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História Rude Boy (livro 1.0, Em revisão) - Paixão


Escrita por: jeontaste e callistos

Notas do Autor


Oi, oi, meus amores, como vocês estão?
O capítulo de hoje é só amorzinho e dengo rs então vai lá na playlist de rude boy, ou na sua playlist e coloca aquela música bem sensual rs
Olha eu tô com muita vergonha, mas ok.
Não foi um dos melhores lemons que eu escrevi, e também está sem muito detalhes por ser a primeira vez da nossa pequena Solar.
É isto, boa leitura e perdoe qualquer erro ❤

Capítulo 24 - Paixão


Fanfic / Fanfiction Rude Boy (livro 1.0, Em revisão) - Paixão

"Você é o medo, eu não ligo. Porque eu nunca estive tão fora de mim. Me siga até a escuridão, me deixe te levar além dos satélites. Você pode ver o mundo que você trouxe para a vida." - Love Me Like You Do (Ellie Goulding) 

                             JUNGKOOK

Um dia minha mãe me disse que todo inferno é passageiro, que nenhum sofrimento é infinito, e que não devemos nos importar apenas com os problemas quando temos também coisas que podemos aproveitar durante esse percurso de nossas vidas. Ela me disse que em meio ao caos, sempre iria haver algo que suturasse ou fizesse essas dores suportáveis, fizesse com que elas não se tornassem um fardo pesado demais pra carregar. Me disse que eu era essa coisa boa em sua vida, e que eu fazia seus dias valerem a pena enquanto ela vivesse, ela era a minha heroína desde sempre e o meu motivo também, e Solar agora fazia parte disso também, sempre fez, eu só estava cego em minhas próprias convicções pra perceber isso antes.

Sempre fui seu fiel espectador, amante dos seus sorrisos, comecei a gostar dela quando nem sabia o significado do que gostar implicava ainda.

Preso em minha estupidez, inflexível no pensamento de que, mesmo que eu tentasse jamais seria suficiente, porque sempre fui o errado da história.

Era inexperiente quando o assunto se tratava de si, muitas vezes perdia o juízo porque ela me deixava louco.

Mesmo que eu quisesse, mesmo que eu sonhasse, mesmo que tentasse não conseguia acreditar em um futuro próximo em que ela me correspondesse. Deixei meus sentimentos em homizio, banidos para um lado enquanto ficava com outras garotas e me distraia em meu inferno particular. Beber, fumar, foder, às vezes ceder ao conformismo de que não passarei daquilo. Uma vida vazia.

Exatamente por tais motivos, meu corpo preso ao seu se retesa quando a escuto cochichar num segredo só nosso que gosta de mim.

Gosta de mim.

Abro os olhos abruptamente, me afastando o suficiente para mirar seu rosto a procura de que o que ouvi não foi uma alucinação da minha mente fodida e arrependida por ter a dispensado naquele corredor. Mas seus olhos estão fechados firmemente, e sua boca se comprime em uma linha fina negando a me ver. Abaixa a face e se desprende de mim, virando as costas.

- O quê? - Pergunto, ouço em minha própria voz a instabilidade que aquelas palavras me causaram. É mais do que qualquer coisa que eu já imaginei.

Não consigo acreditar, é irrealístico. Me mantenho petrificado como um idiota encarando sua silhueta esguia. Nem a brisa refrescante que passa naquele momento é capaz de me deixar menos exasperado.

- Eu... Acho melhor eu ir embora. - Diz para meu total desespero, e desperto como se estivesse em um transe, interrompendo seu caminho novamente quando ela faz menção de que vai realmente ir embora.

- Você não pode. - Exclamo meio nervoso, ela evita encarar meus olhos com afinco, e isso me aflige. - ______ o que você disse? - Preciso ouvir de novo, só isso vai fazer meu coração parar de querer me sufocar.

A vejo engolir em seco, encarar o rio ao nosso lado enquanto espero, sem desviar o olhar de si em nenhum momento, literalmente desesperado pra ouvir o que eu sempre quis. 

- Sol.

- Jungkook. - Enfim, suas orbes voltam as minhas e eu sinto pelo menos um pouco mais aliviado, o que dura um tempo ínfimo, porque logo após vejo diante de mim, seus tão bonitos olhos sempre tão firmes marejarem. E então, ela explode.

- Eu não pude controlar! Essa... E-essa coisa... - Aponta pra o próprio peito, as feições chorosas. - Só cresce a cada droga de instante, toda vez que eu tô perto de você. Eu não consigo pensar em mais nada que não seja você. - Para, respira fundo, e eu vejo suas mãos tremerem quando puxa o cabelo pra trás procurando calma. - Eu estou gostando de você. - Repete, os lábios se franzem e seus ombros decaem como se decretasse sua derrota. - E isso me consome porque eu quero que você goste de mim também. Mas isso é egoísmo da minha parte! 

Não consigo controlar a euforia que me faz seguir em sua direção determinado. Paro, diante de seus olhos surpresos e seguro sua mão esquerda na minha e a levo para meu peito, de onde o meu amor transborda em batidas potentes que quase ferem a caixa torácica.

Minha respiração é tão falha quanto a sua e me derramo em suas orbes castanhas, entrego tudo de bandeja, tudo o que eu sinto para que ela veja em meu rosto.

- Isso parece não gostar pra você? - Não é como pretendo me esclarecer, mas as palavras só saem da minha boca atrapalhadas. - Você não sente isso quando eu te beijo? - Contorno sua boca com os dedos da minha mão livre, e seu respirar é fraco, trêmulo, em expectativa. - Quando eu te toco? - Deslizo a mesma mão por a linha delicada de seu pescoço, os sentindo um a um se dilatarem em reposta. - Quando eu te olho? - A intensidade e fulgor que seu olhar trás, perfura todos os meus sentidos e eu sinto toda a minha pele se arrepiar e ela sequer me toca. - Eu gosto de você, Solar. - Não só gosto, mas sinto que se a confessar em exatas palavras a dimensão do sentimento, direi coisas demais e acabarei a afastando, e eu não quero isso. Nunca mais.

Ela abre a boca desenhada, mas de lá nenhum sai além de um arfar afetado, e seu toque enfim chega a mim, as mãos tão geladas quanto a brisa que saboreia de seus cabelos quando toca minhas bochechas.

Eu busco ainda mais de si como um viciado que realmente sou, e ela me acolhe, se aproxima, me enfeitiça.

- Me beija. - Sussurra com a profundidade que só ela consegue ter, e todo o meu corpo se agita quando acrescenta seu pedido com um sorriso que me faz perder o fôlego. - Me faz esquecer esses dias horríveis em que estive longe de você. - Não consigo conter meu próprio sorriso com o que diz, me eriço. Quero a dizer que é meu mundo, mas prefiro mostrar meu mundo pra ela primeiro.  

Sinto a textura da sua boca quente na minha quando as roço, enquanto suas mãos agarram minha nuca, ansiosas, me deixando ainda mais arrepiado.

Seu cheiro me atiça, quero explorá-lo por cada canto da sua pele. Quero que ela queira isso.

Passeio as mãos por sua cintura, me aventurando por suas costas e raspo os dentes por seu lábio inferior antes de apanhá-lo em um beijo que faz meu ventre queimar. Seus seios espremem contra meu peitoral quando a abraço forte, desejando senti-la em meus ossos, gravá-la em minha pele. A quero tanto que dói, literalmente.

Não planejo soltá-la para longe nunca mais. A sensação em meu peito não é nova, mas esteve ali tão poucas vezes que é como se fosse. Felicidade.

Traço os dedos por suas curvas sinuosas, desenho seu talhe, enquanto a reinvindico pra mim.

- Fica comigo hoje. - Peço, quando seus lábios se separam dos meus e fito seu rosto sereno e ruborizado. Tão linda que eu poderia pintar um quadro com essa exata expressão.

Ela abre os olhos, ainda imersa em nosso beijo, e pisca demoradamente. Tiro uma mecha de seu cabelo castanho que quer cobrir-lhe a face e ponho atrás da orelha, a medida que espero por sua resposta.

- Jungkook...

- Não confia em mim?

- Confio. - Sua resposta imediata e firme faz minha mente dar um giro. Eu nunca fui do tipo que sonha acordado, mas ouvi-la dizer por livre espontânea vontade que confia em mim, mesmo depois de tudo, me faz pensar que eu devo estar sonhando. - Espero não me decepcionar.

- Não vai. - A garanto. Seguro seu rosto com minhas duas mãos e sua existência me derrete. - Não vai, Sol. - Repito.

                                      §

São 2:02 quando saímos de mãos dadas pelas ruas frias de Seul, ela se encolhe em mim por causa da temperatura baixa e eu abraço seus ombros para mantê-la aquecida, mas também pra desfrutar da sensação etérea que é tê-la perto de mim.

Não faço ideia de como eu quis renegar isso.

- Pra onde vamos? - Pergunta quando o taxi que eu pedi para diante de nós.

- Você é muito curiosa, Solar. - Belisco seu nariz e ela revira os olhos antes de rir, e meu corpo todo se esquenta.

As confissões que trocamos hoje inegavelmente mexem com nossa relação, ela está notavelmente mais solta e toma iniciativas que, antes deixava para mim. E eu aprecio isso como seu maior amante, toda vez que ela se achega por vontade própria, sinto que meu corpo explode em um frenesi e eu posso morrer de amores mais um pouco.

Somos apenas nós dois, sua mão enlaçada na minha sobre minha coxa, sua cabeça repousada em meu ombro enquanto vemos o mundo passar pela janela. A calma que nos cerca não tem preço.

Perpasso o nariz por seu cabelo, e o seu cheiro suave me faz fechar os olhos, eu poderia morrer por esse momento. Me sinto em paz. 

Quando paramos literalmente no meio da rua após eu pagar a corrida, ela me encara com uma das sobrancelhas arqueadas e eu apenas dou de ombros.

- Jungkook, que lugar é esse? - Passa os olhos por todo o local, não é uma rua movimentada, na verdade é bem vazia, e apenas um gato mia ao longe.

- Vem. - Sussurro, e mesmo desconfiada, sua mão não desprende da minha e ela me segue até o prédio abandonado. Desviamos para a entrada de trás que é mais segura e rápida e eu tiro uma chave do bolso pra destrancar a porta de ferro que dá acesso as escadas. Passo a passo subimos rumo ao terraço e meu lugar favorito quando quero um tempo sozinho. Passei os últimos dias aqui, me remoendo e me sentindo miserável, inclusive. - Vou te contar um clichê.  - Sorrio para mim mesmo, enquanto me viro pra si. Ela me observa da penumbra, os olhos brilhantes e a atenção sobre mim. Desço um degrau abaixo do seu e posiciono meu corpo atrás de si e cubro suas orbes com uma das mãos, a outra firmo em volta da sua cintura. Seu corpo solta um sobressalto e ela agarra meu pulso como um modo de garantir que estou ali. 

A proximidade entre nós deixa-me em faíscas e pela enésima vez na noite, eu pulso por si. O cheiro que desprende dos seus cabelos me deixa zonzo e por um momento penso em deixar tudo pra lá e fazê-la minha de uma vez, para que eu pudesse ser inteiramente seu também.

Roço o nariz por sua bochecha e ela treme em meu poder, vira o rosto em minha direção em um pedido silencioso por mais, e eu não reprimo o aperto forte em sua cintura, trazendo seu quadril pra trás, ocasionalmente suas nádegas roçam no feixe do meu cinto e ela estremece mais forte dessa vez, antes de arfar.

Minha pulsação arterial aumenta de frequência e eu tenho que respirar profundamente para recobrar ao menos pouca da consciência que me resta.

 - Eu descobri esse lugar faz um tempo. - A ajudo a subir o último degrau e o vento lá de cima richicoteia seu cabelo, enquanto leva os meus para trás. - Gosto de vir aqui sempre que posso, me deixa calmo. E eu quis te trazer aqui desde que conversamos sobre aquele dia da chuva na sua casa, mas acabou não dando certo. Mas bem, aqui está. - Tiro a mão de seus olhos e lhe dou espaço.

Ela leva seu tempo, pisca os olhos até se acostumar com a visão, acaricia os próprios braços pelo frio, mesmo estando com a minha jaqueta e então, sua boca se abre em admiração, e as orbes bonitas se voltam pra mim com um brilho raro.

- Woah! Isso... Isso é incrível. - Dá passos comedidos e se apóia no parapeito, enquanto admira a paisagem e eu a admiro.

- Não é?! - Concordo, e por fim, miro as pequenas luzes de baixo, enquanto Seoul se resume a um punhado de estrelas.

- É a coisa mais bonita que eu já vi, Jeongguk. - O sorriso orelha a orelha que pinta seu rosto me deixa emudecido, fascinado, quando ela olha pra mim com aqueles olhos cheios de constelações e completa num sussurro apenas nosso. Meu e seu. - Obrigada.

                                    §

                           NARRAÇÃO

Longe de onde o casal mais problemático, mas, mais apaixonado se encontrava, outro casal problemático e tão apaixonado quanto estavam envolvidos no quarto da ex-loira, e agora morena.

Taehyung e Yeri com certeza passaram por muita coisa, a estória dos dois se construiu por altos e baixos e idas e vindas.

A penumbra que banha os corpos nus, envolve-os tanto quanto o próprio momento.

O loiro tem os olhos fechados enquanto acaricia a pele morna da menina sobre si que, descansa em seu peito sentindo as batidas potentes do seu coração, é um calmante, de fato.

- Isso vai ficar uma bagunça amanhã. - O garoto diz, lambe os lábios e ri.

A morena sorri também, e dá de ombros.

- É o mínimo que eu posso fazer pra chatear os meus pais.

- Eles continuam viajando a negócios? - Taehyung pergunta, dessa vez mais cuidadoso, sempre foi um assunto delicado para os irmãos Min.

- Sim. - Yeri suspira, e se senta, os olhos passeando pelo corpo bem talhado do loiro. - Eles dizem que é a negócios, mas eles gostam de ficar sozinhos, Tae. Nenhum trabalho precisa ser resolvido só com os donos, eles vão porque querem. - Debruça-se sobre o peito maior. - Eles nunca gostaram da gente mesmo. - Ri, ainda que no fundo haja amargura, o loiro mais do que ninguém sabe.

- Não fale assim jagiya, eles só são um pouco desligados.

- Duvido, mas não vamos discutir sobre isso. - Sela calidamente o queixo do maior. - Precisamos voltar, eu deixei Sol sozinha no meio da festa. - Se levanta, a nudez já é tão comum que não causa constrangimento.

- Do jeito que ela e o Kook estavam se encarando no meio da festa, eu duvido que ela esteja sozinha agora. - A morena se vira, ainda vestindo as alças do vestido branco, incomodada com a informação.

- Não gosto de como ela olha pra ele. Desconfio que esteja realmente apaixonada.

- E o que tem de mal nisso? - O louro por fim se levanta, buscando as roupas perdidas no chão pela pressa quando chegaram ao quarto.

- Seu amigo, é o maior imbecil e galinha que eu já conheci na minha vida. - Responde dura, vendo o namorado revirar os olhos com o que lhe foi dito.

- Você não o conhece.

- Não é preciso, o Jungkook é raso como uma piscina superficial.

- Yeri! - Taehyung repreende, a testa franzindo. - Por que tanto ódio? Ele nunca fez nada pra você. - A morena bufa, calçando os sapatos e evitando encarar o garoto.

- Nada de bom pode vir dele. Estou ajudando Solar.

- Você não vai se meter nisso, não é?

- Não, não vou Taehyung. Eu vou descendo. - Diz, sem dar espaço de tempo para respostas. Passa pela porta como um raio, deixando um Taehyung preocupado, porque ele sabe bem do que a namorada é capaz. O adjetivo encrenca não foi lhes dado á toa. Temia por Jungkook, e seu relacionamento.

                                    §

                              SOLAR

A brisa que escapa da janela ao meu lado acaricia meus cabelos e arrepia minha pele quando passo por ela. Uma ansiedade nova em meu peito faz-me sentir leve, e energética. Quero sair pulando por ai, meu âmago é baderna, excitação, alegria.

É tudo novo, não consigo me preocupar com nada, e isso é tão bom que, não consigo parar de sorrir.

A porta do banheiro se abre e eu me viro para vislumbrá-lo, o cheiro de sabonete e loção intoxica minhas narinas e eu respiro mais lento e fundo, aproveitando seu aroma. Ele sorri, vindo em minha direção enquanto seca os cabelos com uma toalha. Veste um conjunto moletom, ambos cinzas, e era incrível como ele conseguia ficar extremamente atraente daquele jeito, simples.

Larga a toalha de lado quando se achega e minha respiração falha quando seu nariz gelado roça minha bochecha direita.

- Minha camisa ficou bem melhor em você. - Beija o mesmo local que seu nariz roçara instante antes, e eu estremeço afetada com seu ato. Ele se afasta minimamente e me encara. Olhos castanhos, sinceros, e límpidos. Consigo ver cada sentimento que ele quer mostrar e isso me deixa de pernas bambas. Depois de me levar para ver a vista estonteante daquele prédio, nós fomos para sua casa. E eu não estava pensando muito em nada além de si, porque eu queria estar perto e eu nunca tinha arriscado tanto.

Avisei mamãe que iria dormir na casa de Yeri para não causar preocupações que, ultimamente era tudo que eu estava causando, e segui Jungkook de mãos dadas pelas ruas de Seul, como se não existisse nada além de nós dois.

Estar consigo era uma aventura constante, meu peito esquentava, as mãos comichavam ansiosas, e beijá-lo havia se tornado meu vício. Sua confissão fizera meu interior se revirar e minhas convicções solitárias se tornarem apenas palavras frias contra o tempo. Eu não queria estar mais sozinha, nem ser sozinha, queria ser apenas sua e o sentimento vinha de dentro. E era a coisa mais pura e nobre que já havia sentido.

- Está com sono? - Sua voz é doce, quase um murmuro que se perde entre o silêncio do quarto. Há uma ansiedade crescente entre nós, transcende sobre nossa pele, quero tocá-lo e ele também quer. Mas ninguém tem coragem de falar.

Meu coração está disparado quando seguro sua mão e a coloco sobre minha bochecha.

- Não. E você? - Ele ri baixinho, quase tímido quando se aproxima de vez e segura meu rosto agora por conta própria.

- Você me faz agir como um garotinho inexperiente. - Confessa e eu sorrio, porque me sinto da mesma forma, exceto porque sou realmente inexperiente.

Seguro as extremidades da sua camisa, meu corpo se derretendo ao seu. Tudo nele é convidativo, a flor da pele, uma montanha russa de emoções e sensações, me hipnotiza.

- E isso é ruim? - Arfo quando ele firma as mãos em minha cintura e em um salto, minhas pernas o enlaçam.

- Isso é ótimo, anjo. - Sua boca derrete na minha ao se encontrarem pela enésima vez naquela noite, eu me perco em seu gosto caro mesclado com o sabor da pasta de dente. Entro em chamas quando seu toque me atinge a pele nua, as palmas firmes alisam minhas coxas de cima para baixo e eu solto uma lamúria entre sua boca quando minhas costas encontram a parede e não há mais nenhum espaço entre nós.

Seus dentes raspam em meu lábio inferior, e ele o repuxa com gana, a dor fina não é nada comparada a sua língua passando pela carne machucada como um alento, para em seguida tocar-me o céu da boca.

Ele é intenso, tenso, incendeia por onde passa, me resume a um punhado de sensações, porque Jungkook não era piedoso, tampouco célere, seu toque era brasa, forte, deixava marcas por onde ia. E eu gostava dessa voracidade. Porque, os garotos bons vão pra o céu, mas os garotos maus trazem o céu pra você.

E eu me sentia cada vez mais perto do Paraíso.

Sua boca bonita parte para meu pescoço, mordisca devagar, instiga com a língua esponjosa, e apanha a pele entre os lábios até que ela esteja quente e vermelha, deixando seus rastros. Enlouqueço mais um pouco, os olhos virando por trás das órbitas, as mãos agarradas ao tecido de sua camisa, ansiosas vagueiam de lá para cá, ansiado por a real quentura de sua tez.

Ele pressiona o membro teso entre minha umidade latente que molha a peça íntima, e geme bem no meu ouvido.

Bem na merda do meu ouvido.

- Tá sentindo? - Indaga, sujo, quente, num jogo baixo e excitante que faz meus mamilos enrigesserem ainda mais roçando no tecido de algodão. Seu quadril jocoso se pronuncia uma única vez pare frente e trás, uma das mãos desliza para baixo e apalpa uma das bochechas das minhas nádegas, antes de apertá-la com força. Eu arquejo com a dupla estimulação, pulsando, a lubrificação aumentando gradativamente. - Eu te quero tanto que poderia te fazer minha aqui mesmo. - Seu timbre sôfrego excede todos os limites de excitante, tece meus sentidos, me deixa zonza. Prendo seus fios úmidos entre meus dedos, e quando abro os olhos, encontro os seus, ofuscados pela camada densa de luxúria. A boca molhada, as bochechas coradas de tesão. Meu íntimo vibra e eu respiro fraco pela boca.

- Eu não reclamaria. - Digo com toda a sinceridade que sinto no momento, e ele sorri, não o sorriso adorável de coelho, mas um sorriso de canto, atravessado, regado de malícia e promessas. 

 - Não sabe o que está dizendo. - Fala manso, os dedos deslizando pela linha do meu pescoço, arrepiando.

- Sei que eu quero você. - Não sei de onde arranjo coragem, mas digo com uma certeza que não só surpreende a Jungkook como a mim também.

- Anjo... - Murmura, tomado por uma onda de excitação que passa pra mim.  Caminha pelo quarto comigo em seu colo e se ajoelha no colchão até eu sentir minhas costas o tocarem. Ele vem, as mãos apoiadas no estofado fofo, felino, abrasador, e é de tirar o fôlego.

Uma das palmas encontra minha bochecha, terna, destoando a dor da mordida que ganho no pescoço, e sua mão adentrando minha/sua camisa incendiando o caminho pelo qual traça.

Aos poucos, sinto a peça deixando meu corpo, descobrindo minha pele e toda a vergonha que eu guardei. Levanto os braços pra ajudá-lo e quando passa por minha cabeça, eu tento não morrer atolada na minha timidez, especialmente porque Jungkook parece ter ido pra outra dimensão ao observar-me como se eu fosse uma escultura divina.

- Jungkook? - O chamo, insegura com seu silêncio, e ele me olha nos olhos e lentamente se debruça.

- Você é tão linda que me deixa sem ar. - Abraço-o, sorrindo constrangida.

- Eu quero ver você também. - Sussurro.

- Quer? - Indaga provocador e eu estapeio seu braço sem força. - Aigoo, se você insiste. - Eu o vejo retirar o moletom pela cabeça, exibindo os músculos, firmes, e os mamilos bonitos. O abdômen tem dobrilhas irresistíveis que se estendem pelas costelas, e seu físico atlético não é exagerado, tudo sobre exata medida e proporção.

Ainda sobre minha total observação, ele afrouxa os nós da calça em um movimento rude que me faz arquear as sobrancelhas e ele rir.

Ele é escultural e divino, e faz-me torcer as pernas ansiosa com a visão que se estende diante de mim. O membro tem um volume avantajado apontado para a esquerda sobre a box vermelha, e há uma mancha do que julgo eu - na minha total experiencia com fanfics - ser pré gozo. As coxas grossas são musculosas, fortes, e eu não sabia que tinha fetiche em coxas masculinas até ver as dele.

O sorriso ainda não deixou seu lábios quando afasta minhas pernas e se põe entre elas. O calor do seu corpo me convida, instiga e seus olhos esbarram nos meus antes de ele ceder pouco do peso e me beijar.

A sensação não se compara a nada que eu tenha sentido antes, a textura da sua pele nua sobre a minha é pura química. Arrepios grotescos me fazem arquejar e meus mamilos são esmagados por seu peitoral firme. Me deixa insana.

Apanho sua língua com meus lábios e ele ofega, descontando ao apertar minha bunda com força, tenho certeza que a marca exata de seus dedos ficaram marcados e eu não estou reclamando.

Morde-me a boca, e desce o rastro molhado por meu queixo, percorre a linha do pescoço e desce mais. Arfo, ansiosa, o corpo tendo esparmos por conta própria.

Jungkook afunda os dedos na área dos meus seios, nunca tocados por ninguém antes, estimula em giros o pequeno botão que se endurece em seu dedo, enquanto seu hálito quente baforeia no outro, instantes antes de sua boca tomá-lo para si.

Jogo a cabeça pra trás, incapaz de fechar a minha boca de onde ofegos e lamúrias escapam sem qualquer controle. Contraio-me, minhas pernas tremem, a sensibilidade excessiva me deixa instável, vulnerável. Seguro sua nuca macia com uma das mãos enquanto a outra agarra o lençol de cama, minhas unhas afundam na própria pele, mas eu não poderia me importar menos.

Seu cheiro gostoso parece despejar-se sobre cada canto daquele quarto, está nos lençóis, na minha pele, nos travesseiros, em cada coisa, persegue meus sentidos e faz de mim uma pecadora.

Os sons obscenos que sua boca faz a cada vez que succiona minha aureola é molhado, quente. Mordisca sem força para não machucar, mas com força suficiente para me fazer gemer seu nome. Sua mão não me dá descanso, repuxa a carne macia entre os dedos, pressiona em círculos, para cima e para baixo sem parar. Penso que não resistirei a carga de prazer que se profana no meio das minhas pernas, e desfalecerei em seus braços, me sinto fraca, zonza.

Ele suga mais uma vez, antes de partir pra o outro seio, e a sessão de provocação recomeça. A fricção de seu dedo contra meu mamilo estimulado por sua boca, línguas e dentes, e molhado por sua saliva é enlouquecedora, e o suor se acumula em minhas têmporas. Quando acaba seu trabalho sujo, eu o olho, sem ar, excitada e me sentindo pulsar.

Sela minha barriga que, se contrai com o ato, sem deixar de mirar-me, e o peso de seu olhar deixa-me ainda mais fora de mim, mas é onde eu mais me sinto eu mesma, sem tristezas, sem medos, sem ansiedade, isolação.

   É como se ele lavasse todos esses aspectos da minha pele com seu toque, seu beijo.

Respiro, mais sóbria do calor excruciante e sorrio pra si, porque simplesmente assim desejo.

- Vem aqui. - Peço, não reconheço minha própria voz. Jungkook obedece, a franja castanha cai sobre seus olhos e eu a afasto gentilmente para o lado, sua respiração bate forte contra meu rosto, e o aroma que desprende de sua pele é delicioso.

Enquanto ele se sustenta pelos cotovelos, eu o faço um carinho singelo no queixo, e contorno a linha máscula de seu maxilar bem talhado com o indicador.

- Deixa eu cuidar de você um pouco. - Murmuro, e minhas bochechas esquentam quando coro por meu próprio pedido audacioso. Mas essa noite, sinto-me capaz de fazer qualquer coisa, sem medos, sem arrependimentos.

O moreno pisca sereno e não diz nada, sua resposta vem em atitude, rola para o lado e me trás pra cima de si. Ofego com o poder que me foi dado quando apoio minhas mãos em seu peitoral, e fito-o relaxado sobre o colchão, as orbes cheias de sentimentos.

Inclino em sua direção, seguro a lateral de seu rosto delicadamente para o lado oposto do qual meus lábios se aproximam, ainda tímidos, apesar de desejosos. Seus eflúvios anuviam minha mente quando me aproximo de seu pescoço e o beijo uma, duas, cinco vezes, prendo os dentes sobre a pele macia e levemente bronzeada, desfruto do seu gosto na minha boca e da maciez de sua tez em meu tato. As mãos dele acarinham minhas coxas, apertam vez ou outra quando chupo o seu pescoço, mas o primeiro gemido só vem quando esbarro sem querer minha mão em seu mamilo, e curiosa pelo que acabo de descobrir, eu percorro a boca por seu peitoral, até encontrar um dos mamilos amarronzados e o mordisco.

- Babe ... - Seu timbre mescla um tom de aviso juntamente com sôfrego, e é delicioso de ouvir.

Eu sorrio, e desço mais um pouco, passo a língua pelas linhas que dividem as dobrinhas malhadas, e arranho a outra parte com minhas unhas, e sua barriga se contrai ao mesmo tempo que um arfar escapa da boca corada.

Me desafio a ir mais para baixo, planto um beijo delicado abaixo do seu umbigo e uma das pernas de Jungkook tem um espasmo.

- Sol, o que você vai fazer? - Sua indagação é ansiosa, cheia de expectativa e eu rolo os olhos até si. Ele está apoiado nos cotovelos, o cabelo bagunçado, os lábios bonitos vermelhos e levemente inchados pelos beijos que trocamos e pontos avermelhados se destoam em sua pele. E eu gravaria aquilo pra sempre em minhas memórias.

- Eu só quero testar uma coisa. - Sua respiração falha visivelmente quando escorrego as mãos pelas extremidades da box e a levo pra baixo, eu só não esperava o tapa que eu ia levar na cara do seu pau. Ele simplesmente saltou pra fora do pano, ansioso. E eu escutei a risada travessa de Jungkook.

- Foi mal. - Nego com a cabeça, inconformada como até nessas horas eu pagava mico, e foquei de volta na minha tarefa. Quando o livro da peça íntima, minha inexperiência total dá as caras. E paraliso, encarando as suas coisas. - Não precisa fazer isso, anjo.

- Mas eu quero. - Afirmo consisa, corando em seguida e ele sorri, terno. - E-eu só não sei bem como fazer, e i-isso intimida.

- Meu pau intimida você? - Seu questionamento em voz alta faz eu me sentir mais idiota ainda, e eu realmente penso em desistir da minha ideia maluca, mas ele sorri e segura minha mão levando a seu membro. Faz com que eu segure a carne pulsante entre meus dedos trêmulos, com a força certa pra não machucá-lo, e ser prazeroso. - Você segura assim. - Instrui, a voz pesada pela excitação que tenta controlar. Guia sua mão sobre a minha para cima e para baixo, e a pele macia que cobre e descobre a glande molhada de acordo com os movimentos. Minha boca se enche de saliva, e meus instintos primitivos despontam cada vez mais forte quando assimilo os detalhes de seu falo. Minha mão pequena quase não da conta de cobri-lo. É quente, muito quente, possui algumas veias arrocheadas que se destacam no comprimento, a glande é mais escura que a pele que o cobre, meio rosada, e reluz aos meus olhos. - A-assim. - Suspira entrecortado. - Você pode acariciar o t-topo com o... Solar o que você.. Ah! - Ignorando toda a sua aula sobre punhetas, eu não resisto a deixar uma lambida no prepúcio, o gosto salgado e rancento é diferente de qualquer coisa que eu já provei, exótico, mas inexplicavelmente eu gosto.

Repito o movimento, fazendo uma sucção em toda a cabeça, chegando a conclusão de que ele faria um grande estrago dentro de mim. Deus me ajude. 

- Puta merda, Solar. - Geme e quando o observo com metade do seu membro alojado em minha boca, seu queixo está apontado pra o céu, os punhos fechados sobre o lençol. Meu punho dói pelos movimentos contínuos, mas não paro. Deslizo os lábios pouco além do seu comprimento e já sinto a ânsia de querer engasgar. Retrocedo, tiro-o inteiro da boca e passo a língua pela base, fazendo círculos com o polegar no topo molhado. É quando percorro a boca por seu comprimento e vou voltar a tentar engoli-lo que, ele me para. Sem qualquer delicadeza minhas costas encontram o colchão novamente e meus lábios são tomados com volúpia, a medida que as mãos pressionam minhas ancas para baixo, e retiram-me a calcinha com pressa. Chupa meu lábio inferior, e desliza a lingua pela linha do meu queixo até minha orelha, onde lambe, e mordisca, me fazendo encolher em arrepios gostosos.

- Gosta de me enlouquecer, Sol? - Sua voz encrespa por minha consciência e se enraíza em cada fibra minha. Seu questionamento é possessivo, vibra em meu interior, e meu corpo solavanca quando desliza a mão sobre meu sexo, o redescobrindo com o dedo do meio e indicador, toca minha entrada com o mais longo, enfiando-o dentro de mim, enquanto o outro gira em todo do meu clitóris, o estimulando. Minha visão turva, e finco as unhas em seus ombros, marcando a pele.  O calor que provém do meu íntimo, se espalha em torrentes poderosas e abrasadoras por meu ventre, barriga, seios, pernas, braços, pernas, mente. Torra meu último raciocínio, quando me penetra com os dois dedos e seu polegar retoma o trabalho do indicador.

- Gguk!

- Amo quando você me chama assim. - Arfa em meu ouvido, e quando menos espero ganho um tapa estalado na polpa e o som retumba por todo o quarto. A boca toma meu mamilo duro entre seus dentes novamente, e eu sinto o desvanecer atormentável do orgasmo se aproximar rápido demais, insano demais. Rebolo os quadris em busca de mais dos seus dedos que, me serpenteiam por dentro e um grito quer irromper minha garganta.

- J- Jungkook! - Exaspero, as pernas tremem, e meus olhos se reviram quando ele me acerta fundo com os dedos longos e meu orgasmo me atinge com uma força avassaladora.

Minhas costas formam um arco anguloso quando tudo se torna turvo, por instantes, penso ter tocado o céu com a ponta dos dedos. Então, retorno, arfante, ainda mais molhada e insaciável.

Os olhos de Jungkook possuem uma líbido nunca vista antes e como na primeira vez, ele lambe meu prazer em seus dígitos, antes de sorrir, ardiloso.

- Agora sim eu posso te foder. - Ofego, quando o vejo abrir a escrivaninha estrategicamente ao lado da cama e tirar de lá a carteira de onde, destaca um preservativo.

Abre com os dentes - o que não é lá muito seguro - mas eu sequer me importo, quando o vejo vestir o próprio membro.

Eu o espero, sedenta. O moreno abre minhas pernas devagar e se põe entre elas. Vem pra mim e por mim, o corpo robusto me cobre, e seus lábios roçam meu queixo, se abrem lentamente, e os dentes mordem tão devagar quanto. Nossas respirações se misturam numa bagunça que nos pertence. E ele me olha ansioso, intenso.

Não dizemos nada, não precisa. Cada toque e olhar, diz o que é necessário. Seus dedos friccionam-se contra a pele da minha cintura, e seu membro rodeia minha entrada, a expectativa me faz morder os lábios.

Ele sorri, fraco, inebriado. 

- Tudo bem? - Assinto sincera como há muito tempo não sou. Dedilho sua bochecha, e o trago pra mim, apenas para selar-lhe a boca, em um beijo quase casto.

- Você merecia mais que isso. - Nega com a cabeça, beirando ao inconformado, e eu me adianto a acalmá-lo.

- Shhh... É o suficiente pra mim, Kook.

- Mas...

- O que importa é que é com você. Lugares não importam pra mim. - Ele me encara, os olhos tão límpidos como anéis de Saturno. Imensidão, paixão, tudo. O sentimento estava ali para quem quisesse ver.

Sua testa pende até a minha, e fechamos os olhos, minha mão presa a sua sobre o colchão.

- Eu vou te dar o céu, meu Sol. - Meu coração dispara no peito, e eu abro a boca para responder mas seu membro me alarga as paredes e me obriga a gemer em sua boca encostada a minha.

Rasga, a dor ao ser preenchida pouco a pouco faz meus olhos lacrimejarem, e minhas unhas lhe ferem a pele com a força que faço para não gritar.

É desconfortável e estranho, e a sensação se perdura até ele se enterrar inteiro em meu interior. Me contraio por causa da dor que persegue meus quadris e ele ofega forte, a mão fechando em punho.

- Calma anjo, vai... Passar. - Seu hálito quente converge contra minha boca, e eu o abraço, afogo as palmas nos músculos de suas costas e respiro seu cheiro ali, do seu pescoço.

- Vai. - Dito, fraca.

- Sol...

- Por favor. - Seu respirar trepida quando ele faz o que peço. Sinto cada centímetro do seu membro me deixar, e então, voltar, o som molhado toma meus ouvidos. Dói como o inferno, mas não me ligo a isso, foco na ligação entre nossos corpos, no estremecer de seu corpo, seus arfares e baixas lamúrias em meu ouvido.

O prazer retoma como fios ligados em meu interior, domam meus sentidos, e me convergem a mais incadecente brasa, por mais que a dor ainda esteja ali, menor, e muito menos relevante, ainda assim se, esse for o preço que tenho de pagar para tê-lo inteiro empalado em mim, pagarei com gosto.

Meu corpo perde a tensão que não notei antes, e eu deliro com seus movimentos ainda leves.

- P-pode ir Jungkook, mais... Ah... Forte. - Uma das minhas pernas é jogada sobre seu quadril, e ele estoca forte, tanto que meu corpo se arrasta no colchão. Ele segura o interior do meu joelho esquerdo  enquanto seu membro desliza para dentro e fora em estocadas poderosas, acariciando minhas paredes extremamente sensíveis. Seu torso se ergue minimamente ao que ele apoia um dos braços no colchão e o outro na cabeceira da cama. Eu me derreto mais um pouco, sedenta por mais do esbarrar bruto entre nossos quadris. Abro mais as pernas dando o espaço necessário para que ele me foda como quer, como eu quero. Ele suspende as investidas, apenas para rebolar contra mim. Lentamente. Pele contra pele.

As bolas pesadas roçam em minha intimidade, e eu chamo seu nome afetada com a sensação.

 - Tão gostosa. - Diz entre arquejos. As sobrancelhas franzidas em vincos, e a expressão dolorida, perdido em seu próprio prazer.

É lindo, e sujo. E eu amo.

Meu ventre contrai, e minha lubrificação  é crucial pra que ele deslize com facilidade.

- Gguk, e-eu... - As palavras morrem em minha boca, porque ele volta a empurrar forte, ainda mais que antes.

- O que, meu amor? - Rosna entre dentes, possesso, suor escorrendo pela lateral do seu rosto.

- E-eu... Deus! - Ele ri obsceno e eu desisto de vez, não penso em mais nada além do desejo primitivo que nos corrompe. Não consigo pensar em nada, quando ele me acerta tão dolorosamente bem, meu corpo solavanca e a cama bate freneticamente contra a parede.

Seguro-o pelas omoplatas, com dificuldade porque sua pele suada escorrega gostosamente.

Um de seus braços passa por minha cintura, erguendo-a juntamente ao quadril, e o torso se ergue de vez quando ele se apóia nos calcanhares e me devora.

Toda vez que se empurra com força pra dentro de mim, puxa meu quadril pra baixo, e nesse ritmo eu não vou durar muito. Seu pênis me recheia tão bem que não há nenhuma sobra, impiedoso toca um ponto em mim que me faz queimar no mais impuro calor.

A cama range e eu soluço. Seus músculos se contraem suados e avermelhados pelo esforço, e os fios castanhos estão colados na testa, as orbes nubladas em tesão, e ele joga a cabeça pra trás, o pescoço ficando evidente quando o prazer é demais pra si. A ligação entre nossos corpos é crua, o pênis grosso me invade com veemência, entra molhado, sai molhado.

Não aguento.

Muitas sensações vividas em um só dia, seu jeito de foder impiedoso me reduz a sensibilidade excessiva.

- Gguk... e-eu vou gozar! - O moreno me olha, carregado, duro como pedra dentro de mim.

- Vai? Faça isso então, anjo. Goza pra mim. - Suas palavras são um gatilho. As mãos grandes espalmam minhas nádegas, abrindo-as tamanha força e sua pélvis é incontrolável. Debruça-se sobre mim outra vez, e eu abraço seu quadril, os calcanhares apoiados na bunda durinha, quando ele me acerta forte e gostoso. Um dos meus seios é agarrado por sua palma, enquanto seu pau maltrata minha entrada. Meus olhos se reviram, e o borbulhar em meu ventre se espalha por todo o meu corpo, quando supernovas explodem diante de mim. O ápice me atinge com força, e me derramo em deleite, agarro seus fios com tanto afinco que sinto alguns fios se desprendem da nuca.

Contraio-me forte e saciada, e cada pedaço do meu corpo dói.

Jungkook cai sobre meu peito quando chega ao seu próprio prazer.

E nos enlaçamos em um só.

Eu me sinto finalmente completa.



Notas Finais


...


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