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História Safe in my hands - Não tão estranho assim


Escrita por: tiojujuba

Capítulo 2 - Não tão estranho assim


No dia combinado descemos juntos do ônibus e ele ficou em casa estudando. Eu me espantei com a minha habilidade em explicar a matéria para ele e, com a facilidade e rapidez com que ele a assimilava. Ao explicar o conteúdo das matérias eu acabava fazendo minha própria revisão e isso virou um jeito de estudar. Também aprendi muito com alguns truques muito práticos que ele tinha com as matérias que ele dominava. A frequência destas tardes aumentou e isso acabou por nos tornar bons amigos. Com o tempo fomos descobrindo coisas em comum das quais gostávamos, trocamos algumas confidências, ríamos de alguma situação ocorrida na escola e que envolvesse outros alunos e, até chegamos a falar o que achávamos de um ou outro. 
Embora nestas ocasiões o papo fluísse espontâneo e eu me sentisse muito próximo dele, quando estávamos na escola a coisa mudava de figura, pouco conversávamos e aquela distância inicial se mantinha inalterada. Tentei algumas vezes criar aquele clima descontraído, mas as respostas monossilábicas dele logo me fizeram desistir. Cheguei a comentar com meus pais que ele apenas se aproveitava do fato de eu me dispor a ajudá-lo para fingir uma amizade que não existia e, que muito provavelmente, quando as notas dele melhorassem, ele me descartaria. Mas, deixei as coisas como estavam. Achei que não valia à pena sofrer por tão pouco.
No entanto, em determinado dia após a aula de educação física, fui novamente assediado pelos pit-boys quando estava no vestiário sob o chuveiro. Como sempre o alvo da gozação foi a minha bunda. Molhado e nú fui cercado por uns cinco caras que não se limitaram a zoar, mas começaram a me bolinar, um deles mais afoito, me deu uma ‘gravata’ e começou a me encoxar e a me chamar de tesão gostoso, simulando um coito no qual cheguei a sentir apavorado seu cacete se insinuando no meu rego. Comecei a espernear, a me debater e gritar, mas logo a mão de outro carinha apertada contra minha boca me fez calar. Cercado por aquela corja rindo e se divertindo às minhas custas e, percebendo que outros no vestiário mal se importavam com o que acontecia, cheguei a temer achando que seria estuprado de verdade. De repente, o Mario entrou no vestiário voltando de uma partida de basquete e se deparou com a cena. Segundos depois vi o carinha que comprimia minha boca voando pelos ares e indo se estatelar contra a parede de azulejos, o que estava próximo dele recebeu um chute no estômago que o asfixiou por um bom tempo e, os demais trataram de me soltar e sair dali enquanto ainda podiam fazê-lo com as próprias pernas.
- Você tá legal? – ele perguntou preocupado, mas num tom tranquilo de quem sabe que a questão estava resolvida.
- Acho que sim. Estou sim. Obrigado! – murmurei titubeante com a voz embargada e tentando retomar o fôlego.
Ele se instalou no chuveiro ao lado enquanto eu terminava apressado de me desensaboar. Não disse mais nenhuma palavra, apenas olhava para mim e continuava a se lavar. Fiquei constrangido por estar nu diante dele, especialmente porque ele parecia ainda maior sem as roupas e depois do que havia feito. Naquele dia fui eu quem não quis conversar durante nosso regresso para casa e recusei a proposta de estudarmos juntos alegando ter que acompanhar minha mãe ao shopping. Ele aceitou frustrado a minha desculpa, mas não disse nada. Naquela noite recebi uma mensagem dele pelo celular. 
“Obrigado por ser meu melhor amigo! Venha estudar comigo aqui em casa amanhã à tarde. Durma bem! Abração, Mario.”

Sera que era possivel aquele carrancudo estar realmente feliz com a nossa amizade ou isso tudo nao passava de um joguiho mental para me fazer confiar mais nele,era cada vez mais dificil pensar quando o assusto era o Mario eu simplesmente estava ficando louco e o motivo da perda da minha sanidade mental era um garoto que possivelmente so estava me protegento enquanto eu ainda era util. Peguei novamente meu celular e re-li a mensagem e ai eu percebi, eu estava enganado ele gostava mesmo de mim que prova eu  ainda precisava depois do que ele fez por mim. Agarei meu traviseiro com força e imaginei que era mario que eu estava abraçando e adormeci, naquela noite eu sonhei com o exato momento em que meu salvador musculoso me salvou daqueles garotos, foi o melhor sonho que ja tive


Notas Finais


espero que meus leitores tenham insonia assim como eu pq eu so consigo escrever durante a madrugada


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