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História Royals - Second Season - Because There's Nothing I Wouldn't Do For You


Escrita por: wtfalasca

Notas do Autor


Boa leitura!!!
Notas finais, ok?

Capítulo 13 - Because There's Nothing I Wouldn't Do For You


O carro de Justin estacionou frente do restaurante extremamente luxuoso. Quando saímos — com o mesmo abrindo a porta para mim, fazendo-me ficar surpresa —, ele jogou as chaves para o manobrista, lançando seu típico olhar ameaçador, significando que, qualquer arranhão em seu automóvel, o estrago seria duas vezes maior no responsável. 

Entramos no estabelecimento, recebendo alguns olhares de pessoas que estavam sentadas próximas a entrada. 

— Vou levá-los até sua mesa. — Disse a recepcionista. Assentimos, a seguindo. 

Quando chegamos, Bieber puxou a cadeira para mim, recendo um sorriso em agradecimento. 

Ele estava educado demais, mas eu é que não iria reclamar. Justin estava nervoso, tentando fazer as coisas nos mínimos detalhes para não dar nenhum passo em falso. Eu não era uma completa vaca e estava reconhecendo isso, mesmo sabendo que isso não o fazia inteiramente digno de perdão. 

Pedimos um vinho primeiro, antes de escolhermos o que queríamos. Ele me olhava apreensivo, e eu suspirei. 

— Pode perguntar. — Fui direta, sabendo que algo o incomodava. 

— Tudo bem. — Bufou. — Queria saber mais detalhes sobre sua entrada na máfia. Não para lhe julgar ou apontar o dedo, apenas para saber lidar mais com você. — Compreensão! Ótimo, Bieber. 

— O que quer saber? — Beberiquei o vinho, o olhando tranquila. 

— Como foram os treinamentos? — Seu olhar tinha pura curiosidade, e era até divertido. 

— Carol, a antiga puta fixa de Michael, me treinou. Eu a odeio e é recíproco, mas tenho que admitir que a filha da puta me ensinou muitas coisas, e não só na luta, embora seja uma cobra. — Riu fraco. — A puta adorava me bater e saber que era mais forte. Meus treinos eram pesados e eu geralmente saia com alguma lesão. Megan não sofria tanto, afinal, o ódio de Carol era mais forte em relação a mim. Mas com o passar do tempo, eu já conseguia dar uma belas porradas nela. 

— A deixou viva? 

— Sim. Por mais que eu a odiasse, não a matei. A expulsei da máfia e falei para ir viver sua vida. Evaporar. Ela amou, e me irritou estar fazendo um favor para aquela vadia. 

— Então por que fez isso?

— Carol é uma menina nova. Mais nova que eu. Ela sempre foi manipulada por todos os homens que se envolveu. Eu entendia isso. Sua mente era fraca e ela se deixava levar. Isso não chegava a ser uma desculpa, mas era compreensível. 

— Mesmo com a máfia você consegue ter um pouco da antiga Melissa com você. — Seus olhos brilhavam, e eu sorri. 

— Eu sempre vou ser aquela Melissa, a única diferença é que agora tenho uma arma na cintura. 

— O que mais me machucou em saber que você que você havia se tornado a mesma coisa que eu, era o medo de você se perder. Perder sua inocência, que nunca foi tão inocente assim. — Revirei os olhos, rindo. —  Eu sempre fui Yin e você Yang. O mal no bem e o bem no mal. Precisávamos um do outro. 

Eu ia falar que ainda precisávamos, mas apenas assenti, sorrindo.

— Continue as perguntas. — Desviei do assunto. 

— Como matou Lil? 

— Peguei algumas prostitutas dele, dizendo que, caso eu conseguisse, elas estariam livres. Então, pus as mesmas para seduzir seus seguranças mais privados, enquanto eu o dopava dentro de seu escritório, assim conseguindo sua assinatura e passando tudo que era dele para mim. Depois, Megan deu o tiro que fez seu coração parar. 

— Foi um bom plano. — Disse, surpreso. — Sentiu-se culpada depois? 

— Por incrível que pareça, não. Alguns pesadelos com o seu sangue jorrando em minhas mãos, mas culpa não. Ele fez muito mal para mim, não faria sentido eu me sentir desta forma em relação a um monstro. Foi apenas um favor que eu fiz para humanidade. — Justin concordou. 

Pedimos nossa comida, começando a apreciar o gosto maravilhoso da mesma. Justin fazia piadas e eu ria. Nossas conversas fluíam naturalmente, e era boa a sensação de ser uma das únicas a conseguir ver sua essência verdadeira. 

Compartilhei algumas experiências nesses anos fora, e ele também. Nos havíamos amadurecido, sem dúvidas. 

— Eu queria lhe propor uma coisa. — Disse. Assenti, como um gesto para ele continuar. — Não quero que briguemos mais pelo nosso trabalho. Se ficarmos trocando farpadas ficará desgastante para ambos. Então, pensei que podíamos fazer uma aliança.  Você tem o tráfico de mulheres, e eu o de drogas. Você abriria sua boate, eu exportaria drogas para a mesma e dividiríamos o lucro. A mesma coisa com a Empire; você mandaria suas garotas e minhas drogas continuariam. Nos tornaríamos sócios. 

Me surpreendi. Bieber realmente estava querendo que as coisas dessem certo, e eu estava feliz com isso. 

Não pensei duas vezes, esticando minha mão em sua direção. 

— Sócios? 

Ele sorriu, apertando a mesma. 

— Sócios, Srta Carter.

— Será um prazer negociar com você, Sr Bieber. 

É, isso será divertido! 

...

O jatinho havia pousado, e eu desviei o olhar da janela. Todos estavam dormindo, pois tínhamos saído bem cedo para não corrermos risco de algo dar errado. Eu não consegui dormir, por mais que minha noite de sono se resumisse a três míseras horas. 

— Acorda, cambada! — Gritei, fazendo todos pularem de susto e me xingarem. 

— Mais delicada não existe. — Resmungou Hesther, sentada ao lado de Chris. Quando eles iriam assumir o namoro?

Quando já estavam todos 100% acordados — ou não — saímos do jatinho, e eu logo senti o frio de Vegas, fazendo resmungar baixinho.

Entramos nos carros preparados para nós ali, rumo ao hotel. Pelas janelas do mesmo, pude ver uma cidade colorida e alegre. Vegas era auto-astral, entretanto, sabíamos do que rolava por baixo dos panos. O clima feliz escondia a prostituição, as drogas, os cafetões e o sangue. Para um turista, essas coisas eram meras palavras longe de sua realidade, mas, para nós, eram coisas reais e vividas. 

E, para falar a verdade, todas as cidades tinham isso, mas Las Vegas se destacava por seu lema: O que acontece em Vegas, permanece em Vegas. 

Chegamos no hotel, saindo de nossos carros com uma escolta. Se fosse em outra situação, ficaríamos no hotel de Perro para provocar, mas ele não poderia nos ver, isso arriscaria coisas demais. 

Fizemos nosso check in, subindo para a cobertura. 

— Que horas Perro irá ao Cassino amanhã? — Perguntei a Chaz.

— 21:00. — Assenti, indo até meu quarto. Agora eu só queria ver uma cama e descansar. 

...

O reflexo no espelho mostrava uma mulher maravilhosa (no caso, eu). O vestido vermelho vinho caía perfeitamente sobre minhas curvas, um pouco acima do joelho. Havia um colar lindo (e caro) em meu pescoço, e, pelo vestido ser tomara que caia, fazia um lindo contraste. 

Meus saltos pretos aveludados logo estavam ecoavam pelos corredores do hotel, tendo a visão de todos lá em baixo. 

— Sua demora para se arrumar não mudou, não? — Perguntou Katherine, e eu ri, negando. 

Justin havia inventado de irmos a alguma festa hoje, alegando que, não se pode ir a Vegas sem ao menos tomar um porre. E eu concordava, como o resto da equipe. 

Chegamos a boate, e me surpreendi. Era muito diferente das de LA; a estrutura, o estilo, as pessoas, absolutamente tudo. Haviam até pessoas fantasiadas, não com as fantasias comuns como de princesas, desenhos, etc, mas sim de diabinhas, dançarinas, policiais, enfermeiras... enfim, todas eróticas. 

Lá dentro, a música era ensurdecedora e estava bombando. Fomos até o camarote, começado a beber. 

— Quem vai? — Perguntou Khalil, com saquinhos de pó. Fazia um tempo que eu cheirava, então dei de ombros, aceitando um. É, muitas coisas mudaram nesses anos. 

Arrumei em fileiras, logo o sentindo em minhas narinas, como todos ali. O efeito se fez presente em meu organismo, causando um êxtase. 

Começamos a beber shots de vodca e tequila, ficando mais animadinhos. Os casais foram para os quartos que haviam ali, sobrando apenas eu e Justin. 

— Vamos dançar? — Perguntou. Torci os lábios. — Qual é! É apenas uma dança. — Dei de ombros, indo com ele até a pista. 

One More Night, do Maroon 5, começou a tocar, enquanto eu balançava no ritmo. Nossos corpos estavam colados e suados, mas não ligávamos. Suas mãos foram na minha cintura, e eu rebolava em seu membro. Passei a mão por seu abdômen, indo até o chão. Seus olhos faiscavam em malícia, bem... eu não estava diferente. 

You and I go hard  
At each other like we're going to war 
You and I go rough 
We keep throwing things and slamming the doors You and I get so 
Damn dysfunctional we stopped keeping score 
You and I get sick 
Yeah, I know that we can't do this no more, eh

(Você e eu pegamos pesado 
Um no outro como se estivéssemos indo para a guerra 
Você e eu somos rudes 
Continuamos jogando coisas e batendo as portas 
Você e eu ficamos tão 
Disfuncionais que paramos de contar o placar 
Você e eu somos doentes 
Sim, eu sei que não podemos mais fazer isso, eh)

  

Suas mãos apalpavam todo meu corpo, sempre tentando colar mais nossos corpos. Ele também se remexia contra mim. Tínhamos a sensação de estarmos sozinhos ali. Apenas nós dois sendo o centro de tudo. 

But baby there you go again, there you go again Making me love you 
Yeah I stopped using my head, using my head 
Let it all go 
Got you stuck on my body, on my body 
Like a tattoo 
And now I'm feeling stupid, feeling stupid 
Crawling back to you 

(Mas querida, aí vai você de novo, aí vai você de novo 
Me fazendo te amar 
Sim, eu parei de usar minha cabeça, usar minha cabeça 
Deixei tudo para lá 
Tenho você presa no meu corpo, no meu corpo 
Como uma tatuagem 
E agora eu me sinto estúpido, me sinto estúpido 
Rastejando de volta para você)

Justin me virou bruscamente, e eu consegui sentir sua respiração ofegante próxima ao meu rosto. Olhei em sua imensidão cor de mel, vendo tentação. Ele encarava meus lábios, e eu os dele. As drogas estavam agitando e a bebida também, então o puxei para um beijo, atacando ferozmente sua boca. 

 So I cross my heart and I hope to die 
That I'll only stay with you one more night 
And I know I said it a million times 
But I'll only stay with you one more night

(Então faço uma promessa que espero cumprir até morrer 
Que só ficarei com você mais uma noite 
E eu sei que disse milhões de vezes 
Mas só ficarei com você mais uma noite)

Céus, como eu tinha saudade de seus lábios. Sua língua e a minha travam uma guerra, tentando disputar quem sentia mais falta. Suas mãos passagem pelo meu corpo, enquanto eu agarrava seus cabelos, tentando aproxima-lo ainda mais de mim, o que não era possível. 

Ele parou o beijo pro falta de ar, apontando com a cabeça para a área dos quartos. Assenti, lhe dando o último sinal verde de que aquela noite eu seria dele. 

Try to tell you no 
But my body keeps on telling you yes 
Try to tell you stop 
But your lipstick got me so out of breath 
I'd be waking up In the morning probably hating myself 
And I'd be waking up 
Feeling satisfied, but guilty as hell, eh

(Tento lhe dizer "não" 
Mas meu corpo continua te dizendo "sim" 
Tento lhe dizer que pare 
Mas seu batom me deixa sem fôlego 
Eu acordaria 
De manhã provavelmente me odiando 
Eu acordaria 

Me sentindo satisfeito, mas culpado para caramba, eh)

A porta foi aberta violentamente, e depois de trancada, ele me jogou na cama com brutalidade. Tudo estava acontecendo com pressa e ansiedade, afinal, queríamos estar ligados logo. Depois de anos, queríamos sentir nossos corpos em sincronia. 

Ele retirou meu vestido, o jogando no chão, também tirando suas roupas. Logo seus lábios passeavam por minha barriga, enquanto suas mãos estavam pressionadas fortemente em meus seios. Sua língua foi em contato com meu pescoço, fazendo-me arfar. Começou a chupar e mordiscar meus peitos, e eu puxava seus fios. 

Abriu minhas pernas rapidamente, deixando beijos por toda extensão da minha vagina. Seus dois dedos entraram na mesma, então me inclinei para frente, querendo o sentir mais. Antes que eu chegasse lá, sua língua entrou em ação. Ele a chupava violentamente, enquanto eu gemia alto, segurando os lençóis. Gritei, sentando uma onda de prazer invadir meu corpo. 

— Diga que me quer essa noite, Carter. Diga que precisa de mim. — Sussurrou entre meus lábios, enquanto mordia os mesmos e apalpava meus seios. 

— Eu te quero. Eu preciso de você, Bieber. Caralho, como eu preciso. — Digo, extasiada de prazer. 

Puxou meus cabelos, e, sem nenhum aviso prévio, seu membro estava dentro de mim. Suas estocadas eram fortes e meu corpo se mexia freneticamente. Minhas unhas fincavam em suas costas e eu mordia seu ombro. Nossos gemidos se misturavam e eu só queria mais e mais. 

Antes que chegássemos lá, eu inverti as posições, começando a quicar em seu pau. Meus seios caíam em seu rosto, enquanto ele deixava chupões por ali. Suas mãos agarravam minha cintura, provavelmente deixando marcas naquela região. 

Eu gozei primeiro, e logo em seguida ele também. Esperei alguns segundos, respirando com dificuldade. Agarrei seu membro, começando a masturba-lo. Enfiei o mesmo na boca, lambendo cada extensão. Ele agarrava meus cabelos, e eu escutava seus gemidos roucos, os quais eu mais sentia falta. 

Quando senti seu líquido em minha boca, engoli, o olhando sacana. Estávamos suados e respirando ofegantes. Meu peito descia e subia, enquanto minha vagina latejava de prazer. 

Ele subiu em cima de mim, fazendo seu membro roçar em minha intimidade novamente. Grudou nossas cinturas, olhando-me nos olhos. 

— Você se tornou minha ruína, enquanto eu te dei uma passagem para o inferno. Você é minha droga, Melissa, e eu estou viciado, entrando me overdose. Céus, garota, você é tudo. 

— Foda-se, se meu pecado for você, eu não me importo em queimar. 

— Então queimaremos juntos, porque eu vou atrás de você até no inferno, e se você não for pra lá, eu invado a porra do céu pra te buscar. Sabe por que? Porque não há nada que eu não faria por você. 


Notas Finais


Simmmm, eu sei que devo uma ótima explicação. Vamos lá.
Eu estava de recuperação, mas PASSEI, amém!!! Depois, achei que iria ter tempo de sobra pra postar e vem uma lindo bloqueio, FIQUEI MORRENDO.
Aí, quando fui tentar escrever algo decente, minha mãe brota falando que íamos viajar.
ME DESCULPEM, sério mesmo!!! Minha vida estava uma correria.
Então, feliz ano novo, que Deus abençoe todos vocês nesse ano e que realizem seus sonhos! Amo todossss!!
(Eu ia falar falar feliz natal atrasado, mas desisti, então espero que o natal de vocês tenha sido ótimo)


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