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História Ruthless - Com licença


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Espero que curtem o capitulo
comentem meninas, sentimos uma queda enorme nos comentários no capitulo passado, vamos compensar nesse? OK?ok!
Nos vemos quarta se Deus quiser com o PENÚLTIMO
Beijos
Amamos vocês

Capítulo 38 - Com licença


Pov. Narrador:


Benjamin estava no seu segundo copo de café, enquanto balançava Emilly a todo custo, fazendo com que a menina parasse de chorar, Tami estava na mesma luta com Henry, quando a noite chegou os gêmeos começaram a chorar sem parar, não estavam com a fralda suja, não estavam com fome, Tami temia que eles tivessem sentindo alguma coisa.
-Por que eles simplesmente não dormem? -Benjamin falou perdendo a paciência.
-Acho que eles estão sentindo alguma coisa Benjamin.- Tami respondeu preocupada por ver os filhos sofrendo e um pouco irritada pelo comportamento do Benjamin.
-Então porque você não resolve esse problema? -Benjamin respondeu com raiva.
-Porque eu sou mãe, não médica.
-Exatamente, você é mãe, tem por obrigação saber o que está acontecendo-Tami o olhou horrorizada, era a primeira vez que eles se desentendiam pelos filhos, pais de primeira viagem e para eles vieram em dose dupla, era normal, acontecer.

- Não adianta me olhar com essa cara, Tami eu faço o meu melhor, estudo e me mato de trabalhar, chego em casa cansado, tudo o que eu quero é jantar, tomar um banho dormir, ou no mínimo ter um momento com a minha mulher, o que não é possível a sei lá, um mês. Eu sou homem Tami eu tenho necessidades, eu faço de tudo para te dar conforto- Benjamin falou Tami se encaminhou até ele pegando Emilly com brutalidade.
-O problema Benjamin é que você acha que só você cansa, só você faz as coisas, você acha que é fácil cuidar de duas crianças da mesma idade, cuidar da casa?
-Contrate empregadas, babá, eu te dou condições para isso.
-Eu queria cuidar da minha vida, cuidar dos meus filhos, da minha casa, do meu marido, temos filhos Benjamin as coisas inevitavelmente vão sair do nosso controle em algum momento, se você não estava preparado para isso, se você não queria isso, por que casou? Porque assumiu os nossos filhos? Você acha que eu não tenho as minhas necessidades? Você acha que eu não quero? São seus filhos também, e você está sendo um babaca idiota, um estúpido, o mesmo estúpido de anos atrás. Tami gritou e pareceu que as crianças se acalmaram.
-Eu não vou discutir com você, vou aproveitar que eles se acalmaram, e vou dormir pois amanhã eu trabalho e muito cedo. -Benjamin falou indo para o quarto, enquanto Tami chorava olhando os filhos,
depois de uma note longa, viu o dia amanhecendo, tomou um banho, arrumou a bolsa das crianças se arrumou e decidiu levar eles ao médico, não aguentaria outra noite como aquela, pegou as chaves do carro e saiu sem se despedir de Benjamin.

Benjamin acordou e tocou o outro lado da cama, sentindo falta da esposa, acordou se sentindo um idiota, não deveria ter falado aquelas palavras, claro que Tami estava tão estafada quanto ele, tão cansada quanto ele, se sentia muito arrependido, o gosto amargo das palavras que disse estavam ainda azedas em sua boca.
Procurou Tami na casa toda, foi ao quarto das crianças, e nada de nenhum deles, tentou o celular mas não atendia, seu desespero foi tanto que abriu o armário, ficou aliviado ao constatar que não tinha sumido as roupas de Tami e das crianças.
Seu telefone tocou de volta, olhou no visor, vendo que era Tami.
Ligação on:
-Benjamin, você me ligou? -Tami perguntou como se nada tivesse acontecido.
-Claro que eu liguei, eu acordei e você e as crianças não estavam em casa.
-Resolvi trazer eles até o médico, não queria passar por outra noite daquela. Tami respondeu cansada, não havia dormido a noite toda.
-Por que não me acordou? Por que não me chamou para ir com você?
-Porque não quis atrapalhar seu sono, afinal você tem que trabalhar para nos dar conforto- Tamires falou imitando a voz de Benjamin.
-Eu fui um idiota, eu sempre sou um idiota, eu não deveria ter falado, aquelas palavras e eu juro que nunca mais vou falar nada disso, me diz onde você está?
-E o seu trabalho?
-Você são mais importantes, sempre vão ser. -Benjamin disse e Tami passou o endereço para ele.
A caminho do hospital, ligou para o seu pai, e explicou toda a situação, toda mesmo, e claro que ele tomou um sermão, alá Ethan Fontaine.
Chegou ao hospital e encontrou Tami pegando um café, estava cansada, e com olheiras expostas, Benjamin se aproximou da esposa lhe abraçando, ela retribuiu, mas ainda estava magoada, pois era madura o suficiente para não deixar um casasamrnto, o amor deles acabar, por uma discussão no calor do momento, eles sofriam em ver os filhos daquele modo, e não souberam agir, querendo ou não noite passada, foi um aprendizado.
-Onde eles estão?

- Sendo consultados, vim pegar um café e já estou voltando.
-Eu vou com você.- Benjamin disse acompanhando a esposa.
Entraram no consultório da médica que estava acabando de consultar Emilly.
-Então doutora? -Benjamin perguntou preocupado.
-Podem ficar calmos pais. O que os gêmeos têm, é uma Otite, o que é comum em crianças na idade deles, eles ficaram a noite toda sem dormir, por estarem sentindo dores no ouvido. Eu vou receitar um remédio que deve ser tomado, e outro que deve ser aplicado em cada ouvido, durante o período de uma semana, evitar lavar os cabelinhos, e quando voltarem a lavar, colocar um algodão no ouvido. Creio que agora vocês vão conseguir dormir tranquilamente, na receita está a forma como deve ser ministrada à medicação.- A média falou e Tami e Benjamin assentiram, agradeceram, e saíram do consultório, Benjamin falou que depois voltava para buscar o carro de Tami.
Assim que chegaram em casa, Tami se preparava para dar banho nos gêmeos, mas Benjamin, impediu.
-Deixa que eu faço isso. Vai descansar.
-Tem certeza?
-Absoluta.- Mesmo que seu orgulho quisesse recusar, por ainda estar magoada com Benjamin, não poderia, estava fisicamente exausta demais, para fazer isso, foi tomar um banho e dormiu apenas de calcinha e sutiã, só deu tempo de desembaraçar os cabelos.
Enquanto cuidava dos gêmeos ali, sozinho, pela primeira vez, desde que eles nasceram, entendeu o quanto o trabalho de Tami era cansativo, o quanto ela era uma mulher forte uma supermãe e como deveria dar valor ao seu trabalho, já que esse era muito desgastante, estava fazendo aquilo, por algumas horas e já se sentia exausto, imagina fazer todos os dias, como se fosse rotina? Nossa era realmente muito cansativo.
Quando finalmente colocou os gêmeos para dormir, tomou um banho e foi para o seu quarto, admirou a bela mulher que dormia ali, ele tinha muita sorte de ter Tami, e sabia que não podia agir como um babaca, tinha plena ciência disso.
Viu Tami se mexendo e o olhando nos olhos, profundamente.
-Eles dormiram? - Ela perguntou coçando os olhos.
-Sim, finalmente. Ele disse e um silêncio se instaurou.
-Me desculpa de verdade, eu lamento muito ter sido um idiota ontem, e ter falado todas aquelas palavras duras que eu disse para você, sei quanto é difícil, máster cuidado pela primeira vez dele sozinhos em meses senti na pele o quanto o seu trabalho é difícil, e você faz ele com maestria. Ninguém disse que seria fácil, e de fato não está sendo. Mas confesso, que quero passar todos esses momentos difíceis com você. -Ele disse e Tami se aproximou do marido lhe dando um selinho, olhou para ele maliciosa, mexendo na alça do sutiã.
-E sobre a falta de sexo? -Tami perguntou com um sorriso malicioso.
-A saudade aumenta à vontade. Ele disse atacando os lábios da esposa, a beijando com voracidade, o casamento tinha dessas coisas, era composto de momentos bons e ruins, fáceis e difíceis, o importante era estarem sempre juntos, cederem, pedirem desculpa, se desculparem, se encontrasse novamente quantas vezes fosse necessárias, mesmo que fosse cinco dez vezes ao dia, e claro selar sempre a paz, com um bom sexo.

(...)

Sophie estava ansiosa, finalmente iria inaugurar sua instituição, claro que ainda não tinha gabarito o suficiente para tratar das meninas, mas sua experiência era o suficiente para saber o que falar, para poder ser uma amiga uma conselheira, Ethan havia pagado algumas terapeutas, para trabalharem no local, Júlia junto com Vanessa fariam uma assistência médica para aquelas meninas, Dakota daria orientação jurídica, Tami ajudaria sempre que pudesse, com algumas atividades, as mulheres se uniram pra fazer dar certo, para mostrar que o estupro não vai ser mais tolerado, e que em hipótese alguma a vítima tem culpa, a vítima é sempre vítima, e a proposta da fundação era que as mulheres não se calassem.
Já havia acontecido uma super. propaganda para promover a instituição, saiu em todos os jornais.
A abertura da Instituição, não seria uma festa, não era para se estar com roupas de gala, era um convite, um convite para que meninas e mulheres, fossem até lá, se tratassem, trocassem experiência.
Sophie estava muito feliz, recebeu muitas mãe que buscavam ajudas para filhas que sofreram com isso, ainda não tinha conhecido ninguém que tivesse sofrido o abuso.
Até que reparou em uma menina, deveria ter seus 14 anos, parada olhando uma imagem, que dizia, "Não é sempre não." A garota parecia perdida em olhares, triste, abraçava seu próprio corpo, estava afastada, Sophie sabia reconhecer aquele comportamento, aquela menina havia sofrido um abuso, com cautela, se aproximou.
-Por que eles não entendem que não é não?- A menina perguntou para ela e Sophie a olhou por alguns segundos.
-Infelizmente eu não tenho resposta para isso, mas te garanto que aqui, vamos fazer de tudo para que entendam que não é não.
-Você é Sophie Fontaine?
-Sim.
-Você, quer dizer... Você...- A menina se perdeu em palavras.
-Sim, eu fui estuprada.
-Quantos anos?
-11
-Conhecido?
-Sim, meu padrinho.- Sophie respondeu e a garota deixou uma lágrima cair.
-Por que nos sentimos tão sujas?
-Eu me perguntava isso, até perceber que não somos nós o problemas, são eles, eles que são monstruosos, eu sei como se sente. Sophie disse colocando a mão no ombro da menina.
-Fui estuprada aos 12 anos, pelo meu tio, irmão do meu pai, ainda não tive coragem de contar, todos estranham a minha mudança, me esforço para não ficar sozinha com ele, mas por algumas vezes foi inevitável. - Ela disse e chorou Sophie abraçou a menina sentindo toda a dor dela, vendo que existiam problemas piores.
-Você não pode deixar isso continuar.
-O que minha família vai pensar de mim?
-Qual é o seu nome?
-Marina
- Marina, se eles te amam, vão estar ao seu lado, eu sei pelo que está passando, mas acredite, ficamos muito melhor depois que nos libertamos, não se sinta culpada. A culpa não é sua.
-Se eu trouxer meus pais aqui, você poderia me ajudar? Eu não sei como contar, acho que minha vida vai ficar pior depois que eu contar, todos vão saber pelo que eu passei, qual seria o garoto que se apaixonaria por mim?-Ela falou com lágrimas nos olhos, era a primeira vez que Marina falava sobre isso com alguém, se sentia segura ao falar com Sophie, talvez por Sophie ter passado pela mesma coisa que ela, ela sentia confiança na menina, ela parecia bem, parecia ter superado, queria superar também.
-Seria uma honra Marina te ajudar a se libertar, foi para isso, que quis criar isso aqui, para ajudar meninas que passaram pelo mesmo que a gente. Sobre os garotos, não se preocupe, se for de verdade, se for para ser, vai se apaixonar por você, vai esperar, vai fazer você esquecer, acredite no que eu digo.- Sophie falou e elas se abraçaram. 
-Vou pedir que meus pais venham até aqui comigo, você vai estar aqui todos os dias?
-Sim todos os dias, na parte da tarde.
-Eu volto.- A menina falou com firmeza.
-Vamos vencer juntas Marina, lado a lado, é uma luta de todas. Sophie falou e a menina saiu com um semblante mais leve, antes de se afastar um pouco mais olhou para Sophie e disse:

-A luta é de todas, até. Sophie balançou a cabeça emocionada.
Dakota se aproximou da filha.
- Então, como se sente?
-Sinto que infelizmente não vou poder mudar o mundo e impedir que essa violência não aconteça, mas posso ajudar algumas meninas a se libertarem, e propagar uma ideia que vai fazer a diferença para alguns, é um mundo, cada um faz um pouco, aos poucos chegamos lá, se todas pelo menos entenderem que existe vida pós estupro, que existe um colorido, depois daqueles momentos tão nublados, aprenderem que temos que ter voz, que temos que denunciar, aos poucos chegaremos lá. Sophie falou confiante enquanto via Marina se afastando ainda de cabeça baixa, ela iria fazer aquela menina voltar a olhar a sociedade de cabeça erguida.

(...)

Dois anos se passaram, a instituição estava a todo vapor, ainda existe o crime, o assédio, mas aquele pequeno lugar, era a esperança, que um dia, nada disso, iria existir nunca mais,  aconteceu casos de meninas iniciar o tratamento e desistirem alegando não serem fortes como Sophie, aconteceu casos de umas estarem mais calmas e serenas e teve um caso em especifico que chamou atenção, Marina, ela estava uma moça incrível, voltou como havia prometido, e voltou determinada, colocou a boca no mundo, seu tio agora estava foragido, porém isso não a desanimou, com apoio da família, ela colocou seus medos, frustações, em aulas de danças, ela descontava tudo ali, em seus giros e saltos, e nesse momento era aplaudida de pé, ela se apresentava na instituição, depois de lindos depoimentos, incluindo o da Sophie, ela sempre fazia essas pequenas reuniões e contava tudo, e sempre, mostrava aos novos membros que, sim, existia vida pós estrupo, basta a mulher querer, pois era da natureza de uma sempre se levantar mais forte e linda.

-Linda apresentação Marina, ficamos felizes que hoje em dia, você é umas das nossas voluntárias, estamos orgulhosas de você- Sophie falava com ela e ela sorria

-Só tenho de agradecer você Sophie, você me salvou da escuridão, e ainda me deu uma paixão que é a dança.

Sophie sorriu e agradeceu, porém, ela não aceitava ser chamada de heroína

-Não, eu somente fui uma mão estendida para você, a forte aqui foi você, você se permitiu se salvar ao agarra-la e hoje está aqui, quase cem por cento.

As duas se abraçaram, emocionadas, Sophie percebeu que Marina olhou para a entrada e não tirava os olhos dali o irmão gêmeo da Julia entrava, iria busca-la já que neste horário Matheus estava na faculdade.

-Vejo que o amor está chegando para você, seja feliz Marina

Deu uma empurrada discreta na menina com o quadril a fazendo parar em frente ao gêmeo, que engataram uma conversa, ali seria o início de uma grande amizade, sorriu e suspirou, sentia saudades do seu Miguel.

-Tia

Ouviu som de duas crianças e se ajoelhou quando os pequenos se jogaram em seus braços, Henry e Emilly estavam com quase três anos, e viu Tami afoita correr atrás

-Me desculpe Sophie, foi impossível, faze-los esperar seu horário chegar ao fim

-Não se preocupe Tami, estamos fechando, e mesmo assim, esses dois, tem passe livre aqui

Eles sorriram sapecas

-Não dê corda Sophie, eles são terríveis

Elas riram.

O s meninos foram brincar com os balões que estavam pelo local, por causa da reunião.

Sophie olhava os pequenos com seus olhos azuis brilhando, estava com seus dezenove anos, Tami percebeu um olhar maternal por parte dela

-Daqui uns anos pode ser você Sophie, com seus filhos

Sophie se virou para ela sorrindo

- Gostaria, não agora, mas ultimamente eu e Miguel, não estamos tendo tempo nem para

Ela se calou e suas bochechas ganharam uma coloração e Tamires riu alto, certas coisas nunca mudavam.

-Não estão transando- Tami completou e Sophie concordou

- Miguel está como um louco, abarrotado de serviços e agora está fazendo seu TCC, ele se forma a pouco em finanças internacionais, eu daqui a pouco termino a minha de assistência social e tenho que iniciar psicologia, tudo faz parte da minha área, amo que faço, mas

-Sente falta de seu namorado

Ela assentiu

-Sophie lembra uma vez que lhe falei que você devia mostrar seu peito 

As duas riram

-Como esquecer senhora Fontaine

-Então Sophie, o mostre de novo, você conhece a agenda dele, sabe mais ou menos os horários dele, o visite no escritório, antes dele ir para faculdade

Tamires levantou levemente a sobrancelha muito bem desenhada sugestiva e Sophie gostou da ideia, os anos lhe presenteou com uma malicia de mulher, ela era confiante sobre si e sua sexualidade, Miguel a moldou.

Conversaram mais um pouco, ela deixou que Tamires acabasse de despedir das meninas e fechasse o local, entrou em seu carro que ganhou do pai quando fez dezesseis anos, e correu para casa, não falou com ninguém, apenas foi para seu quarto e tomou um banho demorado, caprichando no hidratante corporal, já que Miguel não gostava muito de perfume, vestiu uma lingerie ousada, e colocou seu sobretudo por cima apenas, e um salto preto, quando estava saindo seu pais estavam chegando.

-Onde vai senhorita- Ethan perguntou beijando a sua testa

-Vou ir mostrar meu peito, estou com saudades do meu Miguel.

Dakota riu um pouco e Ethan fez uma careta, ele sabia que sua filha tinha uma vida agitada com seu namorado, mas preferia se fingir de cego, era o melhor para sua sanidade, ele no último mês, estava feliz, sabia que sua filha, tanto como afilhado/genro estavam atarefados, não tinha, muito tempo, conversavam em ligações rápidas, e hoje pelo jeito Sophie estava disposta em tirar o celibato dos dois, pensou em maneiras de lhe por de castigo, tirar a chave do carro, mas como prende uma jovem mulher de dezenove anos em casa, e quando a mesma é centrada e calma?

-Se divirta filha- Dakota disse, quando viu Sophie entrar em seu Siena vermelho

Ethan olhou horrorizado para mulher, não adiantava, ele sabia que sua filha tinha vida sexual ativa, que já era uma jovem adulta, porém, não se conformava, nunca iria aceitar saber que sua menina, era uma mulher, um dia seria esposa, e mãe, entretanto para ele sempre seria a pequena Sophie e ele sempre seria ser seu eterno namorado, como a mesma falava quando menina, que quando crescesse iria casar com ele.

Sophie entrou na empresa percebeu pouco movimento no local, por ser um pouco mais de seis horas, sentia alguns olhares masculinos sobre si, mas não se abateu, só caminhou, séria e com a cabeça erguida, entrou na sala do Miguel o vendo concentrado, mas ao ouvir a porta levantou a cabeça e se surpreendeu com o que viu.

-Com licença

Pov. Miguel

Olhei aquela mulher parada na porta da minha sala, estava com um sobretudo preto que ia até um pouco abaixo da metade da coxa dela, a meia calça também escura dava a ela uma sexualidade que me deixou tenso em questão de segundos. Seus lábios estavam tão vermelhos e quando ela terminou de pedir licença mordeu o lábio inferior de uma maneira ainda mais sexy.

 Me levantei abrindo um botão da minha camiseta branca, o clima realmente resolveu esquentar por aqui.

-O que está fazendo aqui? Não devia estar em seu trabalho? Perguntei ajeitando a camisa e me sentando na beirada da mesa, cruzando os braços, tentando conter minha excitação, que foi inevitável

Quantos graus estavam fazendo aqui? Uns cem pelo menos.

-Eu vim te ver,  porque estava com saudades- Ela falou séria.

-Sophie- me aproximei dela- Sei que não estou presente, mas vou compensar, prometo

Ela deu um sorriso de menina vagabunda que me deixou louco e indo até a porta passando a chave

 -Eu vim lhe cobrar uma promessa.

-Promessa? Perguntei sem entender.

Ela sorriu ainda mais maliciosa, as mãos dela foram para os botões do sobretudo e ela desabotoou o primeiro, segundo e foi descendo até o ultimo enquanto eu a olhava, olhava não, eu a devorava, ela deixava o sobretudo cair no chão junto com sua bolsa.

-Me deixar de pernas bambas. Respondeu por fim, e lembrei que ontem à noite no telefone nos provocamos

Ela usava uma lingerie vermelha sangue, o sutiã de bojo deixavam os seios dela ainda mais atrativos como se me convidasse para ir lá morde-los, a calcinha, se é que podemos chamar aquilo de calcinha, tinha rendas dos lado e prendiam as ligas que seguravam a meia calça, os cabelos dela caiam até a cintura e sua franja estava teimando em cair nos olhos.

 A visão mais sexy que já vi dela

-Vai ficar só olhando? Ela falou caminhando até mim.

-Não mesmo.

 Segurei com tanta força na cintura dela que tinha certeza que ali ficaria todos os meus dedos, tomei seus lábios nos meus numa dança tão sensual que eu já sentia que ia explodir a qualquer momento dentro daquela calça apertada. A língua dela percorria meus lábios me provocando cada vez mais e me fazendo gemer com aqueles pequenos toques molhados.

Nos afastamos quando o ar acabou, desci para seu pescoço sentindo seu aroma único e o mordendo com vontade enquanto os lábios dela brincavam com o lóbulo da minha orelha gemendo de uma forma sexy. Senti a mão dela tomando uma distância de mim e ir para os botões da minha camisa, cada botão que ela abria, ela beijava o local me causando arrepios constantes, escorei para não cair e as mãos dela finalmente chegaram na minha calça que ela abaixou de uma só vez me pegando desprevenido. Eu adorava quando ela estava no controle.

As mãos dela me massagearam sobre a cueca e depois ela se agachou de uma forma tão sensual que me fez latejar. As mãos ágeis dela desceram minha cueca e eu terminei de a tirar junto com o sapato.

Ela beijou apenas a ponta me fazendo descer uma descarga elétrica por todo o meu corpo, em seguida ela o abocanhou, e por tudo que era mais sagrado, aquela mulher sabia fazer aquilo melhor do que ninguém! Ela brincava com a língua, com os lábios, me fazendo gemer de uma forma tão sôfrega que ora eu chamava seu nome ora eu apenas gemia palavras desconexas. Segurava o cabelo dela enquanto ela me proporcionava aquela sensação maravilhosa, quando senti que estava quase lá a puxei com força pelos cabelos a levantando e tomando seus lábios nos meu novamente.

-Você quase me mata-Falei encostando nossas testas.

-Você ainda não gozou. Ela me provocou.

-Vou fazer isso dentro de você, mas antes

A prensei na parede com força abrindo o fecho do sutiã que para nossa sorte era na frente, não esperei, apenas abocanhei cada um dos seus seios com vontade escutando ela gemer, desci minha mão até sua intimidade e parei ao sentir algo de diferente em sua calcinha.

-Sophie o que é isso? Perguntei ao sentir que a calcinha dela não tinha a parte de baixo justamente na sua cavidade.

-Chama-se apressadinha Miguel

 Ela falou aquela palavra tão sensualmente que tive que morder seu lábio inferior. Ela estava completamente molhada e facilmente introduzi dois dedos nela e estimulei seu clitóris com polegar fazendo-a gemer de uma forma torturante e ter o primeiro de muitos orgasmos que ela iria ter.

 Passei suas pernas pela minha cintura a prensando na parede e a penetrei.

-Sophie... Gemi sem me conter.

 Não fui carinhoso, éramos sempre tranquilos, mas naquele momento, era como se a verdadeira Sophie e o Miguel, evaporasse, estávamos quase que como dois ninfomaníacos. Estoquei nela rápido e constante enquanto ela apenas rebolava com as costas na parede e me segurando pelos ombros, as pernas dela desceram da minha cintura e ela caminhou até a minha cadeira, cadeira que estava sentado quando ela chegou. Ela apoiou as mãos nela de costas para mim, ficando de quatro jogou o cabelo sensualmente para o lado de esquerdo e empinou seu quadril, me olhou e mordeu os lábios, estava no salto, meia e cinta-liga e calcinha ainda, apenas o sutiã não existia mais em seu corpo, senti meu membro latejar, outra visão perfeita e sexy que jamais iria esquecer

- Você não vem- Ela não perguntou, ela me intimou, PUTA QUE PARIU, não era de xingar palavrões, mas ela naquela posição, e usando aquele tom de voz, me despertando dos meus pensamentos maliciosos sobre ela, não fiz cerimônia, apenas fui com tudo fazendo a gemer deliciosamente cada vez que entrava ou saia. Sempre criávamos nosso ritmo, eu não sei o que deu nessa mulher, ela só podia estar querendo me matar porque cada vez rebolava e gemia mais intensamente me fazendo segurar o máximo para não terminar logo, mas depois dela mexer lentamente e eu senti que ela estava chegando ao orgasmo máximo, o mais intenso onde eu a sentia me apertar por dentro, não aguentei e junto dela cheguei ao ápice

Ofegantes, me sentei em minha cadeira, e ela se sentou em meu colo, a puxei para mim beijando seus lábios com vontade. Nos afastamos apenas recuperando as forças.

- Vem, a gente ainda não estreou sua mesa- Sorriu maliciosa, jogando tudo ao chão, meu TCC, meu trabalho do dia, meu notebook, tudo que estava na mesa, naquele momento não me importava com nada o único pensativo que tive, quando a vi deitar sobre minha mesa apoiar e abrir as pernas e se tocar foi: Deus que me ajude, aquela mulher iria me matar, mas iria morrer complemente feliz.

A beijei novamente, entrando nela com calma e ela passando as unhas com sensualidade em minhas costas e mordendo minha boca deliciosamente.



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