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História Sadistic Marriage - Despedidas


Escrita por: APompeia

Notas do Autor


Pompéia: Eu tenho que parar de postar e excluir fic's. Essa é uma repostagem de uma fic que eu tinha começado, mas eu tive um bloqueio de criatividade e exclui a porra toda T^T
Maaas agora eu consegui destravar, e não pretendo excluir a fic de novo!
Akira: Disse a menina que ainda hoje excluiu outra fic.
Pompéia: Que eu tinha postado ontem. Quase ninguém viu e só tinha um capitulo, duvido que tenha feito muita diferença na vida de alguém.
Akira: Irresponsável. Você não devia estar estudando pro ENEM?
Pompéia: Akira, perdeu o amor na vida?
Akira: Não senhora, por favor continue sendo irresponsável T^T
Pompéia: Boa garota u.u Espero que vocês gostem e se gostarem favoritem e comentem pra ajudar a tia <3

Capítulo 1 - Despedidas


Fanfic / Fanfiction Sadistic Marriage - Despedidas

POV Akira
Eu observava o dia ensolarado pela enorme janela do meu quarto, no meu ultimo dia de liberdade. Eu amava aquela casa, amava aquele quarto, amava minha família e ate mesmo amava meu padrasto sem graça e irritante.
Eu vivia em uma casa consideravelmente grande, clara, que te fazia se sentir aconchegado, com minha mãe carinhosa e meu padrasto, minha irmã mais velha estava passando as ferias da faculdade em casa, meu irmão mais velho que morava em outra casa apesar de ser na mesma cidade sempre visitava e fazia questão de deixar bem claro que a pessoa que mais ele sentia falta era eu. Por parte de mãe, eu era a caçula, o xodozinho da casa. Tinha um irmão mais novo por parte de pai, um menino rebelde que sempre fingia não sentir minha falta, me pergunto se vai fazer alguma diferença na vida dele eu estar indo embora. Todos os três ou eram filhos da minha mãe ou do meu pai, sou a única dos dois, pelo menos sou a única depois de minha irmã gêmea ter morrido, isso foi quando eu nasci.
Meu pai não era um homem muito presente, tinha um comportamento juvenil demais pra idade dele, bem, isso eu até posso entender, ele tem seus motivos pra ser assim, mas ele era bom e carinhoso, talvez materialista demais, muitas vezes tentava comprar meu perdão com coisas materiais... Tsc, idiota, se quer pedir desculpas apenas me abrace, diga que me ama e fale que sente muito, sou coração mole, vou perdoar na hora.
Bem, eu vou sentir falta deles, de cada um deles, mas fui eu quem decidiu fazer isso, foi uma escolha totalmente minha e eu irei arcar com ela, eu sei que o que eu estou fazendo e pelo bem da maioria, mas não consigo evitar pensar em tudo que vou perder por isso, e eu garanto, é coisa demais a perder.
Levy, minha amiga entrou no quarto. Levy era bem mais alta que eu, enquanto eu media 1,59 ela media 1,67, pode não parecer muito, mas dá uma diferença enorme. Ela tem cabelos castanho escuros acima que não passam dos ombros, fios grossos e rebeldes, seus olhos são enormes e cor de âmbar. Tem 17 anos, eu tenho 16. Acho ela realmente linda.
-Akira, todo mundo esta esperando lá em baixo. Vamos logo! - Ela disse se fingindo de animada, mas eu sabia que ela não estava feliz, eu também não estava. Ela já estava quase saindo do quarto quando a chamei de volta.
-Levy-chan vem cá, precisamos conversar - Escutei ela soltar um suspiro e quando ela se virou para mim seus olhos se enchiam de lagrimas.
-Akira... To com medo! - Ela disse e chorou, eu não queria que ela fosse comigo, mas ela insistiu, ela também já sabe no que esta se metendo.
-Eu sei Levy, você sabe que ainda da tempo de voltar atrás não sabe? Eu decidi fazer isso porque sei que vou ficar bem, você não precisa deixar tudo para trás só para ir comigo. Sabe disso!
-E-Eu sei, mas... Não posso te deixar, e não vou. Você é tudo que eu tenho Akira. - Levy falava em meio ao choro, realmente, de certa forma sou tudo que restou, a mãe e o pai dela morreram em um acidente de carro no dia do aniversario dela, a mãe dela estava no hospital mas cismou em ir pra casa ver a filha, eles eram uma família bem de vida, mas a mãe dela tinha uma doença terminal e nem todo o dinheiro do mundo conseguiria salva-la, o pai de Levy foi buscar a mãe e estava chovendo muito, então o carro capotou e ambos morreram. Desde então ela sofre bullying na escola, dizem que a culpa é dela de seus pais terem morrido e que por isso ela é uma assassina, todos viraram as costas para ela, todas as meninas que considerávamos amigas, então eu também virei as costas para essas meninas, minha família adotou Levy e agora somos nós contra o mundo.
-Levy-chan, não se preocupe, você conhece aquele velho ditado? - perguntei
-Qual? - Ela me olhou curiosa, secando as lágrimas.
-Se o mundo te virar as costas... - Eu deixei ela continuar
-Vire as costas para o mundo? - Ela perguntou
-Não, baka! Se o mundo te virar as costas, passe a mão na bunda dele. - Ela olhou pra minha cara, eu olhei pra cara dela e começamos a rir.
-Depois eu que sou idiota...
-Sim é você! Agora cala a boca e vamos logo, temos uma festa pra curtir. - Eu disse indo em direção da porta - Ah, e dê uma retocada na maquiagem antes de descer, você chorou e borrou tudo. - falei, ri e desci. Ela não precisa se preocupar, apesar que eu preferia que ela ficasse em casa, mesmo que ela for nada de ruim vai acontecer com ela, eu não vou permitir.
A festa estava ótima, muito doce, muita gente sorrindo e se divertindo, e a festa estava lotada de meninos, simplesmente pelo fato de que todas as meninAs viraram as costas pra gente, os meninos não. Eu tenho uma facilidade fenomenal pra fazer amizade com meninos até eu me assusto as vezes. A gente ria, se divertia, e dançava uma quantidade gigantesca de musicas toscas, sério, as mais toscas possíveis.
Pena que a festa acabou cedo, já que nós teríamos que viajar amanhã de manhã, minha mãe não sabia para onde estávamos indo, achava que íamos apenas estudar fora. Meu pai sabia, ele sabia perfeitamente mas não tentou me impedir, ele sabia que era o certo a se fazer.
Quando abri os olhos , o que só fiz graças ao barulho chato do despertador que também pode ser chamado de padrasto, vi meu quarto praticamente vazio, e meus olhos se encheram d'agua, não podia deixar Levy me ver chorar. Ela sabia que eu era diferente, e imagina, se até mesmo eu com toda essa "diferença" estava com medo, como ela deveria se sentir? Minha família toda, menos meu padrasto, sabia que eu era diferente, assim como meu pai e meu irmão, apesar que eu era diferente deles também, mas graças a isso não se preocupavam muito comigo, eles sabiam que eu conseguiria me cuidar, mas no lugar para onde estava indo, eu não teria certeza de nada. Me levantei, fiz minha higiene, troquei de roupa (veja a roupa nas notas finais) peguei meu celular, meus fones de ouvido e fui tomar café, a família estava reunida lá, para poderem se despedir. O lugar para onde eu ia era a poucas horas de casa, mas minha mãe não sabia. Um carro iria vir me buscar e o caminhão de mudança já havia ido ontem. Levy apareceu, o cabelo estava solto e ela usava uma maquiagem natural, ela não gostava de sair sem maquiagem, pra falar a verdade, a não ser pra ir para escola que eu costumo usar praticamente essa roupa, eu também não gostava de ficar desarrumada, mas sinceramente, no momento, quanto menos atraente melhor. Me despedi da família demorando o máximo possível, minha mãe disse que me ama e me mandou cuidar da Levy, meu pai disse que eu deveria cuidar de nós duas.
O carro já estava na porta.
Eu sabia que assim que fechasse a porta do carro, nunca mais poderia ter uma vida normal.

Eu fechei a porta do carro.

 


Notas Finais




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