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História Sabrina - Passado


Escrita por: MoonXihh

Capítulo 2 - Passado


Fanfic / Fanfiction Sabrina - Passado

Lá estava eu após um dia inteiro dentro de casa, estava no bar da cidade, esse era diferente e eu não conhecia os participantes, mas pelo que via era um pouco sofisticado, as paredes num tom vermelho com um lustre iluminando pouco o ambiente, tinha por volta de umas três mesas antes do balcão, lá tinha bancos altos e um cara todo encapuzado estava conversando com o garçom fora os homens que estavam na mesa bebendo.

Me aproximei do balcão e me sentei no banco, o garçom logo me atendeu.

- Olá bela dama, o que gostaria?

- Eu ainda não sei, tem alguma recomendação?

- Uma bebida forte ou leve?

- A mais forte que tiver por favor.

- Já está saindo.

Após alguns segundo ele coloca um copo pequeno e despeja um líquido transparente, o cheiro era suave.

- Aqui, uma Spirytus para a senhorita, 96% álcool.

-Obrigada- bebi tudo de uma vez, apesar do cheiro suave o sabor também era, senti ela descendo pela minha garganta que já estava adormecida de tanto álcool que bebi em minha vida, quando ela chegou em meu estômago, fiquei sem ar, a sensação era de que alguém me desse um soco no mesmo.

- Gostou?- disse o garçom com cara de deboche enquanto esperava eu recuperar o fôlego.

-.....

-Mais uma por gentileza.

- Você que manda- disse enchendo meu copo.

O tempo passou e eu já estava quase bêbada, tinha bebido umas 8 daquela, assim como um bêbado normal, comecei a lembrar do meu passado....

Eu tinha uns 5 anos, meu pai tinha ciúmes pela minha mãe, e isso não era normal, era um ciúmes doentiu, ele não deixava ela ter amigOs, e a prendia como um animal, de certo ele deixava ela comer e essas coisas, só que ela não podia socializar-se, quando completei 6 anos ele passou do limite, ele prendeu a gente em casa, colocando tábuas na janela, 7 ou mais fechaduras nas portas e se ela abrisse a janela para respirar apanhava, não podia falar nem falar de atores ou cantores que ele batia nela. Eu lembro de como se fosse ontem, minha mãe tinha planejado tudo, ela cansou de sofrer, enquanto meu pai dormia ela levantou e destrancou as portas, fechou as janelas por dentro, e foi me chamar, ela pediu para eu correr e esperar lá na esquina de casa, fazia um tempo que não saia então eu obedeci e sai correndo, ela pegou a gasolina que tirou do carro dias antes e tacou envolta do quarto e da casa toda, ela tirou o carro da garagem enquanto ele ainda dormia, estava com um pouco de gasolina e dava para fugir, mamãe entrou em casa novamente, pegou o fósforo do bolso, ascendeu todos de uma vez dentro do quarto, fechou a porta com a chave e correu, ela pegou o carro e me buscou na esquina.

Não sabia o que estava acontecendo, após eu ter entrado no carro no banco de trás ela colocou o cinto de segurança em mim e foi para o da frente, mamãe pisou no acelerador e estava indo em direção a saída da cidade, após um tempo depois andando pela pista paramos num posto para abastecer, lembro que quando entrei na loja de conveniência e vi na TV uma repórter perto de uma casa pegando fogo que parecia a minha, mamãe quando olhou ficou assustada, pagou e saiu correndo para o carro e eu só segui ela.

Após um tempo andando sem rumo ela dorme no volante e bate o carro na árvore o acidente não foi feio nem nada, mas ela bateu a cabeça e desmaiou, depois fomos acordadas com a polícia nos resgatando e prendendo minha mãe por homicídio doloso, ela planejou tudo, tudo mesmo, menos o acidente.....

-Essa daí vai dar trabalho- diz o carinha encapuzado para o garçom

-Nem me fale- disse o garçom indo em direção a porta 

-Quer morrer viado- falo para o cara 

- Olha só, ela está sóbria.

- Tô, tô tão sóbria que se quiser posso colocar esse bar de cabeça para baixo.

-Ta bravinha em??- fala debochando 

-Não, eu vou é embora daqui- falo deixando o dinheiro da bebida e a gorjeta.

Saindo do bar e andando a pé pelas ruas passo por uns caras fumando muito, o cheiro empestiava o quarteirão.

- Vão trabalhar seus vagabundos- grito para eles, os mesmo não ligam e eu continuo andando, quando eu passo em uma esquina e olho para trás vejo alguém me seguindo, não dou moral e continuo andando no mesmo ritimo. A pessoa aperta o passo me alcançando, em um movimento brusco e rápido segura meu braço e me vira para ele.

- O que foi que você disse vadia?- sua voz era grossa.

- V A G A B U N D O S- disse soletrando enquanto observava seu rosto, seus olhos e cabelos pretos, com a pele levemente bronzeada, ele tinha uma tatuagem no pescoço escrito em mandarim ou japonês, não consegui distinguir, ele apertou mais meu braço e me puxou para perto dele, senti seu peitoral, não era definido, mas seu físico era forte, o mesmo não era tão alto, lhe daria 1,79 por aí.

- Me solta otário- puxei meu braço com tudo.

- Quer arranjar treta?

- Só vem.

Ele ia dar um soco de direita em meu maxilar mas assim que percebi eu abaixei, seu soco foi direto ao ar, quando fui me levantar vi sua mão esquerda indo em direção a cintura para pegar sua arma, eu rapidamente fui para trás dele, tirei a arma de sua cintura e pelo que eu vi era uma pistola, taquei ela embaixo de um carro e o segurei em um mata leão.

- Me solta desgraça

- Você que começou.

-Aáaaa fala sério, foi vc que começou.

- Não interessa marmanjo, vc continuou.

- Só vim tirar satisfações, agora me solta logo- ele vez alguma coisa pra tentar me derrubar mas eu não entendi.

- Tá doido tio??- pergunto zoando com a cara dele 

- Só me solta logo.

-Pede com jeitinho- falo zoando novamente.

- Por favor.

-Vaza- taco ele no chão e saio andando novamente rumo a minha casa.


Notas Finais


Vai ter continuação do "passado"


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