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História Rose Weasley e Scorpius Malfoy - O Amor Proibido - Rose Weasley - A Conversa


Escrita por: PeriHortensio

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 3 - Rose Weasley - A Conversa


— Ei Rosinha.

Rose foi acordada de seus próprios pensamentos por essa voz irritante que ela tanto detestava. Lá estava o irmão de Rose, Hugo, vindo em sua direção. Ele carregava algumas sacolas coloridas com um grande "W" laranja estampado nelas, o que significava que ele tinha feito uma visita ao tio Jorge na loja "Gemialidades Weasley". Rose sempre ficou interessada nos produtos da loja, mas dessa vez ela não deu a mínima para o que Hugo havia comprado. O garoto loiro de olhos azuis que ela encontrou na Floreios e Borrões levou ela as nuvens com algumas poucas palavras.

"Ele é tão educado" pensou Rose "tão cavaleiro, tão lindo". E bastou apenas esses pensamentos para fazê-la viajar e pensar novamente no garoto loiro, mas infelizmente, o irmão dela ainda estava parado em sua frente e percebendo essa ligeira mudança no rosto da irmã perguntou:

— O que é que você tem?

Rose foi novamente trazida à realidade por seu irritante irmão. Puxa, será que ele não percebia que ela estava apaixonada por alguém antes mesmo de o conhecê-lo?

— Não tenho nada - mentiu ela - Onde estão mamãe e Papai?

— Estão vindo, estavam dando uma palavrinha com o tio Jorge. Tem certeza de que está tudo bem? Você está suando e seu rosto está vermelho.

Só agora que Rose percebeu isso. Ela limpou o suor na manga do casaco e afundou a mão no rosto, ficando mais corada ainda. Hugo certamente percebeu isso, pois Rose espiando entre os dedos, o viu dar um sorrisinho maldoso, o que significava que ele iria pegar no pé dela até ela dizer o que estava sentindo e por quem estava sentindo. Ele abriu a boca para falar, mas foi interrompido por sua mãe, que estava vindo correndo na direção deles, e seu pai também correndo, segurando várias sacolas das Gemialidades Weasley e outras com os materiais e vestes de Rose para Hogwarts. Ao chegarem perto de seus filhos, Rony largou todas as sacolas no chão e limpou o rosto, coberto de suor.

— Porque só eu que tenho que carregar tudo isso? Vocês podiam me ajudar não é? - criticou ele.

— Ah não enche Ron, são apenas umas sacolas. - disse Hermione, fazendo o marido lhe lançar um olhar indignado que ela não percebeu, pois encarava bondosamente a filha - Já temos tudo que precisamos Filha. Você comprou os seus livros e sua varinha?

— Sim mãe - respondeu Rose.

— Ótimo, vamos encontrar seu Tio Harry com seu primo Alvo - falou ela, abraçando a filha pelos ombros e a conduzindo ao Caldeirão Furado.

Rose viu pelo canto do olho seu pai resmungar e atirar umas sacolas para Hugo, que despencou no chão de tão pesadas que eram. Ela não pode deixar de rir.

+++

1º de Setembro. Hora de ir para Hogwarts.

Rose estava sentada na mesa observando os demais membros da família tomar café. Ela, no entanto não comeu nada. Seu estômago estava girando em uma mistura de excitação e nervosismo e sentia que se colocasse alguma comida na boca ela não se demoraria muito tempo por lá.

Após colocar as malas no porta-malas, Ron entrou todo feliz no carro, acompanhado de Hermione, Hugo e Rose, ligando-o com um enorme sorriso no Rosto. Ou ele estava feliz porque sua filha iria para Hogwarts, ou estava feliz por poder dirigir depois de tanto tempo sem encostar em um carro. Rose achou que fosse a segunda opção.

Chegaram a King's Cross. Era um belo dia de Outono, sem uma nuvem no céu. A manhã estava fresca e dourada como uma maçã. Desembarcaram do carro e entraram na barulhenta estação, indo para as plataformas Nove e Dez. Rose atravessou a parede com sua mãe e deu de cara com um belo trem vermelho e preto, polido e brilhando. Na frente do trem, em uma bela placa amarela, lia-se: "Expresso para Hogwarts". O denso vapor que saía de sua chaminé embaraçou sua vista e a fez tossir, mas ela seguiu em frente assim mesmo.

Seu pai e seu irmão - os dois resmungando - colocaram o malão e a gaiola com a coruja de Rose no trem, e aguardaram a chegada dos Potter. Não demorou cinco minutos e lá vinham eles. Os Tios de Rose, Harry e Gina e seus filhos, Alvo, Thiago e Lilian. Rose não pode deixar de sorrir ao ver Alvo e Thiago se aproximando com seus malões e suas corujas. Ela detestaria ficar sozinha no trem.

Ron e Harry colocaram os malões de Thiago e Alvo no trem e foi quando estavam colocando as gaiolas com as corujas que ela o viu novamente. O Garoto Loiro. Lá estava ele, lindo, já com as vestes de Hogwarts, o cabelo empapuçado de Gel e penteado para trás; Junto dele, vinham um homem alto, magro e loiro idêntico ao garoto que Rose supôs, fosse o pai dele, junto com uma mulher alta, com o cabelo loiro e ligeiros tons de Grisalho, um ar extremamente arrogante ao seu redor.

A chegada dos três chamou atenção de Ron, que olhou para eles. O pai do garoto, deu um aceno de cabeça em direção deles e se afastou, levando consigo o garoto, que espiava Rose por cima do ombro. Provavelmente a reconheceu. Ela não pôde deixar de sorrir.

Após todas as malas no trem, vários abraços e risadas, e o garoto loiro novamente em seus pensamentos, Rose embarcou. Logo o trem começou a andar e ela continuou acenando para seus pais. A locomotiva ganhou velocidade, fez uma curva e a plataforma nove e meia havia desaparecido. Ela se sentiu um pouco triste em deixar para trás sua família, mas ao pensar que iria para Hogwarts e que o garoto loiro também, sorriu, fechou a janela e se sentou.

Ocupava uma cabine apenas com o primo, Alvo, já que Thiago foi se juntar com seus amigos. Alvo era parecido com seu pai, tirando os óculos. Eles começaram a conversar sobre a casa que queriam ir quando chegassem lá e Rose não pôde deixar de citar que estava muito nervosa com o aviso que o pai dela havia lhe dado, "Se você não for para Grifinória, nós o deserdamos", sentindo um frio na barriga e um medo incômodo que se formava sobre ela. E se ela não fosse para Grifinória?

Estavam bem longe da estação nove e meia, com fome e um pouco cansados de ficarem sentados sem fazer nada, quando o carrinho de doces passou por eles. Rose comprou vários Sapos de Chocolate, tortinhas de Abóbora, Feijõezinhos de todos os sabores e muitas outras guloseimas. Alvo a acompanhou nesse belo banquete açucarado.

Após comer toda sua comida, se sentir cheia e satisfeita, como o Alvo - que não conseguiu conter um arroto - Rose ficou olhando para a janela observando a paisagem. Vários campos de milho, casinhas e tantas outras coisas passavam voando por ela, e observando-a não pôde impedir seus pensamentos de rumarem para o Garoto Loiro.

Ela não ouviu mais nada, deixou o pensamento vagar, e se pegou imaginando dando um longo e demorado beijo nele, com as mãos enroscadas em seu pescoço, enquanto ele mantinha as mãos nas suas costas e em sua cintura.

E foi então que ele apareceu.

Estava passando pela cabine deles para ir a algum lugar - talvez o banheiro, afinal todos sabiam o quão perigoso era para suas bexigas abusar do Suco de Abóbora - quando olhou para dentro e abriu um sorriso. Puxa, como ele ficava lindo sorrindo. Rose não se continha, sentiu seu rosto ficar quente e se sentiu suada quase instantaneamente. O que havia com ela? Ela nunca sentiu nada assim por um garoto antes. Será que era amor? Se não era amor, o que era então?

O garoto abriu a porta da cabine e perguntou se podia entrar. Educado, lindo, Rose já estava flutuando em seus pensamentos enquanto admirava aquele belo rosto que ele tinha; Se dependesse dela, o garoto ficaria ali o resto do dia parado, esperando por uma resposta dela, porém foi o Alvo quem tomou a iniciativa;

— Pode, pode sim - disse ele abrindo um largo sorriso.

O garoto entrou enquanto Alvo se levantava e dava um abraço e um aperto de mão nele. Isso foi o bastante para tirar Rose de seu transe e ficar com a cabeça borbulhando de dúvidas. De onde Alvo e ele se conheciam? Eram grandes amigos há muito tempo? Porque Alvo nunca apresentou o garoto para ela? Porque o garoto era tão lindo? Suco de Graviola era bom com Sapos de Chocolate? Rose, porém, guardou as perguntas para depois e sorriu, confusa, enquanto observava o garoto e Alvo se soltarem e sentarem um de frente para o outro, o que para ela foi maravilhoso, já que o garoto sentou ao seu lado.

— E aí Scorpius, beleza? - perguntou Alvo.

Scorpius. Scorpius. Era esse o nome dele. Era um nome lindo para um garoto mais bonito ainda. Se Rose tivesse pena e um pedaço de pergaminho naquele momento, não conseguiria segurar o impulso de desenhar um coração e escrever "Rose e Scorpius" dentro dele.

— Ah, está tudo indo bem Alvo - respondeu Scorpius sorrindo - tirando a parte em que minha mãe não pôde me trazer para embarcar no trem. Ela está de cama. Pegou um sério caso de Sarapintose.

— É uma pena, espero que ela fique boa logo - falou Alvo, e foi quando ele notou o olhar confuso da prima - Ah, desculpe Rose, Scorpius essa é a minha prima Rose, Rose esse é meu colega Scorpius.

— A gente já se conheceu - respondeu Scorpius, sorrindo para Rose - nos encontramos no Beco Diagonal - ele estendeu sua mão e Rose a apertou, a pele dele era macia e suave - Então quer dizer que esse é seu nome? Rose? É um lindo nome.

Essa foi a Gota D'Água. Sorte a de ela estar sentada, pois se estivesse de pé, desmaiaria na hora ou então sairia correndo pelo trem gritando "Ele acha meu nome bonito". Ao invés disso ela respondeu;

— Obrigada! Scorpius também é um belo nome.

— Ah, Obrigado! - disse Scorpius corando e ficando subitamente interessado nos próprios pés.

Alvo pareceu se tocar no que estava acontecendo. Ele se levantou, coçou a cabeça e inventou uma desculpa de que iria ao banheiro. Rose anotou mentalmente de agradecer a ele quando voltasse. Após a saída do garoto, ficou tudo silencioso, ela desviou o olhar e ficou subitamente interessada na paisagem e Scorpius ainda admirava os próprios sapatos, por fim, ele disse.

— Seu Primo é um ótimo colega.

— É! - Respondeu ela, mais alto do que pretendia.

Silêncio. A essa altura, Rose já estava se castigando mentalmente por ser tão burra, por fim, ela tomou coragem e começou a puxar papo com ele.

— Então, de onde você o conhece?

— Ah, nos encontramos no Olivaras quando estávamos comprando os materiais para Hogwarts. - respondeu Scorpius, parecendo muito aliviado de que Rose puxasse conversa com ele - Mas não foi um encontro muito simpático, pois eu estava com a minha avó e ele com o pai dele, porém do nada chegou meu avô e os dois começaram a discutir e a trocar xingamentos...

Harry Potter? O Tio de Rose, Harry Potter trocar xingamentos com o avô de um garoto super lindo? Rose não acreditou.

— ... Bem, Alvo e eu nos tocamos de que o clima estava pesado, então nós saímos da loja e começamos a conversar - continuou Scorpius. - A conversa foi longa, apenas meia hora depois, minha avó conseguiu acalmar meu avô e então eles saíram da loja e, bem, meu avô não ficou muito contente de me ver conversar com Alvo, pois me puxou pela orelha e me arrastou para o Caldeirão Furado.

— Ah, doeu muito o puxão? - perguntou Rose sem pensar.

Scorpius corou mais ainda, se era possível.

— Sim, meu avô tem mãos fortes - respondeu ele.

Silêncio de novo! Rose não tentou mais puxar conversa, já havia puxado uma vez, e como era muito orgulhosa - o que seu pai dizia puxou totalmente sua mãe - ela aguardou ele puxar conversa. Scorpius percebeu o que ela fazia, pois disse:

— Você gostou do livro que eu deixei você pegar no Floreios e Borrões?

Que tipo de pergunta era aquela? Rose olhou para ele com uma expressão meio zombeira, o que o deixou mais corado ainda. A essa altura, Scorpius já parecia um Pimentão.

— Ah, sim, gostei muito, li várias vezes ele - respondeu a garota, fazendo força para não rir.

Scorpius abriu a boca para falar alguma coisa, mas foi interrompido por Alvo que entrou na cabine dizendo que já estavam chegando e que teriam que vestir as vestes de Hogwarts. Rose olhou pela janela, e se surpreendeu ao ver que já estava quase escuro. Quanto tempo ficou conversando?

Como Scorpius já estava vestido, ele continuou onde estava. Rose se levantou e procurou as vestes em seu malão. Ela pegou as vestes pretas e olhou para Scorpius, pedindo através dos olhos para que ele se retirasse para ela se trocar, o que não aconteceu, então Rose foi obrigada a ir para o banheiro trocar as vestes. Não era certo ela se trocar em uma cabine com dois garotos pela qual ela tinha uma quedinha - Um quedão, um empurrão e um tropeção no caso de Scorpius - Também não era certo ela ficar nua para Scorpius após ficar cinco minutos conversando com ele. Ron a mataria.

Ela entrou no banheiro e se trocou. Quando estava saindo, sentiu o trem parando e logo o corredor se encheu de alunos indo para o lado oposto dela, empurrando-a junto deles. Ela desceu empurrada por uma multidão em uma pequena estação. Era uma noite quente de Outono com uma leve brisa de vento soprando em seus cabelos. Ela esperou todos descerem e entrou no trem correndo para apanhar o malão e sua coruja, mas teve uma surpresa, descobrindo que o malão e sua coruja já não estavam na cabine que ela ocupará.

Um desespero tomou conta da garota. Onde estavam seus pertences? Quem será que o levou? Se o levou, foi por brincadeira ou um grave caso de roubo? Ela correu para a plataforma e ouviu ao longe uma voz grave dizendo "Alunos do primeiro ano, por aqui, por favor." Ainda na escada do trem, Rose localizou Alvo e correu até ele.

— Alvo, Alvo, Alvo! - disse ela sem fôlego - Roubaram meu malão e minha coruja.

— Não, não roubaram - respondeu Alvo indiferente.

— Como assim, não roubaram, eu fui trocar minhas vestes e quando voltei para a cabine não estava mais lá. Alguém levou não acha?

— Acho sim que alguém levou - falou ele - mas não foi um ladrão.

— Como assim? - perguntou Rose, ficando visivelmente irritada.

— Olhe pra trás.

Não entendendo muito bem o que o primo queria dizer, ela olhou para trás e suas pernas ficaram bambas. Scorpius estava vindo em direção á eles, arrastando o malão dele em uma mão e o malão de Rose em outra, com a gaiola da coruja da garota equilibrado no malão.


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Vejo vocês no próximo capítulo.
o/


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