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História Sádico - Jeon Jungkook - Um hárem de trocas


Escrita por: _Gocci_ e _Gocci

Notas do Autor


Obrigada pelo apoio que estão me dando no grupo. Tô lembrando que essa fic existe e tô gostando finalmente de escrevê-la!


◇BOA LEITURA ◇

Capítulo 5 - Um hárem de trocas


Fanfic / Fanfiction Sádico - Jeon Jungkook - Um hárem de trocas

Passo por um congelamento imediato. Olhar o meu através de um sobressalto que dou para além dos ombros do homem à frente, me endurece como um durepox seco. Em um lance, consigo dar a volta pela lateral direita do Jeon e então encarar o meu pai. Sem energia, meu corpo está sem estruturas para tentar explicar algo diferente do que não fosse o que aconteceu. Na verdade, eu fui a vítima nessa história porque quem me cercou foi o Jungkook. Automaticamente isso me torna inculpe.

— Patrão… Eu voltei mais cedo. Já cumpri a sua ordem. — o mais velho se recolhe em sua casca, vendo que se trata do seu chefe supremo e ele não havia o cumprimentado ainda.

— Excelente. Eu vou saber te recompensar por isso, John. — confiante e sem constrangimento algum, Jungkook fita atentamente a expressão confusa do meu pai como se não tivesse feito nada de imoral. — Depois que descansar, pode subir pro térreo. — deixa o recado dando um aperto no ombro do meu pai e me jogando um olhar tórrido que não vem só cheio de calor, mas acompanhando de um sorriso no mesmo tom.

Basta com que o patrão cruze a passagem para que olhos julgadores procurem o meu rosto.

— Nunca mais deixe ele se aproximar tanto, ok? — a mão enrugada puxa minha mandíbula para me forçar de vez a enfrentar a sua lei.

— O senhor que me trouxe pra cá. Se não tivesse se envolvido nisso, eu não estaria aqui. — sou áspera para atacar onde sinto que deveria. O mesmo se recolhe em uma fisionomia de intensa vergonha, ao ponto de criar um bom espaço entre nós.

— Tudo vai se resolver e eu prometo, prometo que vou te devolver uma vida melhor do que a que tinha e com mais segurança. — suspira cansado por não sentir que tem moral o suficiente para me dar alguma lição a esta altura. Reconheço que estou sendo inflexível e orgulhosa, mas também me permito viver essa mágoa por ter tirado uma parte importante da minha vida. 

— Mais segurança eu acho pouco provável. — murmurro.

— Eu sei… Que não posso exigir nada no momento. Mas, não quero que dê liberdade ao Jeon. Você não é como as mulheres que ele conhece e está acostumado a lidar. — retorna ao assunto que nos pegou no flagra a poucos minutos. A visível interação corporal quente que tive com o narcotraficante. 

— Nunca me relacionaria com um bandido. — não que eu desejasse esse tipo de coisa, que isso. Não sou esse tipo de pessoa, porém não nego que imaginar ele deitado em posição plena sem cometer crimes faria um grande bem para humanidade.

— Confio em você. Mas, ele é quem não é confiável. Jungkook gosta de conquistar. É o passatempo dele. — afirma espremendo as sobrancelhas com força como se uma certa coisa tirasse sua estabilidade inabalável. Meu pai é uma pessoa que não demonstra muito seus sentimentos e com certeza não seria agora que faria isso de forma mais delicada.

— Não deveria dizer pra que ele respeite a sua filha antes de me cobrar algo? Ou não tem coragem pra isso? — questiono irritadiça, visto que eu, parecia ter mais perto do que um homem que poderia muito bem se prestar a ser assassino de aluguel. 

— Às coisas não funcionam como a gente quer nesse mundo, Gina. — suspira repuxando a boca em desgosto. — É adulta. Sabe o que faz. Mas, eu só estou te alertando sobre os perigos daqui. — volta a me fitar com uma preocupação exacerbada.

— Eu sei, eu sei. — desço o cenho com o desânimo que sinto.

— Agora eu vou descansar… Essa noite não foi nada fácil pra mim. — reprime alguma lembrança ruim que vem, balançando a cabeça para os lados como se quisesse limpar a lembrança que o acometeu.

Virando-se, percebo uma marca de bala que passou de raspão em uma das quinas de seus ombros largos. Aquele trabalho estava acabando com ele. O Jeon estava matando o que havia restado daquele senhor. Mesmo que ele seja a maior vítima de suas próprias escolhas, não queria que ele sofresse mais nessa vida. Mas, ainda espero que ele cumpra a promessa que me fez no barco enquanto vinhamos para este lugar: Que assim que a poeira "abaixasse", ele deixaria este meio criminoso. Bem, tomara que ele tenha forças para cumprir o que tinha me dito. Porque não nada que eu mais deseje do que abandonar essa mansão.


×××


Horas mais tarde, estava eu entediada novamente, relatando ao meu diário virtual - único amigo e confidente fiel - o que estou vivenciando. Daria um bom roteiro de livro criminal senão fosse tão menos romântico o que o há descrito nas ilusões das autoras que não sabem nem a longa distância o que é viver sob tensão constantemente, perto de pessoas que não conhece e mais ainda, tentando mudar sua ótica do que é normal e aceitável para não pirar na batatinha.

Quando eu vejo no horizonte raios de sol pintarem as nuvens com um caramelo-rosado, noto que abaixo dessa pintura majestosa o meu pai ultrapassa o gramado para subir as escadas que darão ao térreo. Aqui é tão grande que há dois helipontos. Acho que quem ficará mais feliz com todo esse aparato é a polícia quando tiver um lugar certo para pousar e prender um dos homens mais procurados do país.

Realmente, eu não tenho a mínima noção do quanto é grande a fortuna que tem nas mãos do Jungkook. Se a casa de férias dele é assim, imagine como seria uma que ele pudesse ter liberdade para escolher. Compraria um castelo europeu.

Porém, agora me questiono: Sobre o que eles vão conversar? Droga, eu só queria ter o poder de encolher para escutá-los… Ah! Já sei. Acho que eu vou ter que me arriscar se quero saber mais. De fato, o jeito que ele convocou o meu pai para uma conversa soou estranho. Aliás, para qual tipo de missão ele havia o madado?

Novamente estamos oscilando entre o tédio mortal para uma adrenalina fatal em poucos minutos.

Hum… Uma boa observação para colocar no desfecho do dia de hoje.

Vou anotar!

Feito isso, sigo em direção onde o meu pai está. Como o lugar tem tantas escadas e meios de chegar no terraço, caminho de forma tímida rumo ao lugar que quero acessar.

Próxima do espaço, me agaicho nas escadas que levava para lá e tento forçar meus ouvidos para escutar tudo o que eles dizem. Jungkook e o meu pai estão de costas para o meu campo de visão, e são absolutamente discretos ao abordar o assunto inicialmente. O vento também se torna um inimigo competente quando tento captar os sons de modo mais nítido.

— Eu estou tentando pagar. Eu juro. — meu pai engole a seco completamente nervoso, amassando as bordas do chapéu que usava para cobrir a sua calvície inicial.

— Não conseguiu o que eu te pedi. Tentei ser complacente, porque está comigo há muitos anos, mas não foi o bastante. — Jungkook ajeita os óculos de sol calmo, cruzando os braços e se voltando para ficar diante do senhor mais velho. — Tem uma dívida muito grande com o Taehyung e eu não vou assumir ela pra você. Não deveria ter ido em um dos cassinos dele se não quisesse ter problemas, sabe o quanto ele é sujo nisso. — continua com sua pose de alfa inigualável. Então meu pai tinha sérios problemas com dinheiro? Bom, nada me surpreende mais vindo dele. 

— Eu matei duas pessoas… Não foi o suficiente pra você? — culpado, o velho relata cansado, quase desaguando em um choro de puro desespero.

Tento me acalmar interiormente, no entanto o susto é violento.

— Um deles é um estuprador de merda, então… Lamente apenas por uma delas. — o patrão aumenta ainda mais o volume da voz ao ver a fragilidade do homem que está nas mãos. — Outra coisa. Serei o seu fiador com o Taehyung, mas tem que me provar que apartir de agora estará disposto à fazer tudo o que te pedir.

— Muito obrigado, patrão… O que quiser de mim, terá. Até mesmo… A minha filha. Faço qualquer coisa para quê eu saia dessa. — indiferente ao que acaba de falar, meu pai se mostra ausente de qualquer empatia e repleto de hipocrisia. Então, enquanto não envolvia o pescoço dele, ele estava irrefreável ao que compete me proteger, mas agora que a situação não está boa, ele me oferece de bandeja? Que nojo. Que decepção. Eu realmente quero vomitar...

— Porque eu iria querer a sua filha? Não me vale de nada. — O Jeon sorri em deboche completo, retirando até os óculos escuros para olhar melhor para o meu pai depois de uma gargalhada arrogante. — E como mulher ela não me agrada nenhum pouco. — torce o rosto, balançando a cabeça desacreditado da piada. — Se limite apenas a acatar as minhas ordens, quaisquer ordens, e será mais do que eu preciso. — o Jungkook continua com o sorriso solto, aproveitando para ajeitar os fios do seu cabelo preto que voa desconexo com a brisa lenta da tarde.

— Eu pensei que ela te agradasse… — John prossegue tentando ativar um interesse implícito do seu chefe.

— Não e não tente jogar sua filha para os meus braços. Todos os dias recebo essas propostas até mesmo me oferecem suas esposas e se eu aceitasse todas, teria um hárem agora mesmo. — sorri mais uma vez o coreano.

— Tudo bem, senhor. — parece que aquilo deixou o mais velho triste. Não poder me trocar como se eu fosse uma espécie de mercadoria.

— Quero que amanhã leve a Gina para sair no centro de uma pequena cidade daqui. Eu a liberei. Faça isso como sua primeira missão. 



Notas Finais


Eu sei que esse capítulo não foi de arrancar os cabelos kkķkk mas valeu né? Obrigada mesmo por estarem lendo. Tô muito feliz e faz tempo que não via fanfics desse tema de máfia, então.... Quero muito continuar


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