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História S W E E T - Fillie - CAPÍTULO TRINTA : Mãe.


Escrita por: _lusouza_

Notas do Autor


não levem a capa tão a sério... 🤭
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ou talvez levem sim

Capítulo 30 - CAPÍTULO TRINTA : Mãe.


Fanfic / Fanfiction S W E E T - Fillie - CAPÍTULO TRINTA : Mãe.

Deixamos Archie na casa do irmão da Millie, Diana na casa dela e fomos para minha casa. 

Millie contou que seu irmão fez um interrogatório, queria saber onde ela estava, com quem ela foi, se tinha bebida, se Tyler tinha ido junto…

— Eu juro que um dia o Charlie vai virar detetive, toda vez que eu saio com meus amigos é o mesmo interrogatório… — ela enfatizou rindo.

Quando descemos do carro e entramos em casa, minha mãe estava no sofá da sala, falando no telefone enquanto mexia em uns papéis.

Ainda era estranho vê-la em casa, depois de um mês sem tê-la ali, eu já havia me acostumado com aquilo.

Ah! Voltaram! — ela sorriu e desligou o telefone. — Fiz cookies pra gente! Brooke, filha, tome um banho, você estava na rua até agora. 

Brooklynn me abraçou e me olhou.

— Vai pequena, toma um banho… — olhei para Millie, que sorriu e segurou a mãozinha dela, a levando para cima.

Minha mãe começou a juntar os papéis, ela estava com um sorriso no rosto, um sorriso que nem eu sei o que significa.

Ela havia mudado nesse tempo, o cabelo - que antes era mal cuidado, com cheiro de bebida e vivia preso - estava curto na altura dos ombros, estava limpo e solto, ela estava alguns centímetros mais alta, também estava com as unhas pintadas e roupas novas, vestido florido - minha mãe só usava vestidos quando saía - e pele bem feita.

— Vai ficar aí parado? Me conta, quem é ela? — ela disse sem me olhar.

Ela? Ela quem? — me sentei no sofá.

— A garota de óculos, as únicas garotas que eu via nessa casa eram suas irmãs, Jack e Noah nunca namoraram e você não traz ninguém pra cá. Ao menos não quando eu estava.

Ah, é uma amiga da escola. Ela me ajudou com a Brooklynn quando você… — exitei.

Minha mãe se virou para mim, ela colocou as mãos na cintura e respirou fundo antes de sentar ao meu lado e segurar minha mão.

— Olha, eu errei com você e sua irmã, disso eu sei, mas eu voltei pra poder recuperar o tempo perdido aqui nessa família. A Dalila me contou que você ficou muito mal com minha internação e que ficou assustado com meu desmaio repentino e eu quero fazer com que você ainda me veja como aquela mulher que brincava com você no balanço.

Quando ela disse aquilo foi que me toquei.

Minha mãe não parecia ela

Por três anos a mãe que eu tive não era mãe, era uma moça estranha de cabelos pretos que não falava ou sequer olhava na minha cara, era uma moça que não me dava feliz aniversário, uma moça que não me ajudou a pagar a escola de direção, uma moça que perdeu as fotos do meu baile de primavera no começo do ano passado, era uma moça que não sabia que a filha dela começou a sofrer bullying na escola no ano passado, era uma moça que perdeu minha classificatória para o time da escola, perdeu os meus jogos, perdeu metade da minha vida.

Aquela moça, que agora estava na minha frente, não era a moça que morava nessa casa há um mês ou dois, essa aqui é a minha mãe, a moça alegre, sorridente, bonita e prestativa…

Aquela era uma alienígena, mas essa é a minha mãe.

Eu a abracei tão forte que chorei, ela afagou os meus cabelos e beijou minha cabeça, repetindo desculpa sem parar. Era essa mãe que eu queria, essa mulher, essa Mary.


**


Quando deu mais ou menos nove horas, Millie se assustou quando viu o horário, minha mãe implorou para que ela ficasse para dormir já que estava tarde para voltar de metrô.

— Não posso. — ela beijou a cabeça de Brooklynn. — Minha avó em casa, não a deixo dormir sozinha de jeito nenhum… — ela riu. — Sem contar que amanhã todos temos que acordar cedo, temos aula, lembra? — ela me olhou sorrindo.

— Posso te deixar, não é incomodo nenhum e também não é perigoso. — sugeri.

— Eu cuido da Brooke, podem ir, se for demorar me avise. — ela me deu um beijo na cabeça e subiu para o quarto com a Brooklynn e em seguida nós saímos.

— Sua irmã já se adaptou não é? — ela riu quando fechei a porta de casa. — Não vão mais precisar de mim?

— É claro que vou, você não vai sair tão fácil da minha vida assim… — ela se encostou no carro. — Você ainda vai ficar muitos e muitos dias comigo, ok? — eu comecei a fazer cócegas nela.

Millie começou a rir e que risada boa, parecia que nada mais poderia me afetar, ela estava ali e o tempo não podia se apressar tanto. 

Quando eu parei de fazer as contas, ficamos nos olhando por alguns minutos, não estávamos longe um do outro, mas não perto o suficiente para que eu…

Ela pigarrou.

— Acho que temos que ir… você sabe, a hora, minha avó… — ela não tirava os olhos dos meus.

— É… você certa.

Então porquê não nos separamos?

Ficamos ali por mais alguns segundos, não sei quanto tempo se passou, mas quando vi eu já estava a beijando.


continua...


Notas Finais


Postei e saí correndo
🏃🏼‍♀️🧚🏽‍♀️


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