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História S I N Ô N I M O S - Prólogo.


Escrita por: itsfiona

Notas do Autor


Boa leitura, baby.

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction S I N Ô N I M O S - Prólogo.

O meu telefone toca de uma maneira irritante e minha cabeça doeu com esse simples barulho. – Oi? – Minha voz soou baixo, enquanto olho em direção a minha sala perfeitamente arrumada, com uma decoração moderna.

– Senhora, sua amiga está aqui... – Minha secretaria falou, com aquela sua voz irritante e aquele sarcasmo evidente.

Por que não a demiti ainda? Que garota mais petulante, não que eu critico alguém pelo seu tom de voz, não sou esse tipo de pessoas. Mas ela me faz ser.

Confuso, eu sei... Mas tenho que confessar, meus pensamentos sempre serão assim.

– Mande-a entrar. – Ordenei.

Meus olhos ficaram surpreendidos ao ver uma Allison completamente desajeitada entrar em minha sala, no exato momento senti meus olhos se arregalarem, seus olhos estavam fitando-me atentamente, enquanto arrumava seu vestido curto e tentava ajeitar seus cabelos castanho completamente encharcado, como suas vestes.

– Mas que merda é essa? – Indaguei.

Ok, eu não era uma das pessoas mais normais do universo, quero dizer, eu poderia ser colocada no cargo de uma das pessoas mais sem graças. Desde meus 20 anos eu me foquei em apenas trabalhar, ai acabei me formando, formei minha própria empresa, casei, tive filhos, me divorciei e hoje estou em um dos momentos mais conturbados da minha vida.

Eu tenho 28 anos, minha empresa tem como objetivo realizar eventos, desde festas simples até eventos da alta classe. Quando eu comecei-a, muitas pessoas não acreditaram em mim, ainda mais por eu ter vindo de uma área pobre de EUA, mas eu não desisti e hoje eu posso dizer que sou dona do meu próprio nariz.

Mas claro que nem tudo é flores né? O mundo consegue ser uma merda as vezes.

– Não fala assim comigo, sua vaca sem coração... – Allison acabou me despertando dos meus devaneios e choramingou.

Meus olhos se reviraram e pego novamente o telefone. – Paige, me traga uma toalha...

– Aonde irei achar uma? – Indagou nervosa.

– Não sei, querida... Procure.

Nesse momento eu já sentia minha face ficar vermelha e suspiro frustrada ao ver que a morena estava molhando todo o meu tapete importado. Mas naquele momento tentei ignorar esse fato e fitei-a novamente, seus olhos estavam vermelhos e ela tremia assustadoramente. – Tire essa roupa, Ally. – Falo e caminho em direção a um dos armários que tinha uma roupas que eu guardava para qualquer emergência.

Ela discordou e soluçou alto.

Mordi meu lábio inferior e olhei em direção a vidraça transparente, onde eu poderia ver minha secretaria sentada com o celular em mão.

Mas que merda. – Penso ao caminhar com passos calmos em direção á ela e solto uma risada alta ao me colocar em sua frente, tombando minha cabeça para o lado. – A conversa está interessante, querida? – Pergunto secamente e olho em direção a área de marketing e vi que muitas pessoas observavam nosso dialogo. –  Charles... – Grito alto e vejo um moreno alto sair de sua sala, de uma maneira calma que chegava a ser irritante. – Pode resolver a demissão da senhorita Paige?

Ouvi-a gritar assustada e a fuzilei com os olhos. – Por que?

– Por quê? Isso é por ficar mexendo no maldito celular em horário de trabalho, agora se me de licença... – Virei-me para Charles e arrumei minha postura. – Faça a seleção de novas secretarias o mais rápido possível. – Me afasto da mesa da minha ex secretaria e vejo-a dar um showzinho lixo, onde me xingou de diversos nomes horrendos.

Qual é, gata... Isso até tinha demorado.

Não, eu não sou ruim. Mas não aceito vagabundagem na minha empresa.

Ao adentrar em minha sala, vejo Ally na mesma posição e caminho em sua direção com passos calmos, minhas mãos vão suavemente para seu ombro e aperto. – Querida, você precisa tirar essa roupa ou vai ficar doente. – Tentei usar o tom que usava com meus filhos e quase dei pulinhos ao perceber que estava funcionando.

Ela afastou-se e tirou a roupa, seus olhos estavam borrados e por educação virei-me, peguei uma blusa aleatória. – Pode secar com essa. – Joguei em sua direção e coloquei uma saia e blusa em cima da mesa, sentei e foquei meus olhos no prédio do outro lado.

– Essa roupa podia pagar o preço do meu apartamento. – Vi-a resmungar enquanto arrumava-se e isso me arrancou uma risada sincera.

– Não exagera... – Minha voz soou mais calma e fiquei feliz por estar vendo Ally, mesmo sua vinda seja motivo de confusões, desviei meus olhos para ela e vi que estava perfeitamente arrumada e parecia uma empresaria. – Está gata. – Pisco em sua direção. – Mas preciso perguntar...

– Por que estou aqui? – Revirou seus olhos. – Não seja tão vadia assim, Marilyn...  Ou senhorita Curie? – Sua voz soava amarga. – Não vai me dizer que não posso visita-la só por que sou pobre?

Odiava quando ela era sarcástica comigo e ainda mais quando usava o meu nome inteiro, não gostava dessa formalidade.

Allison tinha uma mania de se diminuir que era assustador.

– Vai á merda, Ally. – Só faltei gritar.  Levanto-me novamente, caminhando em sua direção e me sentando em cima da mesa. – Se for para ficar com frescura, apenas se retire daqui... – Soltei toda irritada. – Iria perguntar o porquê das lagrimas.

Ela abaixou sua cabeça e vi lagrimas escorreram por seu rosto. – Desculpa. – Falou tão baixo que tive quase medo de não ouvi-la. – Eu...

Vendo-a gaguejar com uma garotinha sem proteção, me fez lembrar de Lyn quando aprontava, lembrar da minha filha e do meu pequeno príncipe me deu um aperto em meu coração por estar tão afastada deles.

Eles estavam na casa do seu pai, com sua nova mulher.

Ambos foram passar as férias lá, eles tinham chegado em casa á uns quatros dias, mas como só cheguei da viagem de negócios hoje, não tive tempo de vê-los ainda.

Sinto meus olhos se fecharem por poucos segundos e um flashback invade minha mente.

Flashback ON

Com o telefone em mãos, ligo para Jackson vulgo Jack. – Bom dia, princesa. – Ele me saldou e isso me fez revirar os olhos com o apelido idiota que ele tinha me dado, Jack era o meu melhor amigo a mais ou menos uns três anos e desde que o conheço tem me ajudado muito.

– Pegou eles, Jack? – Indaguei rapidamente, sentindo meu coração se apertar por não estar lá para busca-lo.

– Peguei princesa e ainda contratei um baby para você.  – Disse animado do outro lado da linha.

– O que é um baby seu louco? – Perguntei confusa, mas logo uma luz iluminou minha mente. – Uma babá? – Acabei rindo com o seu gritinho animado e me senti consumida pela saudade.

– É um babá.

Um? Como assim? Ele está tentando me dizer que é um homem? Um homem está cuidando dos meus pirralhos?

– Porra, Jackson... Quem você contratou para cuidar dos meus filhos?

Ouço um bufo do outro lado da linha. – É de confiança, princesa... Não se preocupa, quando você voltar  você poderá ver com os seus próprios olhos, agora licença que preciso cuidar do meu trabalho.

– Pera... Você deixou meus filhos com ele?

Antes que eu realmente terminasse a pergunta, percebi que ele tinha desligado na minha cara.

DESGRAÇADO.

Flashback OF

– Eu fui demitida do meu emprego e não tenho onde morar, fui expulsa.

Minha melhor amiga confessava baixo, como se eu fosse algum tipo de julgadora, mas naquele momento eu não tinha muito o que falar. Ally ainda estava fazendo sua faculdade e trabalhava em um bar, a garota dividia um apartamento, se é que podemos chamar de um.  – Eu tô morta... Vou ser o desgosto da minha família, mas que porra Anne, eu só queria que minhas coisas desse certa uma vez na vida. – Sua voz soou amarga. – Tenho quase a mesma idade que você e não tenha nada... Nada.

– Ok, para de choramingar. – Resmunguei. – Pega suas coisas e vai para a minha casa...

– Não, eu quero fazer as coisas sem a ajuda de ninguém. – Um bico infantil estava presente em seus lábios.

– Ally... Vamos fazer um acordo, faça o que estou pedindo e depois conversamos ok? – Abri uma das minhas gavetas e tirei a chave de casa. – Fica tranquila. – Entreguei a chave e vi-a pegar, um pouco acanhada.

Quem vê ela assim nem imagina a praga que é.

– Obrigada, vadia... – Ela levantou-se e depositou um beijo em minha bochecha.

Solto um grito ao vê-la saindo. – Lembrando que tem um rapaz lá em casa, é o novo babá dos meus filhos.

– O que? Um rapaz? Como é o nome dele? É gato? – Ela fez diversas perguntas, totalmente animada e nem parecia a garota que estava aos choros alguns minutos atrás. – Vadia esperta... Nossa, eu não sabia que era dessas, amiga.

Revirei meus olhos. – Drew... Eu acho que esse é o nome dele e não o conheci ainda, agora me deixa trabalhar, vadia.

Se eu estava a expulsando? É claro.

Soltei uma risada baixa ao ouvi-la me xingar e peguei o currículo do rapaz que estava cuidando do meu filho e é claro que pesquisaria sobre ele.

O seu nome era

Justin Drew Bieber

26 anos.

Cursando medicina.   – Quer ser Pediatra.

Tenho que dizer que fiquei muito intrigada por ele estar trabalhando nessa área, mas pelo que Jack me explicou quando indaguei sobre isso, o mesmo precisava terminar sua faculdade e os estágios não ajudavam muito com a grana.

Eu conseguia entender.


Notas Finais


OOOOOOOOOE. Eu sei que é apenas um prologo, mas ficaria feliz em saber o que achou. (haha)
É isso ae, beijinhos e até o próximo capitulo.

Tumblr: criveis
Twitter: micaaelee


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