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História Runaway - EXO - Capítulo 1


Escrita por: idc_sehun

Notas do Autor


Olá Chanbaek/Baekyeol shippers! Essa é minha primeira Longfic e vou tentar atualizar ela todo domingo, sem falta.
Espero que gostem da história, escrevi com muito carinho. Boa leitura 💖

Capítulo 1 - Capítulo 1


BAEKHYUN POV

Baekhyun já acordou exausto. Sua cabeça doía e o quarto parecia estar girando. Olhou o relógio na parede à sua frente e nem se surpreendeu ao descobrir que eram duas da tarde. Não era a primeira vez que caía na cama bêbado de madrugada e dormia sobre o som do despertador que tocava todos os dias as seis da manhã em ponto. Mesmo assim, não pode evitar ficar irritado com o fato de que ninguém foi acordá-lo.

Quando finalmente criou coragem para sair da cama, foi atingido por uma onda de frio. Pisou no chão de azulejos brancos com hesito, já imaginava o quão gelado estaria contra as solas descobertas de seus pés. Não conseguia dormir de meia.  Se enrolou nas cobertas como se fossem um roupão e foi direto para o banheiro – nas pontas dos pés.

Cobriu o espelho com uma das cobertas que levou para o banheiro. Já sabia que estava de ressaca, não precisava que sua cara de morte o confirmasse. Colocou a banheira para encher enquanto escovava os dentes sentado na privada. Estava realmente com muita fome. Quando foi a última vez que comeu? Não lembrava de muita coisa da festa na noite anterior, talvez tivesse comida algo lá, caso o contrário, sua última refeição teria sido o pacote de batatas chips que dividiu com Sehun no almoço de domingo.

Vomitou na pia quando escovava sua língua e não conseguiu identificar nenhum alimento na poça de vômito. Estava sem saco para escovar os dentes novamente ou limpar a pia, então se despiu e entrou na banheira. A água estava na temperatura perfeita. Caiu no sono de novo.

CHANYEOL POV

Naquela segunda-feira, Chanyeol acordou meia hora mais cedo para revisar seu projeto de história. Como era o primeiro trabalho da matéria naquele semestre, queria tirar a melhor nota possível e impressionar o professor, que era novo no colégio.

Trabalho revisado, desceu para tomar seu café da manhã. Seu pai, já de terno, estava na mesa com uma xícara em uma mão e o celular em outra. Yeri, sua meia irmã, também estava na mesa. Ela deu um sorriso e disse um “bom dia” para ele. Chanyeol devolveu o cumprimento e considerou as opções na mesa: bolo, torradas, geleias, omelete, cereal, café e suco. Se sentou à frente do pai, do lado de Yeri, e preparou uma torrada com omelete. Era a terceira vez que comia o omelete da cozinheira da sua madrasta e definitivamente ainda não achava o gosto bom, mas estava decidido que em algum momento iria se acostumar com a falta de tempero. De qualquer forma, não resistiu a uma careta.

- Coma o bolo. Tem mais sal que esse omelete. – seu pai disse com uma cara totalmente séria, o que rendeu uma risada tanto de Chanyeol, quanto de Yeri.

Depois do café, Chanyeol voltou para o andar de cima para se arrumar. Seu quarto ficava de frente para o quarto do seu novo meio-irmão, já eram seis e meia e ainda não tinha ouvido nenhum barulho vindo de lá de dentro com exceção do despertador que tocara meia hora atrás. Cogitou bater na porta e dispensou a ideia em menos de um segundo. Já conseguia imaginar a cara de ódio disfarçada com um sorriso esnobe do outro ao abrir a porta com um “o que foi, Chanlee?”, porque Baekhyun insistia em chamar Chanyeol pelo nome do seu pai como um tipo de provocação. Chanyeol e Chanlee nem eram tão parecidos assim um com o outro, eram como qualquer pai e filho.

Terminou de arrumar sua mochila em cima da hora e desceu a escada de dois em dois degraus, atento para não tropeçar. Verdade seja dita, Chanyeol ainda não estava acostumado com aquela escada: a cada três degraus, um degrau é maior que o anterior por uns dois centímetros. Sim, não fazia sentido.

Foi direto para o carro de seu pai.

- Alguma chance de me deixar dirigir? – Chanyeol perguntou porque, bem, nunca se sabe, mas já entrava no banco do passageiro.

- Quando tiver 18 anos e tirar a carteira, pode dirigir para onde quiser. – seu pai disse já no banco do motorista, Yeri estava no banco de trás – Cadê seu irmão? – Chanyeol não pode deixar de estremecer ao som da palavra – quer dizer, cadê o Baekhyun? – seu pai se corrigiu com um sorriso que Chanyeol achava ser sua tentativa de um sorriso de simpatia, mas que parecia mais um sorriso irônico.

A última coisa que Chanyeol queria na vida era ser irmão de Baekhyun, e seu pai sabia disso muito bem. Yeri fingiu não ouvir nada do banco de trás, ou talvez não tivesse ouvido mesmo, já que estava usando fones.

- Não sei. – Chanyeol retribui com uma chacoalhar de ombros.

- Na verdade nem sei se ele está em casa, não vi ele voltando ontem. – mas nesse momento todos já estavam de cinto de segurança e seu pai ligava o carro, ninguém iria conferir se ele estava ou não no quarto – eu disse para Mona não deixar mais ele sair no domingo. Não é a primeira vez que ele perde aula na segunda-feira.

Chanyeol sabia que o pai reprovava o modo como Mona educara o próprio filho, afinal Baekhyun fazia tudo o que queria e isso deixava seu pai louco, mas Mona não parecia se importar muito. Depois de casados, o pai de Chanyeol percebeu que ela realmente tentava pôr ele dentro da linha às vezes, mas o garoto simplesmente não escutava nada que ninguém dizia. Mesmo assim, seu pai continuava criticando Mona, e Chanyeol não podia resistir o pensamento de que seu pai deveria ser a última pessoa na terra a julgar o jeito como um pai criava um filho, já que Chanyeol só passou a receber atenção do pai no ano anterior, depois do divórcio.

- Enfim, – seu pai disse com um suspiro – não vamos nos atrasar por causa dele. – e deu partida no carro.

BAEKHYUN POV

Acordou aos poucos, com o sonho bizarro sobre ser obrigado por seus próprios clones a beber xixi de cabra nos pensamentos, e percebeu que ainda estava na banheira. Seus dedos estavam enrugados e passava frio. Saiu da banheira, se enrolou na toalha grossa e felpuda, e finalmente criou coragem para se olhar no espelho. Levou um susto: seu cabelo estava manchado de vermelho. Não, rosa escuro. Ou seria laranja? Baekhyun não tinha certeza, mas rezava para ser vermelho. A mudança na cor do cabelo, pelo menos, o distraíra do quão profundas eram suas olheiras. Mas não fez grande coisa pela marca de chupão no seu pescoço. Não, a marca estava lá, viva em roxo escuro, pulsante e chamativa.

Passou uma pomada no hematoma do pescoço e pôs uma cueca limpa. Checou o horário (duas e meia) e correu de fininho para o quarto da mãe. Bateu na porta mesmo sabendo que nem sua mãe, nem seu padrasto estariam na casa, então entrou e foi até o banheiro. Precisava do secador de cabelos da mãe porque queria saber que cor estava seu cabelo e não tinha a paciência para esperar ele secar naturalmente.

E, graças a deus, seu cabelo estava manchado de vermelho, não rosa, nem laranja. Para ser sincero, ele achou o resultado legal. Demoraria algum tempo para que se acostumasse, mas tudo bem. Estava até ansioso pelo jantar em “família” pela primeira vez desde que seu padrasto e Chanyeol se mudaram para sua casa. Queria ver a reação do sr. Park. Pelo o que ele se lembrava, cabelos tingidos eram proibidos no colégio em que ele estudava, colégio cujo seu padrasto era dono.

Baekhyun sorriu para o espelho, satisfeito com essa ideia. E já não parecia mais tão acabado assim, dopamina realmente deixava as pessoas mais atraentes. Guardou o secador e se dirigiu para o quarto da irmã. Bateu três vezes antes de entrar.

- E aí, como foi a aula hoje? – ele não queria saber a resposta de verdade, mas estava tentando ser casual. – Que cara é essa? Até parece que nunca me viu só de cueca antes. – a boca da Yeri formava um “o” perfeito, mas que logo virou um sorriso.

- O que aconteceu com seu cabelo? Meu deus, o Chanlee vai surtar – agora ela já estava rindo. Levantou da cadeira posicionada na frente da escrivaninha e foi até o irmão. Baekhyun abaixou um pouco a cabeça para que ela pudesse examinar seu cabelo melhor. – Não acredito que ele conseguiu.

- Do que você tá falando? – Baekhyun perguntou.

- Sehun. – sua irmã respondeu.

- O que tem ele?

- Sexta-feira ele ficou repetindo pra minha turma que ia te convencer a pintar o cabelo. Fez uma aposta com quase todos os alunos do primeiro ano. – o Sehun tinha de canalha o mesmo tanto que ele tinha de gênio, Baekhyun nem estava surpreso – Se você pedir com jeitinho, aposto que ele divide a grana com você.

- É, vou pedir com jeitinho depois. Mas você gostou? Eu achei que combinou comigo até.

- Com certeza não é a decisão mais ousada que você já fez com relação a sua aparência – Yeri disse olhando diretamente para a tatuagem de um gavião atacando uma cobra no abdômen dele.

- Ei, paguei só cinquenta reais nessa obra de arte. Valeu a pena. – mas ele cobriu o abdômen com as mãos automaticamente depois do comentário da irmã.

- Certo. Na verdade, eu gostei. Mas você sabe que isso vai causar uma briga, né?

- Sim, estou contando com isso. – Yeri revirou os olhos, voltando para sua escrivaninha. Baekhyun tomou isso como uma indireta para que saísse do quarto da irmã. – Acho que você só está emburrada porque tem inveja do meu estilo. – ele não resistiu a provocação.

- Aham, inveja pura. – Yeri respondeu sem nem virar o rosto, mas Baekhyun sabia que ela sorria.


Notas Finais


E esse foi o primeiro capítulo, espero que tenha gostado!
Deixa um comentário com a sua opnião, por favor! Críticas construtivas também são muito bem vindas.
Obrigada por ter lido 💖


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