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História Saga Harry Potter: O purgatório do Príncipe Mestiço - Familia


Escrita por: MarlielJohannes

Notas do Autor


Pessoas lindas, gostosas e maravilhosas do meu coração.
Vou escrevendo e vou mandando, gosto de deixá-los atualizados da minha linha de raciocínio.
Atenção, não estou protelando as melhores partes kkkkk, tenho certeza, as partes que mais interessam a leitura de vcs (ai seus sapequinhas) mas acredito que preciso desenvolver a historia, ambientar, me deixem ser feliz pestinhas!
Peço desculpas antecipadamente, mas por conta de erros de português e também de conexões na historia posso
alterar alguns fatos de capítulos anteriores que vão ter conexão la pra frente, estejam avisados!
Adoro vcs, mas ja sabem disso!

M.J

Capítulo 35 - Familia


Fanfic / Fanfiction Saga Harry Potter: O purgatório do Príncipe Mestiço - Familia

Quatro meses se passaram desde a visão/sonho de Snape.

Quatro meses de progressos com Sofie, onde ele decidiu por confiar na inteligência, discrição e empatia da menina, ao qual não duvidava de suas capacidades – dadas as recentes demonstrações com magia e ainda, habilidade em plantas e nas línguas dos manuscritos puídos como um dom natural como outrora, fazendo-o duvidar se Parhel realmente havia retirado toda a essência dela – optou pela verdade, em contar, de forma mais clara e resumida possível o necessário sobre o seu passado, do porque seu nome nunca deveria ser proferido fora das paredes daquela casa, e porque seria referenciado com tamanho ódio e ambigüidade no mundo da magia, quando e se ela começasse a estudar em Hogwarts.

Aquela foi uma provação ao homem, e das mais árduas: era estranho demais estar no papel da bruxa e conseguir agir com cuidado e sabedoria para com a mesma, decidir que mentiras e que verdades entrelaçar pela segurança de alguém querido. Sofie não pareceu apenas entender, pareceu se preocupar com o destino dele e agir de acordo com a sua idade – tentando obter o maximo de atenção possível – ao perceber que ele planejava algo perigoso porque toda vez que o via lendo pergaminhos ou exercitando poções tentava distraí-lo e fazê-lo brincar com ela na floresta com Firnen.

Por diversas vezes as explosões de fúria dele foram contornadas com a astucia dela, que, diferente de todas as crianças que conhecera, nunca vira uma demonstrar tamanha frieza frente ao perigo daquele par de olhos negros ameaçadores.

Severo, pela primeira vez, se permitiu verificar – através de uma rápida e imperceptível Legilimencia obviamente – apenas por curiosidade o que a motivava a desafiá-lo tanto e, ao perceber que era genuíno carinho por ele, demorou a se recuperar, a perceber finalmente que Sofie não se tratava mais de Hatzell, apensar de ainda ser o corpo e a alma quase completa dela, e que ele precisava assumir de vez o papel de guardião, de pai.

Assumir a responsabilidades totais das conseqüências pelos seus atos, como a bruxa já havia lhe falado mais de uma vez.

Apesar do receio inicial, não demorou a se entregar ao vinculo e se permitir, mesmo que não admitisse a si mesmo, estabelecer tal vinculo com reciprocidade. Foram raras as oportunidades de estabelecer vínculos importantes em sua vida, das poucas, apenas o fraternal, nenhum foi tão verdadeiramente familiar como este estava se tornando.

 

Em contrapartida aos avanços com Hatzell, a tarefa de Dumbledore e seus planejamentos não avançavam tão bem quanto necessitavam: Snape já bolara como destruir ou neutralizar diversos objetos do Departamento de Mistérios, a conexão com o conhecimento perdido dos Paladinos foi uma mão da roda nesse aspecto, porem não fazia milagres, via-se com o mesmo dilema sobre os novos aparatos de segurança do Ministério da Magia, em que não precisava apenas driblar, mas atrasar, e ainda, sair de lá como uma sombra sem deixar rastros.

Querendo ou não, os quatro meses sem avanço nessa área em especifico, uma área problemática a qual considerava inaceitável não ter resolvido, e ainda, pelo tempo ser curto – apenas mais oito meses antes do fim do prazo – o estavam deixando cada vez mais nervoso e ansioso.

Isso estava lhe causando cada vez mais dor de cabeça, alem de outra pessoa:

_Tudo seria tão mais fácil se você me permitisse obter ajuda! –desabafou enfezada Hermione, figura cada vez mais presente na propriedade, tentando auxiliá-lo com os conhecimentos dos manuscritos do laboratório.

Ele não respondeu, centrado demais numa pilha de livros de capa comida por traças a um canto, e xingando Fargo mentalmente pela ma conservação deles.

_Sofie! Desça aqui um instante! –chamou em voz clara, a menina estava na cozinha com Tusta, ajudando no almoço.

Não demorou para que ela descesse com uma bandeja, com cuidado pelas escadas, concentrada para não tropeçar e causar uma catástrofe. Depositou os mantimentos com refrescos e bolos a dupla sobre a mesa e foi até o moreno arrastando os pés, com uma expressão ressentida. Severo estendeu a pagina do livro aberto, apontando com o dedo a palavra que não compreendera, gesticulando para que ela traduzisse para ele, mas a menina fez bico, se recusando a cooperar.

A expressão do homem fechou-se, os olhos negros relampejando magia antiga, um vento estranho e quente começou a circulá-los levemente, e ele disse numa voz profunda e grossa, mas firme e num tom ainda controlado:

_Porque não?

_Estou de mal de você por ter-me colocado de castigo... –começou a dizer a menina, não se assustando nada com a crescente cólera dele, diferente de Granger, que já vira isso antes, e agora, em junção a magia antiga, não só estava impressionada com a audácia da menina como ficou esperando para ver o desfecho daquela cena fascinante.

Severo suspirou, fechando os olhos, baixando o rosto e esfregando os olhos com os polegares, acalmando-se:

_Você sabe o porque a coloquei de castigo, mas vou te perdoar se prometer se comportar e se me ajudar nisso aqui. –ele apontou para o livro, impaciente.

_Já é tarde tio Severo vai ter que fazer melhor do que isso! –provocou a menina, cruzando os braços.

Hermione arregalou os olhos em descrença, levando as duas mãos a boca segurando uma crise de riso, o que não foi muito efetivo porque saiu um pigarro engasgado que chamou o olhar do homem, um olhar suicida que congelou a espinha dela imediatamente.

_Não está em posição de negociar comigo mocinha! –esbravejou com a menina, levantando-se– Obedeça-me! –e empurrou o livro para as mãos dela.

_Não! –gritou ela em resposta, lagrimas de raiva descendo pelos olhos, o nariz vermelho como um pimentão, tacando o livro aos pés dele e saindo correndo escadas acima.

Snape ficou paralisado no lugar, piscando atônito e embasbacado.

Era a primeira vez que ela lhe desobedecia por uma birra, e tão claramente. Já conhecia a menina bem o suficiente, não era do feitio dela isso, havia um motivo, algo a incomodando, só gostaria de ter visto isso antes que...

_Deixa que eu falo com ela. –anunciou Hermione, saindo rápido, o rosto lívido de emoções, indecifrável, subindo as escadas atrás da criança.

 

 



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