O sol apenas despontava no horizonte quando o despertador tocou. Travou rapidamente, a fim de não acordar o marido, e levantou-se sem fazer barulho. Fez sua higiene matinal e se dirigiu a cozinha, separando vários ingredientes para preparar um bolo.
Tenten havia passado os últimos dias vivendo em função de Neji, mas naquela manhã, o dia da despedida de suas novas amigas, resolvera tomar coragem e se afastar um pouco. Enquanto misturava os ingredientes, relembrava do rosto de cada uma delas, de suas historias de vida e sofrimento, do vicio e a recompensa de cada uma com a cura através das mãos de Tsunade, e da dedicação de todos do condomínio.
Neji acordou sentindo falta do calor do corpo da esposa, e se levantou em seguida, sentindo o aroma do bolo recém assado. Sabia que sua esposa, além de uma hábil mestra em armas, também era uma fantástica cozinheira, e se aproximou sorrateiro, a fim de provar uma fatia daquela iguaria que atiçava seus sentidos. Parou na porta, se recostando no marco e admirando a morena que finalizava a cobertura do bolo, com seus cabelos ainda soltos, vestindo apenas um camisetão que a deixava com um jeito de menina, mas que também ressaltava as curvas de uma bela mulher. Com aquela visão, sua ‘fome’ mudou.
Neji, com um sorriso malicioso: - Isso tudo é pra mim?
Tenten, sem virar-se: - Não, estou fazendo um bolo pras meninas... hoje é a despedida delas, esqueceu?
Ele se aproximou, passando o braço esquerdo pela cintura dela e a puxando de encontro a si, depositando um beijo em suas costas, o que a deixou arrepiada. O moreno subiu a mão lentamente, agarrando o seio da esposa.
Neji falou baixo, junto ao seu ouvido: - Não era do bolo que eu tava falando...
Tenten arqueou o corpo, lançando os quadris para trás, sentindo o membro rígido do marido roçando sua bunda. Deu uma pequena rebolada, lenta e suave, provocando ainda mais. Após, se virou rapidamente, o empurrando em direção à parede, quase enfiando a colher de madeira com o resto da cobertura na boca dele, e com um sorriso angelical nos lábios.
Tenten: - Era da cobertura que você tava falando, né? Ta aqui, pode provar um pouquinho...
Neji sorriu, encantando a esposa, que não era acostumada a tantos sorrisos e caricias da parte dele. O moreno sempre foi uma pessoa seria e controlada, mas ela tinha que admitir que gostava desse jeito mais solto e ousado. Por um lado, conviver com demônios estava lhe fazendo bem. Selaram um beijo demorado, que foi se tornando mais quente à medida que a mão boa de Neji passeava pelo corpo bem desenhado da morena. Ele ergueu o camisetão do pijama, deslizando a língua pelo pescoço dela, descendo por entre os seios e a barriga bem trabalhada, parando na linha da calcinha. Mordeu o elástico de leve, e deu um pequeno puxão. A morena, de olhos fechados, apenas curtia a sensação. Mesmo em tanto tempo juntos, não recordava de seu marido ser tão versátil.
Ele parou seus movimentos. E quando ela abriu os olhos, excitada, encontrou os olhos brancos que tanto a encantava, junto com um sorriso malicioso nos lábios.
Neji: - Se você não for logo, vai perder o ônibus e a chance de se despedir.
Tenten: - Alguém já te disse que você é um sádico sem coração? - completou a frase cutucando de leve com o da colher na barriga dele.
Neji: - Eu? Só tava dando um beijo de ‘Bom Dia’...
Tenten: - Cínico... assanha e sai correndo... – ela riu - agora vou ter que tomar um banho gelado, mas não pensa que essa ‘conversa’ terminou... é só porque quero me despedir das meninas.
Tenten largou a colher, e virava-se para sair, quando é novamente abraçada pelo marido.
Neji: - Vai lá... aproveita... – termina a frase com um beijo carinhoso.
A despedida fora triste, mas ao mesmo tempo revigorante. Varias das meninas moravam em outras cidades e seriam deixadas na rodoviária, enquanto outras procurariam recomeçar suas vidas por ali mesmo. Algumas poucas ficaram, aguardando que suas famílias viessem busca-las, a maioria naquele mesmo dia.
Todas se divertiram e conversaram muito, se deliciando com o bolo e alguns refrigerantes previamente comprados para ocasião. Muitos telefones foram trocados, assim como muitos abraços de despedida.
Quando o ônibus partiu, cortesia de Temari, levou vinte e duas das trinta garotas. Cinco delas aguardariam seus pais que chegariam em breve, enquanto que duas ficariam por ali mesmo, com o consentimento de Tsunade, nos apartamentos onde já estavam. Hanabi, já alojada no apartamento de sua família, somente esperava os dias para assumir o quarto da irmã.
Ao fim das celebrações, Tenten pediu licença às amigas, que terminavam de recolher os pratos, com a desculpa que tinha um assunto importante a terminar com o marido. Alguns sorrisos maliciosos se formaram em vários rostos, e a morena subiu em disparada para seu apartamento.
Abriu a porta lentamente, e percebendo o apartamento escuro e silencioso, se dirigiu para o quarto, onde encontrou seu marido adormecido, vestindo apenas o lençol que cobria partes de seu corpo, deixando outras expostas. Ficou algum tempo a admirar o corpo bem trabalhado dele. O peitoral firme, as pernas e braços musculosos, mesmo com um deles ainda engessado. Aquela visão tão masculina, já tão conhecida e ao mesmo tempo tão desejada a deixou excitada, e decidiu naquele momento mesmo continuar a conversa de logo cedo.
Aproximou-se da cama se desvencilhando da bermuda, mostrando uma calcinha branca com pequenas flores coloridas. Pensou por um instante a melhor forma de acorda-lo, e passeando os olhos pelas pernas bem feitas, foi interrompida pelo movimento dele, se colocando de barriga para cima. O restante do corpo dele se mostrou, revelando seu pênis rígido. Sorriu de forma maliciosa.
Caminhou até os pés da cama, tirando a blusa e revelando seios de tamanho médio, bem firmes, com os bicos já rígidos de excitação. Inclinou o corpo, ficando praticamente de quatro na cama. Subia devagar, arranhando de leve as coxas dele, que entreabria as pernas. Roçava o bico dos seios contra a pele, sentindo o prazer que lhe proporcionava. Chegou ao seu objetivo, e ficou por alguns segundos encarando o pênis do marido, que tanto prazer já havia lhe proporcionado. Suavemente o contornou com a unha, observando como o órgão reagia. O envolveu com os dedos, e iniciou movimentos lentos e suaves, para não despertar Neji.
Ficou extremamente molhada, sentindo o latejar de seu objeto de desejo entre os dedos. Com uma das mãos, afastou a calcinha, deslizando a mão pela vagina molhada, penetrando dois dedos, em movimentos curtos e rápidos, enquanto a outra mão masturbava o marido, afastando o pênis em direção ao abdômen, enquanto a boca se aproximava do escroto. Sugou com carinho, massageando as bolas com a língua e as colocando com carinho na boca, para em seguida percorrer com a língua por toda extensão do pênis até penetra-lo completamente em sua garganta, sugando de leve, para depois tira-lo da boca e tornar a lamber toda sua extensão.
Neji despertou com a movimentação e o prazer que ela lhe proporcionada, e a visão que teve foi das mais excitantes. Uma morena de seios rígidos realizada um boquete delicioso, e se masturbava ao mesmo tempo. Ficou indeciso se quebrava o encanto do momento e participava da brincadeira, ou se fingia dormir para aproveitar mais um pouco daquela sensação. Estendeu a mão lentamente, tocando o seio da esposa e o apertando de leve, fazendo com que ela parasse o que fazia para encara-lo.
Neji: - Não precisa parar não, gostosa... você chupa que é uma delicia...
Tenten sorriu: - E você quer ficar ai só olhando, é? Safado... – completou a frase mordendo de leve a glande vermelha, enquanto o encarava nos olhos.
Neji: - Nem pensar, vem aqui...
Girou o corpo na cama, afastando o braço engessado e se posicionando. A morena entendeu o recado, e sem largar do pênis do marido, passou a perna por sobre o rosto dele, inclinando em seguida, e voltando a chupa-lo.
Neji contemplou por um instante a vagina molhada da esposa, completamente aberta a sua frente. A bunda firme e rígida, e as coxas trabalhadas.
Neji: - ‘Uma visão magnífica, e é tudo meu.’ – foi tudo que pensou, antes de rasgar a calcinha dela com dentes.
Tenten gemeu alto com o movimento, não pelo contato, mas pela ânsia do que viria. Não estava acostumada as novas ousadias do marido, mas adorava cada sensação que aquilo lhe causava. Sentiu a língua dele percorrendo a linha da virilha, e em pensamento o xingava por ser capaz de tortura-la daquela forma. Delirou ao sentir a ponta da língua percorrendo toda sua vagina, e engoliu por completo o pênis dele, ansiosa ao senti-lo abocanha-la por completo. Controlava os movimentos de vai e vem do pênis em sua boca, ao mesmo tempo que rebolava suavemente no rosto dele, sentindo a língua quente a penetrando.
Neji já estava sentindo o orgasmo se aproximando, e aproveitou a posição para penetrar dois dedos na vagina da esposa, que num primeiro momento se contraiu assustada com a novidade, mas relaxou logo em seguida sentindo o prazer que aquele toque lhe proporcionava. O moreno a penetrava com os dedos, com movimentos curtos e circulares, ao mesmo tempo que lambia toda extensão de sua vagina, saboreando cada centímetro daquela mulher. Tenten ergueu levemente o corpo, pressionando o pênis dele contra seus seios, num movimento de vai e vem delicioso, enquanto lambia a glande. Rebolava agora com mais força, lançando o quadril para trás, procurando aprofundar ainda mais os movimentos dos dedos dele. Estremeceu quando sentiu o primeiro orgasmo, colocando o pênis completamente na boca e usando as duas mãos para masturba-lo, sentindo também o liquido quente do marido escorrendo por sua garganta.
Ela deixou o corpo pesar sobre ele, e com algum esforço, conseguiu retirar os dedos dele de dentro de sua vagina. Suas coxas ainda se contraiam quando ela escorreu pela cama, girando e deitando ao lado dele, cada um em uma direção. Instintivamente, as mãos se encontraram. Apesar de não estarem vendo o rosto um do outro, os dois sorriam.
Neji: - Eu amo você, sabia?
Tenten: - Sabe há quanto tempo eu não ouço isso de você? – sua voz não era de acusação ou critica, apenas de felicidade.
Neji virou na cama, se encaixando entre as pernas da esposa. Seus narizes se tocavam de leve.
Neji: - Eu sei que não sou o cara mais carinhoso e dedicado do mundo, e que às vezes parece que nem tenho sentimentos... mas saiba, mesmo se eu não disser o tempo todo... eu amo você demais.
Tenten: - Eu nunca tive duvidas disso, ou jamais teria me casado com você. – disse, já com a mão direita tateando o pênis dele, o encaminhando até a entrada da vagina.
Neji a beijou com carinho, quando penetrou com força. Tenten mordia os lábios dele, sufocando os gemidos. Seus olhos fechados se reviravam, pedindo mais. O moreno passou a movimentos longos e profundos, como sabia que ela gostava. Apoiando o gesso contra a cama, passou a mão por baixo do corpo dela, erguendo os quadris para aprofundar ainda mais as estocadas, enquanto abocanhava os mamilos rígidos dela.
Tenten: - Mais... Neji... mais forte...
Eles mudaram rapidamente de posição. Neji abriu as pernas, sem sair de dentro da esposa. Tenten fechou as pernas com força, e ele penetrava com velocidade. Nessa posição, o pênis massageava a vagina e o clitóris, e a morena delirava de prazer. Neji movia os quadris cada vez mais rápido, sentindo o orgasmo chegando. Sentia o pênis cada vez mais rígido e inchado, sensação que era compartilhada pela esposa.
Tenten falava baixo no ouvido dele, em um tom que o deixava ainda mais alucinado: - Goza, meu amor... goza em mim... dentro de mim... vem... eu to quase...
Ela cruzou as pernas, aumentando a pressão. Todo o corpo da morena ficou rígido num momento, para relaxar em espasmos nos seguintes enquanto ela tinha um novo orgasmo. Sentindo a onda de calor que vinha do corpo da esposa, Neji acelerou o ritmo, aproveitando cada movimento dela para dar prazer a ambos. Penetrou fundo, deixando o corpo pesar sobre o dela, gozando em seguida.
Ficaram assim por alguns minutos. Em silêncio, entre pequenas caricias e beijos suaves. Tenten ainda sentia a vagina pulsando devido ao orgasmo, mas melhor do que isso era sentir o pênis do marido ainda dentro dela. O peso do corpo dele, relaxado sobre si, era toda prova de amor que ela precisava. Mais do que um homem de palavras, ela sempre soube que Neji era um homem de ações. E todas as ações dele diziam tudo o que ela mais precisava ouvir.
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