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História Saga: entre Florença e Brogodó - Je veux mourir dans tes bras


Escrita por: WitchSabbath

Notas do Autor


Olá, meus amores.

Sei que tenho que me desculpar pela demora, então, mil perdões. Minhas aulas voltam essa semana e tive que ir adiantando uns textos e tudo mais. Quero deixar claro que como abri licenciatura nesse semestre (e peguei 10 matérias pois sou doida) as fics vão ser atualizadas com uma frequência menor do que àquela que vocês estão acostumadas, mas a boa notícia é que com isso tenho conseguido planejar o enredo e saber para onde encaminhar as fics, aí depois é só escrever (hahaha)
Agora, as observações sobre o capítulo em si: primeiro que eu não tive tempo de revisar, então perdoem-me se tiver erros de concordância, digitação etc. Segundo, tem uma cena hot mais explícita nesse capítulo e respeito quem é sensível ou não consome esse tipo de conteúdo, então, coloquei indicação (○●○●○●○●○●○●○●) de quando começa
e de quando acaba, sendo assim, quem quiser pode pular essa parte sem prejuízo no entendimento da história.


Obrigada pela compreensão e boa leitura!

Capítulo 15 - Je veux mourir dans tes bras


Herculano sentia um aperto no peito, daqueles que somente o amor causa. Ela não o queria mais. E isso era pior do que a morte. A relação deles nunca fora normal, sempre cheia de explosões de paixão e também de raiva, porém, era assim que eles sabiam amar. Tornou a olhar para ela: o peito subia e descia rapidamente devido à força que fizera para lhe falar tudo, a boca entreaberta e o olhar...ah, o olhar se desaguava em tristura e dor.

Colocou a mão sobre a dela, aplicando pressão ligeira:

  ― Não faça isso, minha duquesa. Eu sou doido por tu, lhe amo por demais – observou a expressão dela iluminar-se ao ouvir sobre o amor e, levando a mão ao rosto dela, lhe acariciou gentilmente a bochecha.

― Eu nunca deixei de te amar, meu capitão. Acho que nem se quisesse, conseguiria – e apesar do seu lado racional implorar para que ela se afastasse do cangaceiro, Úrsula permitiu que o coração ganhasse aquela batalha. Quando os lábios se encontraram novamente, a duquesa demonstrou toda sua fome. Mordendo-lhe o lóbulo da orelha, sussurrou – hoje, você será meu rei.

○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●

Os corpos exalavam necessidade, fora muito tempo longe um do outro. Herculano desatava o espartilho de Úrsula habilmente enquanto ela desabotoava a camisa dele, os dois em um frenesi para poderem sentir pele na pele, as bocas se uniam e se desprendiam apenas para alcançarem outro lugar. A duquesa espalmou a mão no peito másculo de seu capitão, sentiu o coração dele bater ligeiro e sorriu. Quando retirara dela os trajes superiores, buscou os mamilos, faminto, a língua os excitava, fazendo-os entumecer e provocando suspiros de Úrsula, enquanto o lado direito era agraciado com a boca afoita do homem, o esquerdo sentia o calor da mão viril beliscando-o. Logo, as carícias aumentaram de intensidade e a mulher levantava o quadril, indo ao encontro do dele, sentindo-o endurecido, forçou Herculano a deitar na cama, montando-o, e, com um sorriso sedutor, retirou-lhe as roupas de baixo.

O homem ofegou pesadamente quando sentiu o sopro em seu membro ereto e observou com desejo quando ela o colocou inteiro na boca. O movimento de sobe e desce extasiava o cangaceiro que sentia estar chegando no limite e, agarrando-lhe o cabelo com força, puxou-a novamente para si, beijando-lhe a boca:

― Minha vez de brincar, duquesa – o sorriso que a danada lhe deu fez com que seu pênis vibrasse violentamente. Retirou rapidamente a saia, o meião e a lingerie, paralisando ao ver a mulher por quem tinha tanto amor e desejo entregue a ele. Beijou o monte de vênus antes de suga-la com avidez enquanto Úrsula gemia sem pudor algum e apertava firmemente o lençol, pressentindo o orgasmo que pouco a pouco dominava seu corpo, os músculos das pernas estavam rígidos, os mamilos doendo de tão inchados e pequenas ondas de choque podiam ser sentidas em seus braços e, então, ela derramou-se, com um gemido alto seguido da respiração pesada, nos lábios do seu homem.

O cheiro do amor tomou conta do quarto, deixando o casal embevecido de prazer, mas eles ainda não estavam satisfeitos. Exigindo um beijo do companheiro, a duquesa o puxou para si, como querendo uni-los para a eternidade, o tesão que se apossava de seu ser quando sentiu o próprio sabor na boca de Herculano a enlouquecia, precisava que ele a amasse, como se aquela fosse a última vez...

O cangaceiro se apoiou nos próprios braços, querendo olha-la atentamente quando finalmente concretizassem a paixão. Por um instante, viu ali a vida inteira, passando naqueles olhos bonitos que somente aquela dona possuía. Ajeitou as pernas no meio das dela, que já abraçavam seu quadril, prendendo-o a ela. Coração pulsando em desvario, sangue fluindo veloz, toda aquela saudade finalmente suprimida num momento de feliz insanidade. Úrsula abraçou-o com força, gemendo e, quando a penetrou, ouviu-a dizer baixinho:

― Não me deixa, por favor.

○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●

― Não faz isso comigo, não faz isso com a gente. Eu não quero perder você de vista desse jeito, não quero ver você indo embora da minha vida como se não fosse nada. Olha pra mim...fala que é tudo invenção minha, fala que você também não morreu quando a gente se separou, fala que eu vou embora.

As bocas se encontraram num beijo feroz e saudoso e logo o casal estava deitado na cama da pequena cabine do barco.

Um redemoinho se formou e ela fora lançada a um cais, o via dentro de outro barco, ele estava indo embora, deixando-a para sempre.

Capitão! – o coração de Úrsula estava disparado, o sonho ainda vívido em sua mente, eram ela e o capitão, mas as roupas, aqueles barcos...aquilo não existia, mas como podiam ser tão parecidos consigo e seu amado? Ao fechar os olhos na tentativa de se acalmar, pensou no homem zarpando para o alto-mar, deixando a mulher que parecia ser ela largada no cais. A dor que dominava seu peito era avassaladora, como se pudesse sentir a mágoa daquela pessoa, como se o sofrimento fosse da própria Úrsula, mas não poderia ser...seu homem estava ali. Ao tatear a cama, sentiu o coração disparar. Estava vazia.


Notas Finais


Espero que tenha gostado! Até a próxima.

Grande beijo e fiquem em casa e mantenham-se seguras!


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