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História Safety (Taekook-Vkook) - Dezessete


Escrita por: brubbly

Notas do Autor


☽ Oi, anjinhos!
☽ Como vocês estão?
☽ Bem, eu quero agradecer o engajamento que vocês tem dado à Safety, essa fic está crescendo muito graças a vocês, isso me deixa muito feliz
☽ O capítulo de hoje é menos tenso e bem gostosinho
☽ Nos vemos lá embaixo nas notas finais, boa leitura!

Aviso: O capítulo contém cenas +18, se você é sensível ou não gosta desse tipo de conteúdo, sugiro que não leiam as cenas +18

Capítulo 17 - Dezessete


Fanfic / Fanfiction Safety (Taekook-Vkook) - Dezessete

Quando acordei de manhã, percebi uma movimentação estranha no quarto. O Kook andava de um lado para o outro, e quando saiu do banheiro, percebi que ele estava usando um shortinho fofo, uma blusa fininha e segurava a bóia do homem de ferro que havíamos comprado no shopping. 

— Vamos para a piscina, hyung! — ele parecia tão agitado e animado, nem parecia a mesma pessoa de ontem que exalava tristeza e raiva. Essas mudanças bruscas de comportamento ainda mexiam comigo, eu não sabia muito bem como agir quando acontecia, mesmo sabendo os porquês de acontecer. 

— Kook, são sete e meia. — cocei os olhos enquanto me sentava na cama. 

— Exatamente! — ele cruzou os braços e eu levantei depois de me espreguiçar — O sol já nasceu há muito tempo.

— Espera eu tomar um banho. 

— Não demora, hyung, estamos atrasados para a diversão. 

Ontem aconteceram tantas coisas, foram muitas descobertas importantes, então eu o entendia, acho que precisamos de um pouco de diversão também. Depois de tomar banho, eu vesti um short de tactel e me aprontei para descermos. 

Nós encontramos os hyungs lá embaixo e tomamos nosso café perto da área da piscina. O Kook engoliu a comida depressa porque estava ansioso para entrar na piscina, então ele foi o primeiro a terminar e o primeiro a pular na água. 

Logo depois eu entrei também, o dia estava bonito, ensolarado e com poucas nuvens no céu. Kook brincava com o Namjoon, eles acabaram se aproximando bastante nesses últimos dias. Eu e Seokjin estávamos sentados na beira da piscina, observando a cena. 

— O que aconteceu ontem depois que fomos embora? — eu suspirei ao ouvir a sua pergunta. 

— Descobertas muito desconfortáveis. — observei mais uma vez os dois brincando na piscina, Kook parecia tão feliz — Tudo isso tem mexido demais comigo. Saber que o Jeongguk passou por situações desumanas me deixa louco, são tantas sensações que eu não consigo controlar. Eu quero matar quem fez isso com ele. — me senti à vontade para contar ao hyung um pouco do que eu estava sentindo. 

— Você se tornou o porto seguro dele. — eu o olhei — Sei que gostam um do outro além da amizade, mas não é só isso que eu enxergo entre vocês dois. Eu enxergo cumplicidade, respeito e amizade. Esse menino despertou o seu melhor lado, isso me deixa feliz. 

Era estranho ouvir alguém dizer aquilo porque eu nunca percebi o quanto a entrada do Jeongguk na minha vida mudou tudo. Nunca mais eu pensei no Bogum e no quanto eu fui um idiota, nem que morreria sozinho porque sempre estrago tudo. 

— Eu não vou negar que sinto algo, mas não quero machucá-lo, eu preciso entender os meus sentimentos antes de qualquer coisa. Meu último relacionamento foi um desastre, você sabe, hyung. Eu não sei se estou preparado para entrar em outro tão rapidamente. É claro que eu fiquei com outras pessoas depois do Bogum, mas era só sexo, eu não precisava me preocupar com os sentimentos dos outros porque era tudo acordado logo no começo. O Jeongguk não tem esse perfil e eu preciso ter cuidado. 

— Você está certo, Tae, te apoio nessa decisão, cuide dele. — ele bagunçou o meu cabelo — Agora vamos para a diversão! — Seokjin às vezes parecia uma criança, ele pulou na piscina e jogou água nos outros dois que já estavam lá, começando uma guerrinha que sobrou até pra mim, que só estava sentado na beira da piscina. 

Quando tudo parecia mais calmo, os hyungs saíram para irem até a sauna, a tensão sexual entre os dois era grande e eu nem queria imaginar o que aqueles dois fariam lá sozinhos. 

Eu estava encostado na borda da piscina quando o Kook veio nadando até mim. Ele encostou do meu lado e parecia procurar por alguém. 

— Os hyungs foram até a sauna. — ele voltou a me olhar quando ouviu o que eu disse.

— Tem sauna aqui? Nós podemos ir também? 

— Agora não é o momento apropriado, eles precisam do tempo deles sozinhos. — Kook pareceu confuso de início, mas logo depois balançou a cabeça como se entendesse o que eu estava falando. 

— Entendi, eles foram transar.

— Jeongguk! — chamei sua atenção. 

— O que? Eu não sou criança, hyung! — se defendeu. 

— Eu sei que não é, mas não diga isso em voz alta, olha quantas pessoas tem aqui! 

— Tá, desculpa. — se aproximou mais de mim, suas mãos tocaram o meu tronco e ele me prensou contra a parede da piscina — Eles foram fazer o que eu tô morrendo de vontade de fazer com você. — sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar por inteiro. 

Ele estava tão perto, eu precisei respirar fundo algumas vezes para não me excitar, porque meu corpo fazia exatamente o contrário do que a minha mente ordenava. 

— Não provoca assim… — eu mordi os lábios para tentar controlar uma quase ereção, ainda bem que a água da piscina era gelada e me ajudou com aquilo. 

— Não tô provocando, eu quero você, hyung. — fez um bico com os lábios. 

— Nós já conversamos sobre isso. Eu preciso que me ajude, senão todo o progresso que fizemos até aqui vai todo por água abaixo. — eu o afastei minimamente. 

— Aish! — ele cruzou os braços, se afastando de mim. 

— Não fica bravo. 

— Eu tô tão necessitado, hyung! — eu suspirei em resposta, porque eu sabia daquilo, eu também estava. 

— Eu sei bem. — lembrei daquela noite onde eu vi ele se tocando pra mim, foi tão lindo, tão instigante — Mas não podemos agora. 

Jeongguk parecia frustrado com aquilo, mas ele entendeu bem. Por volta do meio-dia, nós saímos da piscina e nos trocamos para ir almoçar. Os hyungs apareceram no restaurante com a cara mais lavada do mundo e eu percebi que o Namjoon fez uma careta ao se sentar. Eu os conheço há muito tempo e sempre pensei que o Jin fosse passivo, parece que eu me enganei feio.

— Para de me olhar assim, eu sou seu hyung! — Namjoon me repreendeu. 

— Desculpe. — eu soltei uma última risadinha. 

— Não precisam esconder, eu sei que os hyungs estavam namorando. — Jeongguk disse. 

— Taehyung, controla o seu namorado. — o Kim mais velho estava com as bochechas coradas, deixar Namjoon com vergonha era raro.

— Kook, o que eu te disse mais cedo? — ele apenas suspirou, emburrado. Então quando os hyungs voltaram a conversar entre si, eu me aproximei do seu ouvido — Tem certas coisas que não podem ser ditas assim. Nós estamos em público, essa questão da homossexualidade infelizmente ainda não é bem vista no nosso país. — ele assentiu — Você entende?

— Entendo. — respondeu enquanto tomava o último gole do suco que Namjoon hyung havia comprado para ele.

Durante a tarde, nós voltamos para a piscina e só saímos de lá quando o sol estava quase se pondo. Eu fiquei mais observando tudo do que de fato dentro da piscina, quem aproveitou de verdade foi o Jeongguk. 

— Você é demais, hyung! — ele disse para o Namjoon e eu senti uma pontadinha de ciúmes, mas nunca admitiria — Podemos brincar na piscina de novo amanhã? — seus olhos chegavam a brilhar. 

— Amanhã temos muito o que fazer, não teremos tempo para piscina. — eu disse a contragosto e o Jeongguk me olhou em desaprovação. 

— Tudo bem, Kook, não tem problema, nós teremos outras oportunidades. Nos vemos amanhã, boa noite. 

— Boa noite, Namjoon hyung. Boa noite, Seokjin hyung. 

— Boa noite, Kook. — Jin respondeu, segurando a risada enquanto me olhava. 

— Vamos, Jeongguk, já está tarde. — ele me olhou confuso e nós voltamos para o quarto. 

— Você está bravo? — perguntou assim que eu fechei a porta. 

— Por que eu estaria? — tirei a minha blusa, eu queria ir logo para o banho. 

— Me chamou de Jeongguk. — percebi que seu olhar estava fixado no meu tronco. 

— Não tenho motivos para estar bravo com você. Eu só preciso de um banho. — me tranquei no banheiro, terminando de me despir e ligando a torneira para encher a banheira. 

Eu precisava lidar sozinho com o meu ciúme, o Kook não tinha culpa de nada, ele precisava sim ter amizade com outras pessoas além de mim, então o problema é todo meu. Acho que eu não gosto que ele chame outras pessoas de hyung, na realidade, foi mais pela forma que ele falou, todo manhoso, do jeito que ele fazia comigo. 

Esses dias foram desafiadores para mim. Era extremamente difícil ficar tão perto dele assim, e como sempre gostei do perigo, eu não me privei em momento algum dos toques ou do contato mais íntimo. Com isso, percebi que meu autocontrole melhorou muito. 

Eu saí do quarto com a toalha presa na cintura para pegar uma roupa, mas nem fiz de propósito, minha cabeça estava tão cheia que eu simplesmente esqueci de pegar. O Kook me olhava de uma forma que me fazia quase perder a cabeça e era recíproco, eu o queria na mesma intensidade. 

— Hyung, você me pede pra esperar, diz que não podemos fazer nada agora, mas aparece assim na minha frente. Não acha que é muita maldade? — ele engoliu em seco quando o seu olhar desceu para o meu membro, que estava marcado na toalha branca. 

— Eu esqueci de pegar a roupa. — ele desviou o olhar, passando a língua pela parte interna da bochecha, e aí eu percebi que ele adorava me provocar, mas que também estava tentando manter o controle — Desculpe. 

Depois de me trocar, eu saí do banheiro, vendo o Kook entrar rápido como um foguete. Ele estava com a toalha na frente do próprio membro, talvez estivesse excitado. Jeongguk demorou mais que o normal no banheiro, e a minha imaginação me levou para onde eu não queria. 

Eu queria mais do que tudo escutar atrás da porta para saber o que acontecia ali dentro, mas precisava manter o controle, qualquer passo mal calculado poderia destruir todo o esforço que fizemos até aqui, porque uma vez que eu estiver dentro dele, não vou querer parar. 

Ele deitou primeiro, eu fiquei fumando na varanda até sentir o sono me atingir pouco a pouco. Quando voltei para o quarto, percebi que ele já estava dormindo e suspirei em alívio. 

Deitei do seu lado e não demorei muito a pegar no sono. 

Mas durante a madrugada, eu senti uma movimentação estranha ao meu lado. O quarto era iluminado apenas pela luz da lua, então eu não conseguia ver totalmente o seu rosto, mas consegui notar o quanto ele estava ofegante. 

— Kook, está tudo bem? — nossos rostos estavam tão perto. Ele trouxe uma das mãos para o meu rosto, tocando de leve, passando para a minha nuca, onde ele puxou levemente os fios. Eu me arrepiei inteiro quando senti a sua respiração pesada sobre a minha bochecha, já sentindo uma fisgada no meu pau. 

— Não tem nada bem, hyung. — sussurrou no pé do meu ouvido, me fazendo tremer por dentro. 

— O que aconteceu? — eu tentava mais do que tudo manter a minha sanidade, que estava por um fio. 

— Eu sonhei que você me tocava. — ele arfou — E foi tão gostoso. — eu não pensei muito, só puxei seu corpo para mim, agarrando a parte de trás da sua coxa enquanto esfregava a minha boca na sua. A tensão sexual era enorme, eu já estava completamente duro e ele não estava diferente. 

— Você quer muito isso, né? — deixei alguns beijos em sua bochecha, depois no maxilar e finalmente cheguei até o pescoço, onde eu beijei tão suavemente que ele tremeu nos meus braços. 

— Eu tô tão necessitado, hyung, tão molhado… — Jeongguk levou a minha mão até a sua ereção, seu pau estava duro e a calça de moletom que ele vestia estava úmida. Eu não conseguia mais negar, me coloquei sobre o seu corpo, segurando o seu pescoço sem muita força e encarando seus olhos iluminados pela luz da lua. 

— Olha o que você está fazendo comigo, Jeongguk… — eu esfreguei a minha ereção na sua, arrancando um gemido gostoso dele. 

— Arf! — ele mordeu os lábios — Não faz isso se vai se arrepender daqui cinco minutos e me deixar na vontade.

— É isso que você faz comigo com essas provocações… — selei nossos lábios, sentindo o quão macia era a sua boca — Quer que o hyung te toque? — ele assentiu devagar, me olhando nos olhos. Eu não queria avançar tanto, mas acho que estava na hora de brincar um pouco — Eu não posso fazer muita coisa, mas vou fazer você gozar hoje. 

Jeongguk deixou um gemido baixo escapar. Eu ataquei seus lábios em um beijo necessitado, da última vez que nos beijamos, eu estava dopado de remédio, mas a sensação era maravilhosa, do jeito que eu me lembrava. Mordi seu lábio inferior enquanto apertava a sua bunda cheinha, sentindo minha calça de moletom ficar molhada também, eu o queria tanto. 

Meu corpo estava mais sensível do que o normal já que eu não transava há meses. Todo o contato sexual que eu tinha era através de masturbação enquanto imaginava como seria quando eu estivesse dentro do Jeongguk, isso aconteceu umas três vezes, e em todas elas eu tive que me controlar para não ir até ele, porque eu sabia que ele não me negaria. 

Eu parei de beijá-lo para arrancar nossas blusas e nossas calças, mas continuamos de cueca porque eu não queria ir tão longe. 

— P-por que você não me fode, hyung? — perguntou enquanto eu chupava um dos seus mamilos, seu tom de voz estava trêmulo, denunciando todo o tesão que ele sentia. 

— Nós já tivemos essa conversa, Jeongguk. Quando eu te foder, não vou mais conseguir parar e pode ser que isso dificulte as coisas para nós. 

— Por que? Se eu te quero e você me quer, não é errado. 

— Não é, anjo. — eu sussurrei — Só estou esperando o momento certo pra socar no seu cuzinho sem parar. — ele gemeu arrastado quando ouviu aquilo e eu sorri malicioso. 

— Hmmm, hyungie! — tão manhoso, tão meu, uma delícia. 

— Não vamos foder ainda, mas aproveita a sensação. 

Eu tomei seus lábios para mim de novo e abri bem as suas pernas, esfregando nossos membros de forma lenta, mas gostosa. Eu simulava estocadas nele enquanto Jeongguk gemia entre o beijo e puxava os fios da minha nuca. 

— Não p-para, hyung! — ele implorou quando eu diminuí a velocidade, ameaçando parar só para provocá-lo. 

— Hm, você tá tão molhadinho, que vontade de me enfiar inteiro dentro de você… — eu sussurrei no seu ouvido, ele gemeu em resposta — Vontade de socar no seu pontinho doce e gozar dentro de você, te fazendo lembrar que você é meu! — ele agarrou meus ombros com força. 

— Você vai me f-fazer gozar tão rápido. — ele agarrou o meu cabelo, puxando-o para descontar tudo o que estava sentindo. Eu agarrei sua perna com mais força, deixando beijos no lóbulo da sua orelha. 

— Goza pra mim, eu sei que você quer. 

Mais algumas estocadas e Jeongguk gozou, seu corpo inteiro tremia e ele gemeu arrastado e um tanto alto. A expressão em seu rosto era tão satisfatória, eu não aguentei segurar muito mais tempo e acabei gozando em seguida. Senti todo o meu corpo tremer enquanto eu agarrava com força a sua cintura e mordia o seu pescoço. 

Eu ainda estava em cima dele, ambos tentando regularizar as respirações, fiquei tonto por causa do orgasmo recente e precisei piscar algumas vezes para recobrar a consciência. 

Eu deixei um beijo em sua boca para mostrar que não fiz aquilo no calor do momento e que ele não precisava se preocupar com a minha reação. 

— Que gostoso, hyung. — suspirou, ele parecia cansado. 

— Não dorme ainda, precisamos nos limpar. 

— Hmm… — ele gemeu baixinho quando eu me levantei. Peguei lenços umedecidos no banheiro e me limpei primeiro, depois o ajudei a se limpar e em seguida nos deitamos de novo. O relógio sobre o móvel de cabeceira marcava três e vinte e cinco da madrugada. 

— Boa noite, anjo. — sussurrei depois de selar sua boca. 

— Boa noite, Tetê. — ele passou o braço em volta da minha cintura e adormeceu. Estávamos virados um de frente para o outro e eu deixei um beijinho na ponta do seu nariz antes de finalmente pegar no sono. 


Notas Finais


☽ Gratidão a quem chegou até aqui
☽ E então, amores, o que estão achando? Eu tô amando escrever essa fic
☽ Não seja um leitor fantasma, se está gostando, favorite e comente, isso me ajuda demais
☽ É isso, menines, nos vemos no próximo capítulo. Beijos!


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