou se levantar para me impedir. 

- Cavendish, cuida dele. 

- Eu? Por que? Onde você vai? 

- Eu confio em você, sou sua fã. 

- VOC-Ê? FAMA! 

- S/n ya, NÃO FAÇA NENHUMA BESTEIRA! 

Tralaw gritou quando eu pulei aquele penhasco. Eu tremia dos pés a cabeça mas eu não deixaria aquele homem encostar nem um dedo em Luffy. Joguei jatos de água para me mover melhor naquela velocidade e já avistava o comandante da primeira divisão do Barba negra no chão rindo e chamando por Luffy. 

 

Não pensei duas vezes antes de liberar toda minha raiva fazendo  que com certeza meu olho se tornasse o que Cavendish mencionou. Fiz um soco de água gigante, muito maior do que eu costumava fazer. O homem se virou para mim surpreso mas já era tarde demais para tentar qualquer outra coisa. 

- VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO NO MEU IRMÃO! - Gritei com toda a raiva que sentia da tripulação daquele homem

Ele foi jogado para longe e estava indo em sua direção quando encarei o almirante da marinha que mesmo cego, parecia saber o que estava acontecendo ali. 

- Pela voz, acho que é a garota que Doflamingo queria. - Ele começa a andar para trás - Percebi que tem remorsos com esse homem. 

-  O que você sabe? 

- Apenas o que eu sinto. Não deixe a vingança te dominar, garota, é apenas um conselho. 

- A desculpa é que só vai fazer mal para mim, é?

- Pra você quem sabe para mais alguém. Guardar rancor não é bom. 

Ele saiu sem nem se virar para mim novamente, até pensei em debater mas com passos largos e um grito vejo que Jesus Burgess tinha conseguido se levantar e corrido dali na direção de Luffy. Não perdi tempo, eu não tinha tempo a perder, poderia não lutar contra Doflamingo, mas não deixaria ninguém encostar no meu irmão, não outra vez. 

- Ela não quis acreditar em mim, Sabo. 

- Não é a primeira vez que escuto isso. 

- Nós somos irmãos. Agora eu cuido de Luffy e S/n, lembre-se disso! 

- Irmão de Ace? Agora eu entendi 

- NÃO FALE MAIS O NOME DELE! 

Gritei e fiz um soco tão grande que o joguei para longe novamente o fazendo bater no chão com tanta força que o ouvi gritar, uns homens tiveram que se abaixar e vi Luffy sem forças nas costas do que narrava tudo que acontecia no Coliseu. Encarei o loiro que estava em minha frente quase sem reação. 

 -S/n… - Ele diz fraco - Eu te falei 

- Luffy está muito fraco, e Doflamingo está vindo aí, é melhor deixá-lo em segurança até que consiga lutar novamente. 

- Eu vou acabar com Mingo, só preciso de dez minutos. O gato e os outros vão me ganhar tempo. 

- É GYATS! 

- Certo, fica bem. - Falei chegando perto dele querendo poder ajudá-lo. - Acaba com o Mingo. 

Eles correram na mesma hora me deixando ali parada um tanto quanto preocupada com o que poderia acontecer com Luffy. 

- Por que não acredita no seu irmão mais novo? - A voz dele ecoou perto do meu ouvido e eu me virei no mesmo instante. - Eu estava te procurando. 

Eu estava tremendo. Engoli um seco procurando alguma coisa que eu pudesse falar naquele momento, passei meu olhar por todo seu corpo até dar de cara com o chapéu que o mesmo usava, era idêntico. 

- Não vai me dizer que se esqueceu que era eu que separava suas brigas com Ace, não é? Aquele soco foi incrível inclusive, me fez lembrar de quando te ajudei a fazer o primeiro, do tamanho da sua mão. - Ele começou a rir mas logo parou me encarando confuso, meus punhos estavam fechados e minha cabeça automaticamente foi para baixo encarando o chão. 

- Para de brincar comigo! - Gritei sentindo uma imensa vontade de chorar - Você morreu! 

- Eu não estou… 

Ele parou de falar quando dei um passo e pulei em sua direção agarrando seu corpo contra o meu. Minhas lágrimas que tanto segurei para não caírem agora estavam rolando por todo meu rosto e molhando sua roupa. Ele retribuiu o abraço me apertando forte contra o mesmo. 

- -Por que… Por que você sumiu?! Por que tivemos que achar que estava morto?! EU… EU PENSEI QUE TIVESSE NOS DEIXADO! 

- Me desculpa, S/n… - Sua voz estava falha e eu não sabia se era de arrependimento ou de choro. 

- Sabo, você é um péssimo irmão. 

- Achei que esse título fosse do Ace. 

- Passou pra você! Ace nunca fez isso! Eu… eu te odeio, Sabo! 

- Eu também te amo, S/n. 

Eu chorava como uma criança. Mil coisas passavam pela minha cabeça e eu não conseguia expressar nenhuma delas. 

- Eu prometo contar tudo, mas só se eu voltar a ser o irmão certinho. 

- Você vai sumir de novo? - Me desvinculei do abraço o encarando sério

- Não. - Ele sorriu - Eu vou proteger vocês. 

Queria ficar mais tempo com ele, queria contar tudo que vivemos esses anos ou até mesmo ficar à toa. Mas aquilo não foi o suficiente para Jesus Burgess que já estava de pé encarava Sabo com fúria. 

- Ele agora sabe que estou com a Mera Mera no mi. 

- Você comeu? - Sorri 

- Sim, era do nosso irmão, não poderia ser de mais ninguém que não fosse um de nós. 

- Eu cuido dele. - Encarei Sabo que me olhou com a cabeça para o lado - Você tem outras pessoas para ajudar, deixa que eu me viro. 

- Tem certeza? Sabe, ele é um comandante… 

- Sabo. Eu fiquei forte. Ele não vai encostar um dedo em vocês. 

- Eu sei que ficou. 

Sabo sorriu e bagunçou todo meu cabelo correndo dali. Jesus Burgess tentou ir em sua direção mas fiz uma barreira de água impedindo de prosseguir. Burgess me encarou e sorriu. 

- Eu cuido dele depois, você tem uma Akumo no Mi poderosa, já estava na lista. 

- Ah é? Iam me entregar para a marinha também? 

- Não está mais em nossos planos, Ace poderia ter colaborado… mas você tem a escolha. 

Não respondi e fui correndo em sua direção apertando minha luva ao máximo. Ele levantou os punhos mas eu o impedi de fazer alguma coisa enfiando a adaga ali e pulando rapidamente para cima desferindo um soco em seu rosto. 

- Eu falei para nunca mais mencionar o nome dele. - Puxei água do seu corpo e criei um outro soco de água depositando em seu rosto. 

Pulei para trás pois o mesmo se levantou cambaleando e me olhando sorrindo. 

- Sim, é esse poder que temos que ter! - Ele caiu no chão e me olhou - O que você fez? 

- Dor de cabeça? Está latejando muito é? 

Burgess levantou o braço desferindo uma rajada vindo de seu soco, mas ela simplesmente passou por mim sem nenhum dano. Eu era uma logia. Sem haki, aquilo nunca funcionaria. 

- Você precisa se hidratar. - Falei e mexi os dedos rapidamente puxando mais água de seu corpo fazendo um chicote gigante - Seu corpo precisa. E eu tirei a maior parte. 

Desferi um golpe nele mas o mesmo segurou com Haki agora em uso. Ele puxou me levando junto até chegar bem perto dele, desviei de um golpe e passei a adaga no meio do seu corpo deixando uma marca um tanto quanto terrível. Puxei quase toda a água que restava de seu corpo o fazendo ficar desidratado a ponto de não conseguir se mover muito, não o mataria. 

 

Ele gritou se jogando no chão e pude deixar de prestar atenção nele para ver Luffy pulando novamente, só que dessa vez no ar. Os gritos das pessoas torcendo para Luffy me fizeram ficar arrepiada, eles confiaram o país nele. 

 

Luffy desferiu um último golpe em Doflamingo e por alguns segundos fiquei apreensiva se ele iria realmente conseguir acabar com tudo aquilo. As cordas de Doflamingo quebraram, Luffy o socou com tudo que tinha e o ex dragão celestial caiu dali fazendo todo o chão tremer. Tive que me ajoelhar para não ter uma queda já que o chão rachou no meio. 

 

Os gritos agora aumentaram. As pessoas gritavam por Luffy sorrindo, Gyats anunciou sua vitória e ao olhar para cima pude ver a gaiola sumindo aos poucos, ele conseguiu. Sorri e me preparei para sair correndo quando vi seu corpo voando dali parecendo um balão que acabara de perder o ar. 

 

Sabo apareceu um pouco mais distante e veio até mim rapidamente com um sorriso no rosto.

- Não vai tirar minha vida? - Burgess perguntou e me virei para ele o vendo se arrastar 

- Não. Tenho coisas mais importantes no momento, deixo para outra hora. 

Sua risada ecoou pelos meus ouvidos e arquei as sobrancelhas deixando Sabo totalmente de lado. 

- Você e seus irmãos são todos uns covardes. 

- Eu realmente não me importo se é isso que você acha. 

- Depois de ser derrotado por nosso capitão na ilha de Banaro,  Ace disse algo antes de ser entregado para a Marinha. Quer saber o que ele disse? 

Burgess sabia muito bem como tem minha atenção. E ele teve. Os passos de Sabo já estavam mais perto e senti suas mãos em meu ombro pedindo para deixa-lo de lado. 

- Você vai gargalhar quando ouvir! - Sua risada estava começando a me estressar - Quando percebeu que seria executado, Ace disse o seguinte: “ Não conte aos meus irmãos” 

Fechei meus punhos na mesma hora e tremi por completo. Sabo pareceu perceber pois ele tirou a mão de mim e se pôs do meu lado escutando atentamente cada palavra do comandante. 

- Que idiota! Ele nem sabia o quão valiosa era a vida dele! Quando Ace punho de fogo fosse pego pela marinha, as notícias se espalhariam pelo mundo! A marinha faria 120 porcento de uso da vida dele!

Apertei minhas luvas e fui para cima do mesmo, Sabo foi mais rápido e chegou em Burgess primeiro agarrando seu rosto. 

- Já basta. Pare de falar. - Burgess gritou pela força que Sabo estava fazendo - Como ele se sentiu quando morreu, desde aquele dia, passo a noite pesando nisso. Não precisa contar, nós sabemos muito bem quão valiosa era sua vida! 

- Aproveite enquanto pode essa Akumo no mi que conseguiu, Revolucionário. Se eu falhar em roubá-la, minha reputação de caçador de frutos ficará prejudicada. Não vou abrir mão de duas frutas que estão bem na minha frente. Vocês não tem remorsos? Não conseguiram resgatar seu irmão! Você estava lá - Ele virou o olho para mim - E nem conseguiu salvá-lo, e você revolucionário, mesmo tendo poder e recursos fingiu estar tirando uma soneca ou o que? Que irmãos imprestáveis vocês são! 

Notei que Burgess tirou uma adaga de trás das costas e eu avancei impedindo seu golpe com a minha em Sabo. 

- É por isso que eu não guardarei mais arrependimentos! - Sabo gritou - Eu não ligo para você, mas S/n nunca irá te perdoar. Nem ela, nem Ace. Então pare de provocá-la! 

Sabo estendeu os braços e fez um punho de fogo como Ace fazia, ele desferiu o golpe em Burgess que o xingou sendo jogado um pouco mais para longe. Não satisfeita com tudo aquilo, fiz uma onda gigante aparecer ali, eu sabia que ele não era usuário, mas joga-lo do mar naquele estado o faria sofrer. A onda o levou dali e eu encarei Sabo que tinha seu caracol comunicador tocando. 

- Oh sim, sim - Ele pegou o caracol e atendeu voltando a andar comigo - Oi. 

- Alô, Sabo? Onde você está? Eu vi o Burgess perseguindo o Luffy e depois ele apanhou pra S/n e te liguei para avisar, mas você não atendeu! 

-É mesmo? Eu nem me importei em atender. 

- Como assim? 

- Não se preocupe, eu já dei conta disso.

-Hã?

-Mas afinal, Koala, você achou a lista? 

- Claro que já achei

-Bem, então chame um navio. 

- Já chamei. 

- Então vamos nos reunir com Hack

- Ele já está aqui! Só estamos te esperando

- Então você é a namoradinha do Sabo? - Perguntei e Sabo me encarou com os olhos arregalados.

- Que? Quem é? pera, COMO ASSIM NAMORADINHA? 

-É a S/n, é você né? 

Antes que Koala pudesse responder, Sabo desligou o caracol e guardou no bolso. 

- O que foi? 

- Namoradinha? 

- Por que tá corado? - Ri da sua cara e seu nervosismo - Hm… bom saber, Sabo. 

- Que bobeira, S/n…

- Você tá nervoso! 

- Não estou. 

- Tá sim! 

- Você quem está nervosa! 

- Eita, olha ela ali! 

- Onde? - Ele virou o rosto para os dois lados rapidamente e voltou a me encarar - Não tem graça 

Eu comecei a rir e ele bagunçou mais ainda meu cabelo. Sabo deu uma risada também apesar de saber que o mesmo continuava nervoso pelo que perguntei a Koala. 

- Vamos achar Luffy 

- Certo, você viu para onde ele caiu? 

- Não. 

- Não quero dar a volta na cidade de novo - Sabo diz desanimado 

Avistei Usopp gritando por Luffy ali perto e puxei Sabo pelo braço correndo até eles, Robin apareceu em seguida com Bartolomeo. 

- S/n senpai! Você está bem? Não se feriu? Eu consegui te proteger? - Bartolomeo veio em minha direção e rodeou meu corpo tentando encontrar algum machucado 

- Eu estou bem - Ri - Você me protegeu de tudo, Obrigada por isso. 

- S/N SENPAI! EU NÃO MEREÇO TAL ELOGIO AAAAA 

- Ein? Você é fã até dela? 

- Sou fã de todos os chapéus de palha senhor irmão do Luffy e S/n. 

- Finalmente a achou - Robin pronuncia - Ele te procurou bastante.

- Mesmo depois dela ter quase me acertado uma Adaga

- Então era você! 

- Típico dela 

- Que eu saiba, Robin - Cheguei perto dela e cruzei os braços - Você o conheceu nesses dois anos que passamos separados, por que não falou nada? 

- Achei que fosse melhor ele vir pessoalmente - Ela riu - De qualquer forma, vocês não iriam acreditar. 

- Realmente, você não acreditou no Luffy. 

- Tenho que me desculpar com ele por isso. - Suspirei e encarei Usopp - Deus Usopp, você ta bem energético. 

- Minha vitalidade voltou completamente depois que Luffy venceu! Você viu, agora me chamam de Deus e eu nem sei o por que.

 

Assim que vi Zoro, fui em sua direção e ele sorriu ao me ver. Segurei seu rosto e lhe dei um selinho demorado o fazendo segurar minha cintura e puxar mais para ele. 

- O que eu fiz para merecer isso? - Ele perguntou levando sua mão até meu rosto 

- Eu queria ter feito isso antes, quando derotou o Pica. 

- Você viu? 

- Com certeza. Parei tudo só para vê-lo fatiado. 

Zoro sorriu e me beijou mais uma vez só que fomos separados por um cano que atravessou nosso meio.

- Mas o que… - Zoro olhou aquilo sem entender

- Distância. Pelo menos em minha presença. 

- Sabo… 

- Xiu! Eu sou mais velho.  

- Sabo? Então era seu irmão mesmo? 

- Sim, o irmão dela, e você caçador de piratas - Sabo entrou em nosso meio e me tirou de perto colocando atrás de si. - Tenho assuntos a tratar. 

- É… tem mais algum irmão que eu vou conhecer? - Zoro me questionou querendo rir 

- Ele é o último 

- Até o idiota do Luffy já sabe? 

- Ele é meu capitão! Claro que sabe. 

- Eu fui o último? 

- Sim. 

Sabo abaixou a cabeça pensativo e se virou para Zoro novamente. 

- Então eu terei que ser mais sério do que todos. 

- Oh deus… sabe, eu não preciso dessa proteção toda. 

- Precisa sim, não vou deixar que outro te magoe novamente. 

- Outro? - Zoro arqueou as sobrancelhas 

- Sabo, como assim, outro? 

- Eu passei lá na vila e conversei com Makino antes de seguir para um certo local e aí ela me falou sobre um… 

- Chega! 

- Não, continua eu quero saber 

- Zoro

- Que foi? 

- Assunto para outra hora. 

- Eu agora to curioso, quem foi que te magoou? 

- Não foi bem magoar! 

- Foi o que então? 

- Sabo, eu te odeio! - Bufei e cruzei os braços - Não vou tirar o título de péssimo irmão. 

- S/n, não tem como eu ser um péssimo irmão se eu só quero te proteger. Mas vendo que você está brava… - Ele recuou um pouco quando o olhei mais sério - Fique com a fera. 

- Que? Você que deixou ela brava e a culpa é minha? 

- Sim. E eu ainda tenho assunto para tratar com você. - Sabo sai dali deixando Zoro com uma cara de desanimado 

- Onde você vai, Sabo? 

- Procurar umas coisas, eu acho vocês 

Retribui o “tchauzinho” que ele deu e me virei para Zoro que tinha as sobrancelhas arqueadas ainda me encarando. 

- Não foi bem assim, Zoro. 

- Hm.. eu não tinha sido seu único namorado? 

- E você é - Sorri lhe dando um tapa no braço - Ele só foi um garoto que me usou e feriu meu ego. 

- Feriu seu ego? - Zoro riu e me puxou para perto - Quem seria capaz de dizer “não” para você? 

- Ele. Depois de me usar. 

- Que babaca. Mas que bom que ele fez isso. 

- Bom? Eu tive meu ego ferido! 

- Besteira, agora você é minha namorada graças a esse… sei lá quem é 

- Única coisa boa, por que nem.. 

- Não quero saber. De toda forma, tenho certeza que ele nunca faria como eu. 

- Concordo. 

Zoro me deu um beijo na testa e me puxou para uma direção contrária que todos estavam indo. Fiz força para ele me seguir e mesmo resmungando dizendo que não estava errando o caminho consegui fazer com que ele colaborasse. 

 

Agora só nos restava achar Luffy e Law. 

(...) 

 


Notas Finais


Que o senhor Jabiroca abençoe vocês! ^^


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