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História Royals - Boyfriend?


Escrita por: wtfalasca

Capítulo 24 - Boyfriend?


— Anda gente, agilidade. — Os apresso, correndo para fora do apartamento. 

— Da pra você explicar? — Ryan pergunta, nervoso. 

— Depois, agora temos que achar ela. — Entramos no elevador. 

— Não seria mais fácil ligar? — Pergunta Justin, como se fosse óbvio. 

— E você acha que eu já não tentei? — Ele levanta as mãos em sinal de rendição e eu bufo. — Desculpa, eu to nervosa. — Assente, depositando um beijo em minha bochecha. 

Entramos todos no carro de Justin, pois demoraria muito ir até a garagem pegar o de Ryan, e pressa era algo mais que importante neste momento. 

— Eu coloquei um Gps no carro dela, então só chamarmos Chaz para rastrear. 

— Por que colocou um Gps no carro dela? — Pergunto, estranhando. 

— Para momentos como esse. — Não falei mais nada, afinal, em partes ele estava certo. 

— Já mandei mensagem pro Chaz, ele está rastreando, vai nos passar a localização em dez minutos. — Diz Justin. 

— Dez minutos? Até lá ela já pode estar morta em uma vala. — Esbravejo, fazendo Ryan me olhar assustado. — To brincando, calma. — Suspira aliviado e me olha feio. 

Depois de exatos dez minutos, quase morrendo de nervoso e a um triz de roer minhas lindas unhas, Chaz mandou o local. 

— Esse lugar é isolado, onde o judas perdeu as meias, porque a bota ele perdeu antes. — Diz Justin. Reviro os olhos pelas gracinhas nos momentos errados. 

— O que ela iria estar fazendo lá? — Pergunta Ryan. 

— Tenho minhas hipóteses. — Falo mais pra mim mesma do que para eles. 

— Que são... — Me incentiva a falar, mas balanço a cabeça negativamente. 

— Só ela poderá te falar, se eu contar, ela me mata. — Ele bufa.

Depois de mais ou menos uns quarenta minutos pra chegar naquele fim de mundo, vi que Justin não estava exagerando tanto, era realmente bem afastado. 

Ryan parou no acostamento, saímos do carro e começando a varrer o local atrás de Katherine. Finalmente vimos seu carro e corremos até ele.

Ela pareceu se assustar com nossa presença, estava chorando descontroladamente. Eu via o desespero nos olhos de Ryan. Abriu a porta e a abracei forte. 

— É o que eu to pensando? — Ela assentiu, sem conseguir falar muito. — Mas me diga que você desistiu, que você não fez isso. — Olho fixamente em seus olhos. 

— N-não fiz. — Uma onda de alívio percorre meu corpo. 

— Vou deixar você e Ryan conversavam, ok? Conte a verdade, desta vez. — Beijei sua testa, me virando para Justin. — Vamos embora. 

— Ah, não, agora eu fiquei curioso. — Resmunga. 

— Justin! — O repreendo. — Te explico no carro. — Beijo sua bochecha e vamos até o mesmo. Ele sai em alta velocidade e começo a falar tudo detalhadamente. 

P.O.V Ryan Butler.

Eu estava desesperado, não sabia o que fazer a vendo chorando desse jeito. 

— Katherine, pelo amor de Deus, para de chorar e me explica o que está acontecendo. — Praticamente imploro. Ela assente, fungando uma última vez. Limpo suas lágrimas, a fazendo olhar fixamente pra mim. 

— Eu estou grávida, Ryan.

Parece que meu mundo parou. Essa notícia me fez entrar em choque. Não que eu não quisesse ter filhos com Katherine, mas agora não era o momento certo, nem de longe.

— Eu ia abortar, eu estava indo até a clínica, mas várias coisas ao meu redor falavam que aquilo não era o certo, aí eu acordei pra realidade e vi que esse bebê não tem culpa da nossa irresponsabilidade.

Eu estava tentando ao máximo não demonstrar meu nervosismo, isso só pioraria seu estado.

— Passa pro banco do lado, vamos embora. — Me olhou assustada, mas não disse nada e fez o que pedi. Comecei a dirigir, tentando raciocinar os acontecimentos, era de fato muita coisa pra absorver.

Me destruía por dentro vê-la assustada, mas eu precisava pensar no que eu faria. 

O caminho era longo, além de que mais pra frente pegamos um trânsito horrível. Virei para o lado, vendo Katherine dormindo. Fiquei a analisando e pensando que, mesmo eu fazendo coisas erradas todos os dias, alguém lá de cima me mandou ela. Me mandou uma mulher que me ama com todos meus defeitos. Ela me geraria um filho, uma parte de mim. Logo o medo se esvaiu de meu corpo, dando lugar a felicidade. Eu iria ser pai... Eu iria ser pai, porra! 

— KATHERINE! — Gritei com animação, a fazendo pular do banco com as mãos no peito. — Eu sou ser pai, ai meu Deus! — Eu estava feliz pra caralho. Ela me olhou assustada. 

— Que? Eu perdi alguma parte da história? — Dou risada. 

— Mano, eu vou ser pai. Katherine, eu vou ser pai. P.a.i. — Soletrei. 

— E eu vou ser mãe. — Disse como se fosse óbvio, mas logo arregalou os olhos. — Ai senhor, eu vou ser mãe! — Gritou animada. — M.ã.e. 

— Vamos ser pais porra, bate aí! — Rimos, batendo as mãos. 

— Eu amo você. — Ela disse, me fazendo ficar mais feliz do que antes. 

— Eu também amo você, e também amo essa coisa que está na sua barriga. — Acaricio a mesma. 

— Coisa, Ryan? Você está chamando seu filho de coisa? — Me olhou indignada. 

— Ué, coisinha está melhor? — Revirou os olhos.

P.O.V Melissa. 

— Então meu mano tá grávido? — Diz animado. 

— Hã? Grávido? — Esse menino tem problemas? 

— Ele vai ter um bebê, ué. — O olho confusa. 

— Justin, meu lindo, ela vai um bebê, não ele. 

— Eu sei, idiota. É modo de falar. — Reviro olhos. 

— Hoje tem o jantar da sua mãe, né? — Ele assente. 

— Ela já te ama, ficou falando horas no telefone sobre como você é legal e perfeita pra mim. — Faz uma cara de tédio. Sorrio abertamente, batendo palminhas. 

— Horas? Sério? 

— Não, porque eu desliguei antes na cara dela, mas se eu desse corda, aposto que falaria. — Mostrei língua. 

— Eu sou muito amável, né. — Me gabo, jogando meus cabelos para trás. 

— Nem é isso tudo. — Lhe mando um dedo. 

••• 

— Justin, qual desses? — Saio do closet, mostrando dois vestidos. Um rosa com algumas pedrinhas pratas e um de saia longa e florido.

Ele tira sua atenção do celular e me olha por dois segundos, no máximo, voltando a olhar a tela. 

— O verde. — Responde. Bato o pé no chão. 

— Não tem verde, Justin. Olha essa porra direito. — Ele bufa, me olhando novamente. 

— O rosa, suas pernas à mostra são uma belezura. — Reviro os olhos. 

— Ok. — Volto para o closet. 

•••

Estávamos na sala conversando. Julie em meu colo, havia um tempo que não via ela e eu estava morrendo de saudades. 

— Justin já ficou pelado na igreja e foi expulso, as freiras todas se assustaram. — Todos na sala gargalharam, o fazendo emburrar a cara. — Não ri, não, senhor Ryan, você também estava junto. — Rimos mais ainda. 

— Poxa, tia Pattie, não queima meu filme, não, agora eu vou ser pai. — Todos que não sabiam, o olharam chocados. 

— Parabéns, irmão. — Chris foi o primeiro a abraçá-lo, logo depois foi Chaz. 

— Papai do ano. — Zombou Justin. Pattie estava emocionada. 

— Meus meninos estão crescendo, primeiro Chaz, agora você. — Apertou a bochecha deles, e os mesmos a abraçaram. Caitlin estava com uma expressão indecifrável. 

— Por que mentiu? — Perguntou magoada. 

— Em minha defesa, eu fui saber hoje de manhã. — Levantei as mãos em sinal de rendição. 

— Desculpa, posso te explicar depois, por favor. — Ela assentiu, dando um leve sorriso. 

Logo entrou um homem todo tatuado na sala, juntamente com duas crianças lindas e... minha mãe. 

— Mãe? — Eu e Kat gritamos em uníssono, correndo para abraçá-la. Ficamos em um abraço triplo por algum tempo. 

— Que saudade que eu estava de vocês. — Disse com os olhos marejados. 

— O que você está fazendo aqui? — Pergunta Kat, confusa. 

— Eu e Jeremy somos irmãos. — Arregalei os olhos. 

— Ai meu Deus, eu e Justin cometemos incesto. — Digo apavorada. Ela ri. 

— Não, meu amor. Minha mãe teve um caso com o pai dele a alguns anos atrás.

— Ah. — Suspiro aliviada. 

— Pattie, que saudade! — As duas se abraçam forte. 

— Igualmente, Vic, quanto tempo! Por onde andou esses anos? — Perguntou, logo que se desvencilharam. 

— Casada com um monstro.

Elas começaram a conversar e minha mãe explicar tudo. Eu ainda estava supresa com a presença dela ali.  

— Você deve ser Melissa, não é? — Uma voz grossa, mas amigável, chegou até mim. 

— Sou sim, e você deve ser Jeremy, pai do Justin. — Ele assente. Demos um abraço rápido. 

— Prazer em conhecê-la, não posso dizer que Justin fala muito de você, porque nem comigo esse garoto fala direito. — Rimos. — Mas você é realmente muito bonita, fico feliz que meu filho tenha conseguido uma boa mulher. 

— Obrigada. — Dou um sorriso.

Todos sentamos na sala.

— Ela é sua namorada, Boo Boo? — Perguntou a loirinha. Estranhei o apelido, mas achei de certa forma fofo. 

— É sim, vai lá falar com ela. — A menina veio timidamente até mim. Ela sorriu e eu retribui. 

— Você é muito linda, quando eu crescer quero ser igual a você. — Meu coração se derreteu inteiro. A peguei, colocando em meu colo. 

— Oh, meu amor, você é, com certeza, mais linda que eu. 

— Mentira, eu nem sou tão bonita. — Disse, cabisbaixa. 

— Você é linda, sim, a princesa mais linda de todas, juro pra você. — Seu rosto se iluminou. 

— Sério? — Assenti sorrindo. Ela saiu do meu colo correndo, indo até Justin. Cochichou algo no ouvido dele e o mesmo sorriu pra mim, mandando uma piscadela. 

— Vai contar pra ela? — Pergunto a Katherine, me referindo ao bebê, quando a mesma acabara de sentar ao meu lado. 

— Sim, mas não agora. — Assenti. 

Justin me chama com os dedos e vou até ele. Seu irmão vira a cara pra mim, franzo o cenho e abaixo na altura dele. 

— Posso saber por que o rapazinho está bravo comigo? — Pergunto. 

— Você é o que do meu irmão? — Pergunta, ríspido. 

— Namorada. — Dito isso, ele pulou no meu colo, abraçando-me. 

— Se o Jay gosta de você, eu também gosto, tia. — Dou risada, lascando um beijo em sua bochecha. 

— Jay, você se importaria de dividir sua namorada comigo, porque sabe como é, né... — Gesticula com as mãos. — Ela é muito gata. — Todos da sala dão risada, menos Justin. 

— Tira o olho da minha namorada, rapaz. — Agarra o irmão, fingindo estar bravo. 

— Não precisa dividir, posso largar Justin, afinal, você é bem mais bonito. — Sussurro, mas em um tom que Justin escute. 

— Vê se pode! Eu sendo apunhalado pelas costas. — Faz drama. 

Ficamos conversando e rindo das palhaçadas dos meninos, e até de Jeremy que irritava Pattie, causando brigas entre eles.

— Tia Pattie, quando vamos comer o rango? To mortão de fome. — Diz Chaz, fazendo todos rirem. 

— Quando meu convidado especial chegar... — Neste momento, a campainha toca. Ela levanta indo até a porta.

— Tá lerda, Pettie, é a velhice? — Implica Jeremy. 

— Só se for a sua, vovô. — Rimos.

Ela vai atender, voltando com um homem de terno. Eles estavam de mãos dadas. Justin desmancha o sorriso de antes, ficando completamente sério, e Jeremy tem a mesma reação. 

— Gente, esse daqui é o Robin, meu namorado. — Todos nos surpreendemos.

— Como assim namorado, dona Pattie? — Justin e Jeremy disseram em uníssono. Isso não vai ser nada bom...



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