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História Rupture - Chapter Five


Escrita por: DesignKPerecin

Notas do Autor


Boa noite galerinha!
Tudo bem com vocês?

Segue mais um capítulo para vocês!

Tenham uma boa leitura.

Capítulo 5 - Chapter Five


Take me high and I'll sing
Oh, you make everything okay okay okay
'Kay okay okay
We are one in the same
Oh, you take all of the pain away away away
Way away away
Save me, if I become
My demons
"My Demons - Starset"
 

- Eu te amo Marinette... E estou adorando ficar aqui com você, mas acho que temos que voltar, todos devem estar preocupados com você... - Ela suspirou, sabia que ele estava certo.

- Só tem um problema... - Vendo a expressão confusa do loiro, ela sorriu e continuou – Um gato selvagem rasgou minhas roupas e não tenho como sair em público nua...

- Até parece que eu ia deixar você sair daqui com aquela roupa – ele fez um bico e ela o encarou confusa – aquele vestido não cobria nada! Acha que vou deixar minha namorada sair com uma roupa daquelas por aí, e ser cobiçada por qualquer cachorro vira-latas da rua?

- Anh...n-namorada? - os olhos verdes brilharam.

- A-a menos que você não queira... - ele terminou de se vestir e se dirigiu até o quarto vizinho, voltando com um vestido de algodão azul escuro envolto em uma capa de proteção e entregando para a garota – era da minha mãe... acho que vai servir... - suspirou quando a garota terminou de se vestir e a analisou voraz, os olhos e os cabelos voltaram ao tom natural, embora o penteado continuasse o mesmo que durante a transformação, as garras haviam se recolhido e as orelhas voltaram ao normal, quando ela sorriu, pode notar que as presas diminuíram, mas continuavam um pouco maiores que deveriam – você está linda.

- O-obrigada... - ela estava corada, e esta era uma das coisas que ele amava nela.

- Tenho um pedido a fazer... - ela o encarou, enquanto desciam as escadas - não quero que nossa relação regrida, então, nada de gaguejar – ela o encarou surpresa e ele sorriu – Sabe? Acabamos de ter nossa primeira vez juntos, acho que temos intimidade o bastante para você não gaguejar – ela corou violentamente.

- E você quer que eu acredite que esta foi sua primeira vez? – ele sorriu de canto, corando levemente - Vou fingir que acredito em você...

- Como você é cruel, minha rainha... – fez um gesto dramático com as mãos e expressão de ofendido, mas um lindo sorriso jamais deixava seus lábios.

Ele a pegou no colo e saltou com ela pela janela, se dirigindo ao colégio.

O felino a acompanhou até a sala de aula, conversou com a professora e se despediu da azulada com um beijo na testa, correndo até o vestiário e destranformando. Correu de volta para a sala em seguida, dando uma desculpa qualquer para a professora e se sentando em seu lugar após lançar um olhar e um sorriso tímido para a azulada sentada logo atrás.

 

Ao fim das duas últimas aulas, a azulada correu para casa, pois não queria falar com ninguém sobre o que acontecera naquela tarde, afinal nem mesmo ela sabia bem. Sua memória ainda estava confusa, não conseguia distinguir muito bem suas lembranças, mas um arrepio percorreu sua espinha quando recordou os momentos naquele quarto com Chat Noir.

Ela escolheu uma roupa e correu para o banheiro, tomando um banho relaxante enquanto algumas cenas ainda surgiam em sua mente. Terminando o banho, ela saiu e se concentrou na lição de casa.

A garota já estava perdida em pensamentos encarando a folha em branco há algum tempo quando sentiu a pele se arrepiar com a pressão de pequenas presas na curvatura entre o pescoço e a clavícula. Seu coração deu um salto e ela inclinou a cabeça dando passagem para que o herói pudesse beijá-la.

- Senti sua falta, My Lady. – Sussurrou.

- Fazem só algumas horas...  E eu não sou mais a Ladybug, esqueceu? – ela suspirou de cabeça baixa – Perdi meus Miraculous... Perdi a Tikki...

- Eu não me importo com isso, não importa se é Marinette, Ladybug ou Sekhmet. Eu a amo. Mas... Não. Você não a perdeu.

- O quê?! Como assim? Ela não está mais comigo. Nem os brincos, Chat. Não sou mais sua parceira.

- Está certa. Neste momento não é minha parceira, não é a Ladybug. Mas não perdeu o Miraculous. Eu só levei a Tikki para o Mestre Fu, ela me disse que você a rejeitou e queria conversar com o guardião e descobrir o que aconteceu. Mas, para todos os efeitos, ela ainda é sua Kwami.

- É-é sério? Quando me dei conta de que ela não estava mais comigo, entrei em pânico, não sabia o que tinha acontecido. – ela estava em lágrimas e ele a abraçou com o coração partido.

- Eu não brincaria com isso. – ele a apertou nos braços e se sentou no chão com a jovem em seu colo. O felino a embalou enquanto ouvia seus soluços, parando somente quando notou que ela havia adormecido, então se levantou lentamente com a garota nos braços e caminhou até a cama dela, depositando-a gentilmente e virando-se para partir.

Foi impedido pela mão da azulada segurando seu pulso.

- Fica... – sussurrou. Ele apenas sorriu e se ajeitou na cama a abraçando e acariciando os fios sedosos da moça até que ele por fim também adormecesse.

***

O loiro acordou com os primeiros raios do sol e apertou mais os braços ao redor da cintura de Marinette. Ela estava linda. E o garoto teve certeza que seu coração falhou uma batida naquele momento e, quando o perfume dela o envolveu, algo dentro dele se agitou e se encaixou.

Era algo novo e ainda assim velho, antigo, como se sempre tivesse estado ali, mas que somente agora ele pudesse sentir em toda a sua extensão. Como se houvesse despertado com ele junto ao alvorecer.

Ele deslizou os olhos pela silhueta da garota, observando cada curva de seu corpo, cada mínimo movimento causado pela respiração. A curvatura da cintura, dos ombros estreitos e delgados, o pescoço alongado, o maxilar bem definido, as orelhas delicadas e os cabelos negros espalhados pelos travesseiros que refletiam os raios de sol em infinitos tons de azul.

E bem ali, no meio das mechas azuladas, o pequeno Kwami de gato enroscado entre os fios de cabelo. Só então ele percebeu que sua transformação havia terminado deixando sua identidade totalmente exposta. Ele encarou o Kwami enquanto se desvencilhava da garota e o pegava pela cauda, correndo para o banheiro logo em seguida.

- Chaaat...  – o rapaz a ouviu resmungar da cama.

- O-oi, oi Princesa! – Ele ouviu passos pelo quarto, logo seguidos pela voz dela.

- Está tudo bem?

- A-ah... S-sim, sim... Eu estou bem. Estou bem! – ela emitiu um risinho abafado e respondeu através da porta.

- Imagino que o Plagg esteja com fome. – Ela se abaixou e passou uma máscara negra por baixo da porta – Volto em alguns minutos com o café da manhã.

- A-ah... Eu... – ele pegou a máscara do chão e a posicionou sobre os olhos, voltando lentamente para o quarto da garota. Após alguns minutos, ela retornou com uma bandeja contendo uma garrafa térmica, um prato com croissants, outro com cookies e mais um com queijo. Além de alguns morangos, mirtilos e framboesas.

- Como hoje é sábado e começou a nevar, achei que um pouco de chocolate quente seria legal. – ela sorriu e ele corou.

- A-ah... Ah!  O-ok, ok. E-eu adoro chocolate quente.

- Tá legal! Precisamos de regras.

- O-o que? C-como assim?

- Você me disse ontem, lembra? Depois de tudo o que aconteceu entre nós, já somos íntimos o bastante para não gaguejar. Aliás, você nunca gaguejou com a Ladybug.

- Tá bem. Tá bem. – respondeu ele suspirando. – E-eu só, só não sei como agir direito. Mari, eu tô apavorado, morrendo de medo de dizer ou fazer alguma coisa que possa acabar te ferindo ou te ofendendo. Só... Me desculpe – Sussurrou.

A azulada pousou a bandeja delicadamente sobre a escrivaninha e se voltou para o loiro, apoiando o quadril contra a mesa e cruzando os braços.

- Oook. Regra número dois: Sem desculpas. Você não me ofendeu, nem me feriu e se algum dia isso acontecer, eu vou te dizer, pode ter certeza. – falou com um sorriso.

- Mas eu- eu preciso mesmo me desculpar com você. Preciso. Porque eu sinto que me aproveitei de você enquanto estava akumatizada e confusa. – uma grande lágrima rolou pela sua face quando ele levantou os grandes olhos verdes para ela.

- Me escuta Chat: você não se aproveitou de mim, na verdade o mais correto é dizer que eu me aproveitei de você. Eu estava completamente consciente... Porque eu não fui akumatizada, eu fui corrompida. Me deixei corromper, na verdade – acrescentou sacudindo a cabeça e caminhando em sua direção – Eu praticamente ataquei você, Chat. Me perdoe – pediu, olhando em seus olhos e segurando sua mão.

- Sabe, pode me atacar de novo sempre que quiser, My Lady... – Murmurou ele com um sorriso de canto – Duvido que algum outro cara tenha passado por uma primeira vez tão boa ou tão emocionante quanto a minha – puxando-a para si, ele mordiscou sua orelha e a abraçou apertado.

- Vem, vamos tomar o café da manhã. – Respondeu ela, se desvencilhando e o puxando pela mão até a escrivaninha – Mas realmente foi incrível – Se colocando nas pontas dos pés, ela beijou sua bochecha – Tá, agora senta aí.

O rapaz obedeceu com um sorriso e ela passou a espalhar as guloseimas pela mesa diante dos dois, abriu uma gaveta e retirou duas xicaras. Quando terminou ela também se sentou e o pequeno Kwami surgiu de onde havia se escondido e tomou um lugar à mesa para se alimentar também e passaram algum tempo conversando, até que o herói teve de correr de volta para casa.


Notas Finais


Bem, por hoje é isso...
O que acharam?

grande abraço e até o próximo capítulo.


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